
Com base em pesquisa primária e análise de especialistas,a Pira Internationalrealizou um estudo denominado ”The Future of Bioplastics for Packaging to 2020: Global Market Forecasts” que analisou as principais oportunidades e tendências futuras modelando a indústria, prestação de fornecedores de matéria prima, processadores e fornecedores de equipamentos com as previsões de dez anos. O relatório identifica cerca de 50 fornecedores de biopolímeros para embalagens, e apresenta previsões tecnológicas e de mercado para 2020 para as embalagens de bioplástico por tipo de produto,setor de destino, tipo de embalagem e região geográfica.
Os bioplástico são definidos no relatório como materiais que sejam biodegradáveis, compostaveis e derivados de fontes renováveis e não renováveis, ou materiais que não são biodegradáveis e provenientes de recursos renováveis.
A partir de 2010 a tecnologia do bioplástico deverá mudar com a comercialização de bioplástico produzido de materiais geneticamente modificados (GM) e a introdução de não-biodegradáveis de polietileno e bio-derivados de PE.A empresa que realizou o estudo espera que estes materiais representam um quarto da demanda do mercado total de embalagens de bioplástico em 2020.É previsto que os Polihidroxialcanoatos (PHA) atingiram um CAGR de 41% e os bio-derivado PE um escalonamento de 83% no período.
Existe ainda uma previsão que as Tecnologias tradicionais de embalagens de bioplástico à base de celulose, amido e poliéster mostrarão um declínio na participação de mercado para 2020.
O mercado de embalagens de bioplástico é altamente concentrado, com os cinco principais fornecedores atualmente responsáveis por mais de 50% da demanda do mercado. A empresa Pira prevê grandes mudanças entre as fileiras dos principais fornecedores de embalagens de bioplástico nos próximos cinco a dez anos. Grandes empresas petroquímicas, incluindo a Braskem, Dow Química e a Solvay estão programadas para começar a produção de PE bio-derivado em 2012 nas instalações em escala industrial no Brasil. Essas empresas deverão ser empurradas para o topo do ranking de produtores de bioplástico ao longo dos próximos cinco anos. A Telles, uma joint venture produtora de PHA, também é esperada se tornar um player mundial.
Várias empresas chinesas são conhecidas por estarem investindo em programas de grande capacidade de expansão que deverão colocá-las em posições de liderança no mercado. Segundo o estudo, novas tecnologias surgirão no decorrer dos próximos dez anos. O produtor de bioplásticos dos EUA Cereplast, por exemplo, está planejando lançar uma gama de resinas à base de algas até o final de 2010. Além disso, várias empresas estão explorando o desenvolvimento de bioplásticos utilizando dióxido de carbono como matérias-primas.
O potencial de um processo que converta resíduos do dióxido de carbono em um produto útil é enorme, mas se o material produzido com esta técnica será comercialmente viável dependerá em última análise se estes novos polímeros são rentáveis para a produção. Um novo bioplástico à base de açúcar que pode ser obtido a partir de culturas não-alimentares produzidos através de um processo de uso de baixa energia também é cotado para chegar ao mercado dentro dos próximo s cinco anos.
As embalagens rígidas têm uma quota prevista de 52,0% do mercado de embalagens de bioplástico em 2010, de acordo com a Pira, com a as embalagens flexíveis tendo os restantes 48,0%. A Europa é o maior mercado regional para as embalagens de bioplástico com mais da metade da tonelagem mundial em 2010. Ela se Beneficia do consumo e atitudes favoráveis do varejo para com as embalagens sustentáveis, das políticas de apoio do governo para a reciclagem de resíduos de embalagens e uma infra-estrutura bem desenvolvida de compostagem.
As embalagens rígidas têm uma quota prevista de 52,0% do mercado de embalagens de bioplástico em 2010, de acordo com a Pira, com a as embalagens flexíveis tendo os restantes 48,0%. A Europa é o maior mercado regional para as embalagens de bioplástico com mais da metade da tonelagem mundial em 2010. Ela se Beneficia do consumo e atitudes favoráveis do varejo para com as embalagens sustentáveis, das políticas de apoio do governo para a reciclagem de resíduos de embalagens e uma infra-estrutura bem desenvolvida de compostagem.
Embora a América do Norte atualmente esteja atrás da Europa em termos de embalagens de bioplástico, o consumo do governo, e atitudes do consumidor estão mudando. A Pira espera que a América do Norte e Ásia mostrem taxas de crescimento maiores do que a Europa para a embalagem de bioplástico no período previsto. O Japão representa a parte de leão das embalagens de bioplástico da Ásia, principalmente como resultado de iniciativas governamentais de apoio ao desenvolvimento favorável do mercado de bioplásticos.
Fonte: www.pira-international.com
Fonte: www.pira-international.com
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