sexta-feira, 30 de abril de 2010

BPF realiza seminário sobre o futuro do plástico bio baseado


Um seminário sobre "O Futuro do Plástico bio baseado e degradável: Mercados e Aplicações" será realizado na sede da FPB em Londres na quarta-feira 02 de junho de 2010. Terceiro de uma série, o evento tem lugar num contexto de elevado interesse nas matérias, mas com uma incerteza quanto às suas propriedades e potencialidades.
As apresentações têm um foco forte no mercado com palestrantes da Solutions4Plastic e Valpak fornecendo insights sobre a medida que os bioplásticos e plásticos degradáveis são realmente utilizados. Os holofotes estão sobre a embalagem, mercados agrícolas e médicos com palestrantes do Co-op, Smithers RAPRA e Wells Plásticos fornecendo os insights.
Um exame atento dos benefícios ambientais também terá destaque com a sustentabilidade do fornecimento de matéria-prima a ser examinado pelo National Non-Food Crops Centre.A Loughborough University apresentará um estudo sobre plásticos oxi-degradáveis. O destino final de ambos os plásticos; degradável e bio baseado serão abordados pela EPI Europa e Novamont.
O diretor de relações industriais da BPF (British Plastic Federation), Philip Law, disse: "O timing deste seminário será local. Há questões importantes a discutir e a política tem de ser decidido com urgência. Se você quiser encontrar os formadores de opinião neste setor vá lá, eles vão estar lá.”

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A indústria de bioplásticos está entrando numa fase crucial do seu desenvolvimento


A indústria de bioplásticos está entrando numa fase crucial do seu desenvolvimento e o Presidente e CEO da NatureWorks, Marc Verbruggen, acredita que vai alterar radicalmente o seu alcance futuramente, com o potencial não só para mudar no que eles são usados, mas como eles são feitos.
"Acho que temos uma janela de cinco anos, onde temos realmente de colocar os biopolimeros no mapa", disse Verbruggen. "Nós estamos em um ponto em que o consumidor quer produtos verdes, mas não é necessariamente certo que há produtos verdes. Nós realmente temos que aumentar o espaço do mercado e a conexão do consumidor o mais rapidamente possível. Como eu digo internamente dentro da NatureWorks, "Se o tempo não é agora, quando é que vai ser?"
A NatureWorks (Minnetonka, MN), que lançou comercialmente seu ácido poliláctico (PLA) há seis anos, está apostando que a hora é agora de um crescimento generalizado, com plantas em fase de finalização para dobrar a capacidade de produção. Verbruggen diz que a empresa lançou recentemente produtos, que inclui a embalagem para a marca SunChips, bem como uma variedade de produtos para o mercado final.
"Nos próximos seis meses, você vai ver uma série de lançamentos de produtos dos proprietários de marcas globais", disse Verbruggen, ele disse ainda que a nova planta terá uma capacidade de produção de 50.000 a 70.000 ano. Assumindo que o crescimento da procura continua de 30% ao ano em todos os seus mercados, a NatureWorks, que no ano passado completou uma duplicação da capacidade para 150 milhões de libras, estaria vendendo a sua produção atual até 2013 ou 2014.
Verbruggen admite que o crescimento recente dos biopolimeros veio em uma economia em baixa competindo com plásticos como o polietileno e o polipropileno, foi uma anomalia, acrescentando que a fraqueza geral das finanças globais não representam um obstáculo para os plásticos verdes que tentam dar um salto como novidade em um nicho de esteio das resinas.


Tradução e pesquisa:Bioplastic News

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Centro Espanhol de Plástico celebrará curso sobre bioplástico


O Centro Espanhol de Plásticos (CEP) tem agendado um curso de bioplásticos a ser realizado dias 11 e 12 de Maio próximo em sua sede em Barcelona.O curso pretende mostrar os diferentes tipos de biomateriais existentes e suas diversas aplicações, explicar as formas de esterilização de polímeros para uso médico, o conceito de biocompatibilidade e características da superfície de biomateriais.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 27 de abril de 2010

A empresa Cereplast progride com plástico à base de algas

Alga verde

A empresa Cereplast Inc. irá comercializar sua primeira série do seu bioplástico à base de algas, até o final do ano.A Cereplast fez diversos testes com moldes de injeção feitos a partir de algas e de polipropileno, disse o presidente e CEO Frederic Scheer em uma entrevista no dia de hoje(27). Scheer da Cereplast acrescentou que tem sido contactado por várias empresas - inclusive algumas de bens duráveis e outros artigos de alimentos, desde que anunciou seus esforços de pesquisa com algas no final do ano passado. "Estes materiais à base de algas pode ser usado em moldagem por injeção, mas não temos qualquer aplicação específica em mente", disse ele. O bioplástico à base de algas será feito na fábrica que a Cereplast abriu no ano passado em Seymour, Indiana, Scheer disse que a fábrica "está operando em plena velocidade" e possui uma capacidade de produção de £ 60.000.000 anual.
A Cereplast atualmente usa o milho, a mandioca,o trigo e batata para fazer seus bioplásticos. Usando algas teria menos impacto potencial sobre a cadeia alimentar e qualquer alimento que poderiam ser consumidos por seres humanos, afirmaram os funcionários da empresa. "As resinas comerciais de algas representam um avanço significativo na ecologização da indústria de plásticos, uma transformação que acreditamos que é fundamental para ajudar a garantir a sustentabilidade em longo prazo do planeta”, O pesquisador da Cereplast William Kelly disse em uma nota para imprensa.
"O uso da alga como matéria-prima para plásticos nos permite ter um círculo completo", acrescentou. "A própria substância que pode absorver e minimizar o dióxido de carbono e gases poluentes a partir do processo industrial também pode ser transformado em um material sustentável, produtos plásticos e biocombustíveis renováveis, reduzindo o uso de combustíveis fósseis." Scheer acrescenta que, num futuro não tão distante, as algas "vão se tornar um dos mais importantes” produtos verdes "de matérias-primas para os bioplásticos, bem como os biocombustíveis.”.
"Nossa visão que o desenvolvimento de matérias-primas alternativas não relacionadas aos combustíveis fósseis e a cadeia alimentar é a" próxima fronteira "para os bioplásticos", disse ele. "a Cereplast está avançando de forma muito agressiva nessa frente." Em 2009, a Cereplast registrou um volume de vendas de US $ 2,75 milhões, com uma queda de 40 por cento comparando-se com 2008. Mas o lucro da empresa aumentou de 80 mil dólares para quase $ 340.000, na mesma comparação. A Cereplast lançou suas ações na NASDAQ em 13 de abril. Abriu com 5,15 dólar por ação na mesma data e estava em 5,04 dólares no final de negociação de hoje(27).

Fonte:
http://www.plasticsnews.com/
Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Biodegradáveis, ou apenas uma carga de lixo velho?


Como muitas sacolas biodegradáveis têm atingido o mercado, os consumidores também têm sido atingidos por informações confusas. Como todas as sacolas são iguais, alguns fabricantes aproveitam para ganhar eco-créditos omitindo informações. Porque nem todos os sacos biodegradáveis são compostaveis... deixando os consumidores confusos sobre qual sacola realmente beneficia o meio ambiente.
O uso de rótulos com os termos Biodegradável/Compostavel ajuda, a saber, a diferença entre os termos biodegradável e compostavel, diz Susan Antler, diretora-executiva do Compost Council of Canada.
Biodegradável se refere a um produto que pode mudar a sua estrutura química, mas não especifica quanto tempo à mudança levará ou em que o produto irá se transformar. Compostaveis, o produto vai se decompor em um local ideal para a compostagem dentro de um prazo definido e se transformar em materiais que formam um composto orgânico.
Como resultado, o rótulo biodegradável não é mais considerado um garantia de produto verde. "Se uma alegação é de que um produto só é biodegradável, eu nem sequer presto atenção", diz A Sra. Antler diretora do Compost Council of Canada. "Biodegradação poderia ser cinco, 100 ou 500 anos".
"Em um aterro sanitário não há oxigênio e muito pouca água para a biodegradação, o que ocorre é absolutamente mínimo," diz Muir. Os consumidores estão sendo enganados se acreditarem que as sacolas biodegradávies saiam de uma loja e depois de jogadas fora irão degradar rapidamente no solo em um aterro sanitário.
Um aterro não é projetado para materiais biodegradáveis. "É apenas os mais compactos que se decompõe", diz Pat Parker, diretor de serviços de apoio nas operações de Hamilton e da divisão de gestão de resíduos.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

domingo, 25 de abril de 2010

Uma nova fase para empresa alemã Herman Koch


Com quase cem anos de existência, a empresa alemão Herman Koch GmbH forjou uma sólida reputação de seriedade e de qualidade no mundo, na produção de potes de cosmético, com 22 milhões de euros de volume de negócios e 195 empregados.
Instalado em Coburg, a empresa produz com regularidade vários milhões de potes de plástico por ano para a maior parte das grandes marcas européias e mundiais de produtos cosméticos. “Não somente potes insiste Florença Cox, diretor de vendas, mas temos também uma sólida reputação no fabrico de frascos de plástico, sticks e roll-on ”

Nova palavra de ordem: inovação!

“Possuímos uma gama de produtos de qualidade, mas é claro que o mundo que nos cerca espera sempre mais inovação”. Explica Christian Lutzenrath, Director Geral.A partir da sua chegada, em fins 2008 para dirigir a empresa, o tom foi dado: “Vai ser necessário mudar e inovar!” E isso não é tudo! Novos desenhos, novas formas, novas decorações: os serviços de marketing e desenvolvimento pulularam de idéias. “Tanto quanto o instrumental industrial existente onde dispõe de três máquinas de BIinjecção e onde dominam a técnica da rotulagem, permitiram realizar muita coisas bonitas”, sublinhou Christian Lutzenrath., a empresa alemão apresentou na Cosmoprof em Bolonha não somente uma nova imagem mas igualmente novas linhas de potes e de frascos, das quais uma série fabricada com bioplástico.

Fonte:http://www.hkoch.de
Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 24 de abril de 2010

Pesquisa do UniFoa procura uso de fibras naturais na indústria

Poliméricos reforçados com fibras naturais

Materiais sustentáveis são o futuro das indústrias, cada vez mais preocupadas com produtos e processos que não agridam o meio ambiente, ou que compensem os estragos já feitos. A substituição de materiais como plástico e metais nos produtos é uma tendência irreversível. Pensando nisso, a professora do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Daniella Mulinari, iniciou uma pesquisa com alunos dos cursos de ciências biológicas, design e engenharia ambiental para desenvolver compósitos poliméricos reforçados com fibras naturais, ou seja, a utilização de fibras de frutas e plantas, como bagaço da cana, sisal, juta, curauá, coco e outras, para substituir os materiais não degradáveis, como plástico e metal.
A pesquisa busca descobrir o maior número possível de aplicações industriais para esses chamados "materiais alternativos", de uma forma que eles possam ser mais resistentes e mais baratos que os convencionais e, ainda, ecologicamente corretos. Daniella apontou que a indústria automobilística é um setor que investe pesado nessa área de pesquisa, e que devido ao grande número de empresas do ramo instaladas na região Sul Fluminense, esse será o foco inicial do projeto. - Os materiais alternativos podem se tornar muito importantes na fabricação de peças de automóveis, pois proporcionam qualidade e bem estar ao usuário, além de diminuir significativamente a poluição ambiental. Eles podem ser usados para enchimento de bancos e encostos de cabeça, na fabricação de laterais e painéis de portas, painel de instrumentos e canal de ar, para revestir o teto e até para fazer a caixa de rodas - explicou a professora.
Daniella afirmou ainda que a interdisciplinaridade envolvida na pesquisa é muito importante, porque cada aluno atua em sua área específica, mas não deixa de aprender a utilidade das outras disciplinas. A professora explicou que as ciências biológicas atuam pesquisando a utilidade de determinados tipos de plantas e frutas e suas características. A engenharia ambiental pesquisa a fundo as propriedades desses materiais e descobre fatores como resistência, densidade, durabilidade, etc. O design entra para dar forma e acabamento ao objeto final, de modo que ele seja adaptável às necessidades da empresa e do usuário.
A coordenadora do curso de design do UniFOA, Cristiana Fernandes, disse que apoiou a ideia desde o princípio porque acha que a pesquisa é uma ótima oportunidade de criar vínculos com as empresas da região, mostrando para elas que os alunos podem ser profissionais fundamentais num futuro próximo. "Atualmente temos seis parcerias com empresas que apostam no nosso trabalho. Isso comprova que nossas pesquisas são importantes e muito valorizadas, o que pode gerar ótimas parcerias e também ampliar o mercado de trabalho".

Bom para os alunos

De acordo com a aluna do 6º período de ciências biológicas, Tatiana Maia, é muito interessante fazer parte de uma pesquisa que tenta encontrar aplicações para os resíduos que são abundantes no território brasileiro. - Um dos nossos objetivos é encontrar muitas utilidades para esses resíduos, como o bagaço da cana, que é muito descartado pelo país. É ótimo descobrir algo inovador e, ainda por cima, proteger o meio ambiente", apontou.
Seguindo a mesma tendência, o curso de design do UniFOA aposta na reutilização de materiais não degradáveis que seriam jogados na natureza. O projeto mais recente do curso é uma proposta enviada para uma montadora de automóveis da região que sugere a fabricação de luminárias feitas de polionda - material que embala as peças automotivas - para serem distribuídas como brindes especiais.
Além disso, alunos do curso estão sempre empenhados em desenvolver soluções alternativas para materiais que seriam descartados. Cadeiras, poltronas, porta-objetos, frascos de perfume e muitos outros itens já foram produzidos a partir da reutilização de materiais descartados por empresas. A coordenadora do curso lembra que isso não é um trabalho artesanal, mas uma proposta empresarial. "Esses projetos são importantes porque as empresas passam a perceber como um trabalho de design dentro da empresa é valioso, sendo que, além de evitar poluir o meio ambiente, ele ainda traz lucro", afirmou. -O que precisa ficar claro é que a ideia não é fazer um ou dois objetos apenas, porque isso é artesanato. Queremos implantar uma linha de produção nas empresas para que o detrito vire um bem de consumo automaticamente".
O aluno João Vitor dos Santos, que cursa o 6º período do curso e participou do projeto da luminária, confirma que é possível, sim, beneficiar empresa e meio ambiente. - Tenho certeza que essa linha de pensamento trará muitos benefícios para diversos profissionais e para as empresas. E o meio ambiente só tem a ganhar com essa parceria", ressaltou.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cana-de-açúcar vai servir de matéria-prima para garrafas pet

A cana começa a ser utilizada para um novo fim no Brasil. Além do açúcar e do etanol, ela agora também vai servir de matéria-prima para a confecção de garrafas de refrigerante. A notícia não é boa só para os produtores, mas para todos que se preocupam com a saúde do planeta.O projeto é de um grupo que trabalha no ramo de bebidas e alimentos no sul do país. A Vonpar começou a fabricar em Porto Alegre as primeiras garrafas plásticas da América Latina com 30% de insumos vindos da cana-de-açúcar, e não do petróleo.
"A de 600 mls é o primeiro passo que está se dando, testando, inclusive, sentindo como é que funciona e crescendo a infra-estrutura industrial para se poder suportar este desenvolvimento. É um ponto de transformação na indústria de bebidas como um todo" disse o gerente da Cadeia de Suprimentos, John Sevante.
A empresa estima que a nova garrafa comece a ser vendida ainda no primeiro semestre deste ano.As antigas pets, feitas totalmente de petróleo, se tornam um problema ambiental quando não são encaminhadas para reciclagem. Jogadas ao livre, podem demorar séculos para se decompor. O material começou a ser usado em 1993 para embalagens de refrigerantes. No ano seguinte, a produção foi de 80 mil toneladas. Em 2008, chegou a quase 0,5 milhão de toneladas.
A expectativa é de que até 2014 elas percam espaço para garrafas feitas totalmente com o novo material.
Os fabricantes já calculam os ganhos para o meio ambiente. O processo de confecção das embalagens vai reduzir em 25% a emissão de gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa. E até o final do ano, o uso da nova matéria-prima vai representar uma economia de cinco mil barris de petróleo.
A cana-de-açúcar percorre um longo caminho até virar uma garrafa. Na indústria brasileira, ela é transformada em etanol anidro e embarca para a Índia. Lá, é produzida a resina Meg, o monoetileno glicol, que segue de navio para a indonésia. A Meg é misturada com PTA e vira o pet, que retorna para a América do Sul. No Uruguai, o pet é processado e segue viagem para Porto Alegre. Na capital gaúcha, ele finalmente ganha a forma de uma garrafa de refrigerante.A direção da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), comentou a novidade durante visita a uma usina no interior de São Paulo.
"A gente começou com 500 anos de açúcar neste país. Nos últimos 35 anos, tivemos a experiência do etanol carborante misturado na gasolina em 25%, usado 100% em carro flex. Temos a biotrecidade e a gente sabe que a partir desta planta aqui, vai haver no próximo ano uma nova experiência de produção de diesel a partir da cana. Há ainda o bioplástico e o hidrocarboneto. A experiência do Biopet da coca cola e de outras empresas com certeza é uma fronteira que se abre na nossa indústria",isse o presidente da Única, Marcus Jank.
A Braskem, maior petroquímica latino-americana, começa no ano que vem a produzir o chamado plástico verde no Rio Grande do Sul. Ele também é feito a partir da cana-de-açúcar e 100% baseado em matéria-prima renovável.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cientistas alertam para "sopa de lixo plástico" nos oceanos

Na imagem, a zona costeira das ilhas dos Açores, em Portugal, cheia de lixo plástico

Pesquisadores alertam sobre uma nova praga no oceano: um redemoinho de fragmentos de plástico semelhantes a confetes se estende por milhares de quilômetros quadrados numa extensão remota do oceano Atlântico. O lixo flutuante - difícil de ser visto da superfície e reunido por um turbilhão de correntes - foi documentado por dois grupos de cientistas que navegavam entre a paradisíaca Bermuda e as ilhas portuguesas dos Açores no meio do Atlântico.
Os estudos descrevem uma sopa de micropartículas semelhante à chamada Grande Mancha de Lixo do Pacífico, um fenômeno descoberto há uma década entre o Havaí e a Califórnia. Segundo os pesquisadores, é provável que esse fenômeno exista em outros lugares do globo.
"Descobrimos o grande depósito de lixo do Atlântico", disse Anna Cummins, que coletou amostras de plástico enquanto navegava pela região em fevereiro. Os detritos são prejudiciais aos peixes, mamíferos marinhos - e, no topo da cadeia alimentar, potencialmente aos humanos -, mesmo com a maior parte do plástico tendo se fragmentado em pedaços pequeninos, quase invisíveis.
Como não há nenhuma forma realista de limpar os oceanos, conservacionistas dizem que é essencial impedir mais acúmulo de plástico através da conscientização e, sempre que possível, desafiar a cultura do lixo, que utiliza materiais não-biodegradáveis em produtos descartáveis. "Nosso trabalho agora é conscientizar as pessoas de que a poluição de plástico nos oceanos é um problema global - infelizmente, ele não se limita a apenas uma mancha", Cummins disse.
As equipes de pesquisa apresentaram suas descobertas em fevereiro no Encontro de Ciências Oceânicas de 2010, em Portland, Oregon. Embora cientistas relatem a presença de plástico em partes do oceano Atlântico desde os anos 1970, os pesquisadores dizem que conquistaram avanços importantes no mapeamento da extensão da poluição.
Cummins e seu marido, Marcus Eriksen, de Santa Monica, Califórnia, velejaram pelo Atlântico para seu projeto de pesquisa. Eles planejam estudos similares no sul do Atlântico em novembro e no sul do Pacífico na próxima primavera.
Na viagem de Bermuda a Açores, eles cruzaram o mar de Sargaços, uma área delimitada por correntes oceânicas, inclusive a corrente do Golfo. Eles coletaram amostras a cada 160 quilômetros, com uma interrupção causada por uma grande tempestade. Cada vez que eles puxavam a rede de pesca, ela vinha cheia de plástico.
Um estudo separado de alunos de graduação da Associação de Educação Marinha, em Woods Hole, Massachusetts, coletou mais de seis mil amostras em viagens entre o Canadá e o Caribe ao longo de duas décadas. A pesquisadora principal, Kara Lavendar Law, disse que eles encontraram as maiores concentrações de plástico entre 22 e 38 graus de latitude norte, uma mancha de lixo que se alonga numa extensão que se aproxima à distância entre Cuba e Washington.
Longas trilhas de algas, misturadas a garrafas, caixas de madeira e outros detritos se encontram à deriva nas águas calmas da área, conhecida como Zona de Convergência Subtropical do Atlântico Norte. A equipe de Cummins até mesmo coletou um peixe-porco ainda com vida, preso dentro de um balde de plástico.
Mas o lixo mais preocupante é quase invisível: incontáveis pedaços pontudos de plástico, muitas vezes menores do que borrachas de lápis, suspensos perto da superfície no azul profundo do Atlântico. "É chocante ver em primeira mão, Cummins disse. "Nada se compara a estar lá em pessoa. Conseguimos deixar nosso rastro realmente em todos os lugares."
Mais dados ainda são necessários para avaliar as dimensões da mancha de lixo do Atlântico Norte. Charles Moore, pesquisador oceânico que descobriu a mancha de lixo do Pacífico em 1997, disse que o Atlântico inquestionavelmente tem quantidades similares de plástico. A costa leste dos Estados Unidos possui mais gente e mais rios que despejam lixo no mar. Mas como há mais tempestades no Atlântico, os detritos por lá têm maior probabilidade de se dispersar, disse.
A despeito da diferença entre as duas regiões, plásticos são devastadores para o meio ambiente em todo o mundo, disse Moore, cuja Fundação de Pesquisa Marinha Algalita, com sede em Long Beach, Califórnia, esteve entre os patrocinadores de Cummins e Eriksen.
"A pegada de plástico da humanidade é provavelmente mais perigosa que a pegada de carbono", ele disse. Plásticos se enroscam em pássaros e acabam na barriga de peixes: um estudo citado pela Administração Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA (NOAA na sigla em inglês) diz que até 100 mil mamíferos marinhos podem ter mortes relacionadas ao lixo a cada ano. Os pedaços de plástico, que os peixes não conseguem distinguir do plâncton, são perigosos em parte por absorverem substâncias químicas prejudiciais, que também circulam pelo oceano, disse Jacqueline Savitz, cientista marinha do Oceana, um grupo de conservação oceânica com sede em Washington.
Até 80% dos detritos marinhos provêm da terra firme, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. O governo americano teme que a poluição possa prejudicar seus interesses vitais. "Esse plástico tem o potencial de impactar nossos recursos e nossa economia", disse Lisa DiPinto, diretora do programa de detritos marinhos da NOAA. "É ótimo conscientizar o público de que o plástico que usamos em terra pode acabar no oceano."
DiPinto disse que a agência federal está patrocinando uma nova viagem da Associação de Educação Marinha este verão americano, para medir a poluição de plástico no sudeste de Bermuda. A NOAA também está envolvida na pesquisa sobre a mancha do Pacífico.
"Infelizmente, os plásticos que usamos não são eliminados de maneira cuidadosa", Savitz disse. "Precisamos usar menos plástico e, se formos usá-lo, temos que assegurar que o descartaremos de maneira correta."


Fonte:http://noticias.terra.com.br
Tradução: Amy Traduções

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Fujitsu apresenta o primeiro teclado do mundo feito de materiais renováveis

Um novo teclado Eco-Verde foi idealizado pela Fujitsu com o compromisso de diminuir as emissões de CO2, e representa a mais nova inovação para IT (Information Technology) Verde. "A fim de reduzir a dependência do petróleo, o novo teclado da Fujitsu substitui 45 por cento dos componentes plásticos com materiais provenientes de fontes renováveis", confirma Jürgen Geiger, gerente de projeto da Fujitsu Technology Solutions. Para a base do teclado, o Biograde C 7500 CL de FKuR foi escolhido. "A facilidade de processamento, usando os equipamentos de produção existentes e as excelentes propriedades mecânicas do Biograde foram os fatores decisivos para a escolha deste material da FKuR", diz Thomas Raab, gerente de projeto responsável da Amper Plastik. "Peças feitas a partir do Biograde atendem os requisitos especiais para teclados e, em alguns casos até mesmo ultrapassam as propriedades dos plásticos à base de petróleo."
A Fujitsu Technology Solutions é o fornecedor europeu de infra-estrutura de IT presente em todos os principais mercados mundiais, servindo grandes, médias e pequenas empresas, bem como dos consumidores. Com uma abordagem dinâmica, a empresa oferece um portfólio completo de produtos de IT, soluções e serviços.

Fonte:http://www.azom.com
Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nova Fábrica de bioplásticos Inaugurada pelo Joint Venture Futerro


A Futerro um joint venture formado em setembro de 2007 por Galactic e a Total Petrochemicals, anuncia a inauguração de sua nova unidade de produção de bioplásticos em Escanaffles, na Bélgica na sexta-feira 16 de abril de 2010. Estabelecidos na Região da Valónia,o objetivo desta unidade é desenvolver tecnologia state-of-the-art para a produção de ácido poliláctico (PLA) a partir de fontes vegetais renováveis desenvolvidas pelos dois parceiros.
Ao colocar esta fábrica em operação, a Futerro se tornou o primeiro produtor deste tipo de bioplásticos na Europa. Limpa, inovadora e competitiva, esta nova tecnologia compreende duas etapas principais. Em primeiro lugar, a preparação e purificação do monômero, ácido lático, que é obtido através da fermentação do açúcar, principalmente a partir da beterraba. Em segundo lugar, a polimerização do monômero para a obtenção do plástico biodegradável granulado, o PLA.
"Estou especialmente satisfeito com o sucesso deste projeto, que foi um dos primeiros a ser selecionados pelo júri do pólo de competitividade", declarou Jean-Claude Marcourt, Vice-Presidente da região da Valónia e Ministro da Economia,Comércio externo de Novas Tecnologias e Ensino Superior. 'Encantado e entusiasmado porque, por um lado, isso mostra que estávamos no caminho certo para criar os pólos e para melhorar a forma como as empresas inovadoras trabalham e, por outro, porque este é um exemplo do tipo de inovação que tem de se tornar marca da região da Valónia. Um lugar que avança, que procura ... e acha.
"Esse projeto está perfeitamente alinhado com a pesquisa do Grupo Total e da política de investimento dos recursos renováveis", diz François Cornelis, Vice-Presidente do Comitê Executivo e Presidente da Total Petrochemicals. "A Futerro permitirá diversificar a um grau ainda maior no que diz respeito às matérias-primas utilizadas na produção dos nossos plásticos. Essa tecnologia poderia ser usada em projetos internacionais.”
"Esta unidade-piloto é o resultado de mais de 15 anos de desenvolvimento. O PLA terá um papel cada vez mais importante na indústria de plásticos e no médio prazo, tornar-se o principal produto de ácido láctico ", diz Frédéric Van Gansberghe, CEO da Galactic. "Além de ser de origem biológica, o PLA também pode ser totalmente reciclado no final da sua vida, o que torna o primeiro plástico bio renevável”.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Cereplast assina contrato com empresa para distribuir seu bioplástico no sul da China

A Cereplast, Inc., um dos principais fabricantes de plásticos bio basedos,anunciou hoje que assinou contrato com a S & P Sourcing Co. Ltd., uma empresa localizada em Hong Kong que opera com a Vulcan Plastics Technology Co. Ltd. ("Vulcan"), para distribuir as resinas bio basedas Cereplast no sul da China. Com sede em Hong Kong, a Vulcan é um fornecedor de máquinas de termoformação, ferramentas e matérias-primas plásticas na China. A empresa tem a sua fabricação e instalação de distribuição em Shenzhen, China, que é explorado como Vulcan Plastics Technology Co. Ltd. A bioresina da Cereplast vai permitir a Vulcan oferecer novos materiais de base biológica para os seus clientes conversores de plástico interessados em soluções mais ecológicas. Sob o acordo, a Vulcan vai distribuir compostaveis Cereplast e resinas híbridas para fabricantes de Guangdong e Fujian, que possuem um dos maiores centros industriais de fabricação de plástico na China.
"Estamos muito satisfeitos por ter uma empresa do calibre da Vulcan, oferecendo bioplástico Cereplast aos seus clientes no sul da China", disse Frederic Scheer, Fundador, Presidente e CEO da Cereplast. "Isso vai nos ajudar a expandir nossos negócios no maior mercado emergente da Ásia para os bioplásticos".
Gozando de uma fábrica de 15.000 metros quadrados e um armazém de 20.000 metros quadrados em Shenzhen e servindo praticamente todos os mercados de transformação plástica no sul da China, a Vulcan rapidamente se tornou a escolha para os clientes na indústria de plásticos da China, um dos maiores mercados consumidores de plásticos do mundo. Em 2012, o consumo de plástico na China deverá atingir cerca de 38,8 milhões de toneladas por ano, enquanto o consumo de plásticos nos Estados Unidos, maior mercado do mundo, está projetada em 38,9 milhões de toneladas por ano, segundo a Business Standard.
"Este acordo sinaliza um compromisso de longo prazo da Cereplast para servir transformadores de plástico da China e nos permitem oferecer uma gama completa de serviços de armazenagem local, distribuição, suporte técnico, vendas e marketing para o fornecimento de nossas resinas de base biológica na China. Estamos muito satisfeitos em avançar na oferta de soluções sustentáveis para suprir as necessidades das indústrias da China de material "verde” produzidos com recursos renováveis”, disse Simon Huang, Diretor Regional de vendas para a Ásia da Cereplast.
"Estamos muito animados para trazer a Cereplast e agregar mais valor no atendimento aos nossos clientes que estão procurando cumprir os objetivos de sustentabilidade", disse Simon Teng, presidente da Vulcan. "Estamos certos de que os bioplásticos terão um futuro brilhante na China, e estamos totalmente comprometidos com a promoção de materiais bioplástico da Cereplast, a fim de atender à crescente demanda na China."


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

domingo, 18 de abril de 2010

Novos tempos

sábado, 17 de abril de 2010

França dá impulso para veículos mais limpos


A PSA Peugeot-Citroën vai substituir cerca de um terço dos plásticos utilizados em seus carros com materiais verdes até 2015, para reduzir a "pegada ecológica" dos veículos produzidos.
Os componentes de plástico do carro, como o isolamento, pára-choques, retrovisores e painéis, feito a partir de combustíveis fósseis serão substituídos por fibras vegetais, como linho e cânhamo, plásticos reciclados e bioplásticos. Os carros possuem 70 por cento de metal, que podem ser reciclados, mas, um quinto do peso é de plástico feito a partir de combustíveis fósseis.
A Peugeot-Citroën, disse que já no próximo ano, um quinto do teor de polímero de seus carros terá materiais verdes, e espera colocar materiais compósitos, de fibras vegetais e bioplásticos a partir de plantas. A montadora participa de parceria financiada pelo governo francês.

500 POSTS!!!


No dia 28 de Outubro de 2008, nascia o BIOPLASTIC NEWS, com o objetivo de informar, analisar e discutir sobre um tema que após quase 02 anos, ainda é uma novidade, com poucas informações e pouco discutido. Quero agradecer inicialmente as 54.000 pessoas que ao longo deste ano e meio, passaram por este blog, deixando ou não suas opiniões. Também agradeço aos amigos e seguidores que fielmente acompanham este blog, que como já mencionei visa esclarecer aos brasileiros e demais povos o que é, como são , e quem produz bioplásticos.
Apesar de todas as dificuldades durante este tempo, todos os dias foram postadas novidades acerca deste mundo novo e irresistivel chamado Bioplástico,e chegamos a marca de 500 posts.Espero sinceramente que tenha ajudado na divulgação deste amigo do meio ambiente e concluo com uma frase de minha autoria que sempre trago comigo e busco concretizá-la.
"Planejar o Futuro com os Pés cravados no Presente e na Realidade", planejar e concretizar as realizações futuras sem devaneios nem utopias, de forma coerente com a mãe terra.


Um grande abraço a todos os amigos do BIOPLASTIC NEWS pelos 500 Posts!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bioplásticos para o setor automotivo


O grupo holandês DSM está vendendo dois novos polímeros derivados de fontes renováveis, para o setor automotivo.O ECO Palapreg P55-01, constituído por cerca de 55% de material derivado de biomassa que pode ser convertida em várias partes do corpo de automóveis. O segundo produto, EcoPaXX, é um plástico de engenharia, que possui 70% de um derivado do óleo de mamona. Este material tem um alto ponto de fusão (250 ° C) e excelente resistência química.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A empresa Taghleef Industries investe na produção de filmes biodegradáveis


A empresa de filmes BOPP, a Taghleef Industries (Ti) lançou uma nova série de filmes baseados em ácido polilático (PLA) da NatureWorks polímeros, que são comercializados sob a marca Ingeo e são feitos a partir de recursos renováveis.
Quando dispostos em uma central de compostagem industrial, o filme de PLA é biodegradável e compostavel, de acordo com a norma européia EN13432 e convertidos em dióxido de carbono, água e biomassa por digestão microbiana. Além disso, o biopolímero Ingeo registrado pela AIB Vinçotte sob o regime de certificação OK biobased com a mais alta classificação de quatro estrelas do teor de carbono renováveis.
Valerio Garzitto, CEO da Taghleef Industries Europe, explicou: "Estamos colocando esforços consideráveis para melhorar a nossa produção para o fabrico de filmes BOPLA em nosso filial italiana”. Vamos lançar nossa nova gama de produtos BOPLA no quarto trimestre deste ano e vai oferecer um portfólio de filmes de diferentes espessuras e aparências estéticas para satisfazer as necessidades dos clientes. Os novos filmes compostaveis podem ser usados em aplicações de embalagens diversas, tais como produtos frescos, padaria, confeitaria e produtos lácteos ou irá complementar o já existente bioplásticos utilizados em outras embalagens.
"Estamos felizes de ter parceria tão empenhada como a Ti. Estamos confiantes de que os seus conhecimentos no mercado de filmes de embalagens irá apoiar o crescimento contínuo e a aceitação dos filmes BOPLA, que irá conduzir a mudança para embalagens mais sustentável”, comentou Mark Vergauwen, diretor comercial da NatureWorks Européia.Com sede em Dubai, Ti tem seis unidades de produção em todo o mundo.


Tradução e Pesquisa: Bioplastic News

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Grupo Synbra, recebeu a certificação Cradle-to-Cradle da Agência de Proteção Ambiental para o seu plástico biodegradável, BioFoam no Reino Unido


O Grupo Synbra, empresa-mãe da Styropack do Reino Unido, recebeu a certificação Cradle-to-Cradle da Agência de Proteção Ambiental para o seu plástico biodegradável, BioFoam um bioplástico elaborado com ácido polilático (PLA), um recurso renovável. Este processo de polimerização foi desenvolvido pelas empresas Sulzer Chemtech e Purac Biochem.
Após o uso inicial, o BioFoam pode ser re-moldado como um novo produto ou pode ser totalmente biodegradável. Um dos critérios mais importantes dos princípios do Cradle-to-Cradle é que os produtos são "concebidos para o meio ambiente" sem uso de produtos químico.
As qualidades do BioFoam irá expandir o uso das embalagens de Styropack no Reino Unido e muitas empresas já demonstraram interesse em obter o produto, de acordo com a companhia. A primeira fábrica de Biofam está localizada em Synbra (Holanda) e terá uma capacidade de produção de 5.000 toneladas. Espera-se que esteja operacional no Verão de 2010.


Presquisa e Tradução:Bioplastic News

terça-feira, 13 de abril de 2010

O mercado de bioplásticos irá crescer 13% ao ano até 2014

Os Bioplásticos estão ganhando uma fatia cada vez maior nos mercados de acessórios para celular, eletrônicos, eletrodomésticos e as indústrias alimentares. As Cifras da indústria a partir de 2009 apresentaram um crescimento no setor de bioplásticos, e prevêem um crescimento médio anual de 13% até 2014. Tendo em conta o crescimento do mercado atual, a CMT está hospedando a 4ª Conferência do Mercado de Bioplásticos a ser realizada no dias 1-2 de Junho, em Xangai (China) para rever as últimas tendências industriais e tecnológicas e analisar as mudanças no mercado, preparando os executivos da indústria de bioplásticos, e os proprietários de marcas para o mercado essencial, da indústria e a atualização tecnológica. As empresas NEC, Bioserie e Electrolux estão entre os convidados principais que estarão oferecendo na conferência perspectivas do uso de bioplásticos em suas respectivas linhas de produtos. A NEC apresentará um inovador retardante para o Bioplástico composto de PLA desenvolvido para uso em equipamentos eletrônicos.
O Diretor de Compras da Electrolux Global estará compartilhando informações sobre as tendências da aplicação de bioplástico em categorias de aparelhos eletrodomésticos. A Bioserie, os primeiros desenvolvedores de iPhone do mundo de bioplástico, irá partilhar seu processo de desenvolvimento de produto com bioplásticos. No final também contará com a participação da Federação de Produtores de Embalagens da Indonésia que discutirá os últimos desenvolvimentos e aplicações de embalagem de Bioplástico na Indonésia.
Em resposta à demanda emergente e aplicações mais amplas de polímeros bio-baseados como descrito acima, o mercado global de bioplásticos evoluiu com expansões de projetos e inovações tecnológicas. Na 4ª Conferência do Mercado de Bioplásticos a NatureWorks, o maior produtor do mundo de Bioplástico irá fornecer uma atualização sobre o Mercado Global e o Desenvolvimento de bioplásticos.
A empresa PolyOne Corporation irá oferecer uma visita a produção de bioplásticos na China, que está emergindo como um dos maiores mercados. A vitrine de inovações tecnológicas na 4 ª Conferência de Mercados bioplásticos dará cobertura a aplicações industriais de bioplásticos.A Arkema China vai mostrar seus biopolímeros e suas potenciais aplicações industriais e a DSM irá partilhar a sua engenharia de plásticos bio baseados.Além dos destaques da conferência acima descritos, os participantes na 4 ª Conferência de Mercados bioplásticos debaterão sobre as políticas regional dos bioplásticos, os desafios de certificação e as questões de rotulagem, funcionalidade e outros.Os participantes da conferência também vão conhecer e interagir com os atores da indústria abrangendo produtores, comerciantes, conversores, auto produtores, fornecedores de matérias-primas e fornecedores de tecnologia
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Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 12 de abril de 2010

As Canetas DBA Eco-Friendly têm 98 por cento de material biodegradável


A empresa DBA baseada em New York afirma ter criado a primeira caneta comercial com 98% de material biodegradável - nomeada sem surpresa de 98 DBA. A DBA 98 Pen foi projetada e fabricada com um olhar atento aos detalhes, a começar pelo seu design simples e elegante.
A DBA afirma em nota que, além da esfera e da ponta da caneta, tudo, desde o reservatório, até mesmo a tinta que escreve é totalmente biodegradável e não tóxico. O invólucro 98 DBA, em particular, merece menção especial por ter sido feita a partir de bioplástico proveniente do amido da batata. Além disso, a caneta possui embalagens certificadas pelo FSC que é feito de papel 100% reciclado e impresso com tintas vegetais.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

domingo, 11 de abril de 2010

Chocolate com embalagem compostável


A empresa holandesa Amigos International selecionou NatureFlex™ NK, filme compostável de alta barreira da Innovia Films, para embalar a sua linha de chocolates orgânicos Ananda, do Equador.Amigos International é uma distribuidora de produtos orgânicos. Além dos ingredientes, suas embalagens visam o aspecto ecológico, por isso que eles começaram a buscar alternativas mais ecologicamente corretas, o que levou à Innovia Films e ao NatureFlex™.
Disponível em cinco sabores de dar água na boca e com um mínimo de 70% de cacau, Ananda siginifica “ecstasy” em Sânscrito e Pali e é um famoso nome Budista. Comer pequenas porções de chocolate amargo regularmente pode trazer benefícios à saúde devido às suas partículas produtoras de bem-estar, as chamadas “Anandamidas”.
NatureFlex™ NK oferece não apenas biodegradabilidade e compostabilidade, mas também barreira à umidade que se aproxima à barreira do BOPP coextrusado. Isto significa que ele é atualmente o filme de biopolímero que possui a melhor barreira à umidade. Esta qualidade foi atingida por meio da exclusiva tecnologia de coating da Innovia Films. Outra vantagem em usar o filme NatureFlex™ NK é o fato de que ele possibilita que a validade do produto seja extendida. A Packaging Knowhow apresentou o filme à Amigos International e a Hapece Flexible Packaging, especialista em lotes pequenos, converteu e fez a impressão no NatureFlex™ NK para essa aplicação.
O NatureFlex™ oferece vantagens, como propriedades aderentes e anti-estáticas, alto grau de brilho e transparência, resistência à óleo e gordura, boa barreira contra gases e aromas e uma ampla faixa de selagem por calor.
Os filmes NatureFlex™ são feitos à base de celulose derivada de polpa de madeira renovável e certificados em conformidade com o padrão Europeu EN13432 e o padrão Americano ASTM D6400 de embalagem compostável. A polpa de madeira é obtida de plantações controladas de fornecedores que produzem segundo as boas práticas de manejo florestal (FSC ou equivalente).


sábado, 10 de abril de 2010

A empresa Cereplast fornecedora de bioplásticos lança suas ações ordinárias no mercado Nasdaq


A empresa Cereplast Inc. fornecedora de Bioplásticos recebeu aprovação para lançar suas ações ordinárias no mercado Nasdaq após o fechamento do pregão de 8 de abril, informou El Segundo em uma nota de imprensa do dia 9 de abril.
"Nós consideramos que este é um marco para nossa empresa”, disse Frederic Scheer presidente e CEO da Cereplast, no lançamento. "O anúncio na Nasdaq é um passo importante à medida que avançamos desde as fases de desenvolvimento de uma empresa e o crescimento inicial de um líder de mercado."
A Cereplast recentemente inaugurou uma planta industrial de 80 milhões de libras de capacidade em Seymour, Indiana, aumentando a sua capacidade de produção de compostaveis e linhas híbridas de materiais biopolimeros.
O símbolo de negociação das ações ordinárias da Cereplast na Nasdaq voltará a ser CERP, na seqüência de uma mudança temporária para CERPD em 15 de março. A Cereplast espera iniciar as negociações com as suas ações a partir de 12 de abril e afirmou que iria fornecer aos investidores informações mais específicas sobre o andamento da empresa.


Tradução e Pesquisa:

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A empresa australiana,Cardia bioplásticos está desenvolvendo uma nova caneta feita com resina híbrida.


A Cardia bioplásticos Ltda, juntamente com o Grupo Beifa, o maior exportador da China de instrumentos de escrita e artigos de papelaria, está desenvolvendo uma nova caneta feita com resina híbrida.
A caneta híbrida usa menos petróleo, em conformidade com a mudança global de soluções renováveis e sustentáveis par usar menos petróleo em produtos do dia-a-dia.A Cardia vem trabalhando com a Beifa por vários meses.O desenvolvimento do produto final foi concluído para o desenho da nova caneta híbrida.Os estudos de mercado têm sido bem sucedidos.A Beifa começou a encomendar quantidades comerciais da caneta, e um contrato de fornecimento anual deverá ser concluída até o final de abril ou no início de maio.
A empresa Cardia está também assinando acordos confidenciais de desenvolvimento conjunto com diversas grandes empresas a nível mundial. A Companhia tem uma grande carteira de produtos

A Empresa

A Cardia é uma empresa australiana com foco em embalagens sustentáveis e renováveis e produtos plásticos. A empresa também detém uma carteira de investimentos nos seguintes setores: biotecnologia médica, agricultura biotecnológica, e produtos farmacêuticos
naturais.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo biopolimero descoberto por cientistas do Imperial College of London

Imperial College of London

O polímero biodegradável é feito a partir de açúcares conhecidos como biomassa celulósica, que vêm de culturas não alimentares, tais como árvores de crescimento rápido e ervas, ou a partir de biomassa renovável agrícola ou de resíduos de alimentos.
Ele está sendo desenvolvido no Imperial College de Londres por uma equipe de cientistas do Conselho de Pesquisa de Engenharia e Ciências Físicas conduzida pelo Dr. Charlotte Williams.Cerca de 7 % do petróleo mundial e os recursos de gás são consumidos no fabrico de plásticos, com uma produção mundial superior a 150 milhões de toneladas por ano. Quase 99 % de plásticos são formados a partir de combustíveis fósseis."Nossa descoberta-chave é encontrar uma maneira de utilizar uma cultura não-alimentar para formar um polímero, pois há questões éticas em torno de usar fontes de alimento, desta forma", disse Williams.
"Para o plástico ser útil tinha de ser fabricado em grandes volumes, que era tecnicamente desafiador. Demorou três anos e meio para atingir um rendimento de cerca de 80 % em um baixo consumo de energia, o processo é realizado ainda com baixa utilização de água”, explicou. Isso é significativo, porque o plástico convencional é formado em um processo que utiliza um volume alto de energia e requerem grandes volumes de água. Em contraste, os açúcares ricos em oxigênio no novo polímero permitem que absorvam a água e degradam em produtos inofensivos - o que significa que pode ser jogado na pilha de compostagem doméstica e usado no jardim.
Porque o novo polímero pode ser feito a partir de materiais baratos ou de resíduos alimentares é economicamente viável em relação aos plásticos petroquímicos baseados. O polímero tem uma vasta gama de propriedades, com um campo aberto para um maior número de outras aplicações de embalagens de plástico biorenovável.
Suas propriedades degradáveis tornam ideal para aplicações médicas especializadas como a regeneração dos tecidos, ele tem se mostrado ser não-tóxico para as células e se decompõe no corpo criando subprodutos inofensivos.A equipe está investigando maneiras de usar o material como suporte artificial para a regeneração de tecidos.Eles também estão se concentrando em explorar as propriedades dos materiais degradáveis para liberação controlada de fármacos no corpo de uma forma controlada.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A empresa italiana Grom,fabricante de sorvetes,utilizará bioplásticos Mater-Bi em suas embalagens


A empresa italiana Grom,fabricante de sorvetes,com 38 lojas na Itália e em sete capitais do mundo como Nova York, Paris e Tóquio,optou por acabar com os termoplásticos padrão em suas embalagens,substituindo por bioplásticos fornecidos pela empresa Novamont (Novara, Itália), com fornecimento de material para a sua colher, sacos, forros e caixa.
O material da Novamont, comercializado como Mater-Bi, é uma família de bioplásticos, desenvolvidos e vendidos por Novamont à base de ácido polilático, que são biodegradáveis e compostáveis em conformidade com as normas europeias UNI EN 13432 e UNI EN 14995.A Grom decidiu usar o material Mater-Bi para as colheres em suas lojas, bem como para seus sacos de lixo, sacos de compras e como um substituto para o polietileno como o material do forro para embalagens de papel.Copos, guardanapos e embalagens feitas de papel são certificadas pelo Forest Stewardship Council.
A Novamont tem 173 empregados e em 2009, as vendas atingiram cerca de € 636 milhões, com capacidade de produção global de 80.000 toneladas por ano.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

terça-feira, 6 de abril de 2010

A empresa costarriquenha Cosalc importa bioresinas Ingeo


O distribuidor nacional de embalagens plásticas costarriquenho, COSALC, está disponibilizando desde o final do ano passado matéria-prima feitas com amido de milho para uso na fabricação de plásticos, tais como etiquetas, sacolas e garrafas.
A COSALC importa bioplástico de PLA (poli ácido láctico), que é 100% biodegradável e elaborado a partir de amido de milho conhecido como "amido Grau 2", que é apenas para uso industrial.A empresa importa pré-formas para embalagens e plástico. Estes produtos são utilizados por uma empresa cliente que fabrica rótulos de garrafas para a COSALC.
Seu tempo de degradação depende muito das condições ambientais a que o material é exposto, mas poderia ser em torno de uma média de dois a cinco anos, de acordo com as condições específicas de cada caso. O plástico normal tem um período de degradação de 500 anos, em média.
Em termos de custo é um pouco maior do que o poliéster, mas não se especificou quanto. "É importante ressaltar que é um investimento na conservação e sustentabilidade", disse Ana Beatriz López, chefe de comunicações da COSALC.
As empresas fornecedores de PLA da Colsac são a Plastic Suppliers (da marca EarthFirst) e a Naturally Iowa, ambas usam resinas Ingeo ® fabricadas pela NatureWorks. Todas são empresas dos E.U.A.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A empresa Novomer recebeu 2,1 milhões de dólares do Departamento de Energia dos E.U.A para desenvolvimento de materiais sustentáveis


A Novomer Inc., uma empresa de materiais sustentáveis pioneira de uma família de plásticos de alto desempenho, polímeros e outros produtos químicos a partir de matérias-primas renováveis, como o dióxido de carbono (CO2), anunciou recentemente que foi adjudicado $ 2,1 milhões na primeira fase de um potencial de 25 milhões dólares do governo federal na concessão de estímulos para a produção de materiais sustentáveis do Departamento de Energia dos E.U.A (DOE).
Aproveitando a tecnologia patenteada Novomer de catalisador - desenvolvido na Universidade de Cornell – a Novomer irá produzir polímeros sustentável e polióis usando resíduos de CO2 como matéria-prima básica. A Novomer fez parceria com a Praxair para abastecer o CO2 necessário e a Kodak Specialty Chemicals, uma subsidiária da Eastman Kodak para apoiar o desenvolvimento de um processo para a produção de polímeros. Ao final do projeto, além de possibilitar a produção em escala comercial de materiais sustentáveis, espera-se que vários produtos estarão em escala de produção comercial em uma base global. "O projeto também deve gerar novos empregos no Ithaca, Rochester e áreas metropolitanas de Boston, com a possibilidade de contratação adicional significativa na base de futuras instalações de produção comercial".
."Os produtos e tecnologias que podem ser implantados hoje para ajudar a compensar as emissões de CO2 desempenham um papel fundamentalmente crítico no esforço global para combater a mudança climática e garantir a sustentabilidade ambiental", disse Jim Mahoney, diretor executivo da Novomer. "Produtos Novomer são um exemplo do que pode ser realizado. Este financiamento do DOE ajudará nas nossas atividades de comercialização e nos permitem conseguir soluções amplamente disponíveis mais rapidamente. Estamos gratos e aplaudimos a visão e a liderança do Secretário Chu e da administração Obama ".
Do ponto de vista material, quando comparado com os plásticos tradicionais, os polímeros à base de CO² são mais respeitadores do meio ambiente, e tem propriedades mecânicas com um bom desempenho para uma variedade de aplicações em embalagens flexíveis e rígidas. Além disso, os biopolióis Novomer estão bem adaptados como resinas para proteção e acabamento da superfície decorativa em metal, madeira e plástico. As aplicações potenciais incluem produtos para o setor de alimentos e bebidas revestimentos e forros, revestimentos de bobina, e automóveis e revestimentos industriais. Os resultados do primeiro pedido foram encorajadores e sugerem que este projeto pode levar os usos completamente novos e sem precedentes em revestimentos.
O projeto da Novomer é financiado por um programa de US $ 100 milhões de fundos concedidos a 12 empresas diferentes centrados na busca de novas abordagens para a redução das emissões de CO2 através do desenvolvimento de usos benéficos para o gás. As opções incluem tecnologias de conversão de CO2 em produtos úteis e de combustíveis e outros conceitos inovadores que irão reduzir as emissões de CO2 em áreas onde o armazenamento geológico pode não ser uma solução ótima. A tecnologia Novomer possibilita a utilização de gases de efeito estufa - incluindo dióxido de carbono e monóxido de carbono - como matérias-primas renováveis na produção de materiais úteis.
O projeto será realizado em duas fases. A Fase um é de seis meses, com um gasto de 2,6 milhões dólares que inclui uma parte de custo de 20 por cento da indústria. A Novomer está preparando um pedido de acompanhamento na Fase dois que pode totalizar US $ 23 milhões. A fase dois, daqui a 24 meses, aproximadamente, prevê um projeto de US $ 23 milhões e está sujeita a uma avaliação do DOE para aprovação.


Tradução e Pesquisa:Bioplstic News

domingo, 4 de abril de 2010

Óculos 3D biodegradáveis chegarão aos cinemas nos E.U.A neste verão


Os primeiros óculos 3D biodegradável/compostaveis do mundo estão prontos para fazer o caminho para os cinemas, segundo um anúncio do dia 17 de março. Os óculos ecológicos 3D são fabricados com bioplástico e estarão prontos para distribuição nos E.U.A no verão de 2010.
De acordo com um comunicado de imprensa, nos últimos lançamentos de Avatar e Alice no País das Maravilhas foram necessários mais de 10 milhões de pares de óculos 3D para ser enviado ao redor do globo, resultando em emissões comparáveis às geradas pela queima de 50.000 litros de gasolina ou 917 barris de petróleo . Da mesma forma, enquanto muitos cinemas coletam óculos 3D, após cada exibição, danificados, recolhem copos plásticos petróleo baseados que em última análise, acabam em aterros sanitários.
Os óculus3D são feitos pela Cereplast, Inc., que projeta e fabrica as bio basedas.Se descartados em um local adequado de compostagem, os óculos retornarão à natureza em menos de 180 dias, sem resíduos químicos ou toxicidade no solo.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 3 de abril de 2010

Qual a percepção do público francês sobre os bioplásticos?

Foi apresentada no Salão da Agricultura, de 2010, uma pesquisa da BVA sobre a percepção dos bioplásticos pelo público em geral, esta pesquisa teve patrocinio do setor de grãos, do Bioplastic Club, que reúne a, AGPM (Associação de Produtores de Milho), o UNPT (Associação de Produtores de Batata), a USIPA (Indústria de Amido) e a Associação da Indústria de Plásticos.
Foram pesquisados 1065 franceses, constituindo uma amostra nacional representativa da população francesa conectado à Internet e com idades entre 15 e 65 anos. Este estudo destacou os seguintes dados:

- 7% dos franceses sabem o nome de bioplásticos, pelo menos (9% dos homens e 5% das mulheres).

- 7% já tiveram um produto fabricado com bioplástico na mão (sacos de plástico e embalagens).
- Para 37% dos franceses, os bioplásticos são biodegradáveis e de origem vegetal.
-"Biodegradáveis”, é o termo mais adequado de qualificar os bioplásticos do que “Compostavel “(73% em favor de biodegradáveis).
- Em geral, os franceses têm uma opinião muito positiva dos bioplásticos: 64% deles acham que são muito interessantes e 67% pensam que podem ajudar a resolver os problemas ambientais.
-O Bioplástico mantêm uma boa imagem, mesmo após a apresentação das suas principais desvantagens: 45% dos franceses pensam que é um produto do futuro e 44% acreditam que seu desenvolvimento pode ajudar a reduzir o impacto do homem sobre o meio ambiente.
-O francês acredita que este material tem duas vantagens principais: a sua contribuição para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (69%) e a sua biodegradabilidade, que está envolvida em transformar lixo em adubo (67%).
-39% dos franceses estão dispostos a pagar mais por um produto de bioplástico. 67% deles estão dispostos a pagar pelo menos 20% mais por um produto com um valor de 5 €.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A empresa Purac prevê o boom dos bioplásticos e espera que o crescimento da demanda atinja 40% em 10 anos


Gerard Hoetmer CEO da empresa holandesa CSM, líder na fabricação de produtos químicos para alimentos, espera que a criação de mais fábricas nos próximos anos atenderá a crescente demanda por bioplásticos, com um crescimento de 40% nos próximos 10 anos.
Embora o mercado de bioplástico ainda seja bastante limitado em cerca de 70.000 toneladas por ano, o número deverá crescer rapidamente nos próximos cinco a 10 anos. Baseado em um estudo recente do mercado da filial da CSM – a Purac, o mercado do ácido polilático (PLA) é estimado em 3 milhões de toneladas com um valor de mercado nos E.U.A de $ 6 bilhões até 2020. Hoetmer afirma que há muitos consumidores com preocupações ambientais para redução das emissões de dióxido de carbono e a diminuição do fornecimento de petróleo bruto, aumentando a demanda do varejo.
A Purac apenas começou a construção de sua fábrica de ácido lático com capacidade para 75.000 toneladas no valor de 45 milhões de euros (cerca de 2 bilhões baht), que estará pronta para iniciar a produção no segundo semestre de 2011. O aumento previsto é de 40 vezes o valor da nova fábrica da Purac, em teoria, muito mais terá de ser construído, disse o presidente e CEO da Purac da Tailandia, Stephan Paauwe.
Paauwe afirmou ainda que o crescimento da demanda estimada ocorra porque o bioplástico irá substituir o plástico convencional, uma vez que ele se tornará mais barato. O preço do petróleo vai subir e o imposto governamental para os plásticos à base de petróleo terá uma taxa mais elevada, disse ele.
Paauwe disse que a fábrica pode usar mais de um tipo de matéria-prima, portanto, se existe uma quantidade insuficiente de cana-de-açúcar, ele pode usar amido de mandioca. A Purac está atualmente pesquisando outros materiais não-alimentares completou.Arno van de Ven, vice-presidente de produtos químicos e farmacêuticos da Purac, disse que havia cerca de 10 empresas interessadas em parceria com a Purac para a produção de PLA. A tecnologia utilizada para fazer PLA é um desenvolvimento conjunto entre Purac e a suíça Sulzer Chemtech. A Purac já tem uma planta piloto para lactides na Espanha, mas o da Tailândia será uma planta comercial, disse Pornpun Theinsathid, gerente regional de vendas e marketing da Purac.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A empresa francesa Vittel inicia uso de embalagens de bioplásticos


Empenhada em reduzir o peso das suas embalagens e a sua pegada de carbono, a Vittel (Nestlé Waters) anunciou um projeto para substituir as suas garrafas PET petróleo baseadas por PET produzidas com bioplásticos.
O projeto é realizado em conjunto com a Ecole des Mines de Paris - cadeira de bioplásticos que pretende usar o PET proveniente de recursos renováveis.
A Vittel vai começar em breve, os testes com o PET composto com 30% de recursos a partir da cana de açúcar, sendo o restante PET do composto de material tradicional.
A Vittel, que não utiliza PET reciclado, não exclui a possibilidade do uso em longo prazo de PET com 100% de recursos renováveis.
“O mercado de água engarrafada, que caiu 20% em dois anos e meio (2007-2008 - início de 2009) começou a recuperar a estabilidade”, diz a Nestlé Waters.
A empresa que lida com as marcas Vittel e Contrex Hépar engarrafou 1 bilhão e 300 000 unidades em 2009.

Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

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