O Partido Socialista Português apresentou um projeto de lei para que os supermercados passem a aplicar um desconto, de pelo menos cinco cêntimos, por cada cinco euros de compras sempre que os consumidores prescindam de sacos de plástico.O projeco de lei estabelece um "sistema de desconto mínimo" que "traduz-se na aplicação de um desconto sobre o preço das mercadorias vendidas ao consumidor final, de valor não inferior a 0,05 euros por cada 5,00 euros de compras, com IVA incluído, sempre que este prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelo agente económico".
"Os agentes económicos que optem pela aplicação de um preço simbólico aos sacos de plástico ficam excluídos da obrigatoriedade de aplicação do sistema de desconto mínimo", estabelece o projeto de lei.A lei, que visa a redução do consumo de sacos de plástico e promoção da sua reutilização, é acompanhado de um projeto de resolução que recomenda ao Governo a criação de um grupo de trabalho para "estudar a possibilidade de determinar o impedimento à menção 100% biodegradável nos sacos de plástico oxibiodegradáveis".
Estudos recentes levantaram dúvidas sobre "o seu verdadeiro impacto no ambiente", apontam os deputados socialistas no projeto de resolução, citando um estudo da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.Este estudo "provou que os sacos de plástico oxibiodegradáveis - com distribuição generalizada no comércio varejista com a chancela de 100% biodegradáveis - podem levar mais de cinco anos para degradar-se".
"As principais conclusões permitem aferir que os sacos oxibiodegradáveis, apesar de não serem tóxicos, não conterem materiais pesados, serem seguros para o contacto alimentar e não libertarem metano na sua decomposição, não trazem vantagens ambientais acrescidas, porquanto o tempo para a sua degradação é longo, e os aludidos sacos não servem para compostagem, nem tão pouco para reciclagem".
A Associação de Recicladores de Plástico alertou recentemente para o fato de os sacos oxibiodegradáveis "tornarem mais difícil a reciclagem, alterando as propriedades mecânicas do produto final", refere ainda o projecto de resolução.Estima-se que sejam consumidos mais de 500 mil milhões de sacos de plástico anualmente em todo o mundo, sendo os portugueses responsáveis pelo consumo de mais de duas mil toneladas destes sacos.
"Os agentes económicos que optem pela aplicação de um preço simbólico aos sacos de plástico ficam excluídos da obrigatoriedade de aplicação do sistema de desconto mínimo", estabelece o projeto de lei.A lei, que visa a redução do consumo de sacos de plástico e promoção da sua reutilização, é acompanhado de um projeto de resolução que recomenda ao Governo a criação de um grupo de trabalho para "estudar a possibilidade de determinar o impedimento à menção 100% biodegradável nos sacos de plástico oxibiodegradáveis".
Estudos recentes levantaram dúvidas sobre "o seu verdadeiro impacto no ambiente", apontam os deputados socialistas no projeto de resolução, citando um estudo da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.Este estudo "provou que os sacos de plástico oxibiodegradáveis - com distribuição generalizada no comércio varejista com a chancela de 100% biodegradáveis - podem levar mais de cinco anos para degradar-se".
"As principais conclusões permitem aferir que os sacos oxibiodegradáveis, apesar de não serem tóxicos, não conterem materiais pesados, serem seguros para o contacto alimentar e não libertarem metano na sua decomposição, não trazem vantagens ambientais acrescidas, porquanto o tempo para a sua degradação é longo, e os aludidos sacos não servem para compostagem, nem tão pouco para reciclagem".
A Associação de Recicladores de Plástico alertou recentemente para o fato de os sacos oxibiodegradáveis "tornarem mais difícil a reciclagem, alterando as propriedades mecânicas do produto final", refere ainda o projecto de resolução.Estima-se que sejam consumidos mais de 500 mil milhões de sacos de plástico anualmente em todo o mundo, sendo os portugueses responsáveis pelo consumo de mais de duas mil toneladas destes sacos.
Fonte:http://jn.sapo.pt
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