domingo, 27 de maio de 2012

Embalagens ativas, inteligentes e ambientalmente amigáveis graças ao projeto PLA4FOOD

O Instituto Tecnológico de Plásticos AIMPLAS apresenta na feira Hispack um recipiente biodegradável que prolonga a vida útil das embalagens de alimentos frescos Fruto do projeto Pla4Food .A IMPLAS coordena o projeto europeu PLA4FOOD cujo objetivo principal é o desenvolvimento de uma embalagem biodegradável, feita de um termoplástico produzido a partir de fontes renováveis (ácido poliláctico - PLA) funcionalizada com aditivos naturais que conferem uma ação antibacteriana, antioxidante e antifúngico,com a missão de aumentar a vida útil de produtos evasados. A principal aplicação deste novo material é a embalagem de produtos frescos, particularmente frutas e vegetais lavados e preparados,sem a incorporação de aditivos ou conservantes . 
Estes aditivos são usualmente adicionados para alcançar um tempo de prateleira mínimo de cerca de sete dias. As atividades do projeto se concentram em diferentes áreas de trabalho. O primeiro é o estudo de diferentes vias de encapsulação para proteger os aditivos ativos nas condições de processamento e controle permitindo à sua taxa de migração. Em seguida, minimizar as limitações atuais do PLA em termos de flexibilidade, propriedades de barreira e processabilidade. A última etapa consiste na obtenção de estruturas de multicamadas a partir de diferentes formulações de PLA por várias técnicas de co-extrusão (soprado, plana folha e termoformação),de modo a obter a melhor relação de custo / eficácia e desenvolvimento ótimo do recipiente através do controle da espessura e da cristalinidade de cada uma das camadas. 


 Fonte: http://www.aimplas.es/

sábado, 26 de maio de 2012

Pesquisa: sacolinhas biodegradáveis não se biodegradam como esperado

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo realizou um estudo para verificar a capacidade de biodegradação de quatro diferentes tipos de sacolas plásticas de supermercado. Algumas dessas sacolas são vendidas em supermercados como sendo "degradáveis" ou "biodegradáveis".Os testes mostram a porcentagem que cada material biodegradou durante um período de 28 dias.O teste não pode ser conclusivo em relação a todas as opções no mercado porque as quatro sacolas testadas foram escolhidas aleatoriamente por uma emissora de televisão, que encomendou o teste. Além de existirem centenas de fabricantes no mercado, com produtos diferenciados, a avaliação contou com apenas uma amostra de cada uma das sacolinhas.

Medição da biodegradabilidade 

 O teste consistiu em mergulhar os diferentes tipos de embalagens em uma solução mineral, para que elas sejam consumidas por microrganismos naturais, retirados da natureza (solo, lago, lodo), simulando com maior intensidade o que pode acontecer no meio ambiente.Assim, as sacolinhas são a única substancia orgânica fonte de alimento para essas bactérias. s resultados de biodegradação foram os seguintes, para o período de teste avaliado (28 dias): 
 sacola de papel - 40% 
sacolinha de plástico comum - 30% 
sacola de amido de milho - 15% 
sacola oxidegradável (que recebem aditivos para se degradarem mais rápido) - 2% 
 A margem de erro do teste é de 10%. 

 Biodegradação difícil 

Segundo o IPT, de modo geral, nenhuma das sacolinhas analisadas pode ser considerada como de fácil biodegradação, isto é, não serão degradadas rapidamente na natureza. Segundo as normas técnicas, biodegradável é todo material cujo conteúdo orgânico se transforma em água e gás carbônico (mínimo 60%), em até 28 dias. A biodegradação leva à formação de dióxido de carbono (CO2), água e biomassa. A porcentagem de CO2 gerado pelo material estudado, em relação ao total de CO2 teoricamente esperado para a completa oxidação do conteúdo de carbono da amostra (CO2 - teórico), informa se a sacola é biodegradável ou biorresistente, determinada nessa metodologia por 28 dias. Material compostável, por sua vez, é o material que se biodegrada e gera húmus com ausência de metais pesados e substâncias nocivas ao meio ambiente, permitindo a germinação e o desenvolvimento normal de plantas. 

 Composição química das sacolinhas 

O IPT analisou também a composição química das quatro sacolas plásticas avaliadas. Por meio desta técnica, foi identificado que as sacolas "oxidegradável" e "convencional" são constituídas de polietileno, um dos plásticos mais comuns em vários tipos de aplicação. Na sacola de "amido" foi identificada a presença de um constituinte polimérico quimicamente diferente das outras duas citadas, um polímero do tipo poliéster, que inclui produtos químicos presentes nas plantas. Segundo o IPT, ainda não é possível avaliar a origem do material polimérico, se ele é proveniente de uma fonte renovável ou não. Além disso, as técnicas empregadas não permitem identificar a presença de possíveis aditivos nas sacolas, como os oxidegradáveis. 

 Fonte: http://360graus.terra.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Biorrefinarias revolucionam produção de energia e bioplásticos

As biorrefinarias apresentam maior eficiência energética e econômica do que processos tecnológicos convencionais que dão origem a um ou dois produtos. Essas unidades permitem produzir, a partir de uma única matéria-prima, produtos químicos como glucose, bioetanol, ácido cítrico, antibióticos, vitaminas, enzimas, biocorantes, bioetanol e bioplásticos. A afirmação é do professor do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do campus de Rio Claro, Jonas Contiero.As biorrefinarias são complexos industriais que produzem combustível, eletricidade e produtos químicos a partir da biomassa. Contiero lembra que as primeiras unidades têm como característica a produção de álcool etílico por trituração seca, com cereais como matéria-prima com linhas de produção fixa. Já as biorrefinarias de segunda geração, usam tecnologia de trituração "molhada", que permite a produção de diversos produtos, dependendo da demanda.
No momento, segundo Contiero, estão em fase de desenvolvimento as biorrefinarias de terceira geração. Elas utilizam a biomassa lignocelulósica encontrada em resíduos agrícolas - por exemplo, o bagaço da cana-de-açúcar - para obter produtos químicos e biocombustíveis."Em uma biorrefinaria, uma única matéria-prima, como o bagaço da cana, é convertida em produtos como glucose, bioetanol, ácido cítrico, antibióticos, vitaminas, enzimas, biocorantes, bioetanol e bioplásticos", afirma Contiero em entrevista concedida a Elton Alisson, da Agência Fapesp.Entre os produtos, um dos que mais se destacam são os bioplásticos, ou plásticos biobased. 
Os principais tipos desse plástico são à base de amidos, de polihidro-alcanoatos, de ácido polilático, como de cana-de-açúcar, e os derivados de celulose.De acordo com dados de mercado, apesar de ainda representar apenas 0,5% dos 230 milhões de toneladas de plásticos consumidos atualmente no mundo, o segmento de bioplásticos tem registrado crescimento de 20% a 25% ao ano, com expectativa de produzir 230 mil toneladas ao ano na próxima década."Os países com maior capacidade de produção estimada de plásticos biobased são os da Europa, com 140 mil toneladas ao ano, seguidos dos da América do Norte, com 80 mil toneladas, da Ásia, com 40 mil toneladas, e da América do Sul, com 500 toneladas", disse Contiero.O produto é utilizado em diversos setores, como os de embalagem, vestuário e biomédico. No Brasil, entre as empresas que produzem esse tipo de plástico a partir da cana estão a Braskem, PHB Industrial e Usina da Pedra. 

Fonte: http://invertia.terra.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Parceria entre Braskem e Plantic cria embalagem ultraprotetora feita de plástico verde

A Braskem, maior petroquímica da das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, e a Plantic Technologies fecharam acordo para o uso do plástico verde nas embalagens da linha de produtos eco Plastic™. Produzidas pela Plantic, esta embalagem é considerada a primeira ultraprotetora feita com material de origem renovável. 
A utilização do plástico verde, produzido pela Braskem, aumentará o conteúdo renovável do eco Plastic™ para mais de 90% sem comprometer as propriedades de proteção já oferecidas pela embalagem. O grande diferencial do polietileno feito a partir da cana-de-açúcar é capturar e fixar até 2,5 toneladas de gás carbônico (CO2) da atmosfera para cada tonelada produzida. As bandejas e o filme eco Plastic™ não exigem investimento em novas tecnologias de processamento ou embalagem. 
As bandejas rígidas e os filmes estão disponíveis na versão transparente e em uma variedade de outras cores, até mesmo em formatos multicoloridos. “A visão estratégica da Braskem é ser a líder mundial em química sustentável até 2020. A união entre os produtos da Plantic e o plástico verde da Braskem proporciona novas opções de embalagem que, além de serem melhores para o meio ambiente, oferecem desempenho superior a varejistas e proprietários de marcas”, afirma Marcelo Nunes, diretor de Negócios Químicos Renováveis da Braskem.
 "O eco Plastic™ da Plantic, com o plástico verde, é a embalagem de proteção com maior conteúdo renovável no mercado”, diz Brendan Morris, CEO da Plantic Technologies. "A parceria com a Braskem une dois plásticos com desempenho ambiental excelente para criar uma embalagem ultraprotetora, com características únicas de desempenho e vantagens ambientais", destaca. 

Fonte: http://primeiraedicao.com.br

sábado, 12 de maio de 2012

Anúncio de nova fábrica de plástico verde não tem data

Carlos Fadigas
Quando divulgou os resultados obtidos em 2011, no dia 14 de março deste ano, a direção da Braskem previa que em até 60 dias o projeto da unidade de polipropileno verde (proveniente do etanol da cana-de-açúcar) seria submetido ao Conselho de Administração do grupo. No entanto, a definição sobre o empreendimento e do local em que será instalado demorará um pouco mais. Nesta quinta-feira, a empresa apresentou o desempenho do primeiro trimestre de 2012 e o presidente da companhia, Carlos Fadigas, afirmou que não há uma data estipulada para o anúncio do novo complexo. Ele argumenta que o momento econômico não é favorável para comprovar a rentabilidade do projeto. Segundo o executivo, ainda haverá mais seis encontros do Conselho até o final do ano e em alguma dessas ocasiões o projeto será apresentado. 
O investimento na estrutura, que é disputada pelo Rio Grande do Sul (onde a empresa já mantém sua planta de polietileno verde), é estimado em cerca de R$ 170 milhões. A unidade terá uma capacidade instalada de 30 mil toneladas por ano de polipropileno verde. O que está confirmada, para julho, é a inauguração da fábrica de butadieno da Braskem, em Triunfo. A planta terá capacidade para aproximadamente 100 mil toneladas anuais e absorverá cerca de R$ 300 milhões em investimentos. Nesse primeiro trimestre, a Braskem atingiu uma receita líquida consolidada de R$ 8,2 bilhões, o que representa um recuo de 5% em relação ao trimestre anterior. 
O aumento das vendas e a variação positiva nos preços médios em dólares foram compensados pela redução da revenda de nafta. Na comparação com o mesmo período de 2011, a receita líquida teve aumento de 11%, influenciada também pela apreciação média do dólar em 6% no período. O Ebitda consolidado nos três primeiros meses do ano foi de R$ 787 milhões, 10% superior ao apresentado no mesmo período em 2011. Esse montante reflete o efeito não recorrente do reconhecimento da indenização prevista em um contrato de fornecimento de matéria-prima, que afetou positivamente o resultado em R$ 236 milhões. Recentemente, a Braskem foi comunicada sobre a paralisação das atividades de uma das refinarias responsável por 55% do suprimento de propeno para a planta de Marcus Hook, nos Estados Unidos, cuja capacidade anual é de 350 mil toneladas. 
A unidade já tem operado via outras fontes de fornecimento e a companhia está em busca de soluções logísticas e comerciais para assegurar sua operação.A Braskem apresentou um lucro líquido de R$ 152 milhões no trimestre. Contribuíram para esse resultado a redução da despesa financeira por conta da desvalorização do dólar. Fadigas ressalta que o primeiro trimestre registrou baixa atividade econômica e alta de preços de matérias-primas do setor petroquímico. Mesmo assim, a estimativa é de um crescimento de 4% a 5% no mercado nacional de resinas no ano. 

Fonte: http://jcrs.uol.com.br

domingo, 6 de maio de 2012

Proposta torna obrigatório uso de material biodegradável em fraldas

A Câmara analisa proposta que proíbe a fabricação, a importação, a distribuição e a comercialização de fraldas descartáveis que contenham em sua composição substância ou matéria não biodegradável. De acordo com o Projeto de Lei (PL 3122/12), do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), a fralda deve se degradar ou se desintegrar por oxidação em fragmentos em um período de tempo de até 18 meses e ter como únicos resultados da biodegradação dióxido de carbono, água e biomassa. Pela proposta, as embalagens das fraldas descartáveis devem trazer, em lugar visível, informações referentes à composição e natureza biodegradável do produto. 
O autor da proposta destaca que as fraldas representam grave problema ambiental, pois, depositadas em aterros, levam algumas centenas de anos para se decompor. “Ressalte-se que até os dois anos de vida, uma criança usa, em média, 6 mil fraldas descartáveis”, argumenta Agostini.As empresas que descumprirem a norma ficarão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98). Entre as sanções estão: multa; prestação de serviços à comunidade; suspensão parcial ou total de atividades; interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; entre outras. 
O deputado lembra que a preocupação com essa questão suscitou alguns movimentos para incentivar a volta das tradicionais fraldas de tecido, aparentemente mais ecológicas. “No entanto, ao considerar o ciclo de vida do produto, que inclui, entre outros aspectos, água, energia e detergentes e branqueadores usados para sua lavagem, a conclusão é que também as fraldas de tecido apresentam impactos bastante negativos ao meio ambiente”, diagnostica o autor do projeto.O projeto, de caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça e de Cidadania. 


Fonte: http://180graus.com

 

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