domingo, 26 de maio de 2013

Embalagens biodegradáveis feitas de fungos



No que depender da Ecovative Design, os problemas associados à difícil decomposição dos materiais usados na maioria das embalagens têm os dias contados. A empresa criou as primeiras caixas que crescem sozinhas, recorrendo a produtos 100% naturais. As embalagens EcoCradl desenvolvem-se a partir da junção de resíduos agrícolas e cogumelos. O resultado é a Mycobond, uma espuma tão natural que não há qualquer problema se for ingerida – apesar de o produto não possuir valor nutricional ou um sabor muito agradável, segundo a empresa. O processo de fabrico requer uma quantidade de energia oito vezes inferior à das embalagens de espuma convencionais. As quantidades de CO2 emitido também são 10 vezes inferiores. Além de depender apenas de fontes renováveis, a embalagem pode, depois de usada, servir de adubo orgânico para o jardim. 

Os impulsionadores da ideia são Gavin McIntyre e Eben Bayer, alunos do Instituto Politécnico Rensselaer, que fundaram a empresa em Nova Iorque. A sua abordagem baseia-se no cogumelo mycelium – para alimentar as fibras desta espécie de fungo, recorrem a sementes de algodão e fibras de madeira.O crescimento ocorre à temperatura ambiente, num local escuro, numa estrutura de plástico que determina o formato da embalagem. Não há portanto gasto de energia na moldagem do produto, porque ele já nasce com a forma pretendida. Quando a peça está pronta, é por fim aquecida, para evitar que o cogumelo continue a crescer.A dupla está a trabalhando com a National Science Foundation, de modo a minimizar ainda mais os impactos ambientais causados pelas EcoCradl. 
Os jovens desenvolveram um novo método para esterilizar o material agrícola inicial, uma etapa necessária na eliminação de esporos que possam competir com os dos cogumelos mycelia. Atualmente, a esterilização é feita com vapores, mas óleos de produtos como a canela e o orégão podem vir a substituí-los.Se os avanços no processo de esterilização se revelaram bem-sucedidos, a energia necessária no fabrico das embalagens poderá ser 40 inferior à necessária para produzir as de polímeros convencionais.As embalagens ecológicas podem ser encomendadas no site da empresa, que também desenvolve produtos como isolamento térmico para habitações. 

Fonte: http://greensavers.sapo.pt/

Bioplástico 100% natural e biodegradável a base de lignina


Uma empresa com sede em Southampton, no Reino Unido, espera ser capaz de comercializar um novo plástico 100% natural. O produto pode revelar-se significativamente mais sustentável do que os polímeros biológicos existentes e igualar o custo dos concorrentes derivados de petróleo.O plástico é muitas vezes apontado como sendo o vilão do mundo material – a sua produção recorre ao uso de petróleo, é criado geralmente para uma única utilização e é difícil de eliminar do planeta.No entanto, os esforços no desenvolvimento de plásticos naturais foram fortemente prejudicados por problemas de desempenho e pelo fato de se serem significativamente mais caros do que os seus homólogos. Por outro lado, muitos dos chamados “plásticos verdes” ainda dependem de produtos químicos à base de petróleo que lhes confiram a resistência e durabilidade de que precisam. 
A Biome Bioplastics passou os últimos 18 meses a trabalhar na forma de substituir os restantes materiais à base de petróleo presentes nos seus bioplásticos por uma substância proveniente da lignina – um hidrocarboneto complexo originário das plantas, que lhes dá a sua textura e estrutura lenhosa.A empresa acabou de ser premiada pelo Technology Strategy Board, apoiado pelo governo britânico, com uma bolsa no valor de €177 mil (R$ 458 mil), com a qual poderá avançar na investigação e lançar, espera-se, o produto para o mercado.O material em causa é primeiro repartido usando enzimas encontradas nas bactérias presentes no estômago de térmitas. A equipe tem de identificar a hora exata em que deve fazer as bactérias pararem de produzir enzimas e extrair as substâncias químicas resultantes da lignina.A empresa recusou-se a divulgar o nome do químico específico que é extraído, uma vez que essa informação permanece comercialmente sensível. 
A lignina é vista como um substituto atraente para os produtos químicos à base de petróleo, geralmente utilizados na produção de plástico.Segundo a Biomes Bioplastics, para além de reduzir o impacto ambiental dos plásticos, o novo polímero também tem a capacidade de reduzir significativamente os custos envolvidos.Os bioplásticos são tipicamente duas a quatro vezes mais caros do que os comuns, mas esta nova substância poderá substituir os produtos químicos à base de petróleo, que são tradicionalmente o componente mais caro do plástico.Se tudo correr bem, estaremos em breve perante o primeiro plástico de origem 100% natural e biodegradável. 

Fonte: http://greensavers.sapo.pt

sábado, 18 de maio de 2013

Cereplast anuncia novo bioplástico com 51% de algas


A Cereplast,líder na fabricação de bioplásticos de base biológica, compostável e sustentável, anunciou recentemente uma nova classe de bioplástico Biopropylene A150D, fabricado com 51% de alga industrializada. É o primeiro bioplástico com 51% de teor de algas e estará disponível comercialmente neste trimestre. Além disso, o teor de biomassa reduz dramaticamente a pegada de carbono do produto final ao diminuir o conteúdo de plástico à base de petróleo. O Biopropylene A150D tem de baixo a nenhum odor, devido à descoberta de um processo industrial que reduz significativamente o odor característico que é inerente a biomassa de algas. A cor do material é verde escuro e pode ser colorido ao marrom escuro e preto. Uma superfície mate ou brilhante pode ser criada dependendo das condições do processo. 
O Biopropylene A150D pode ser processado em máquinas convencionais existentes e é recomendado para aplicações de moldagem por injeção de parede fina. "Nossa tecnologia está na vanguarda do mercado de bioplásticos de algas", comentou o Sr. Frederic Scheer, presidente e CEO da Cereplast. "Consideramos que esta nova classe será um marco importante na nossa busca de novos polímeros. Nosso R & D e equipe de produção fez um tremendo trabalho e estamos empolgados com o resultado final. 
A introdução do novo A150D Biopropylene é importante devido ao alto de teor de algas empregado, com um maior teor de algas, produzimos uma menor pegada de carbono no produto final Esta é uma conquista importante para a nossa subsidiária Algaeplast que trabalha com o objetivo de fabricar polímeros feitos a partir de 100% de algas. Acreditamos que a Algaeplast pode alcançar este objetivo dentro dos próximos três anos.O uso de Algas nos permitirá servir um grande mercado de polímeros altamente projetados a preços muito competitivos ", concluiu o Sr. Scheer. 

Fonte: http://www.marketwatch.com

sábado, 11 de maio de 2013

Testado com sucesso um bioplástico feito de glúten de trigo


Pesquisadores da Universidade de Huelva (UHU) deram um passo à frente no estudo de bioplásticos e criaram um novo tipo de plástico a partir de proteínas do glúten de trigo, utilizando óleo essencial de orégano como agente bactericida.Os bioplásticos tornaram-se uma alternativa de interesse industrial, não apenas pela sua capacidade para degradar sem impacto ambiental, mas porque utilizam resíduos vegetais,que são usados em substituição ao petróleo. Estes novos materiais, criados, basicamente, a partir de proteínas, polissacarídeos ou lípidos, têm características que as tornam únicas e podem ser utlizados com aditivos naturais e antioxidantes, o que é um passo em frente em aplicações para setores industriais, tais como o setor alimentício e produtos farmacêuticos.
A pesquisadora da Universidade de Huelva, Inmaculada Martínez , disse que " as proteínas são capazes de formar numerosas ligações intermoleculares e podem sofrer diferentes interações, produzindo uma ampla gama de potenciais propriedades funcionais ". Além disso, " as proteínas vegetais são matérias-primas mais baratas, renováveis e abundantes, de modo que respeitam o meio ambiente e prontamente se degradam", acrescentou.No estudo, os especialistas de Huelva, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Sevilha , trabalharam em duas matrizes naturais: proteínas da albumina do ovo e proteinas do glúten de trigo, e foram introduzidos ácido fórmico e óleo essencial de orégano , respectivamente. Para verificar as propriedades destas duas matrizes foram realizados ensaios com técnicas termoplásticas, de flexibilidade e extensibilidade.Inmaculada Martinez salientou que " a incorporação de agentes antimicrobianos na mistura é feita diretamente com as proteínas plastificante ". 

Fonte: http://www.infoceliaco.com

 

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