Após 11 meses de articulações com diferentes empresas, entidades, artistas e organizações da sociedade civil, a campanha "Saco é um Saco" do Ministério do Meio Ambiente apresenta os números que demonstram a redução significativa das sacolas plásticas. Em 2007, de acordo com a indústria do plástico, 18 bilhões de sacolas foram produzidas no Brasil. Já em 2009, com apenas seis meses de campanha, o número caiu para 15 bilhões, uma redução de 16,66%.
Desde o início da campanha, em junho de 2009, 600 milhões de sacolas plásticas foram evitadas em todo o País, o equivalente a 4% do que foi produzido no ano passado. Em contrapartida, mais de 195 mil sacolas retornáveis foram distribuídas por diversos parceiros da campanha como Gol, Carrefour, Walmart, Kimberly-Clark e CPFL. Neste ano, espera-se que a redução chegue a 10%, o correspondente a 1,5 bilhão de sacolas plásticas.
O Walmart, além de ter desenvolvido o mote da campanha e sua identidade visual, produziu dois filmes e instituiu uma série de programas de desestímulo ao uso de sacolas plásticas em suas lojas, que já resultaram em R$ 700 mil reais de descontos aos consumidores, mais de 2 milhões de sacolas retornáveis vendidas e uma redução de 138 milhões de sacolas plásticas em 2009.
Com o patrocínio do Carrefour, a campanha investiu em estratégias de internet voltadas para as mídias sociais, angariando 619 seguidores no Twitter, alcançando 271 mil pageviews no Blog e mais de 124,4 mil visualizações dos filmes no Youtube.
No embalo da campanha, a rede de supermercados implementou as ecocaixas em suas lojas e anunciou o banimento das sacolas plásticas até 2014, passando a oferecer sacos de bioplástico e sacolas biodegradáveis a R$ 0,30, com valor revertido para caridade.
A Kimberly-Clark estampou o selo da campanha nas embalagens de um de seus produtos e distribuiu gratuitamente 140 mil sacolas retornáveis aos clientes que consumiram o produto.
Durantes os mais de 300 dias de campanha, diversas ações foram executadas pelo MMA, com a ajuda dos parceiros. A CPFL divulgou mensagens da campanha em suas contas de luz, atingindo 29,5 milhões de clientes. Nos metrôs de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, cartazes da campanha foram vistos por 4,2 milhões de passageiros por dia.
Os vídeos da campanha tiveram 20.600 exibições nas salas da rede de cinemas Rain, tendo sido assistidos por 22,5 milhões de cinéfilos. Em voos da GOL, 225 mil passageiros participaram de ações, como a distribuição de sacolas retornáveis.
Vários artistas, como Xuxa, Maitê Proença, Cristiane Torloni, Júnior do AfroReggae e o surfista Teco Padaratz também aderiram voluntariamente à causa, emprestando suas vozes à campanha de rádio. Eles doaram gentilmente o direito de uso ao Ministério e gravaram gratuitamente spots de 30 segundos, que foram distribuídos para 40 rádios comerciais e 1.980 rádios comunitárias.
Para a coordenadora técnica da campanha, Fernanda Daltro, o diferencial foi justamente ter conseguido agregar tantos parceiros e, principalmente, o impacto causado na sociedade. "Até a indústria do plástico teve de se mobilizar para dar uma resposta sobre como reduzir o impacto ambiental das sacolas plásticas, tamanha a demanda gerada pela campanha".
Apesar do tema já está sendo discutido, Daltro acredita que o fato de a campanha ter um slogan simpático, uma linguagem interessante, com discurso atual e utilizando mídias novas - que permitiram a participação direta da sociedade -, fez com que as empresas fossem "tomadas pela necessidade de fazer algo, não só pela motivação da campanha, mas, principalmente pela repercussão dela na sociedade e a manifestação a favor da redução das sacolas plásticas", destacou.
Desde o início da campanha, em junho de 2009, 600 milhões de sacolas plásticas foram evitadas em todo o País, o equivalente a 4% do que foi produzido no ano passado. Em contrapartida, mais de 195 mil sacolas retornáveis foram distribuídas por diversos parceiros da campanha como Gol, Carrefour, Walmart, Kimberly-Clark e CPFL. Neste ano, espera-se que a redução chegue a 10%, o correspondente a 1,5 bilhão de sacolas plásticas.
O Walmart, além de ter desenvolvido o mote da campanha e sua identidade visual, produziu dois filmes e instituiu uma série de programas de desestímulo ao uso de sacolas plásticas em suas lojas, que já resultaram em R$ 700 mil reais de descontos aos consumidores, mais de 2 milhões de sacolas retornáveis vendidas e uma redução de 138 milhões de sacolas plásticas em 2009.
Com o patrocínio do Carrefour, a campanha investiu em estratégias de internet voltadas para as mídias sociais, angariando 619 seguidores no Twitter, alcançando 271 mil pageviews no Blog e mais de 124,4 mil visualizações dos filmes no Youtube.
No embalo da campanha, a rede de supermercados implementou as ecocaixas em suas lojas e anunciou o banimento das sacolas plásticas até 2014, passando a oferecer sacos de bioplástico e sacolas biodegradáveis a R$ 0,30, com valor revertido para caridade.
A Kimberly-Clark estampou o selo da campanha nas embalagens de um de seus produtos e distribuiu gratuitamente 140 mil sacolas retornáveis aos clientes que consumiram o produto.
Durantes os mais de 300 dias de campanha, diversas ações foram executadas pelo MMA, com a ajuda dos parceiros. A CPFL divulgou mensagens da campanha em suas contas de luz, atingindo 29,5 milhões de clientes. Nos metrôs de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, cartazes da campanha foram vistos por 4,2 milhões de passageiros por dia.
Os vídeos da campanha tiveram 20.600 exibições nas salas da rede de cinemas Rain, tendo sido assistidos por 22,5 milhões de cinéfilos. Em voos da GOL, 225 mil passageiros participaram de ações, como a distribuição de sacolas retornáveis.
Vários artistas, como Xuxa, Maitê Proença, Cristiane Torloni, Júnior do AfroReggae e o surfista Teco Padaratz também aderiram voluntariamente à causa, emprestando suas vozes à campanha de rádio. Eles doaram gentilmente o direito de uso ao Ministério e gravaram gratuitamente spots de 30 segundos, que foram distribuídos para 40 rádios comerciais e 1.980 rádios comunitárias.
Para a coordenadora técnica da campanha, Fernanda Daltro, o diferencial foi justamente ter conseguido agregar tantos parceiros e, principalmente, o impacto causado na sociedade. "Até a indústria do plástico teve de se mobilizar para dar uma resposta sobre como reduzir o impacto ambiental das sacolas plásticas, tamanha a demanda gerada pela campanha".
Apesar do tema já está sendo discutido, Daltro acredita que o fato de a campanha ter um slogan simpático, uma linguagem interessante, com discurso atual e utilizando mídias novas - que permitiram a participação direta da sociedade -, fez com que as empresas fossem "tomadas pela necessidade de fazer algo, não só pela motivação da campanha, mas, principalmente pela repercussão dela na sociedade e a manifestação a favor da redução das sacolas plásticas", destacou.
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