O novo acordo, com a holandesa BIOeCON, prevê o desenvolvimento de um novo processo de conversão de biomassa lignocelulósica em produtos que podem ser utilizados na produção dos chamados plásticos verdes, ou transformados em biocombustíveis avançados. A biomassa lignocelulósica é encontrada em resíduos agrícolas, como o bagaço e a palha de cana-de- açúcar."A Petrobrás já vinha desenvolvendo estudos em seu centro de pesquisas sobre o tema e resolveram acelerar o processo. Isto contribui para que o País não corra o risco de ficar defasado em inovação tecnológica," afirma Szwarc.
A nova tecnologia, chamada Bi-Chem (Biomass Chemical Conversion, ou Conversão Química de Biomassa), foi desenvolvida pela BIOeCON e tem potencial para produção de biocombustíveis avançados, como componentes de alta qualidade para diesel e com densidade energética superior à do etanol."Esta é uma importante parceria para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de combustíveis de segunda geração, que terão um impacto positivo no aumento da produtividade com melhor aproveitamento dos insumos da agricultura," avalia João Norberto Noschang Neto, gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustíveis, em comunicado oficial da BIOeCON.
A Petrobras e a BIOeCON vão acelerar o desenvolvimento da tecnologia conjuntamente e testá-la em escala piloto e de demonstração. A primeira parte do trabalho, incluindo a planta piloto, será conduzida nos Países Baixos e a unidade de demonstração será construída no Brasil.
Fonte:http://www.unica.com.br/
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