segunda-feira, 31 de maio de 2010

Algodão doce inspira criação de nanofibras de biopolimeros

Inspirados em uma máquina de algodão doce, engenheiros de Harvard elaboram nova técnica de produção de nanofibras. Os fios de polímero em escala nanoscópica têm aplicações em inúmeros campos, desde a construção de órgãos artificiais e regeneração de tecidos à indústria têxtil e filtros de ar.O novo aparelho criado por uma equipe liderada por Mohammad Reza Badrossamay, da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard, é uma mistura de centrífuga com máquina de algodão doce.
Diagrama da máquina (à esquerda); acima, o aglomerado de fios resultante e, abaixo, os fios visto de perto
O aparelho literalmente gira, estica e puxa polímeros para criar fios de 100 nanômetros de diâmetro usando um cilindro giratório e um bico. Um reservatório é alimentado com polímeros e girado sobre um motor controlável; este movimento faz com que o material estique, como acontece com o açúcar derretido. O material é empurrado através do bico por meio de uma combinação de pressões hidrostática e centrífuga – a mesma “tecnologia” que faz a máquina de algodão doce funcionar.
Em comparação ao método mais comum, que é liberar uma alta voltagem em gotas de polímero para fazer os nanofios, este não só permite um maior controle do processo como resulta em uma quantidade maior de material. As fibras saem da máquina em aglomerados de 10 cm de diâmetro.
A máquina foi testada com uma série de polímeros naturais e sintéticos – inclusive um polímero biodegradável feito de amido de milho ou cana de açúcar e usado como alternativa verde na produção de peças descartáveis de plástico, como copinhos. O método permite a manipulação do diâmetro dos fios e já foi testado com sucesso para formar andaimes - estruturas artificiais que sustentam tecidos do corpo e permitem seu crescimento em áreas que precisam de regeneração.
A pesquisa foi publicada na Nano Letters

Fonte:http://info.abril.com.br/

domingo, 30 de maio de 2010

A empresa Ashland irá distribuir os bioplásticos da Cereplast na região de Ohio - EUA


A distribuidora Ashland acrescentou à sua linha de bioplásticos os plásticos sustentáveis elaborados pela Cereplast Inc. A empresa que possui sua base em Ohio – E.U.A é classificada como uma das maiores distribuidoras de resinas da América do Norte , agora vai oferecer compostaveis e híbridos de resinas feitas pela Cereplast aos clientes em toda a região. Materiais feitos pela Cereplast - um bioplásticos produzido na sede da empresa em El Segundo, Califórnia - são à base de milho e outras matérias-primas orgânicas.
O acordo "permite a Ashland satisfazer o consumidor e a crescente demanda industrial por produtos plásticos ambientalmente amigáveis", disse em uma nota de imprensa no dia 25 de maio, Michael Gilbert, vice-presidente da Ashland .A Ashland já distribui bioplástico feito pela NatureWorks LLC e a Eastman Chemical Co. A empresa representa mais de 30 fornecedores de matéria plástica.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 29 de maio de 2010

Limpando e Reciclando 2010:Projeto do Instituto Aqualung pretende limpar as praias e conscientizar


Uma ação de conscientização de limpeza e de reaproveitamento de lixos encontrados nas praias está programado para este sábado, 29 de maio. O projeto Limpeza na Praia, do Instituto Ecológico Aqualung, promove o "Limpando e Reciclando" pelo sétimo ano consecutivo, e comemora a Semana Mundial do Meio Ambiente.
O evento vai contar com trabalho voluntário de estudantes da Rede de Ensino, universidades, escolas públicas, e com profissionais de outras áreas. O lixo coletado em duplas vai ser catalogado e reaproveitado por cooperativas e instituições de reciclagem. Vão ser distribuídas 20.000 sacolas plásticas, biodegradáveis e compostáveis, feitas a base de milho, folders e luvas a todos que desejarem participar da campanha.
O evento começa às 10h e termina as 13h em todos os pontos, simultaneamente: Praia de Copacabana, Praia de Botafogo/ Baía de Guanabara, Praia de Ipanema, Praia do Leblon, da Barra da Tijuca, do Recreio, de Grumari, Praia de Sepetiba, Ilha de Paquetá, Saquarema (região dos Lagos/RJ) e Americana (SP), Praia dos Namorados, com Barco Escola.
Para mais informações acesse o site do Instituto Ecológico Aqualung:


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amido de mandioca é usado na produção de embalagem biodegradável


Professores e alunos dos cursos de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias e de Biotecnologia, do Centro de Ciências Exatas (CCE), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), produzem bandejas para alimentos e filmes para diversas aplicações, inclusive sacos para mudas de plantas, além de cobertura de solo, com até 60% de amido de mandioca.As bandejas utilizadas para embalar alimentos, semelhantes às bandejas de isopor comercializadas em supermercados, são produzidas à base de amido de mandioca e fibra de bagaço de cana. Diferentemente das bandejas comerciais, consideradas prejudiciais ao meio ambiente, o material desenvolvido na UEL é totalmente biodegradável.
O tempo de permanência do material no ambiente varia de acordo com as condições ambientais, mas a pesquisa demonstra que, em contato com a terra, luz ou água, os produtos se degradam em pouco tempo.O material para embalagem, na forma de filme, é resultado do processamento por extrusão, isto é, a mistura do amido de mandioca com glicerina e um polímero biodegradável sintético. O resultado prático é a substituição do material não degradável pelo produto biodegradável. Ao contrário de outros materiais, os produtos à base de amido de mandioca se decompõem facilmente.
De acordo com Maria Victória Grossmann, professora do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos (DCTA), o amido de mandioca é a alternativa na substituição de materiais não degradáveis, ao mesmo tempo em que incentiva o aumento da produção de mandioca. A bandeja biodegradável é apenas uma das alternativas propostas pelo grupo de pesquisadores. Produtos biodegradáveis também são aplicados à agricultura com bons resultados. É o caso da cobertura para solo, utilizada no cultivo de morangos. Além dos sacos usados na proteção de frutas no campo e do acondicionamento de mudas de plantas.
Segundo o professor Fábio Yamashita, também do DCTA/CCA e coordenador da pós-graduação, a aplicação dos sacos na produção de goiabas serviu para proteger as frutas da ação de insetos. Já os sacos usados no acondicionamento de mudas de plantas resistem em média 120 dias. As mudas são enterradas com a embalagem. Em contato com o solo, o material entra em processo de degradação, por isso não é necessário retirar o saquinho da muda.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Micromidas está usando um software de simulação da Autodesk para criar unidades de transformação que convertem efluentes orgânicos em bioplásticos


A Micromidas está usando um software de simulação da Autodesk para criar unidades de transformação que convertem efluentes orgânicos em bioplásticos biodegradáveis e recicláveis. Com a melhoria da eficiência, a Micromidas já completou o primeiro design da planta-piloto, a Biorefinaria Mobile, que está atualmente em construção. Deve estar operacional nos próximos três meses.
A planta piloto foi construída sobre um caminhão capaz de se conectar em estações de tratamento de águas residuais nos Estados Unidos, que lhes permitirá o tratamento ecologicamente correto dos resíduos sólidos (ou "lamas"), enquanto produz plásticos ambientalmente amigáveis.
A Micromidas recebeu o software da Autodesk através do Clean Tech Partner Program, que oferece bolsas de software para criação de empresas de tecnologia limpa na América do Norte e Europa. O portfólio de software consiste no Autodesk Inventor, Autodesk Algor Simulation, Autodesk Showcase e Autodesk Vault software profissional, que ajudou a Micromidas acelerar o design das suas instalações e equipamentos de processamento através da tecnologia de prototipagem digital.
A empresa foi pioneira de um processo complexo de biorefinaria, onde os micróbios - microorganismos naturais - consomem o carbono dos resíduos e converte-os em um polímero de bactérias que podem ser colhidas e utilizadas como plástico.
As plantas de processamento exigem máquinas e sistemas de centrífugas e hidrociclones para sistemas de tubulação, reatores e extrusoras.Para ajudar a empresa a desenvolver produtos ecológicos,a Autodesk introduziu no Projeto a Krypton Technology Preview, um novo plug-in para o Autodesk Inventor e o SolidWorks software que fornece um feedback em tempo real durante as fases iniciais de concepção de peças de plástico para ajudar os designers de produto a conhecerem o impacto ambiental de suas escolhas de material.
O projeto da Krypton Technology Preview oferece aos designers em tempo real feedback em três áreas: fabricação, eficiência de custos e impacto ambiental.A Autodesk diz que o feedback instantâneo ajuda os designers a tomar melhores decisões mais cedo no processo de design para que eles desenvolvam as peças mais rentáveis que são manufaturadas e produzidas com menor impacto ambiental.
O Autodesk Design Sustentável Center, um novo recurso online, apresenta dez dos maiores desafios da sustentabilidade que clientes Autodesk enfrentam hoje e como o software da companhia podem ajudar os engenheiros e designers a tomar decisões mais ecológicas.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Conferência ”Bioplastics - The Reshaping of an Industry”


A Indústria de Plásticos está sofrendo uma transformação dramática com os bioplásticos que continuam ganhando reconhecimento em um mercado dominado por produtos à base de petróleo. O Bioplástico já atingiu mais de um milhão de toneladas de capacidade, com taxas de crescimento conservadoras de 2011 estimadas em 15 á 20%.
Os fabricantes geralmente têm defendido a compostagem como uma nova opção de eliminação, juntamente com uma pegada de carbono mais baixas do que os plásticos tradicionais. O mercado de bioplásticos está agora focado nos bens mais duráveis e, potencialmente, mais exigentes, do setor das aplicações de plásticos. Reduzir a dependência do petróleo, o impacto ambiental e a saúde humana, são agora os principais impulsionadores.
Para enfrentar este desafio, a indústria de bioplásticos está se remodelando a fim de reforçar o desempenho dos produtos existentes de base biológica pelo uso de aditivos, misturas e ligas. Outra dinâmica recente interessante é a possibilidade de fabricar monômeros derivados de fontes que não sejam petróleo baseadas, dando uma nova visão aos plásticos com as propriedades já conhecidas, mas deixando de lado o petróleo.
Os peritos da indústria poderão discutir estes temas na Conferência ”Bioplastics - The Reshaping of an Industry” que abrangerá as várias facetas destes acontecimentos. Como palestrantes na conferência estão incluídos pessoais do R & D, fabricação, vendas, marketing, desenvolvimento de negócios e líderes de toda a cadeia de suprimentos da indústria de bioplásticos.
Esta conferência de 01 à 03 de fevereiro de 2011 em Las Vegas - E.U.A irá fornecer uma introdução aos principais agentes de condução dessa transformação. São alvos desta conferência todas as pessoas que desejam aprimorar seus conhecimentos e participação nesta evolução para reduzir a dependência de materiais à base de petróleo.


Clique aqui para ver o folder da Conferência

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 25 de maio de 2010

Stahlbush – Embalagem biodegradável para congelados


A Stahlbush Island Farms, uma empresa especializada em agricultura sustentável e produção de alimentos, lançou a primeira embalagem biodegradável para linha de vegetais e frutas congeladas. A embalagem se degrada em poucos meses.
A BioBag é resultado de dois anos de pesquisas em parceria com a Cadillac Products Company of Troy. A embalagem é resultado de uma combinação única de práticas de produção e de processos com materiais biodegradáveis que permitiu à embalagem atender os critérios necessários de barreira e ser uma alternativa sustentável para a tradicional embalagem flexível.
O desafio foi criar uma embalagem biodegradável que preservasse a vida de prateleira de 20 diferentes frutas e verduras congeladas produzidas pela Stahlbush. A embalagem é feita com papel kraft e tinta à base de água.
A Stahlbush e a Cadillac Packaging Company acreditam que embalagens, como a BioBag devem se tornar comuns na indústria de frutas e verduras congeladas. Para ajudar outras empresas a introduzir embalagens mais sustentáveis como a BioBag, as duas companhias vão dividir suas experiências e práticas inovadoras.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Bunge do Brasil expande a utilização de resinas Cereplast como solução biodegradável para suas embalagens de alimentos


A Cereplast Inc.,a principal fabricante de especialidades bio baseadas e plásticos sustentáveis, anunciou recentemente que a Bunge Alimentaris, a subsidiária brasileira da Bunge Ltd. vai expandir a sua utilização de Resinas Cereplast como uma solução compostavel para embalagem de alimentos em todo o Brasil. Isto marca o sucesso continuado das resinas de base biológica Cereplast em soluções de embalagens compostaveis para os alimentos oferecidos pela Bunge.
"Nós continuamos a desfrutar de um relacionamento forte com a Alimentaris Bunge, que tem utilizado a nossa resina de base biológica em embalagens de alimentos com grande sucesso", observou o Sr. Frederic Scheer, Fundador, Presidente e CEO da Cereplast, Inc. "Nós estamos animados por trabalhar com eles para expandir o uso de nossas resinas em uma nova linha de embalagens de alimentos.”
Em 2009, o WorldStar Packaging Organization honrou a Bunge Alimentos com o WorldStar Packaging Award 2009 por sua embalagem biodegradável e compostavel de margarina. A embalagem termoformada, utilizada para o pote de margarina Cyclus, é 100% baseada em resinas de base biológica Cereplast.O WorldStar Awards é o prêmio internacional preeminente em embalagens que ilustra o avanço contínuo do estado da arte da embalagem. "Nós criamos um novo conceito de embalagem de alimentos e estamos trabalhando no aumento da linha de produtos feitos de resinas Cereplast", disse Helio Kinoshita, diretor de P & D da Bunge Brasil.
"As embalagens feitas de plástico tradicionais à base de petróleo, que não são biodegradáveis, têm causado preocupações sanitárias e ambientais nos últimos meses", acrescentou o Sr. Scheer. "Embalagens feitas de nossas bioresinas oferecem uma solução atraente e ecologicamente correta para produtos descartáveis e nós esperamos que um número crescente de fabricantes de plásticos comece a adotar".


Traduçãoe Pesquisa:Bioplastic News

domingo, 23 de maio de 2010

Sacolas plásticas já são substituídas


Com prazo de até julho de 2011 para a substituição das sacolas plásticas por embalagens que não agridam o meio ambiente, os comerciantes e consumidores já começam a se adaptar à nova Lei. Estabelecimentos e cidadãos de Uberlândia já encontraram algumas alternativas para as sacolas plásticas.
Alguns clientes estão substituindo as sacolinhas por carrinhos, sacolas retornáveis feitas de pano, lona ou outro material reciclável, ou caixas de papelão, tudo em nome do meio ambiente. Na feira, o aposentado Júlio da Silva Neto, morador do bairro Martins, diz que usa a sacola retornável há oito anos. “Levar em apenas uma sacola, mais forte como essa, é melhor do que levar várias de plástico, que ainda prejudicam o solo depois que jogamos no lixo”, afirmou.
Balbina de Castro Amaral sempre faz suas compras levando um saco grande e o carrinho para carregar os produtos. “Não gosto de sacolas plásticas. Muitas vezes preciso usar, mas evito ao máximo, colocando menos sacolas ou levando as minhas retornáveis”, disse. Balbina Amaral lembra que, antes eram usadas as sacolas de papel, de fácil decomposição.
Escolástica Guedes de Freitas também usa carrinho e diz que nunca gostou de sacolas plásticas. “Tem mesmo que acabar com as sacolinhas, porque prejudica o meio ambiente. Vejo um monte delas jogadas nas ruas e gente usando para colocar lixo, o que considero errado”, disse.

Supermercados se adaptam

O gerente do Bretas no bairro Roosevelt, Marlos Rodrigues, disse que o supermercado diminuiu em 33% o uso das sacolinhas. “Antes comprávamos 120 mil unidades por semana, agora compramos 80 mil. A intenção é adequar à lei o mais rápido possível.” No supermercado, é possível encontrar sacolas retornáveis a R$ 3,99.
No Atacadão, sacolas plásticas biodegradáveis são vendidas a R$ 0,18 e a renda é revertida para os Doutores da Alegria e a AACD. Neste ano, já foram doados quase R$ 570 mil. O gerente Wesley Totti afirma que “o planeta vem sofrendo não apenas com as sacolas, como também com as garrafas pet. Todos devem ser eliminados”. No estabelecimento não há sacolas plásticas, apenas caixas de papelão.

Resistência

Já no Cristo Rei, a gerente Tatiana Coelho sente muita resistência dos clientes. “Conseguimos diminuir apenas 10%, porque as pessoas levam nas caixas e embalagens maiores que oferecemos, mas pedem as sacolinhas para colocar lixo em casa.” A professora Evelin Martins diz que gosta das sacolas plásticas. "Elas são práticas e servem pra jogar o lixo fora, mas concordo que se deva substituí-la por outro material."

Carrefour quer banir sacolinhas

O diretor de sustentabilidade do Carrefour Brasil, Paulo Pianez, diz que pretende eliminar as sacolas plásticas de todas as 163 franquias existentes no Brasil num prazo máximo até 2014. O marco inicial do projeto é a unidade de Piracicaba (SP), onde, desde março deste ano, não se utiliza o material. Segundo Pianez, foi feito um trabalho de conscientização com o consumidor, com incentivo pelo uso de caixas de papelão e sacolas retornáveis.

Consumo no Brasil

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) estima que o Brasil consuma 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. Isso significa que cada brasileiro utiliza em torno de 66 unidades por mês. Esta embalagem demora cerca de 400 anos para se decompor.


sábado, 22 de maio de 2010

A distribuidora Jamplast juntou-se ao Conselho de Bioplásticos da SPI


O distribuidor de resinas Jamplast Inc. juntou-se ao Conselho do Bioplástico da Sociedade da Indústria do Plástico Inc.(SPI)."Como um distribuidor, a Jamplast irá adicionar uma voz inconfundível nos municípios, enquanto continuamos a expandir a nossa representação de toda a cadeia de abastecimento de bioplásticos", disse Melissa Hockstad, vice-presidente da SPI, ciência, tecnologia e assuntos regulatórios.
A Jamplast esta baseada em Ellisville, Missouri, e tem um centro de distribuição em Mount Vernon, Indiana, e mais 22 instalações nos E.U.A e Canadá. "Nossa empresa começou a trabalhar com a NatureWorks antes da construção da fábrica em Blair, Nebraska, e desde então tem sido um forte defensor de bioplásticos para o mercado norte-americano", disse o presidente John Jamplast Moisson Jr. Que completou, "Nós adicionaremos ao conselho uma série de fornecedores e fabricantes de aditivos para bioplásticos fazendo com que o mercado adote esses novos materiais ".
A SPI com sede em Washington criou o Conselho para ajudar a promover o desenvolvimento de bioplásticos. O grupo agora tem nove membros.


Fonte:http://www.plasticsnews.com
Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sexta-feira, 21 de maio de 2010

No Peru, bioplástico é obtido através da extração da fécula de batata


Uma equipe de cientistas da Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP), com financiamento do Programa de Ciência e Tecnologia (FINCyT), está produzindo plástico biodegradável, a partir da fécula de batata,
A medida foi anunciada pelo diretor-executivo do Programa Ciência e Tecnologia (FINCyT), Alejandro Higa, que argumentou que a matéria-prima para a produção do bioplástico pode ser de tipos diferentes, de batata, mandioca, inhame, bananas, legumes e outros amidos com alto teor de ácido láctico.
O coordenador geral do projeto na PUCP, Fernando Torres García afirmou que "a vantagem de utilizar recursos naturais existentes no mercado é que estes materiais são biodegradáveis e ainda Biocompostavel, ou seja, após a o seu consumo se tornar uma parte do meio ambiente não poluindo ".
Ele disse que o processo começa no laboratório após o corte das batatas em pedaços, sendo colocado em um liquidificador, onde é homogeneizado. "Depois que a umidade é extraída, o material é filtrado e processado por uma centrífuga, onde a mistura é seca para obter o amido", disse Fernando Torres.
"Nós usamos uma extrusora de plástico, que foi adaptada para processar plásticos convencionais e bioplásticos. Podemos dar-lhe forma através de operações posteriores de prensagem, onde é criado uma lâmina que se assemelha mais a produtos industriais”.disse o investigador PUCP, Fernando Torres.Ele afirmou que os bioplásticos são uma alternativa aos plásticos convencionais feitas a partir do petróleo.
No Peru, para o acondicionamento de produtos agrícolas de exportação é geralmente utilizado plástico petróleo baseado, de baixo custo, como o polietileno (PE), poliestireno (PS) e polipropileno (PP) para a produção de bolsas, bandejas de espuma, filmes, entre outros que não são biodegradáveis e compostaveis, permanecendo no ambiente durante centenas de anos, gerando um problema de gestão de resíduos e poluição.
"O uso de embalagens que utilizam recursos naturais como o amido permite que as empresas peruanas com certificação biodegradáveis e compostaveis possam abrir novos mercados no que diz respeito aos mais altos padrões para questão ambiental", disse Fernando Torres.
Ele disse ainda que o uso de fécula de batata como matéria-prima para a produção de plásticos permitiria criar uma nova indústria no Peru, o que poderá beneficiar produtores do litoral, montanhas e florestas, que poderiam comercializar seus produtos e aumentar a sua renda, para obter um melhor preço para o tubérculo e condições de amido de raiz de qualidade que não pode ser colocado no mercado de produtos frescos.
Ele afirmou que a indústria do plástico peruana importa resinas plásticas para a produção de embalagens, mas a tendência global favorece o uso de materiais biodegradáveis, pois afetam o meio ambiente.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Arranjo Produtivo Local (APL) da Mandioca no Agreste entra em nova etapa

Produtores querem ganhar novos mercados

Após finalizar sua primeira fase, o Arranjo Produtivo Local (APL) Mandioca no Agreste entra em nova etapa, com projeto focado para ampliação de mercado. Produtores que integram o Fórum da Mandioca estiveram reunidos nesta quinta-feira, 20, em Arapiraca para definirem novas estratégias de avanços do segmento.
Instituído em 2004, o APL Mandioca no Agreste ganhou força nos ‎últimos anos, com a modernização de agroindústrias e casas de farinha e a diversificação de produtos. Além da tradicional farinha, os agricultores também já produzem variados
biscoitos e bolos e passaram a aproveitar integralmente toda a planta, desde a raiz até as folhas.
“Entramos agora numa segunda etapa, que deve prosseguir até 2012, quando até lá esperamos que todos os produtores caminhem por conta própria. Estamos partindo em busca de mercado, a exemplo do Programa da Agricultura Familiar (PAA), que determina a compra de 30% da merenda escolar dos pequenos agricultores. Para nós é preciso que os produtores tenham regularidade e qualidade com a mandioca, para ampliarmos a comercialização”, avaliava o gestor do APL, Nelson Vieira.
Para ele, existe todas as condições para que os produtores aumentem as vendas com o PAA em mais de 30%. “Já comercializamos para escolas do Estado e de alguns municípios”, destacava.
Para reforçar as metas propostas, os produtores de mandioca também comemoravam no fórum de hoje a notícia de abertura da fecularia instalada em Arapiraca e da empacotadora, no prazo de 30 dias. Estas medidas, segundo disse Nelson Vieira, devem abrir novos horizontes para os agricultores, com a possibilidade de produzirem até mesmo bioplástico, entre outros mais de mil produtos.
E no encontro mensal do Fórum da Mandioca, no auditório do Sebrae Arapiraca, os produtores participaram de palestras sobre a “Participação do APL Mandioca no processo de aquisição escolar dos produtos da agricultura familiar” e a “Conjuntura atual da mandioca e derivados no cenário nacional”, além de “estimativas de área plantada, colhida, rendimento médio e produção de mandioca no agreste alagoano”.
“Nosso papel enquanto Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) é fazer com quê o agricultor se organize. Para isso é preciso que ele saiba lidar com questões como nota fiscal e prestação de contas”, ensinava Antônio Neto, técnico da Seagri, ao comentar sobre as normas para vendas ao PAA.
Somente na região Agreste de Alagoas são mais de 26 mil agricultores familiares, implantado em 14 municípios, responsáveis por 75% de toda a mandioca produzida no Estado. A cada safra, conforme estimativas do APL e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são produzidas aproximadamente 320 mil toneladas de mandioca na região. O preço da tonelada do produto in natura está em R$ 140 e o da saca de farinha em R$ 44,00.
“A comercialização não e nosso preocupação, pois tudo o que é produzido é vendido. Temos que ter regularidade e qualidade”, reforçou Nelson Vieira.


Fonte: Agência Alagoas

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A empresa alemã FKuR desenvolveu embalagens sustentáveis para o setor de congelados elaborados a partir de recursos renováveis


Em cooperação com uma série de conversores, a empresa alemã FKuR desenvolveu embalagens sustentáveis para o setor de congelados elaborados a partir de recursos renováveis. A base deste filme original é o Bio-Flex FKuR com certificado de biofilme compostavel.
Para realçar a sua imagem sustentável e ecológica, um número crescente de conversores estão à procura de embalagens feitas a partir de recursos renováveis, que são biodegradáveis e certificados com a norma ASTM D 6400 standard. "O índice elevado de recursos renováveis, juntamente com excelentes propriedades mecânicas do filme feito a partir de Bio-Flex convenceram os nossos clientes", diz Patrick Zimmermann, presidente da FKuR Plastics Corp
O desempenho das propriedades mecânicas do material a baixas temperaturas foi particularmente crucial. A alta resistência ao impacto a estas temperaturas é uma obrigação para ter sucesso. Baixas temperaturas de transição vítrea, bem como um material homogêneo, com excelente distribuição de aditivos funcionais são as chaves para cumprir esses requisitos.
Para obter as propriedades necessárias para o filme de congelados, um sistema de três camadas, feito a partir do Bio-Flex ® F 2110 / Bio-Flex ® A 4100 CL / Bio-Flex ® F 2110 foi utilizado. Este filme tem muito brilho na superfície, juntamente com grande força e resistência química com propriedades de barreira demonstrando ser um bom bioplástico.
As resinas são baseadas em uma mistura de PLA e outros materiais biodegradáveis. O Bio-Flex ® F 2110, bem como o Bio-Flex ® A CL 4100 são recicláveis de acordo com a ASTM D 6400 e o contato com os alimentos são aprovados.
O Bio-Flex ® F 2110 é um filme transparente com a resistência ao impacto muito bom em baixas temperaturas e é especialmente útil em co-extrusão com outros Bio-Flex ®. Suas características mecânicas são muito semelhantes ao PEAD.
O Bio-Flex ® A CL 4100 representa uma especialidade entre os bioplásticos. É a primeira mistura transparente PLA baseada que pode ser convertido em um excelente filme. Além disso, o conteúdo do material a partir de recursos renováveis, neste grau é excepcionalmente elevado. O Bio-Flex ® A CL 4100 possui uma série bastante rígida e as características mecânicas são comparáveis aos do PP. Este material é frequentemente utilizado nas embalagens de frutas, verduras e flores, bem como parte de um filme co-extrusado.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 18 de maio de 2010

Futuros materiais poderão ser feitos de borra de café

No futuro, a borra do café poderá ser uma matéria-prima com diversas aplicações. Quem o diz é Maria Ascensão Reis, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) da Universidade Nova de Lisboa, que está trabalhando em conjunto com a Delta Cafés no programa ReThink. Este programa pretende dar uma nova solução a desperdícios como a borra e as cápsulas usadas em máquinas de café.
"A borra do café não é um resíduo, mas sim um produto de elevada riqueza química", diz a coordenadora da equipa do IBET, que assumiu ao DN que o desperdício poderá ser uma nova matéria-prima: "No futuro poderemos ter as próprias máquinas do café e cápsulas feitas com substâncias retiradas da borra." "Queremos que a borra deixe de ser um resíduo e passe a ser um subproduto, invertendo o caminho que se faz desde o café à chávena", diz Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés, acerca do principal resíduo da sua empresa, que "apesar de biodegradável deve ser valorizado".
A empresa produz cerca de 20 mil toneladas de café por ano e um potencial de borra úmida que corresponde sensivelmente ao dobro deste valor. Apesar de os resultados ainda não poderem ser revelados, Maria Ascensão Reis informa que estão no caminho para aproveitar a borra para fins tão distintos como a cosmética, a nutrição, a agricultura, os biomateriais ou as energias.
O projecto ReThink teve início no final de 2009 e este ano vai ser o ponto de viragem para o tornar realidade. Já 2011 será para implementar um objetivo: recolher 10% dos resíduos do café, especialmente aqueles vindos do canal Horeca (recolha de resíduos dos hotéis, restaurantes e cafés), que tem 45 mil utilizadores. O programa terá apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em 75% do valor deste projecto inédito: "Ninguém estudou a borra", informa a coordenadora da equipa do IBET.
Com o objectivo de facilitar a recolha da borra, vão ser criados contentores específicos para armazenar a borra do café. Esta terá de estar limpa para não se inutilizar. O objectivo de recolher o máximo de borra não esbarra na concorrência e Rui Miguel Nabeiro diz que estes contentores poderão armazenar "borras provenientes de outras marcas".

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Falta consenso para retirada de sacos plásticos de supermercados do Rio


A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realiza nesta segunda-feira, às 14h, audiência pública para analisar a aplicabilidade da lei que proíbe o uso de sacos plásticos em supermercados. Aprovada no ano passado pelo Legislativo estadual, a lei vem causando polêmica e resistência por parte dos supermercados.
O presidente executivo da Associação dos Supermercados do estado (Asserj), Aylton Fornari, afirmou que a lei não pode ser cumprida dentro do prazo estabelecido. O objetivo da lei é acabar com um dos grandes vilões da poluição e que afeta a população fluminense principalmente no período das chuvas. Os sacos plásticos são responsáveis pelo entupimento de grande parte dos encanamentos e pioram ainda mais a situação dos alagamentos nos municípios.
“Seria muito bom que pudéssemos acabar com o saco plástico, mas a lei está confusa. Ela diz que temos de substituir o material, mas não diz pelo que temos de substituir”, afirma Fornari. Ele disse ter conversado com o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB). “Ele disse que mesmo com problemas, o texto seria aprovado, mas prometeu que seria criada uma comissão para estudar melhorias para a lei. Nesse tempo, temos procurado insistentemente uma solução e essa comissão não se formou”, acrescentou.
“Não somos contra a lei, pelo contrário, até porque somos parte da população. Enquanto não há uma solução, a gente tenta minimizar os problemas”, admite.
Entre os artigos da lei, Fornari também critica a obrigatoriedade de os
estabelecimentos receberem os sacos usados pelos consumidores. Ele alega que os supermercados podem ter problemas com a vigilância sanitária por “receber lixo em local onde armazenam alimentos”.
Uma reunião, na semana passada, entre representantes dos supermercados, parlamentares e a Secretaria estadual de Ambiente para discutir o uso das sacolas plásticas foi marcada por atritos entre os participantes.
A Asserj tenta prorrogar por um ano o prazo estabelecido por lei para empresas de médio e grande portes, que vence daqui a dois meses. Para as micro e pequenas empresas o prazo é de dois a três anos. Caso isso não ocorra, a Asserj afirma que sua assessoria jurídica estuda a possibilidade de ir à Justiça contra artigos da lei estadual.
O deputado estadual Carlos Minc (PT), ex-ministro do Meio Ambiente e vice-presidente da comissão temática da Assembleia do Rio, foi incisivo ao defender a legislação aprovada. “Essa lei foi discutida por dois anos. Preparem-se, porque é essa lei que vai entrar em vigor”, disse Minc. “A lei é essa, e quem não cumpri-la vai ter fiscalização na porta”, alertou.

domingo, 16 de maio de 2010

Cientistas criam vestido de noiva que dissolve na água


O vestido de noiva é um dilema para muitas mulheres. Ele é um sonho de consumo, mas, depois da cerimônia, vira peso morto no guarda-roupa e raramente será usado mais de uma vez - mesmo quando a ideia é reformá-lo mais tarde, transformando-o em vestido de festa.Mas cientistas da universidade de Sheffield Hallam, na Grã-Bretanha, acabam de criar uma peça para a futura noiva com consciência ecológica. Trata-se de um vestido feito de material biodegradável, que dissolve na água.
A ideia do modelo é aproveitá-lo ao máximo no dia do casamento. Ele deve ser dissolvido aos poucos, em cinco etapas que, sempre que cumpridas, proporcionam um novo visual para a noiva.Segundo informações da universidade, o preço do mimo ainda não foi definido, e ainda não há informação sobre se algum exemplar será posto à venda no futuro.


sábado, 15 de maio de 2010

A empresa Teknor Apex desenvolveu uma mistura de copoliéster e amido para aplicações compostaveis


A empresa Teknor Apex Co. "Divisão Bioplásticos” desenvolveu uma mistura amido / Copoliester –uma mistura biodegradável para aplicações compostaveis.
O Terraloy 20.000 composto passou no teste da ASTM D6400 para plásticos destinados a degradar em instalações de compostagem aeróbica, de acordo com comunicado da empresa. O teor de amido no termoplástico é de até 40 por cento. A Teknor Apex, afirma que os compostos são adequados para substituir poliolefinas e poliestireno em usos finais, tais como sacos, forros, bandejas e pratos, talheres e vasos de flores. O amido nos compostos é misturado com os copoliésteres para ajudar a manter as propriedades essenciais do Copoliester.
"O processo empregado pela Teknor Apex dispersa intimamente a TPS dentro do polímero hospedeiro tornando possível os transformadores de plásticos fazerem mais com os Copoliesters biodegradáveis", disse o gerente de iniciativas estratégicas da Apex Teknor Edwin Tam. Filme, chapas e peças moldadas são possíveis por causa das taxas de decomposição mais rápidas.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Campanha "Saco é um Saco" ajuda a eliminar 600 milhões de sacolas


Após 11 meses de articulações com diferentes empresas, entidades, artistas e organizações da sociedade civil, a campanha "Saco é um Saco" do Ministério do Meio Ambiente apresenta os números que demonstram a redução significativa das sacolas plásticas. Em 2007, de acordo com a indústria do plástico, 18 bilhões de sacolas foram produzidas no Brasil. Já em 2009, com apenas seis meses de campanha, o número caiu para 15 bilhões, uma redução de 16,66%.
Desde o início da campanha, em junho de 2009, 600 milhões de sacolas plásticas foram evitadas em todo o País, o equivalente a 4% do que foi produzido no ano passado. Em contrapartida, mais de 195 mil sacolas retornáveis foram distribuídas por diversos parceiros da campanha como Gol, Carrefour, Walmart, Kimberly-Clark e CPFL. Neste ano, espera-se que a redução chegue a 10%, o correspondente a 1,5 bilhão de sacolas plásticas.
O Walmart, além de ter desenvolvido o mote da campanha e sua identidade visual, produziu dois filmes e instituiu uma série de programas de desestímulo ao uso de sacolas plásticas em suas lojas, que já resultaram em R$ 700 mil reais de descontos aos consumidores, mais de 2 milhões de sacolas retornáveis vendidas e uma redução de 138 milhões de sacolas plásticas em 2009.
Com o patrocínio do Carrefour, a campanha investiu em estratégias de internet voltadas para as mídias sociais, angariando 619 seguidores no Twitter, alcançando 271 mil pageviews no Blog e mais de 124,4 mil visualizações dos filmes no Youtube.
No embalo da campanha, a rede de supermercados implementou as ecocaixas em suas lojas e anunciou o banimento das sacolas plásticas até 2014, passando a oferecer sacos de bioplástico e sacolas biodegradáveis a R$ 0,30, com valor revertido para caridade.
A Kimberly-Clark estampou o selo da campanha nas embalagens de um de seus produtos e distribuiu gratuitamente 140 mil sacolas retornáveis aos clientes que consumiram o produto.
Durantes os mais de 300 dias de campanha, diversas ações foram executadas pelo MMA, com a ajuda dos parceiros. A CPFL divulgou mensagens da campanha em suas contas de luz, atingindo 29,5 milhões de clientes. Nos metrôs de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, cartazes da campanha foram vistos por 4,2 milhões de passageiros por dia.
Os vídeos da campanha tiveram 20.600 exibições nas salas da rede de cinemas Rain, tendo sido assistidos por 22,5 milhões de cinéfilos. Em voos da GOL, 225 mil passageiros participaram de ações, como a distribuição de sacolas retornáveis.
Vários artistas, como Xuxa, Maitê Proença, Cristiane Torloni, Júnior do AfroReggae e o surfista Teco Padaratz também aderiram voluntariamente à causa, emprestando suas vozes à campanha de rádio. Eles doaram gentilmente o direito de uso ao Ministério e gravaram gratuitamente spots de 30 segundos, que foram distribuídos para 40 rádios comerciais e 1.980 rádios comunitárias.
Para a coordenadora técnica da campanha, Fernanda Daltro, o diferencial foi justamente ter conseguido agregar tantos parceiros e, principalmente, o impacto causado na sociedade. "Até a indústria do plástico teve de se mobilizar para dar uma resposta sobre como reduzir o impacto ambiental das sacolas plásticas, tamanha a demanda gerada pela campanha".
Apesar do tema já está sendo discutido, Daltro acredita que o fato de a campanha ter um slogan simpático, uma linguagem interessante, com discurso atual e utilizando mídias novas - que permitiram a participação direta da sociedade -, fez com que as empresas fossem "tomadas pela necessidade de fazer algo, não só pela motivação da campanha, mas, principalmente pela repercussão dela na sociedade e a manifestação a favor da redução das sacolas plásticas", destacou.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

A empresa Arkema irá participar das primeiras reuniões parlamentares sobre "Química Verde", na França


A empresa Arkema irá participar das primeiras reuniões parlamentares sobre "Química Verde" na Maison de la Chimie, na França, estas reuniões parlamentares destinam-se a analisar as questões e os desafios da química bio baseada na França, elas serão colocadas sob a égide de Jean-Louis Borloo, ministro da Ecologia, e envolve a Assembléia Nacional francesa, pela primeira vez.
Questões como – Qual o potencial para substituir os recursos de origem fóssil com matérias-primas de origem vegetal, e para quais aplicações industriais? Como combinar a química com a proteção ambiental? Como incentivar os investimentos “verdes”? Qual o lugar para a química verde na agricultura francesa? - Serão abordados durante a sessão.
A Arkema será representada por Denis Bortzmeyer, seu Diretor Científico que irá transmitir seu ponto de vista como um fabricante que fez da química verde e da química de materiais bio baseados uma das suas prioridades de I & D. Mais de 50% da sua I & D são alocados diretamente para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas, enquanto que aproximadamente 7,5% das suas vendas, contra 4% em 2005, são gerados a partir de linhas de produtos desenvolvidos a partir de matérias-primas bio baseadas. O objetivo é aumentar este número para 10% até 2012 através de uma série de projetos de desenvolvimento em curso.
A Arkema já possui cinco grupos de polímero derivado do óleo de mamona, cada vez mais utilizados em aplicações de alta tecnologia que exigem resistência e durabilidade, como peças para automóveis, e artigos esportivos.A Arkema também está envolvida em um programa de pesquisa de acrílicos convertendo o glicerol, um subproduto do bio-diesel, em ácido acrílico, um produto resultante a partir de propileno fósseis. Finalmente, a partir de 2011, a Arkema visa o mercado de nanotubos de carbono produzidos a partir do etanol, em vez de etileno como acontece atualmente.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A FDA (Food and Drug Administration ) autorizou o bioplástico Metabolix para uso em alimentos


A empresa Metabolix Biosciences informou nesta quarta-feira que os reguladores dos E.U.A aprovou a sua tecnologia de bioplástico para uso em itens como utensílios de plástico, tampas e tampões.
O bioplásticos Mirel é atualmente utilizado em itens como cartões de presente, projetados para ser biodegradável no solo, ou em instalações de compostagem. A Food and Drug Administration aprovou o F1005 e o F1006 Mirel que são feitos e comercializados por Telles, uma joint venture entre Metabolix e a Archer-Daniels-Midland.
A aprovação permite o uso da tecnologia em temperaturas de congelamento e de ebulição, mas não para álcool. As ações da Metabolix Inc. subiram 18 por cento com a notícia chegando a 15,11 dólares. No início seu lançamento, e durante dois anos, as ações chegaram a um nível elevado de 15,14 dólares.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Cereplast assinou acordo de distribuição exclusiva com a CRS Technologies de Kuala Lumpur para fornecer Bioplásticos


A Cereplast, um dos principais fabricantes de bioplásticos, anunciou hoje que firmou um acordo de distribuição exclusiva com a empresa CRS Technologies de Kuala Lumpur, para fornecer resinas bioplástico na Malásia. Este novo acordo reforça o objetivo da CRS Technologies de expandir sua linha de produtos, oferecendo aos seus clientes soluções sustentáveis para revestimentos de plástico em várias aplicações.
Conforme o acordo, a CRS Technologies irá utilizar os bioplásticos compostáveis e resinas híbridas no seu processo de fabricação de clientes em toda Malaysia. Todas as resinas Cereplast substituirão uma percentagem significativa dos plásticos à base de petróleo com bioplásticos a base de amidos feitos de milho, trigo, mandioca e batata ou PLA Ingeo, permitindo que os bioplásticos possam voltar à natureza dentro de 180 dias, oferecendo uma alternativa mais sustentável, para aplicações em bens duráveis. A Malásia é um importador de resinas a partir dos Estados Unidos, que fornece 10% do abastecimento do país. As resinas Cereplast permitem que a CRS possa abastecer os seus clientes com novos materiais de base biológica, satisfazendo a sua procura de soluções ambientalmente mais sustentáveis.
“A decisão da CRS Technologies de escolher as resinas Cereplast deve-se ao fato do seu compromisso com a inovação, oferecendo aos seus clientes uma alternativa aos tradicionais plásticos à base de petróleo, que é funcionalmente igual e reduz o impacto sobre o meio ambiente", declarou o Sr. Frederic Scheer, Fundador, Presidente e CEO da Cereplast, Inc. "Isto resulta em nossa expansão anunciado recentemente na China e é uma parte importante da nossa estratégia de crescimento, levando ao envolvimento com fortes parceiros de distribuição da Ásia, como CRS que estão promovendo a conscientização sobre os benefícios do nosso bioplástico / resinas compostáveis no âmbito das principais regiões geográficas do mundo.”
Segundo estimativas do grupo de pesquisa de mercado Freedonia, a demanda mundial de bioplástico vai chegar a mais de 900 mil toneladas em 2013, com um valor avaliado em US $ 2,6 bilhões. Na próxima década, a quota de mercado global dos bioplásticos deverá pular de 25% para 30%.
“Com a introdução de resinas biodegradáveis Cereplast para nossos mercados da Malásia, vamos atender as necessidades de nossos clientes por soluções inovadoras e ambientalmente amigável, baseado na demanda, eles estão vendo os seus mercados finais", disse Sam Cheong, vice-presidente sênior de vendas e marketing da CRS. "Estamos muito animados para trabalhar com as resinas biodegradáveis Cereplast, que pode facilmente e rapidamente atender nossas exigentes especificações técnicas."


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Adidas lança linha de tênis fabricado com materiais biodegradáveis

Adidas Fórum Mid Grün Textile. Foto:Divulgação
Uma das marcas de tênis mais renomadas do mundo, a Adidas aproveita seu estilo inconfundível para criar modelos que misturam moda e consciência ecológica. “Grün”, que significa “verde” em alemão, foi a palavra escolhida para dar nome à linha. Para criar os modelos, a Adidas se inspirou em coleções antigas e fez releituras que resultaram em produtos modernos com toque retrô. Fabricados com materiais biodegradáveis, apresentam na composição da matéria prima sementes de girassol, fibras de cânhamo e de bambu, além de soja misturada ao algodão.Os idealizadores da linha Grün tiveram a intenção de mostrar que, para ser ecologicamente correto, não precisa ser necessariamente um “ecochato”. Fazer pequenas mudanças de hábitos e trocar alguns produtos convencionais por outros biodegradáveis pode ser suficiente.
Os modelos podem ser encontrados com inspiração nos clássicos do basquete ou com design mais feminino, em cano médio ou baixo. As cores são vivas e delicadas, com presença de padronagens discretas.Adquirir um dos modelos da linha Grün pode ser um ótimo começo para quem quer se adaptar ao estilo de vida “verde” e ajudar o meio ambiente a ser preservado.


domingo, 9 de maio de 2010

Novamont sofre revés em caso de patentes de bioplástico


A fabricante de bioplásticos Italiana Novamont sofreu um revés no seu programa de aplicação de patentes no mês passado, quando alegações de infração contra o grupo de filmes francês Sphere bioplástic e o alemão Biotec não foram confirmadas por um tribunal francês.A ação da Novamont contra as duas empresas, que remonta a 2007, refere-se à violação de três patentes relacionadas com a produção de composições de polímero contendo amidos termoplásticos - EP0327505 (já terminou), EP0937120 e EP0947559.
Em sua decisão, o Tribunal de Grande Instância de Paris constatou que duas das patentes da Novamont foram válidas, e a terceiro (EP0937120) foi parcialmente válida. No entanto, a empresa italiana não forneceu a prova da infração. A Novamont foi condenada a pagar uma indenização de 50.000 € a Biotec e os custos da ação. A Novamont European Plastics disse que irá contestar a decisão do tribunal de Paris.
"O tribunal de Paris decidiu que as análises apresentadas pela Novamont não foram por si só capazes de apoiar a alegação de violação. O tribunal, portanto, não se pronunciou se a Sphere e a Biotec não são infratores: não entraram no mérito da prova”, disse o gerente de assuntos públicos da Novamont, Andrea di Stefano.
"A Novamont considera que as provas que trouxe realmente provam que a violação tenha ocorrido e irá apelar contra a decisão", disse Di Stefano. A ação judicial é relativa ao Bioplast 106/02 da Biotec e uma mistura de fécula para um bioplástico da Sphere e uma série de suas subsidiárias. Na defesa da empresa alemã está incluído a reconvenção contra algumas das reivindicações de patentes da Novamont, dos quais dois foram acolhidos.
Em um comunicado, a Biotec, uma joint venture criada pela Esfera e Stanelco baseada no Reino Unido, descreveu a decisão judicial como uma vitória significativa. "Esta sentença é juridicamente eficaz para o conjunto da França e também envia um sinal", afirmou a empresa. A Novamont prossegue com uma ação judicial contra a Sphere e a Biotec na justiça italiana sobre as mesmo patentes. A decisão do tribunal francês não tem impacto sobre essa ação.
A empresa italiana também da continuidade a uma ação legal contra a empresa alemã de desenvolvimento de bioplásticos “BIOP Polymer Technologies” no tribunal de Munique. Trata-se de três patentes. No ano passado, a BIOP obteve uma decisão de nulidade da patente no tribunal de Munique, que Novamont é a proprietária, em uma delas - a patente EP0327505,a mesma envolvida na ação francesa.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 8 de maio de 2010

BASF divulga Relatório América do Sul 2009


Publicação traz informações significativas relacionadas ao desempenho dos negócios, à saúde, ao meio ambiente e aos aspectos sociais. A América do Sul passa a fazer parte do grupo de regiões que integram a plataforma global de publicações da BASF.A publicação mostra como a BASF cria valor para a sociedade. Com produtos, tecnologias e serviços, a empresa contribui para a oferta de soluções para fazer frente às megatendências, como proteção climática, conservação dos recursos naturais, nutrição, crescimento da população e mobilidade.
O Relatório 2009 resume as informações mais significativas do ano com os principais destaques da empresa na América do Sul referentes ao desempenho dos negócios, à saúde e ao meio ambiente e aos aspectos sociais.A publicação é apresentada em blocos de negócios com ações nos seis segmentos de atuação - químicos, plásticos, produtos de performance, soluções funcionais, soluções para agricultura e petróleo e gás. Além da perspectiva econômica, a publicação traz a atuação da Fundação Espaço ECO e a gestão ambiental e social da empresa.
Em 2009, a BASF na América do Sul teve vendas de € 2.923 milhões e contava com a atuação de 5.260 colaboradores. A implementação da Estratégia 2020 contribuiu para a superação dos desafios ao longo do ano. Uma das iniciativas de destaque, que está presente no Relatório, foi a aprovação, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da primeira variedade de soja nacional geneticamente modificada, com tolerância a herbicidas, desenvolvida em parceria pela BASF e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Outro tema que consta da publicação é o lançamento da pedra fundamental da fábrica de metilato de sódio - produto usado na fabricação do biodiesel - no Complexo Químico de Guaratinguetá, projeto financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nas páginas o leitor também confere como a aquisição mundial da Ciba fortaleceu a sinergia entre os negócios e incrementou o portfólio.
Dessa forma, gerando valor para os clientes e parceiros, estimulando o diálogo com a comunidade e formadores de opinião, a BASF segue trabalhando pelo desenvolvimento dos negócios e das relações sustentáveis rumo a 2011, ano do centenário da empresa na região.

Contribuição para a sustentabilidade

O Relatório 2009 foi impresso em papel feito com madeira de reflorestamento certificada de acordo com rigorosos critérios sociais, ambientais e econômicos estabelecidos pela organização internacional FSC (Conselho de Manejo Florestal). Clientes, parceiros e formadores de opinião, receberão versão acondicionada em embalagem feita com Ecovio®, plástico biodegradável e de fonte renovável da BASF.A publicação da América do Sul pode ser lida no site www.basf.com.br nas versões português, espanhol e inglês.

Conceito global

A partir deste ano, o Relatório da América do Sul passa a fazer parte do grupo que integra a plataforma global de publicações alinhadas com as diretrizes mundiais de reporte de informações da empresa.Ou seja, a publicação está alinhada ao conceito do relatório global da BASF SE, que é auditado por uma terceira parte. A KPMG AG Wirtschaftsprüfungsgesellschaft auditou e aprovou o Relatório Financeiro Consolidado do Grupo BASF, incluindo a Análise da Gestão. A avaliação inclui informação financeira e não financeira. O relatório do Grupo BASF está disponível em www.basf.com.
No dia 11 de março, a BASF SE publicou seu Relatório 2009, unindo aspectos econômicos, ambientais e sociais. O Relatório atende aos padrões internacionalmente reconhecidos da Global Reporting Initiative (GRI), que pela terceira vez consecutiva reafirma a máxima transparência da publicação, conferindo classificação A+.
As informações publicadas mostram como a BASF gera valor mensurável para seus colaboradores, acionistas, clientes e sociedade a partir de seus produtos e soluções. O relatório registra o desempenho econômico, ambiental e social da BASF no mundo e ilustra como a sustentabilidade contribui para o sucesso corporativo mesmo em tempos de dificuldades econômicas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pesquisadora desenvolve tecido de levedura

Peças mostram utilização do tecido biodegradável
Para acabar com problemas de preços e sanções ao algodão e reduzir a dependência do petróleo usado na fabricação de tecidos sintéticos, uma pesquisadora de Londres desenvolveu um processo para fabricar tecidos por meio da fermentação de levedura, segundo divulgou o LSN Global, site da Agência Voltage, em parceria com The Future Laboratory.

Tanque para fermentar levedura: parece cerveja, mas é roupa
Suzanne Lee é pesquisadora do setor de moda e desenvolvimento de tecidos da faculdade londrina Martins College of Art and Design. Ela, que escreveu um livro sobre fontes alternativas na indústria da moda, agora dá forma às ideias divulgadas na publicação. Em parceria com o cientista Dr David Hepworth, Suzanne desenvolveu um processo parecido com a produção de cerveja, mas para fabricar tecidos.

Detalhe do tecido feito com levedura
No processo desenvolvido pela dupla, bactérias fermentam a levedura misturada com chás doces, com o de frutas. Dez dias após o início do procedimento, forma-se uma fibra, que sobe à superfície dos tanques de fermentação. Esta fibra é recolhida, seca, e transformada em tecido.
Para tingir e criar estampas especiais, os inventores usam frutas e vegetais. “As pessoas poderão, literalmente, comer a própria roupa no futuro. Não há valor nutricional na criação, mas as fibras são digestíveis”, diz Suzanne.
Agora a pesquisadora e o cientista trabalham em uma parceria com o departamento de engenharia da faculdade londrina Imperial College para criar maneiras de produzir as fibras e o tecido em larga escala. A ideia é viabilizar a comercialização do material. Além de comestível, o tecido é biodegradável e o método de produção agride menos o meio ambiente do que a produção de fibra sintética, por exemplo, que utiliza petróleo na fabricação. Para convencer formadores de opinião da moda de que o tecido, além de tudo, pode ser bonito, a dupla já criou três peças com a invenção: dois modelos de jaqueta e uma camisa com influências orientais.

Fonte:http://epocanegocios.globo.com/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A BASF irá demonstrar o uso de sacolas biodegradáveis para coleta de resíduos domésticos orgânicos em evento em Sidnei.


Na Zero Resíduos Summit, um evento de gestão de resíduos, realizada em Sydney, Austrália, a BASF irá demonstrar o uso de sacolas biodegradáveis para coleta de resíduos domésticos orgânicos e um relatório sobre as lições aprendidas em projetos de compostagem na Europa e na Ásia.
A BASF tem produzido polímeros biodegradáveis Ecoflex ® e Ecovio ® desde 1998. O Ecoflex é um poliéster totalmente biodegradável e compostavel. O Ecovio tem uma elevada proporção de conteúdo renovável e é feito de Ecoflex e ácido polilático (PLA). Ambos Ecoflex e Ecovio podem ser transformados em sacos e filmes que são resistentes ao rasgo e impermeáveis. O Ecovio pode ser adaptado às necessidades dos clientes. Pode combinar as propriedades do plástico clássico e é processado usando o equipamento padrão LDPE.
A estrutura molecular do Ecoflex PLA permite que o plástico seja digerido por microorganismos em condições estritamente definidas. O Ecoflex e o Ecovio são totalmente biodegradáveis de acordo com uma série de normas, como a EN 13432, ASTM D 6400-004, e Greenpla.
Os plásticos biodegradáveis podem dar uma contribuição importante para a gestão eficaz dos resíduos orgânicos e, potencialmente, oferecer uma solução de eliminação efetiva. Sacolas biodegradáveis oferecem aos clientes uma vantagem de fundo: Não são apenas forte o suficiente para ser reutilizado várias vezes, mas quando acabou o seu uso são uma maneira ideal e compostavel da recolha de resíduos orgânicos.
"Os dois plásticos, Ecoflex e Ecovio, têm sido desenvolvidos principalmente para produtos de embalagens, sacolas e sacos de lixo orgânico. Juntamente com os resíduos biológicos, estes podem ser transformados em um adubo valioso em uma unidade de compostagem industrial”, explica Jens Hamprecht,um dos principais diretores da BASF global.Nestas aplicações, a biodegradabilidade dos materiais constitui um benefício para os clientes e o meio ambiente.
O Lixo Zero, realizada em Sydney será realizada a partir de setembro nos dias 13-15, de 2010. O evento se concentra em como os resíduos podem desempenhar um papel vital na redução das emissões de carbono e como o ambiente pode se beneficiar de medidas de reciclagem de resíduos em todo o mundo industrializado.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O mercado global de bioplásticos deverá gerar receitas de 1 bilhão de euros em 2015

Termoplásticos bio baseado à base de óleo de mamona PA 6,10
desenvolvida pela Rhodia(Foto: Rhodia)

O mercado global para os bioplásticos gerou uma receita de cerca de 570 milhões de euros em 2008 e deverá atingir 1,1 bilhões de euros em 2015, segundo um novo estudo da empresa internacional de pesquisa de mercado Frost & Sullivan. Os pesquisadores alertam que os bioplásticos têm atingido um ponto crítico no momento que muitas empresas têm agora mudado os programas em escala piloto para produção comercial.
O uso de termoplásticos de engenharia bio baseada como o de base de óleo de mamona PA 6,10 desenvolvida pela Rhodia para aplicações automotivas vai se tornar cada vez mais freqüentes no futuro próximo, acredita a Frost & Sullivan .
O desenvolvimento futuro será impulsionado pelo movimento no sentido da sustentabilidade, bem como melhorias nos métodos de produção dos bioplásticos. Considerando que os termoplásticos bio baseados irão fazer incursões em aplicações de embalagens, a Frost & Sullivan também vê um potencial para o crescente número de termoplásticos de base biológica causar um impacto nos domínios do automóvel e bens de consumo.
No curto prazo, os pesquisadores alertam em seu estudo, intitulado "Global Bio-based Plastics Market", o desenvolvimento de bioplásticos continuarão a sofrer os efeitos da crise econômica, como resultado das expansões que numerosas realizaram. O desafio em longo prazo será mais estrutural, afirma a Frost & Sullivan, e envolvem a atualização das instalações de reciclagem, bem como melhorar as características técnicas dos bioplásticos em si. Para atingir este último, é fundamental que os fabricantes de bioplásticos entram em parcerias com empresas de produtos químicos tradicionais para ter acesso à tecnologia e recursos de desenvolvimento de mercado, dizem os pesquisadores.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 4 de maio de 2010

A DuPont e a Tate & Lyle expandem a sua produção de bioplásticos em Tennessee


A DuPont e a Tate & Lyle anunciaram um aumento na sua capacidade de produção de 35 por cento em sua fábrica de bioresina Bio-PDO em Loudon, Tennessee, em meados de 2011.A expansão está programada para começar no próximo mês, afirmou as empresas em uma nota à imprensa no dia de hoje. O projeto deverá criar 130 postos de trabalho."Nós tivemos vendas recordes no ano passado e já estão antecipando a necessidade de capacidade adicional depois de apenas três anos de operação",disse Steve Mirshak da DuPont Tate & Lyle no comunicado. "Essa expansão é a prova que a biotecnologia industrial pode oferecer produtos que atendam as necessidades da indústria e dos consumidores, contribuindo para um menor impacto ambiental."
O presidente Craig F. Binetti da DuPont acrescentou que a expansão é um marco importante para o desempenho de produtos de baixo custo, o que reduz a dependência dos combustíveis fósseis, criando um negócio viável, bio baseado. “
O propanodiol é derivado do milho, usa-se plantas em vez de matérias-primas à base de petróleo. É usado como ingrediente da Sorona DuPont marca de polímero de fontes renováveis e foi transformado em aplicações em produtos cosméticos e de higiene pessoal.

Fonte:
http://www.plasticsnews.com
Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 3 de maio de 2010

TAM usa embalagens biodegradáveis para servir alimentos em voos internacionais


A partir da 2ª quinzena de abril, algumas rotas internacionais feitas pela TAM Linhas Aéreas, na classe econômica,começaram a usar embalagens biodegradáveis para as refeições.As embalagens plásticas serão substituídas por recipientes feitos de bagaço de cana de açúcar.
“Reduziremos em 47% a utilização do plástico em nossas embalagens”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM. O desenvolvimento do novo material foi feito em parceria com a empresa LSG Sky Chefs, fornecedora de catering aéreo.Os biodegradáveis são as bandejas, caçarolas completas e saladeiras. “Nossa preocupação em reduzir o impacto ambiental das nossas atividades nos levou a buscar um produto que fosse biodegradável”, explica Manoela.Os voos que receberão inicialmente os novos recipientes serão aqueles que partem de Guarulhos (São Paulo), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Manaus (Amazonas), Caracas (Venezuela), Assunção (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Santa Cruz de la Sierra e La Paz (Bolívia).


Autor:Guilherme Barros

domingo, 2 de maio de 2010

A Novozymes e o Dacheng Group assinam acordo para desenvolver tecnologias de produção de plásticos a partir de plantas


Novozymes,uma empresa de bio inovação baseada na Dinamarca, e o Dacheng Group, uma empresa de processamento de amido com base na China, anunciou um acordo para a fabricação de plásticos a partir de resíduos agrícolas. As duas empresas concordaram em alargar a sua cooperação no desenvolvimento de produtos bioquímicos derivado de biomassa e de promover a industrialização do glicol à base de plantas. Glicóis são usados em produtos de limpeza doméstica, cosméticos, e usado na produção de poliéster e plásticos.
"Esta colaboração com o Dacheng Group é um passo importante para o futuro dos produtos bio baseados", disse Steen Riisgaard, CEO e presidente da Novozymes S/A. "Esta biotecnologia abrirá o caminho para uma sociedade em que os resíduos agrícolas podem ser convertidos em compostos bioquímicos e quase substituir o papel que as indústrias petroquímicas têm desde a revolução industrial."
Este acordo faz parte de uma série de parcerias semelhantes entre a Novozymes e os principais intervenientes no mercado de produtos químicos. Através dos últimos anos, a Novozymes tem uma parceria com empresas globais (por exemplo: a Braskem no Brasil e a Cargill nos Estados Unidos) para desenvolver novas tecnologias para obter bioquímicos que podem substituir os petroquímicos tradicionais e que podem ser usados em uma grande variedade de produtos como o plástico e fraldas.

Tecnologias complementares

Pelo acordo, a Novozymes vai fornecer ao Dacheng Group o conhecimento e as enzimas para converter biomassa, como palha de milho, trigo e palha de arroz em açúcar. O Dacheng Group irá então converter o açúcar em glicol.O Dacheng Group eerá a primeira empresa no mundo a ter uma instalação comercial produzindo em massa glicóis à base de plantas. A instalação, localizada no nordeste da China, espera produzir bioquímicos à base de plantas dentro de poucos anos.
"O Dacheng Group e a Novozymes têm vantagens tecnológicas complementares na indústria da biomassa e compartilham uma nova visão para o futuro do lixo renovável, como os resíduos agrícolas e florestais ou mesmo o resíduo urbano orgânico que são importantes fontes de energia e material", disse Xu Zhouwen, Presidente do Grupo Dacheng.
A China produz atualmente 700 milhões de toneladas de resíduos agrícolas por ano, incluindo: palha de milho e trigo, palha de arroz, entre outros. Grande parte deste lixo é queimado diretamente na lavoura, o que pode causar a poluição do ar, ao invés disso podemos usar este resíduo para desenvolver novas tecnologias e novas fontes de energia limpa. Além disso, o desenvolvimento de glicóis, baseada em vegetais pode gerar novas fontes de rendimento para os agricultores da China e diminuir a dependência da China em petróleo importado.

Sobre a Novozymes

Baseada na Dinamarca, a Novozymes é uma empresa de bio inovação que produz enzimas industriais, microrganismos e ingredientes bio farmacêuticos.A Novozymes investe 14% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento e tem um extenso portfólio de patentes com mais de 6.000 patentes ativas, pedidos de patentes e patentes licenciadas.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 1 de maio de 2010

A American Pretzel Bakery, produtora da marca Snyder de Hanover desenvolveu uma embalagem de Snack 100% compostável


O maior produtor de snacks dos E.U.A,desenvolveu a primeira embalagem certificada, totalmente compostavel para o varejo de snacks salgados. A embalagem, de plástico, renovável milho-baseado feito com uma mistura de polímeros naturais e materiais biológicos, foi obtida e co-desenvolvido pela ® xpedx, um dos maiores distribuidores dos E.U.A de equipamento de embalagem e materiais.
A embalagem é uma novidade para o mercado norte-americano e representa um passo importante na expansão do perfil ambiental da empresa. Nenhum outro fabricante de salgadinhos dos E.U.A oferece um saco com 100 por cento de material compostaveis feito de uma mistura de materiais naturais e orgânicos, de acordo com a Snyder de Hanover.
Com base nas projeções iniciais de vendas, as embalagens deverão diminuir cerca de 200.000 quilos de consumo de combustíveis fósseis por ano. Os benefícios da nova embalagem de complemento a outras melhorias em toda operação eliminaram mais de 2,6 milhões de quilos de dióxido de carbono por ano.
A Pretzel America's Bakery,fabricante dos snacks "Snyder's of Hanover" é a principal empresa de vendas de pretzels nos E.U.A e um dos maiores fabricantes de salgadinhos da América do Norte. Durante o ano passado, em decorrência da demanda crescente de produtos pretzel , decidiu proporcionar uma grande variedade de embalagens contendo 22 pacotes individuais para o mercado de varejo.
Mas a empresa também queria expandir o seu compromisso de reduzir os impactos ambientais e sabia que a criação de embalagens de plástico convencional era incompatível com esse objetivo. "Temos trabalhado arduamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e nosso uso de combustíveis fósseis", disse Mike Brookhart, diretor de marketing da Snyder de Hanover. "Queremos expandir nosso impulso em direção a um modelo de negócio mais sustentável, com a introdução deste novo produto".
"O desenvolvimento de embalagens totalmente compostavel, que é feita a partir de fontes renováveis, materiais naturais e orgânicos é um passo importante para Snyder," acrescentou Brookhart. "Vamos usar isso como um trampolim continuou a mais para a embalagem sustentável em toda uma gama de produtos."


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

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