No futuro, a borra do café poderá ser uma matéria-prima com diversas aplicações. Quem o diz é Maria Ascensão Reis, do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) da Universidade Nova de Lisboa, que está trabalhando em conjunto com a Delta Cafés no programa ReThink. Este programa pretende dar uma nova solução a desperdícios como a borra e as cápsulas usadas em máquinas de café.
"A borra do café não é um resíduo, mas sim um produto de elevada riqueza química", diz a coordenadora da equipa do IBET, que assumiu ao DN que o desperdício poderá ser uma nova matéria-prima: "No futuro poderemos ter as próprias máquinas do café e cápsulas feitas com substâncias retiradas da borra." "Queremos que a borra deixe de ser um resíduo e passe a ser um subproduto, invertendo o caminho que se faz desde o café à chávena", diz Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés, acerca do principal resíduo da sua empresa, que "apesar de biodegradável deve ser valorizado".
A empresa produz cerca de 20 mil toneladas de café por ano e um potencial de borra úmida que corresponde sensivelmente ao dobro deste valor. Apesar de os resultados ainda não poderem ser revelados, Maria Ascensão Reis informa que estão no caminho para aproveitar a borra para fins tão distintos como a cosmética, a nutrição, a agricultura, os biomateriais ou as energias.
O projecto ReThink teve início no final de 2009 e este ano vai ser o ponto de viragem para o tornar realidade. Já 2011 será para implementar um objetivo: recolher 10% dos resíduos do café, especialmente aqueles vindos do canal Horeca (recolha de resíduos dos hotéis, restaurantes e cafés), que tem 45 mil utilizadores. O programa terá apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em 75% do valor deste projecto inédito: "Ninguém estudou a borra", informa a coordenadora da equipa do IBET.
Com o objectivo de facilitar a recolha da borra, vão ser criados contentores específicos para armazenar a borra do café. Esta terá de estar limpa para não se inutilizar. O objectivo de recolher o máximo de borra não esbarra na concorrência e Rui Miguel Nabeiro diz que estes contentores poderão armazenar "borras provenientes de outras marcas".
"A borra do café não é um resíduo, mas sim um produto de elevada riqueza química", diz a coordenadora da equipa do IBET, que assumiu ao DN que o desperdício poderá ser uma nova matéria-prima: "No futuro poderemos ter as próprias máquinas do café e cápsulas feitas com substâncias retiradas da borra." "Queremos que a borra deixe de ser um resíduo e passe a ser um subproduto, invertendo o caminho que se faz desde o café à chávena", diz Rui Miguel Nabeiro, administrador da Delta Cafés, acerca do principal resíduo da sua empresa, que "apesar de biodegradável deve ser valorizado".
A empresa produz cerca de 20 mil toneladas de café por ano e um potencial de borra úmida que corresponde sensivelmente ao dobro deste valor. Apesar de os resultados ainda não poderem ser revelados, Maria Ascensão Reis informa que estão no caminho para aproveitar a borra para fins tão distintos como a cosmética, a nutrição, a agricultura, os biomateriais ou as energias.
O projecto ReThink teve início no final de 2009 e este ano vai ser o ponto de viragem para o tornar realidade. Já 2011 será para implementar um objetivo: recolher 10% dos resíduos do café, especialmente aqueles vindos do canal Horeca (recolha de resíduos dos hotéis, restaurantes e cafés), que tem 45 mil utilizadores. O programa terá apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) em 75% do valor deste projecto inédito: "Ninguém estudou a borra", informa a coordenadora da equipa do IBET.
Com o objectivo de facilitar a recolha da borra, vão ser criados contentores específicos para armazenar a borra do café. Esta terá de estar limpa para não se inutilizar. O objectivo de recolher o máximo de borra não esbarra na concorrência e Rui Miguel Nabeiro diz que estes contentores poderão armazenar "borras provenientes de outras marcas".
Fonte:http://dn.sapo.pt/
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