Os supermercados de São Paulo são obrigados até 3 de abril a fornecer, de forma gratuita, uma opção para o transporte das compras de seus clientes – que podem ser caixas de papelão, sacolas biodegradáveis ou até mesmo as sacolas plásticas, que foram abolidas após um acordo entre as redes e o governo estadual. Passada a data, os consumidores terão que se virar para fazer suas compras. A um mês do fim do prazo, supermercados da capital paulista ainda fornecem as sacolinhas, mas controlam sua distribuição para acostumar os clientes.
No Empório São Paulo, na Avenida Cotovia, em Moema, Zona Sul da capital paulista, as atendentes dos caixas ainda embalam as compras nas sacolas. Entretanto, elas não ficam mais expostas livremente sobre os balcões. “Ainda estamos distribuindo porque tem em estoque, mas está bem mais controlado. Na maioria das vezes o cliente já tem sua sacola. É mais para quem esquece. Elas estão sempre disponíveis, mas em menor quantidade, para o pessoal se acostumar”, afirma o gerente da loja, Edimílson Ferreira. Segundo ele, cerca de 80% dos clientes já usam outros meios para o transporte dos produtos.
O fim da distribuição das sacolas entrou em vigor no dia 25 de janeiro. Entretanto, após polêmicas entre consumidores e estabelecimentos, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Procon, Ministério Público e Associação Paulista de Supermercados (Apas) determinou no dia 3 de fevereiro que os estabelecimentos fornecessem algum tipo de embalagem gratuita por um prazo de 60 dias. Depois disso, elas não serão mais distribuídas. Entretanto, os mercados deverão disponibilizar por um preço de até R$ 0,59 por unidade sacolas reutilizáveis, com garantia de três meses, por um prazo de seis meses.
Os cinco mercados visitados pela equipe de reportagem do G1 na quarta-feira (29) tinham as tradicionais sacolas disponíveis – em todos eles, entretanto, em quantidade menor do que antes do acordo. Na unidade do Saint Marché da Avenida Santo Amaro, funcionários contaram que as sacolas tradicionais são distribuídas normalmente, sem controle, mas que muitos clientes já têm suas embalagens próprias. O mercado também tem para venda caixas dobráveis, por R$ 2,49 a unidade.
O uso de alternativas, entretanto, já está bem disseminado entre os consumidores. Em todos os mercados visitados, grande parte dos clientes carregava suas compras com sacolas próprias, como as ecobags, caixas ou até mesmo carrinhos. Há aqueles que levam suas próprias caixas, e outros que só utilizam embalagens caso realmente necessário. “Estou levando só frutas, legumes e carne. Todos já em saquinhos, não tem necessidade de mais sacola. Quando tenho que transportar mais coisas uso caixas, e também as reutilizo para não acumular em casa”, diz a dona de casa Fátima Faria, cliente do Extra que fica no Itaim Bibi. O mercado tem caixas de papelão disponíveis livremente, e oferece sacolas plásticas aos clientes que pedem.
Fonte: http://www.vnews.com.br/
1 comentários:
bom dia Décio
eu te pergunto aqui em minha cidade em alguns mercados está proibida as sacolas , mas !!!!
se vc comprar alguns vendem em seus caixas , lhe pergunto neste caso não polui o meio ambiente !!
aí que não compreendo as pessoas,
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