quinta-feira, 28 de junho de 2012

Projeto gera nanofibras para a produção de plásticos a partir de fontes agrícolas

Desenvolvido dentro do programa Labex Invertido, no qual cientistas de outros países trabalham com pesquisadores da Embrapa no Brasil, o método de fiação por sopro, basicamente um método para obtenção de nanofibras poliméricas, é capaz de gerar nanofibras biodegradáveis, voltadas à produção de plásticos, a partir de fontes agrícolas brasileiras e conta com produtividade 50 vezes superior ao método convencional, o que representa uma produção de baixo custo para o bolso e para o meio ambiente. Já existe um método o convencional de eletrofiação que utiliza um campo elétrico. 
O método de fiação por sopro tem a vantagem de não utilizar o campo elétrico para a obtenção da nanofibra, além de apresentar maior produtividade, 50 vezes mais que o convencional — afirma Daniel Souza Corrêa, pesquisador da Embrapa Instrumentação. Dependendo do tipo de material utilizado, as nanofibras podem ser empregadas em uma ampla gama de aplicações. Uma das possibilidades é sua utilização como reforço em plásticos. Nesse caso, é possível utilizar as nanofibras de origem vegetal, oriundas da mandioca e do eucalipto, por exemplo.
Algumas dessas nanofibras biodegradáveis foram produzidas através do método de fiação por sopro. Além de melhorar as propriedades do produto final, o resultado é também a diminuição do impacto ambiental — explica o pesquisador. Para ele, a vantagem da utilização das nanofibras é sua alta área superficial, permitindo a deposição de compostos mais facilmente. Corrêa acrescenta ainda que o custo de produção do método de fiação por sopro será menor, pois comparado ao método convencional, seu aparato experimental é mais simples, além do volume de produção ser bem superior. 
A pesquisa foi coordenada pelo pesquisador Luiz Henrique Mattoso, chefe geral da Embrapa Instrumentação, que estava nos Estados Unidos participando do programa Labex Invertido, em parceria com o pesquisador norte-americano do Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) Gregory M. Glenn.O projeto ainda está em andamento, mas sua patente já foi solicitada. O Programa Labex Invertido é um novo formato de cooperação internacional, nos mesmos moldes que o programa original da Embrapa, denominado Labex (Laboratórios Virtuais da Embrapa no Exterior), faz com instituições na América do Norte, Europa e Ásia. 


 Fonte: http://www.midianews.com.br

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Enxerto arterial biodegradável muda filosofia de cirurgias cardíacas

Um novo enxerto biodegradável promete mudar para sempre as cirurgias cardíacas.Hoje, quando é necessário reconstruir uma artéria em uma cirurgia de revascularização - nos chamadosbypass - , são usados enxertos plásticos, geralmente recobertos por culturas de células.O novo enxerto, além de não utilizar células, é totalmente biodegradável, desaparecendo do corpo 90 dias após o implante.Em seu lugar, fica uma artéria completamente regenerada, sem nenhum traço dos materiais sintéticos usados na cirurgia. 

Mudança filosófica 

Segundo o Dr. Yadong Wang, da Universidade de Pittsburgh (EUA), a nova técnica representa uma "mudança filosófica" em relação à técnica tradicional, baseada no uso de células e na engenharia de tecidos para reconstruir os vasos sanguíneos."O local do implante, as artérias, neste caso, são uma excelente fonte de células, e oferecem um ambiente de crescimento muito eficiente. Foi isto que nos inspirou a pular inteiramente a etapa da cultura de células, e criar esses implantes sintéticos não biológicos," disse o pesquisador.Eles construíram implantes de várias espessuras, alguns com apenas 1 milímetro de diâmetro, permitindo atender às necessidades dos mais diversos tipos de cirurgias. 

Implante arterial 

Wang e seu colega Robert Allen usaram um polímero elástico, conhecido como PGS, que é rapidamente absorvido pelo corpo.Além de fabricado com a porosidade adequada, o implante foi recoberto com uma malha fibrosa, que permite o crescimento celular em seu interior.Um revestimento final com a molécula heparina garante a agregação de fatores de crescimento e evita a formação de coágulos sanguíneos."O resultado são enxertos porosos que podem ser suturados," disse o pesquisador. "E a remodelagem rápida levou à formação de novas artérias fortes e totalmente similares às naturais".Outra grande vantagem é que esse material, por não conter células, pode ser armazenado a seco em temperatura ambiente. 


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

Juíza determina que supermercados em São Paulo forneçam embalagens a clientes

A juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central de São Paulo (capital), determinou ontem (25) que os supermercados retomem o fornecimento de sacolinhas. Pela decisão, os estabelecimentos devem adotar, em 48 horas, "as providências necessárias e retomem o fornecimento de embalagens (sacolas) adequadas e em quantidade suficiente para que os consumidores levem suas compras, gratuitamente". Também foi fixado prazo de 30 dias "para que passem a fornecer, também gratuitamente e em quantidade suficiente, embalagens de material biodegradável ou de papel adequadas para que os consumidores levem suas compras, ficando-lhes proibida a cobrança por embalagens para acondicionamento de compras".
Cabe recurso da decisão, que se refere a ação pública movida pela associação SOS Consumidor contra a Associação Paulista de Supermercados (Apas), a Sonda Supermercados, Walmart Brasil, Carrefour e Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar), pedindo a obrigatoriedade de distribuição gratuita, aos consumidores, de sacolas plásticas preferencialmente biodegradáveis ou de sacolas de papel "suficientes para o acondicionamento de suas compras", além da proibição do fornecimento de caixas de papelão usadas. 
No entendimento da juíza, a decisão dos supermercados referente à cobrança de embalagens "acabou por onerar excessivamente o consumidor"."É notório que a prática comercial costumeira é do fornecimento pelo lojista de embalagem para que o consumidor leve consigo as mercadorias que adquire, isso ocorrendo em lojas de diversos ramos de atividade. Não é por outro motivo que a cessação de fornecimento pelos supermercados de sacolas para que os consumidores levassem consigo os produtos comprados causou tamanha estranheza", afirma a juíza.
Ela acrescenta que, com a mudança ocorrida em São Paulo, o consumidor passou a pagar mais de uma vez pela mesma comodidade. Ele "continua pagando os preços calculados por equação que computou as sacolas no custo operacional e passou a pagar ao próprio supermercado pelas sacolas mais amigáveis ao meio ambiente que este lhe disponibilizou quase sempre como única alternativa para carregar os produtos comprados da loja para casa".Ainda no entendimento da juíza, os supermercados não implementaram de forma adequada a iniciativa de preservação ambiental, omitindo a parte que oneraria apenas o fornecedor. E observa que os estabelecimentos não tomaram providências para substituir as embalagens de plástico que usam internamente ("lá estão os saquinhos de plástico para separar itens vendidos a granel, como frutas, e levá-los a pesar"). 


Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Amazonas Sandals apresenta na Francal primeira sandália biodegradável do mundo

Com forte exaltação a brasilidade, lançamentos femininos e masculinos unem moda e sustentabilidade com mix de produtos inéditos no mercado.Com criações compostas por borracha reciclada e uma linha inédita de sandálias biodegradáveis vulcanizadas - Bio Rubber –, que se decompõe após cinco anos. Ao contrário das borrachas sintéticas que permanecem no meio ambiente por até 700 anos, a Coleção Verão 2013 Amazonas Sandals propõe o uso da moda sustentável, oferecendo produtos com design arrojado, inspirados nas cores, formas e texturas brasileiras desenvolvidas com tecnologia a serviço da natureza.Traduzidas nas nuances de um caleidoscópio multicolorido e cultural, as criações prezam pela beleza e conforto. Mantendo em sua essência o conceito mais claro de sustentabilidade: 100% dos solados são recicláveis. 
Fashion Rubber - O lançamento Uno passa a integrar o hall de sandálias Amazonas Sandals - Doll, Flip Flop, Gladiador e Sandals - que para o Verão 2013 oferecem opções de tiras peroladas ou translucidas, cores intensas, modais e estampas sofisticadas que utilizam elementos dos mosaicos, papeis de parede, rendas brasileiras e florais. “A Linha Uno é clássica e minimalista mantendo os conceitos enfatizados pela marca”, revela Ariano Novaes, responsável pelo departamento de Marketing de Amazonas Sandals.Ainda com o mesmo conceito sustentável e ecológico, a coleção de sandálias Flip Flop masculina ganha ainda mais destaque com suas novas cores e design. 

Linha Eco Rubber: Com design inovador e tecnologia sustentável a linha Eco Rubber reforça a luta pela natureza oferecendo ao seu estilo, uma sandália com até 80% de materiais reciclados. Linha Bio Rubber: A moda a favor da natureza. As sandálias biodegradáveis Bio Rubber, além de lindas se decompõe em apenas 5 anos (depois de aterradas). 

Enjoy: Uma estampa pode dizer muito sobre você. Compartilhe essa idéia com as mais lindas e diversificadas estampas da linha Enjoy. 

Linha Fun: Com conforto e simplicidade a linha Fun traz as mais diferentes e divertidas cores que encontramos na natureza. 

Linha Uno: A linha clássica e minimalista da Amazonas Sandals que mantém os conceitos enfatizados pela marca e traz cores incríveis. 

“Convidamos também as designers Renata Americano e Candida Andrade a integrar o projeto e desenvolverem diferentes propostas de design para Amazonas Sandals, o que resultou em duas linhas conceituais. Mais uma vez a Amazonas Sandals se superou e tenho certeza que conquistará o público novamente para o Verão 2013”, conta Novaes.Inspirada na essência amazônica, nos rios, na floresta e na cultura amazônica, a Amazonas Sandals traz produtos que valorizam a sustentabilidade, conforto e um design especial, valorizando o feet. Com sandálias desenvolvidas em borracha natural, com látex que vem das seringueiras nativas (hevia brasiliense) da floresta amazônica – beneficiando, com este trabalho, as comunidades ribeirinhas - a Amazonas Sandals destaca em cada modelo o DNA de uma região conhecida como o pulmão do mundo! 

Fonte: http://www.revistafator.com.br

sábado, 23 de junho de 2012

Plasticity Rio’12 discutiu soluções e inovações para o problema dos plásticos no mundo

O Plasticity, evento paralelo à Rio+20, reuniu cerca de 100 pessoas ontem no Complexo Victoria, no Jockey Club. No evento foram abordados vários tópicos sobre a poluição do plástico como um grande causador de impactos ambientais em todo o mundo. Para o fundador da Ocean Recovery Alliance, organizadora do evento, Doug Woodring, o Fórum, que contou com a participação de vários especialistas internacionais, permitiu uma troca de informações muito produtiva.Levantamento feito pela Ocean Recovery Alliance, mostrou que 700 espécies marinhas são afetadas pelos plásticos no oceano e que cerca de 80% do plástico encontrado nos mares vem da terra. 
Como a produção mundial de plástico cresceu mais de 8% nos últimos 20 anos, a reciclagem foi um tema muito debatido durante o evento.“O Plasticity foi de grande importância, pois durante o evento foi apresentada uma grande variedade de soluções, inovações e oportunidades para o problema do plástico. Ainda há um longo caminho a ser percorrido, já que é preciso que muitas atitudes mudem, pois a sociedade é orientada a consumir desenfreadamente e, frequentemente, não se preocupa em fazer o descarte adequado de determinados produtos, como o plástico”, informa Doug Woodring.
O Fórum contou com a participação de brasileiros e estrangeiros e as discussões propostas nos painéis permitiu um acesso a detalhes sobre vários tópicos, como: redução de fontes, responsabilidade estendida do produtor, bioplásticos e o financiamento de novos investimentos.Durante o evento, a Plastic Pollution Coalition e a Plastic Disclosure Project anunciaram uma parceria para trabalhar com universidades ao redor do mundo para analisar o uso do plástico em várias regiões e o fluxo de resíduos nos campus para tentar reduzir o caminho do plástico durante o processo de descarte. 


 Fonte: http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Novas formulações de masterbatches com cascas de amêndoa

A AIJU (centro de tecnologia para crianças e produtos de lazer da Espanha)está trabalhando no desenvolvimento de novas formulações de masterbatches elaborados com cascas de amêndoa que permitam um bom desempenho e seja mais rentável.Este projeto desenvolve novos cores concentradas, com base em resíduos naturais da agricultura que serão utilizados em termoplásticos. Sua finalidade é a obtenção de masterbatches de alto valor agregado no mercado, superando o da concorrência. 
Os concentrados desenvolvidos suprirão os requisitos técnicos de duas indústrias tradicionais, a de brinquedo e a de mobiliário, embora os resultados obtidos podem ser transferidos para outros setores nos processos que utilizam a injeção.Cerca de 80% de produtos de plástico transformados por injecção contêm corantes ou outros aditivos nas formulações quer por razões estéticas ou funcional. Este é o método mais comum de coloração e modificação das propriedades requeridas de plástico para ser compatível com a matriz de polímero na qual são incorporadas. Inicialmente serão aplicados na produção de bicicletas para crianças, brinquedos elétricos e triciclos. 


Fonte: http://www.aiju.info/

domingo, 17 de junho de 2012

5 gigantes globais se unem em busca da embalagem verde perfeita

Seja pelo avanço da consciência ambiental ou para atender uma demanda de mercado, empresas de peso em todo mundo estão sendo atraídas por um novo desafio: a busca por embalagens plásticas mais sustentáveis e que usam menos derivados de petróleo do que as convencionais. Para alcançar esse objetivo, cinco gigantes globais resolveram unir esforços. A Coca-Cola, Ford, Heinz, Nike e Procter & Gamble confirmaram o início de um projeto colaborativo, chamado PTC (Plant PET Technology Collaborative), para acelerar o desenvolvimento de plásticos feitos 100% a partir de plantas e fibras vegetais.A proposta é chegar a uma embalagem ecoamigável que substitua as feitas de PET (polietileno tereftalato), material usado em uma enorme gama de produtos - de embalagens de alimentos à bebidas, roupas e acessórios de carros. 
Apesar de sua utilidade inquestionável no dia-a- dia das pessoas, esse plástico leva pelo menos 200 anos para desaparecer e sua produção, a partir de processos petroquímicos, também tem impactos sobre o meio ambiente.O bioplástico, por sua vez, como o próprio nome indica, é feito a partir de fontes vegetais, como óleo de soja, milho, cana-de-açúcar e resíduos agrícolas. Outra característica que conta pontos a favor do bioplástico, segundo o as empresas, é a capacidade de se biodegradar na natureza, o que diminuiria a pressão sobre os aterros sanitários.Desde 2009, por exemplo, a Coca-Cola usa a PlantBottle, uma garrafa plástica parcialmente feita de materiais à base de plantas. Constituída 30% por material vegetal, a embalagem ficou mais fácil de reciclar e ajudou a reduzir em 20% a pegada de carbono da empresa.Atualmente, mais da metade (52%) das embalagens globais da Coca-Cola é feita de PET. Ano passado, a Heinz licenciou a tecnologia PlantBottle da Coca-Cola e fez mais de 120 milhões de garrafas de ketchup com o material. 


Fonte: http://exame.abril.com.br

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Calçados de bioplástico, o mais recente lançamento da Gucci

A consciência ambiental não esta de todo em desacordo com a mais alta expressão de glamour. Isso é mostrado pela mais recente coleção de sapatos Gucci, Sustainable Soles , projetados pela diretora criativa Frida Giannini. Um projeto que traz a elegância a cada passo, ao mesmo tempo respeitando o meio ambiente, mantendo a qualidade e o gosto atemporal que a empresa nos habituou. Os modelos fazem parte da coleção Prefall 2012 e são criados em bioplástico material alternativo para os plásticos petroquímicos. Para as mulheres, a Gucci aposta nas sofisticadas manoletinas Marola Verde, disponível em cores vivas: rosa pálido, cinza-amarronzado, preto e preto com a letra G entrelaçada em branco.
A empresa também tem pensado neles, com o California Green,um tênis tão confortável como 'eco'. Os calçados são produzido completamente de forma sustentável com o uso de corantes vegetais,cadarços produzidos com material orgânico certificados, o logotipo Gucci , projetado em uma etiqueta de poliéster reciclado, e as solas de biogoma.Um verdadeiro exemplo de compromisso com o meio ambiente, que também traz elegância aos seus pés. Esta edição especial estará disponível nas lojas Gucci em todo o mundo no final de junho.


Fonte: http://www.elmundo.es

 

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