sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Bioplástico:Substituto natural dos polimeros derivados de petróleo.


Bioplástico:É chamado bioplástico todo biopolimero derivado de fontes renováveis da biomassa, tais como o amido da batata e o amido de milho, diferentemente dos plásticos tradicionais que são derivados do petróleo. São usados como uma substituição direta para os plásticos tradicionais ou como mistura com plásticos tradicionais. Atualmente não há nenhum acordo internacional sobre bio-derivados quanto o índice a ser exigido para usar o termo Bioplástico. Muitas vezes o termo bioplástico é usado de certa forma incorretamente pelo setor Químico/Plástico, isto ocorre porque o termo Bioplástico significa em uma primeira instância um plástico produzido de uma fonte biológica. Um exemplo a ser considerado é o filme de celulose, que é produzida a partir da celulose de madeira, este pseudo Bioplástico proveniente de fontes biodegradáveis podem ser degradados por micróbios sob circunstâncias apropriadas. Entretanto eles degradam em taxas lentas e por isso são considerados não-biodegradáveis. A biodegradação é o processo pelo qual as substâncias orgânicas são divididas pelas enzimas produzidas por organismos de vida. O termo é usado frequentemente com relação à ecologia, à gestão de resíduos e à recuperação ambiental (bio-recuperação). O material orgânico pode ser degradado aeròbicamente, com oxigênio, ou anaeròbicamente, sem oxigênio. Um termo relativo à biodegradação é o biomineralização, em que a matéria orgânica é convertida em minerais. A matéria biodegradável é geralmente material orgânico tal como a matéria da planta e dos animais e as outras substâncias que se originam dos organismos vivos, ou os materiais artificiais que são bastante similares à matéria das plantas e dos animais a se decomporem por microorganismos. muitos microorganismos têm a diversidade catalisadora natural microbiana de degradar, transformar ou acumular uma escala enorme dos compostos que incluem hidrocarbonetos (por exemplo óleo), biphenyls polychlorinated (PCBs), hidrocarbonetos polyaromatic (PAHs), substâncias, radionuclides e metais farmacêuticos Alguns plásticos petroquímicos são considerados biodegradáveis, e podem ser usados como um aditivo para melhorar o desempenho dos muitos Bioplástico comerciais. Estes Bioplástico de biodegradabilidade lenta são adicionados em decorrência de sua durabilidade. O grau de biodegradação varia com temperatura, estabilidade do polímero, e índice de oxigênio disponível. Conseqüentemente, a maioria desses Bioplásticos degradará somente nas condições firmemente controladas de acordo com o que estabelece o fabricante. Um acordo internacional, o EN13432, define com que rapidez, as condições e a que extensão um plástico deve ser degradado para que seja chamado biodegradável. Isto é publicado pelo International Organization for Standardization (ISO) e reconhecido em muitos países, incluindo toda a Europa, Japão e os Estados Unidos. Entretanto, é projetado somente para as condições comerciais. Não há nenhum padrão aplicável as circunstâncias domésticas. De acordo com o Dr. Villahermosa, um dos químicos inglês mais respeitado no mundo, o termo “plástico biodegradável”, frequentemente é usado igualmente por produtores dos plásticos petroquímicos especialmente modificados que parecem biodegradar. Os plásticos tradicionais tais como o polietileno são degradados pela luz e pelo oxigênio (UV) ultravioletas. Para impedir este processo os fabricantes adicionam produtos químicos de estabilização. Entretanto com a adição de um iniciador da degradação ao plástico, é possível conseguir um processo de desintegração controlado de UV/oxidação. Este tipo de plástico pode ser referido como o plástico degradável ou plástico oxy-degradavel ou o fotodegradável, porque o processo não é iniciado pela ação microbiana. Quando alguns fabricantes dos plásticos degradáveis discutem que o resíduo plástico degradado estará atacado por micróbios, estes materiais degradados não cumprem as exigências do acordo EN13432 de compostagem padrão.
Fonte:Margha Nostra

0 comentários:

 

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More