sexta-feira, 30 de julho de 2010

Promoção da Rede MultiMarket dá sacolas biodegradáveis


Não se sabe ao certo quanto tempo uma sacola plástica leva para se decompor nos aterros sanitários. Estudos mostram uma expectativa de duração de 100 a 300 anos para a decomposição na natureza. Enquanto isso pessoas nascem, crescem, se reproduzem e morrem e as sacolas ainda estão jogadas por todos os lados gerando mais poluição para o planeta. Sem falar que a sua produção acarreta a emissão de gases poluentes que também é péssimo para o meio ambiente. Para se ter uma idéia. durante um ano, circulam pelo mundo todo de 500 bilhões a 1 trilhão destes objetos. No final, qual o destino deles?Em muitos países medidas para acabar com essas sacolas estão sendo tomadas.
No Brasil, por exemplo, o uso de sacolas biodegradáveis e retornáveis, chamadas de EcoBags está começando - aos poucos - a aumentar, dando essa opção como solução do problema. Os mercados são os maiores investidores neste tipo de mercadoria, incentivando o uso com sacolas coloridas, estampas diferentes ou até mesmo com as bolsas lisas, onde as pessoas podem personalizar como quiser.A conscientização já está fazendo parte da vida dos teresopolitanos. A rede de Supermercados MultiMarket está com uma promoção que atrai mais clientes e também ajuda na preservação do meio ambiente. “Para já colocar em prática essa nova lei imposta pelo governo, estamos implantando a nossa sacola Multi Market. Nas compras acima de 50 reais o cliente ganha uma sacola biodegradável”, explicou o gerente Claudio Correia.O cliente que retornar com a sacola na próxima compra pode receber outro desconto. “Este está previsto por lei e nós também estamos fazendo. A cada cinco produtos comprados o cliente recebe um desconto de três centavos”, disse.
Só no Brasil, 210 mil toneladas anuais de plástico são produzidas. Esse número representa 10% de todo o lixo do país, ou seja, é muito lixo. De acordo com o gerente, muitas pessoas já aderiram a nova EcoBag Multi Market e aprovaram a iniciativa da promoção. “As pessoas estão participando, ajudando a lei e também nosso trabalho para a preservação”, afirmou.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mazda desenvolve bioplástico de alta resistência e resistente ao calor


A Mazda Motor Corporation anunciou que um projeto de pesquisa em conjunto com o governo e universidade de Hiroshima, no qual participa, conseguiu melhorar a qualidade da superfície exterior, com alta resistência ao calor de plástico feito de materiais naturais (bioplástico). Também pode ser usado para peças do interior do veículo. Este novo bioplástico é feito de materiais naturais e é considerado de carbono neutro, devido à quantidade reduzida de combustíveis fósseis utilizados para fazê-lo e consequentemente a quantidade reduzida de dióxido de carbono (CO2).
Este recém desenvolvido bioplástico tem características mais fortes - tem três vezes a resistência ao impacto de choque com a resistência ao calor 25 por cento mais elevados quando comparado com os bioplásticos contemporâneo usado para itens como eletrodomésticos. Além disso, são feitos com um processo de fermentação, que inclui materiais naturais, como amido e açúcares fermentados que, em comparação com o processo para fazer polipropileno, reduz o consumo de energia em 30 por cento. Em contraste com os atuais plásticos de polipropileno à base de petróleo, o novo bioplástico também tem rigidez comparativamente mais elevada, resultando em moldes mais fino e menos materiais utilizados. Esses atributos mantêm a grande promessa para uma melhor produtividade na produção em massa das peças do veículo, uma vez que as peças fabricadas envolvem freqüentemente equipamentos de moldagem por injeção. A Mazda vai continuar sua investigação e desenvolvimento nesta área para os próximos anos, com novos avanços que serão utilizados nos produtos Mazda.


Fonte:http://snark05.com/

Tradução e Pesquisa:Bioplastic news

terça-feira, 27 de julho de 2010

Designers inventam copos comestíveis e biodegradáveis

Um grupo de quatro designers americanas inovou com o produto Jelloware. Trata-de de um copo comestível e biodegradável feito a partir de Agar-Agar, matéria prima gelatinosa extraída de algas marinhas. O objeto reflete a preocupação das profissionais com a preservação do meio ambiente.
As designers, que fazem parte de um coletivo chamado The Way we see the World, sugerem aos usuários do Jelloware duas possibilidades após o uso: comer os copos ou depositá-los diretamente na terra, já que ele é biodegradável e ainda serve de adubo para plantas.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Biotecnologia Branca: Uma revolução em parcelas com oportunidade de zero de dependência do petróleo como matéria-prima


A White biotecnologia ou, mais comumente chamada de biotecnologia industrial, oferece a oportunidade de uma revolução, com as oportunidades de desenvolvimento enorme para a indústria química, permitindo processos mais eficientes, produtos inovadores e de reduzida ou nula, dependência do petróleo como matéria-prima. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer na construção de uma indústria química voltada à biomassa, de acordo com o Deutsche Bank Research. Os principais obstáculos são a concorrência de preços a partir de cadeias de valor estabelecidas com base em fundos do petróleo e da rivalidade entre biotecnologia médica e industrial na corrida pelo R & D.
O economista, Oliver Rakau afirma que esta mudança é uma revolução porque o potencial da biotecnologia industrial é promissor para indústria química, com zero dependência do petróleo como matéria-prima. O petróleo é a matéria-prima mais importante para muitos produtos da indústria química. A biotecnologia industrial, denominada biotecnologia branca, aponta para alternativas como o bioplástico de amido de milho, o biodiesel, a partir de óleo de soja e aminoácidos a partir de biomassa fermentada como um complemento das forragens - estes são todos os pedidos de processos biotecnológicos.
No entanto, as vantagens da biotecnologia não são somente com as mudanças na base de matérias-primas. Acima de tudo, a tecnologia torna possível o desenvolvimento de produtos inovadores como o plástico compostavel, e seus métodos de produção muitas vezes andam de mãos dadas com a eficiência do processo tecnológico.
Graças a estas vantagens, a biotecnologia branca, até agora, está criando raízes principalmente no segmento da química fina e especializada, com produtos inovadores na maioria dos casos de processos existentes não serem suplantados por novos. No entanto, no segmento a granel (até 100 mil toneladas por ano), os procedimentos convencionais baseados em insumos fósseis ainda predominam. Tudo somado, os produtos da biotecnologia geram apenas cerca de 6% das receitas da indústria de produtos químicos na Alemanha, apesar do forte crescimento da última década. Isso por si só indica que ainda não ocorreu nenhum movimento revolucionário na indústria química, mas em vez disso uma mudança evolucionária. Mas isso não quer dizer que não haverá uma revolução para os produtos individuais, dado as grandes vantagens dos novos métodos de produção.


Fonte:http://www.finfacts.ie

domingo, 25 de julho de 2010

A empresa Purac está construindo uma unidade de fabricação de lactides na Tailândia


A empresa Purac está construindo uma unidade de fabricação de lactides na Tailândia para a produção de monômeros para a produção de bioplástico PLA baseado. A empresa está investindo 45 milhões de euros em novas instalações, que terá capacidade para produzir 75 mil toneladas de lactides por ano.
O CEO da companhia holandesa, Gerard Hoetmer, disse que espera aumentar a produção de lactides nos próximos anos para atender a crescente demanda de bioplástico, um mercado para o qual ele espera um crescimento de 40 por cento nos próximos 10 anos.
De acordo com a Purac, que realizou um estudo recente de análise do mercado, o PLA é estimado para chegar a 3.000.000 toneladas, com um valor de mercado de US $ 6 bilhões até 2020.
Hoetmer disse que fatores como a demanda do consumidor e varejista, as preocupações ambientais na redução das emissões de dióxido de carbono e o menor fornecimento de petróleo bruto irão dirigir o mercado.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

sábado, 24 de julho de 2010

Produtos de bioplásticos para vinícolas


A empresa BioMassa Packaging lançou um catálogo de produtos compostaveis para a indústria do vinho. Os produtos são compostaveis e descartáveis ao invés dos tradicionais produtos de plástico à base de petróleo. A empresa oferece talheres biobasedos, pratos, guardanapos, copos, envoltórios e embalagens invioláveis. Feitos a partir de fontes agrícolas como o bambu, palmeiras, eucaliptos e batata, os produtos são compostaveis e formulados a partir do amido de vegetais, enchimentos naturais e bagaço de cana.
A Biomassa também tem uma linha de produtos de limpeza à base de plantas. Com sede em Richmond, a biomassa ganhou o Packaging Bioplastics Awards Marketing Initiative em 2007 para o melhor programa de marketing no mundo.
"Cinco anos atrás, 80 por cento destes produtos não existiam", afirmou o fundador da empresa Steve Levine. "Nós estamos perto de desenvolver uma taça de vinho totalmente compostavel para salas de degustação nas adegas.” A seleção dos produtos permite que todo o trabalho de restauração possa ser transformado em um projeto totalmente compostavel, disse ele.

Tradução e Pesquisa:Bioplstic News

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Produtores investem na cana-de-açúcar para atender demanda por combustível verde

Alaor Saldanha de Oliveira, 50 anos, quer experimentar ainda neste ano
a cana-de-açúcar em sua propriedade, no interior de Rio Pardo
Foto:Letícia Mendes

Longe de ter a demanda por etanol abastecida pela produção local, o Rio Grande do Sul começa a se estruturar para atender um mercado cada mais sustentável. A meta gaúcha é atingir a autossuficiência em álcool combustível daqui a 10 anos. Ao produzir o eteno verde (matéria-prima do plástico verde) na fábrica de Triunfo, já a partir de agosto, a Braskem comprará 450 milhões de litros de etanol por ano. E os produtores estão bem atentos a esse novo impulso. Alaor Saldanha de Oliveira, 50 anos, quer experimentar ainda neste ano a cana-de-açúcar em sua propriedade, no interior de Rio Pardo. O fumo, que cultiva desde 1986, deve ir aos poucos dando lugar à matéria-prima do etanol. Nesta safra, já reduziu a área para guardar espaço para a nova cultura. Plantava 400 mil pés de fumo. Agora, serão apenas 150 mil pés. O anúncio da instalação de uma usina de biocombustível no município o estimulou a procurar outras culturas. – Estou querendo diversificar com a cana, com o etanol, que é uma alternativa boa para a pequena propriedade – comenta o produtor, que inicialmente quer introduzir mudas de cana em cerca de 10 hectares.
O agricultor foi um dos produtores que se cadastraram na Secretaria da Agricultura do município assim que soube da instalação da Via Vida Biocombustíveis perto de sua propriedade. Dentro de praticamente dois anos e seis meses, a usina deverá começar a produzir 180 mil litros de etanol por dia. Inicialmente, devem ser plantados 1,5 mil hectares de cana. Para tornar o Rio Grande do Sul autossuficiente até 2020, o governo estadual anunciou a criação de um comitê público-privado, que incentivará o plantio da cana. – O problema é o custo que o Estado tem comprando de fora. O custo básico é ICMS. Cerca de 12% sobre um montante do valor é imposto que se paga para outros Estados.
O que é mais difícil sempre é ter quem compre. No nosso caso, já temos o consumidor, de grande potencial, mas nós não temos a produção – diz o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Josué de Souza Barbosa, que irá presidir o comitê. É justamente para pensar em como atingir a produção para a demanda que o grupo será criado. De acordo com Barbosa, farão parte dele secretarias estaduais, como da agricultura, do planejamento, da ciência e da tecnologia, pesquisadores e empresários. Um planejamento estratégico será elaborado. Saiba mais:

O IMPULSO

- A partir de agosto, a unidade de Triunfo da Braskem começa a produzir eteno verde. Com isso, a demanda por etanol no Estado aumentará cerca de 75%.

- Para suprir a necessidade da empresa de 450 milhões de litros de etanol por ano, conforme o gerente de Relações Institucionais da Braskem, João Ruy Dornelles Freire, seria preciso a produção de quatro Norobios (Noroesthe Bioenergética, usina de São Luiz Gonzaga que deverá entrar em operação na safra 2012/2013) e cerca de 70 mil hectares cultivados com cana.

- A Norobios produzirá 120 milhões de litros de etanol por ano.

A SITUAÇÃO HOJE

- Dos 35 mil hectares de cana cultivados no Estado, apenas 2,5 mil hectares são destinados à produção de etanol, conforme o engenheiro agrônomo da Emater, Alencar Paulo Rugeri.

- O restante vira melado, rapadura, cachaça e açúcar.

- De acordo com Rugeri, para que toda a demanda por etanol fosse atendida, a área de cana no Estado teria que ser de 200 mil hectares.

- Praticamente todo o álcool combustível consumido hoje

– 600 milhões de litros por ano – vêm de outros Estados.
- O Rio Grande do Sul produz apenas 2% do etanol que utiliza.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

A empresa de petróleo da Tailândia PTT uniu-se com a Mitsubishi Chemical Corp (MCC) para construir a primeira fábrica de plásticos biodegradáveis

A empresa nacional de petróleo da Tailândia PTT uniu-se com a Mitsubishi Chemical Corp (MCC) para construir a primeira fábrica de plásticos biodegradáveis para atender a crescente tendência global, disse Prajya Phinyawat, chefe de operações para as empresas petrolíferas PTT. As duas empresas estão estudando a possibilidade de investir em primeiro lugar em produtos biodegradáveis, incluindo o ácido polilático (PLA) e succinato de butileno (PBS). Prajya afirmou que, embora a dimensão do investimento deva ainda a ser determinado, a capacidade de produção deve ser de pelo menos 30 mil toneladas anuais para alcançar economias de escala. Não há produção local de PLA no país, mas a NatureWorks norte-americana tem previsto para começar uma operação desse tipo em 2013. O sr. Prajya disse que os dois tipos de plásticos biodegradáveis estão com a demanda em alta devido a sensibilização em decorrência das alterações climáticas.Como um dos principais produtores mundiais de mandioca e açúcar, a Tailândia tem oferta abundante de matérias-primas para produção de bioplásticos, tornando-se uma vantagem competitiva, a localização de baixo custo para a produção.
"Podemos muito bem ser o produtor de mais baixo custo na Ásia. Embora os plásticos biodegradáveis sejam completamente novos no mercado local, a demanda vai certamente aumentar nos próximos anos. Não há motivo para preocupação, porque a demanda está crescendo em outros países ", afirmou Prajya.
"Além disso, uma vez que a economia mundial está de volta aos trilhos, os plásticos biodegradáveis vão ganhar popularidade, provavelmente aos trancos e barrancos, dada a tendência dos produtos verdes. Veremos os fabricantes de produtos de consumo e uso no setor alimentar de embalagens plásticas biodegradáveis em uma tentativa de agregar valor aos seus produtos ".
Para estimular a demanda local inicialmente, a PTT introduziu o seu primeiro bioplásticos para o mercado doméstico há um mês, por meio da importação de resinas biodegradáveis a partir de planta de produção da Mitsubishi no Japão.
PTT e MMC, seu parceiro chave de bioplásticos, irá co-investir em duas fábricas, uma fábrica de resina biodegradável e uma fábrica de upstream, disse Hiroaki Ishizuka, diretor de gestão de petroquímicos. A Tailândia foi escolhida devido à sua abundante produção de fécula de mandioca e açúcar e o apoio completo do governo. "Dado o apoio do governo local e culturas ricas em matérias-primas, estamos confiantes na criação de uma base na Tailândia. É uma decisão acertada porque vai ser uma instalação com o menor custo de produção no mundo", disse Ishizuki .
As duas empresas também assinaram um memorando de entendimento com a Agência Nacional de Inovação e o Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais para construir uma fábrica de fertilizantes de resíduos orgânicos em Koh Samet, Rayong.Os resíduos orgânicos serão geridas e separadas usando saco de plástico biodegradável. Posicionada entre as principais áreas produtoras de lixo, o local gera seis toneladas de lixo diariamente.

Fonte:http://www.bangkokpost.com

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Redes de Supermercados visam questões Socioambientais

Com a crescente necessidade de fazer as coisas preocupando-se cada vez mais com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, algumas redes de supermercados do país já começaram a adaptar-se a esta nova visão, incorporando cada vez mais elementos socioambientais em suas unidades.
Somente em São Paulo, há cinco lojas voltadas para o consumo consciente e saudável, sendo três delas da rede Pão de Açúcar e duas do grupo Walmart. A rede Carrefour já abriu vinte lojas do segmento desde o ano de 2007. Os chamados “supermercados verdes” vêm sendo procurados cada vez mais pelos consumidores, mostrando uma crescente preocupação dos mesmos com as questões ecológicas.
Entre as medidas adotadas incluem-se uso de energia com captação da luz solar, sacolas biodegradáveis, consumo consciente de água com aproveitamento da água da chuva, além de incorporação de produtos orgânicos e com certificados socioambientais.


terça-feira, 20 de julho de 2010

A expectativa é que até 2025 um quarto do uso do bioplástico será destinado ao setor automobilística e eletrônico

Carro da Toyota produzido com bioplástico a partir de algas marinhas

Embora, atualmente, 65% dos bioplásticos são usados para produzir embalagens para alimentos e bebidas, a expectativa é que até 2025 um quarto do uso do bioplástico será destinado ao setor automobilística e eletrônico, que têm uma maior margem de lucro. A indústria do plástico biodegradável também acredita que a medicina será um de seus principais nichos de mercado, e espera-se que neste setor irá gerar margens de lucro dez vezes maiores do que as atualmente são conseguidas com os copos de plástico e utensílios. A capacidade de produção de acordo com previsões da União Européia de Fabricantes de Bioplásticos, mais do que triplicará entre 2007 e 2011, a um valor de 1,5 milhões de toneladas, também em 2025, será utilizado de 15% a 20 % menos petróleo para a produção de plásticos, e em vez do petróleo serão utilizados como matérias-primas vegetais, algas e bactérias.
De acordo com uma análise da produção global de bioplásticos, existem hoje cerca de 500 empresas envolvidas na produção e transformação de bioplásticos. Como o setor é caracterizado por um crescimento elevado e numerosas inovações, representa um ímã significativo para os empresários e investidores. Por esta razão, espera-se que o número de empresas dedicadas a produção de bioplásticos chegará a 5.000 em dez anos, número dez vezes maior do que hoje. O consultor Helmut Kaiser observa que, no mundo inteiro, menos de 3% dos plásticos são reciclados, em comparação com 30% de papel e 35% de metais. Inúmeras tentativas de converter os resíduos em sacos plásticos e roupas têm atraído muita atenção da mídia, mas não reduzem a montanha de resíduos de plásticos, ou o acúmulo de lixo plástico sobre ilhas artificiais que desfiguram os mares.Os plásticos biodegradáveis estão ganhando popularidade porque um número crescente de consumidores prefere comprar produtos verdes.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O grupo industrial de plásticos Sphere desenvolveu um novo saco de polietileno fabricado com etanol a partir de cana de açúcar


O grupo industrial de plásticos Sphere desenvolveu um novo saco de polietileno fabricado com etanol a partir de cana de açúcar que poderá evitar a emissão de 78.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
De acordo com estimativas apresentadas pela empresa, entre 15.000 e 20.000 toneladas de saco de polietileno verde podem reduzir a poluição relativa às sacolas de polietileno fósseis (sacolas de plástico tradicionais) equivalente a um carro que emite 125 gramas de CO2 por km rodando 15 600 vezes ao redor do mundo.
É o primeiro bioplástico com a produção industrial para absorver o carbono, que apresenta um potencial de redução de gases de efeito estufa. Especificamente, o etanol é feito a partir da base de cana de açúcar e para certas aplicações, também, com fécula de batata.
A fécula de batata dá elasticidade, opacidade e textura, enquanto a cana pode ter as mesmas propriedades mecânicas, como um saco de polietileno fóssil. Além disso, a cana-de-açúcar é uma fonte natural de carbono, que contribui para reduzir ainda mais o CO2 na fase de crescimento do que outras unidades de produção de etanol, e tem um rendimento de 2 toneladas por hectare, cerca de 5-10 vezes mais que outras plantas que produzem etanol.
A empresa Sphere garante que bolsas deste material são adaptadas para "todos os seus usos atuais", tais como sacos de lixo, para congelados ou película transparente, e mantém as mesmas propriedades técnicas equivalentes do polietileno de carbono fóssil, tais como transparência, opacidade, brilho e cores e é adequado para alimentos.
Finalmente, a empresa diz que em janeiro de 2011 deverá substituir todos os produtos de polietileno de combustíveis fósseis para todas as marcas nacionais na Europa.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

domingo, 18 de julho de 2010

Produção de bioplásticos a partir de efluentes orgânicos(Video)

Micromidas converte o carbono a partir de efluentes orgânicos em bioplásticos (PHA).Veja o video em Inglês:

Fonte:http://biopol.free.fr/

sábado, 17 de julho de 2010

Petrobras busca tecnologia para chegar a biocombustíveis de segunda geração


O novo acordo, com a holandesa BIOeCON, prevê o desenvolvimento de um novo processo de conversão de biomassa lignocelulósica em produtos que podem ser utilizados na produção dos chamados plásticos verdes, ou transformados em biocombustíveis avançados. A biomassa lignocelulósica é encontrada em resíduos agrícolas, como o bagaço e a palha de cana-de- açúcar."A Petrobrás já vinha desenvolvendo estudos em seu centro de pesquisas sobre o tema e resolveram acelerar o processo. Isto contribui para que o País não corra o risco de ficar defasado em inovação tecnológica," afirma Szwarc.
A nova tecnologia, chamada Bi-Chem (Biomass Chemical Conversion, ou Conversão Química de Biomassa), foi desenvolvida pela BIOeCON e tem potencial para produção de biocombustíveis avançados, como componentes de alta qualidade para diesel e com densidade energética superior à do etanol."Esta é uma importante parceria para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de combustíveis de segunda geração, que terão um impacto positivo no aumento da produtividade com melhor aproveitamento dos insumos da agricultura," avalia João Norberto Noschang Neto, gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustíveis, em comunicado oficial da BIOeCON.
A Petrobras e a BIOeCON vão acelerar o desenvolvimento da tecnologia conjuntamente e testá-la em escala piloto e de demonstração. A primeira parte do trabalho, incluindo a planta piloto, será conduzida nos Países Baixos e a unidade de demonstração será construída no Brasil.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Lei das sacolas plásticas começa a valer nesta sexta-feira no RJ


Começa a valer nesta sexta-feira (16) a lei estadual que determina o recolhimento e substituição de sacolas plásticas por bolsas reutilizáveis no Rio de Janeiro. Segundo o presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Aylton Fornari, os estabelecimentos fluminenses estão prontos para cumprir a lei 5.502.
Entretanto, de acordo com Fornari, os supermercados não vão retirar as sacolas de circulação, mas sim oferecer o desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens comprados aos consumidores que não usarem os sacos, como a lei permite.Fornari ressaltou que o objetivo dos supermercados, em um futuro próximo, é poder oferecer gratuitamente sacolas retornáveis, ou biodegradáveis. “Mas só poderemos fazer isso quando essas opções tiverem um custo igual ao da sacola de plástico”, observou.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Terra Mondi Bag ganha o EUROSAC Grand Prix Sack do Ano de 2010


A Federação Européia dos Fabricantes de sacos de papel (EUROSAC), selecionou a Terra bag para a sua abordagem revolucionária na gestão sustentável dos resíduos de sacos industriais. A escolha foi realizada no congresso EUROSAC Grand Prix Sack neste ano em Estocolmo e centrou-se especificamente sobre o tema "Naturalmente Sustentável". A Terra Bag não só responde à exigência de um produto de ponta, mas também se encaixa perfeitamente ao tema sustentabilidade.
A Terra Bag foi desenvolvida em estreita colaboração com o produtor francês de cimento Ciments Calcia (Italcementi Group), da extrusora de filme e produtora de cereais Barbier e a empresa Mondi Limagrain. "Com este projeto, nós oferecemos uma solução de gestão de resíduos tangíveis para materiais de construção, e os distribuidores e as empresas de construção civil serão envolvidas nesta fase inicial", explica David Guglielmetti, Chefe de Marketing da Ciments Calcia.
"Este projeto é um grande exemplo de como os fornecedores e os clientes podem trabalhar juntos com sucesso", diz Claudio Fedalto, Diretor de vendas & Marketing da Mondi Industrial Bags. "Cada parceiro contribuiu para o bom desenvolvimento do saco biodegradável trazendo sua experiência específica. Através desta colaboração e intercâmbio de know-how e conseguimos alcançar uma solução inovadora que satisfaçam os requisitos claros no que diz respeito à velocidade de enchimento e a resistência do saco ", acrescenta.

O que é Terra Bag?

Terra Bag é um saco de papel,com um filme biodegradável para proteção de umidade. O saco inteiro é biodegradável e otimizado para compostagem industrial, transformando os resíduos em húmus.A Terra Bag é certificada segundo a norma EN 13432, uma norma européia que define os requisitos "para embalagens recuperáveis através de compostagem e biodegradação".A Terra Bag faz parte da Faixa Verde ® - Mondi única família de produtos de papel e embalagens otimizadas para poupar os recursos naturais e reduzir o desperdício.


Tradução e Pesquisa:Bioplastic News

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ricoh promove bioplástico de elevado desempenho para fotocopiadoras e multifunções


A Ricoh tem um plano para desenvolver bioplásticos de elevado desempenho, com 40% de conteúdo de materiais derivados de biomassa e um rácio de inflamabilidade UL 64 5VB para as partes externas das suas fotocopiadoras e impressoras “all-in-one”. Pretende, ainda, desenvolver bioplásticos que possam ser utilizados para fabricar componentes funcionais, essenciais ao desempenho destes produtos.
A empresa, que anteriormente já tinha desenvolvido e comercializado em conjunto com a Kao Corp., ácido poliáctico modificado com 70% de conteúdo de materiais derivados de biomassa e um rácio de inflamabilidade UL 94 V2, afirmou pretender cooperar novamente com a Kao para criar material de ácido poliáctico com um rácio superior, utilizando um novo aditivo inorgânico. A reduzida resistência de inflamabilidade e a força mecânica dos bioplásticos anteriores limitaram o alcance da sua aplicabilidade, mas o bioplástico de elevado desempenho da Ricoh permite produzir peças exteriores para os seus equipamentos que não são ligados com plásticos derivados do petróleo como o policarbonato.
Os maiores componentes das fotocopiadoras e impressoras “all-in-one”, como a fusão e as peças móveis, são compostos por plásticos reforçados com fibra-de-vidro, policarbonato e poliacetal, os quais a Ricoh pretende substituir por bioplásticos para reforçar a sua força e resistência a impactos. Além disso, a Ricoh, pioneira na inclusão de materiais de toner derivados de biomassa, pretende conseguir toners 100% derivados de biomassa, e expandir a utilização de recursos de biomassa não comestíveis, enquanto matérias-primas, para não competir com a produção alimentar.


 

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