quinta-feira, 30 de junho de 2011

Usado em plásticos, bisfenol-A altera comportamento de roedores

Testes conduzidos em uma espécie de camundongo selvagem indicaram novos riscos para o ambiente, e talvez para a saúde, ligados ao bisfenol-A, componente de mamadeiras e de vários outros produtos industrializados. O consumo de níveis supostamente seguros da molécula fez com que camundongos machos ficassem com sua capacidade de localização espacial prejudicada.Pior ainda (para eles): as fêmeas da espécie passaram a esnobá-los, como se soubessem que havia algo de errado com os bichos. Os achados estão na revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA, e foram obtidos por Cheryl Rosenberg e seus colegas da Universidade do Missouri.Os pesquisadores demonstram cautela na hora de relacionar os resultados com possíveis efeitos sobre meninos, mas afirmam que é preciso levá-los em conta e continuar os estudos.

IMITADOR

O bisfenol-A é empregado amplamente por indústrias do mundo todo para a fabricação de plásticos e resinas. Além das mamadeiras, os produtos que contêm bisfenol-A incluem resinas dentárias, lentes de contato, CDs e DVDs e o revestimento interno de latas de refrigerante ou outras bebidas.O grande problema da molécula e de seus derivados é o fato de o organismo de vertebrados como nós "interpretarem" as substâncias como hormônios sexuais --os mesmos que o corpo produz para gerar as características típicas de cada sexo.Mas os hormônios sexuais também têm papel importante em uma série de outras dinâmicas do organismo, do sistema imune (de defesa) à capacidade mental, o que sugere uma ampla gama de potenciais problemas ligados à overdose de bisfenol-A.A questão é saber se esses problemas estão mesmo acontecendo. Por via das dúvidas, há países cogitando barrar total ou parcialmente o uso.Os pesquisadores tentaram investigar o efeito da molécula numa espécie em que há diferenças claras de comportamento entre machos e fêmeas, o camundongo Peromyscus maniculatus.Entre esses bichos, os machos são polígamos e, na época do acasalamento, transformam-se em grandes exploradores, atravessando distâncias relativamente grandes para chegar até as fêmeas, que estão dispersas pelo território natal dos animais.

PERDIDOS

Como não havia muito jeito de espalhar os bichinhos por quilômetros e quilômetros, os cientistas testaram essa capacidade nos machos ensinando-os a se deslocar por um labirinto de laboratório. Antes disso, porém, os roedores foram divididos em dois grupos principais. Num deles, os bichos recebiam bisfenol-A durante a gravidez e após o nascimento, em quantidades comparáveis às ingeridas por humanos em países industrializados. No outro grupo, a substância não estava na dieta. Além de se tornarem pouco atraentes para as fêmeas, os bichos que ingeriam bisfenol-A também se saíam pior no labirinto --ou seja, sofreriam para achar parceiras caso estivessem na natureza.


Fonte: http://ambienteja.info

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Com 'plástico verde', Braskem utiliza cerca de 3% do etanol do país

Marcelo Nunes, diretor de Negócios de Químicos Verdes da Braskem

Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Com a sua fábrica de ‘plástico verde’ operando já próxima da plena capacidade, a Braskem prevê consumir neste ano 700 milhões de litros de etanol – o que corresponde cerca de 3% da produção total prevista para o ano no país e faz da empresa a maior compradora de álcool para fins industriais no Brasil. Em termos comparativos, o volume de etanol consumido por ano pela Braskem equivale a 17 dias de vendas do combustível nos postos do país e é maior do que a soma das vendas das distribuidoras nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina em 2010. Inaugurada em setembro de 2010, em Triunfo (RS), com um investimento de cerca de R$ 500 milhões, a unidade industrial de eteno derivado de etanol tem capacidade de produção de 200 mil toneladas de polietileno verde por ano, o que representa cerca de 6% da produção de polietileno da Braskem.As resinas são idênticas.
A diferença está na matéria-prima e no apelo ecológico. Em vez do petróleo usado no processo tradicional, é a cana-de-açúcar que vai gerar o etanol que será transformado em eteno e, depois, em polietileno. Segundo a fabricante, o ‘plástico verde’ retira até 2,5 toneladas de carbono da atmosfera para cada tonelada produzida de polietileno desde a origem da matéria-prima. A demanda pelo produto, que está sendo adotado na fabricação de frascos de higiene e beleza, embalagens de alimentos, sacolas, sacos de lixo e brinquedos, já supera a capacidade de produção. Segundo o diretor de Negócios de Químicos Verdes da Braskem, Marcelo Nunes, o mercado de biopolímeros está restrito atualmente pela oferta.
“O interesse é altíssimo. A demanda é suficiente para absorver outro investimento de um porte até maior do que esse”, afirma.A Brasken prevê para o 2º semestre de 2013 a inauguração da sua segunda planta de "plástico verde", dessa vez de polipropileno derivado de etanol, e vê espaço para novos investimentos no médio prazo. “A gente tem dito que esse é um produto que já tem receitas da ordem de milhões de dólares e que a gente quer transformar isso num negócio de bilhões de dólares nos próximos cinco, dez anos”, afirma Nunes.
A nova fábrica está orçada em cerca de US$$ 100 milhões e deverá elevar a demanda da empresa por etanol para cerca de 800 milhões de litros por ano. O local ainda não foi definido. “O investimento permitirá uma produção anunciada de 30 mil toneladas de polipropileno, que a Brasken já faz planos de elevar para 50 mil toneladas”, diz o diretor.
Segundo Nunes, novos investimentos em plantas industriais completas para produção de "plástico verde" terão que estar alinhados ao aumento da produção de etanol no país. Ele afirma, entretanto, que o mercado de biopolímeros não irá concorrer com o de biocombustíveis.“O Brasil produz de 25 a 30 bilhões de litros. A gente utiliza uma fração, cerca de 3%”, diz o diretor. “Definitivamente não é concorrência. A gente vai ser um grande consumidor, mas, comparado ao mercado de biocombustível, muito pequeno”, acrescenta. “A gente acredita que vai ter sim um novo ciclo de investimento na indústria de etanol no país para acompanhar a demanda de carros flex, de biocombustíveis e tudo mais”.
Do volume de 700 milhões de litros de etanol que a Braskem prevê consumir neste ano, 465 milhões de litros serão utilizados na produção de polietileno verde. O restante será utilizado pela planta de produção do aditivo de gasolina ETBE, produto basicamente voltado para exportação.Para enfrentar os períodos de entressafra e evitar problemas de desabastecimento, a Braskem mantém contratos de longo prazo com as usinas de etanol e costuma manter um estoque de segurança de dois meses de produção para absorver oscilações do mercado. “Como temos a única planta do mundo que produz polietileno verde, não podemos nos dar ao luxo de ter a fábrica parada e não ter o produto para entregar para o cliente”, afirma Nunes.Para as futuras plantas, a Braskem faz planos de desenvolver projetos mais integrados e mais próximos da produção de etanol, de forma a reduzir os custos de frete.



Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 26 de junho de 2011

Prazo para eliminação do uso de sacola plástica em Uberaba termina na terça

Termina nesta terça-feira (28) o prazo estabelecido para que comerciantes e supermercadistas eliminem o uso de sacolas plásticas em Uberaba. A medida foi determinada após aprovação da lei municipal nº 11.089, de 31 de dezembro de 2010, que proíbe o uso deste tipo de material.
A partir do dia 29, agentes de fiscalização da Prefeitura de Uberaba começam a percorrer os estabelecimentos comerciais da cidade para verificar os documentos do empreendimento como alvará e, dependendo do local, licenciamento ambiental. Eles ainda vão averiguar as sacolas utilizadas, conforme explica o assessor jurídico da secretaria de Meio Ambiente, Bernardo Cecílio.
“Se as sacolas encontradas não estiverem de acordo com a legislação, o empresário será notificado para se adequar em prazo de 15 dias e ainda será multado no valor de R$ 150. Se dentro desse prazo o comerciante não se adequar, a multa passará para R$ 500”, afirma o assessor.
Porém, o subsecretário de Meio Ambiente, Rodrigo Borges de Barros, explica que caso o estabelecimento ainda tenha grande quantidade de sacolas plásticas no estoque, deve procurar a secretaria de Meio Ambiente até o dia 28, para realizar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Com base nisso, pedimos para que os empresários priorizem o uso de sacolas plásticas restantes, para que após desova passem a utilizar somente as biodegradáveis, retornáveis e oxibiodegradáveis”, salienta.
Barros comenta que posteriormente, em um ano e meio ou mais, todos os tipos de sacolas poderão ser extintas, inclusive as biodegradáveis e oxibiodegradáveis, podendo ser usadas somente as retornáveis. “Todos os empresários se mostraram favoráveis à extinção das sacolas plásticas, mas isso não pode ser feito imediatamente. Vamos restringir o uso das sacolas e depois passaremos a restringir mais, com o Legislativo revendo a norma, podendo proibir as recicláveis, instituir a cobrança pelo uso das sacolas ou até a extinção total, sendo permitidas somente as retornáveis”, revela.
Ainda de acordo com o subsecretário, o prefeito Anderson Adauto já autorizou o programa para a confecção, distribuição de sacolas retornáveis e conscientização porta a porta sobre a lei das sacolas plásticas.
Até o dia 30 de março, os estabelecimentos comerciais tiveram que reduzir em pelo menos 50% o uso de sacolas plásticas. Até o dia 28 de junho, 100% das sacolas plásticas deverão estar fora de circulação. A alternativa aprovada para substituição.



Fonte: http://www.jmonline.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

A empresa italiana Novamont apresenta sacos plásticos biodegradáveis ​​na Índia

A empresa italiana Novamont tem apresentado na Índia seus sacos de lixo produzidos com bioplástico, que pode substituir os sacos de polietilenos nos mercados de varejo do país.A Suprema Corte da Índia recomendou o governo tomar medidas rigorosas sobre o uso de sacos plásticos.A Novamont afirma que os sacos de bioplásticos são produzidos a partir de óleos vegetais não-comestíveis e amido ao contrário do material de polietileno tradicional, que é à base de petróleo.
O diretor de desenvolvimento de negócios Stefano Facco da Novamont disse que o petróleo está ficando escasso e caro e este movimento em direção ao bioplástico poderia muito bem mudar o foco dos poços de petróleo para as fazendas de óleo com cultivadores cada vez produzindo oleaginosas vegetais.
Os sacos biodegradáveis são à prova de água, transparentes e higiênicos e vêm em tamanhos variados para acondicionar o lixo doméstico úmido nos tamanhos de 2 kg a 5 kg de lixo e de 15 kg a 20 kg.Estados indianos, como Andhra Pradesh, Himachal Pradesh e Rajasthan tem proibido totalmente o uso de sacos plásticos petróleo baseados.


Fonte: http://sustainablepackaging.packaging-business-review.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Nestlé de olho no futuro dos bioplásticos

A próxima geração de bioplásticos vai ter um foco crescente sobre o uso de fontes renováveis e de não-alimentos para desenvolver materiais convencionais, como o polietileno, de acordo com a Dra. Anne Roulin, Chefe Global de Embalagens da Nestlé.Durante uma entrevista a Dra. Roulin delineou a posição da empresa em relação aos bioplásticos, e descreveu a evolução dos três estágios dos bioplásticos.
A dra. Roulin acredita que o problema com a primeira geração de materiais bioplásticos, que incluiu ácido poliláctico (PLA) e polihidroxialcanoatos (PHA), é que "eles não têm as propriedades necessárias para as aplicações comuns, particularmente a barreira de umidade para proteger os produtos secos".Enquanto a Nestlé usa os materiais de primeira geração, a aplicação é limitada. Uma tendência que está começando a aparecer é a introdução de plásticos convencionais feitos com recursos renováveis, por exemplo, um polietileno derivado da cana de açúcar. "Isso é muito interessante", diz a Dra. Roulin,“porque polietileno é um material que foi otimizado para aplicações em embalagens para cerca de 50 anos."
O PET de origem vegetal, produzido parcialmente a partir de recursos renováveis, está agora também disponível, e pesquisas estão em curso que permite ser produzido com 100 por cento de materiais renováveis. Mas a Nestlé acredita que o futuro para os bioplásticos será com as fontes não-alimentares, utilizando materiais como resíduos orgânicos, algas e celulose. Embora eles estejam ainda muito na fase de pesquisas e não veremos embalagens deste produto, pelo menos até 2015.



Fonte: http://www.foodmag.com.au/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

10 tendências da sustentabilidade

Ações voltadas à sustentabilidade é hoje um fator crucial para a construção de marcas e manutenção da competitividade das empresas. Tal afirmação se confirma com os dados da pesquisa Goodpurpose, realizada pela Edelman Significa em 2010, que revelou que 81% dos brasileiros mostram-se mais propensos a comprar produtos de marcas que apóiam causas sustentáveis, ou seja, não se trata apenas de uma preocupação, mas de uma exigência do público.
Além de incorporarem os preceitos da sustentabilidade, as empresas também devem desenvolver ações de forma alinhada aos seus valores corporativos e comunicá-las com transparência e autenticidade, pois o público percebe a diferença quando a intenção é apenas se promover, como diz a pesquisa Trust Barometer, onde 57% dos brasileiros disseram acreditar que as empresas apóiam causas não por desejo genuíno, mas por interesse na autopromoção.Para elencar as ações sustentáveis que vem ganhando força, o GreenBiz destaca em seu relatório 2011, as 10 principais tendências em sustentabilidade que devem fazer a diferença no Brasil e no mundo.
A primeira tendência se refere às grandes empresas produtoras de artigos de alto consumo, como os das categorias de limpeza, alimentos industrializados e higiene pessoal, que antes relutavam quando o assunto era sustentabilidade, e agora abraçam a causa com metas ambiciosas para a realização de ações em prol do meio ambiente.A segunda tendência se refere à meta de “lixo zero” estabelecida por muitas empresas, as quais voltam seus esforços para a reciclagem de todo o descarte gerado por sua própria produção.
A seguir encontramos uma preocupação maior com os processos de extração de minerais, de modo a agredir cada vez menos a natureza. Assim como o transporte terrestre, aéreo e marítimo que tende a ser mais “verde”, poluindo menos, e ainda oferecer maior eficiência energética. O setor de alimentação saudável também vem conseguindo aumentar fortemente o seu espaço com o apoio de ações realizadas por grandes empresas. A certificação dada a negócios sustentáveis, ganha maior abrangência no que se refere aos setores de produção em que atua, como celulares, roupas e calçados.
A redução dos ingredientes tóxicos nos bens de consumo é outra séria preocupação, e busca melhorar a maneira pela qual os produtos são fabricados, reduzindo drasticamente as substâncias que podem ser prejudiciais à saúde, além de reduzir o impacto ambiental da produção.A redução do uso da água nos processos produtivos não poderia ficar de fora, bem como a transformação de 100% dos produtos usados em outros novos, e ainda, para finalizar, a utilização cada vez maior do bioplástico, substituindo a versão derivada do petróleo.



Fonte: http://www.ilustrado.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2011

A marca de moda feminina Shioó acaba de implantar em suas lojas sacolas biodegradáveis

Preocupada com o meio ambiente, a marca de moda feminina Shioó acaba de implantar em suas lojas sacolas biodegradáveis. A partir de julho as sacolas plásticas serão totalmente extintas das lojas Shioó e os clientes levarão suas compras nas sacolas que não danificam o ambiente.
Essa iniciativa reforça a preocupação ambiental da marca, que busca a conscientização de seus clientes. “A marca preocupa-se com o uso consciente e não aceita o desperdício. É uma luta reciclar, é mais caro do que o próprio produto, mas temos a preocupação interna em passar esse valor para o cliente e fazer com que ele passe essa idéia adiante.”, diz Cláudia Branco, gerente geral da Shioó.



Fonte: http://www.portaldapropaganda.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O nome é diferente, mas o plástico é o mesmo

Será que o plástico feito com material vegetal é melhor? Em março, a Pepsi divulgou para a imprensa “a primeira garrafa feita 100% a base de plantas, uma garrafa PET feita com fontes renováveis”. Em seguida, a Coca devolveu: “Odwalla, do grupo Coca-Cola é a primeira indústria a comercializar embalagens feitas 100% a base de plantas”. As manchetes seguintes foram ainda mais fortes: “Garrafas da Pepsi: agora sem plástico” (Christian Science Monitor), “Pepsi pressiona mercado com garrafas feitas a base de plantas, uma garrafa 100% sem plástico” (GreenBiz), “Coca-Cola está desenvolvendo garrafas de plástico reciclado e materiais vegetais” (Guardian).
No mês passado a Coca-Cola lançou um comercial para sua água mineral Dasani argumentando que a embalagem feita com material vegetal foi desenvolvida para “fazer a diferença”.Mas, apesar de todo o barulho, as garrafas a base de plantas ainda resultam no velho e conhecido plástico. As empresas simplesmente substituíram combustíveis fósseis (como o petróleo e o gás natural) pelo etanol. E embora o etanol seja renovável e fonte de baixa emissão de carbono, o plástico resultante é quimicamente idêntico ao PET (polietileno tereftalato) ou ao PEAD (polietileno de alta densidade), materiais comumente usados na fabricação de garrafas plásticas. E, uma vez que o material vegetal se torna plástico, eles causam os mesmos impactos ambientais que um plástico feito de combustível fóssil. Ou seja, como não são biodegradáveis, poluem os oceanos e o solo e ainda contaminam os alimentos com químicos que migram da embalagem para o conteúdo interno.
“Eles estão simplesmente utilizando plantas para fazer os mesmos polímeros que se encontram em plásticos. Isso não tem efeito nenhum para o meio ambiente”, explica Marcus Eriksen, um dos criadores da 5 Gyres, entidade que estuda a poluição de plástico em áreas como a grande mancha de lixo do Oceano Pacífico.Eriksen e sua equipe acabam de explorar as cinco maiores correntes do mundo onde o plástico se acumula. Eles acharam plástico se acumulando em várias das ilhas pesquisadas e no estômago de pássaros e peixes mortos que consumiram plástico, pensando se tratar de pequenos peixes ou algas marinhas.
O plástico feito a base de plantas (ou não) prejudica a saúde de humanos da mesma forma. Os perigos de aditivos químicos normalmente usados em sua produção – como ftalatos e bisfenol A – têm sido amplamente divulgados: os dois já foram associados à obesidade, autismo e várias formas de câncer. “Algumas formulas de bioplásticos usam os mesmos tipos de aditivos que os plásticos feitos com petróleo ou gás natural”, reconhece Melissa Hockstad, vice presidente da SPE (The Society of the Plastics Industry), uma associação de indústrias de plástico dos Estados Unidos. “Algumas empresas estão trabalhando para conseguir alternativas” diz Hockstad. A dúvida é: se as empresas “estão trabalhando no desenvolvimento”, esses bioaditivos ainda não existem?


Fonte: http://www.ecoagencia.com.br

domingo, 19 de junho de 2011

Pesquisadores da USP descobrem que casca de eucalipto pode gerar etanol para a produção de bioplástico

‘Antes de imprimir, pense no Meio Ambiente’. A frase já virou até clichê na assinatura de e-mails, mas demonstra a preocupação de muita gente com o fato de que, por mais que a indústria invista no reflorestamento, papel utilizado significa a derrubada de árvores. Cientistas da USP encontraram uma maneira de minimizar as perdas ambientais desse processo, transformando as cascas de eucaliptos em combustível.
Uma pesquisa feita na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP de Piracicaba, mostrou que é possível transformar uma tonelada de cascas em 200 quilos de açúcares que, após processos químicos, podem gerar cerca de 100 litros de etanol.O rendimento do processo de produção do etanol a partir dos resíduos de eucaliptos, por hectare, equivale aproximadamente a metade do de álcool de cana-de-açúcar. Ainda assim, a descoberta é considerada uma vitória, por oferecer nova alternativa ao álcool tradicional e evitar mais desperdícios na produção de papel.
As experiências, que fazem parte da tese de doutorado de Juliano Bragatto, orientada pelo professor Carlos Alberto Labate, da Esalq, ainda não terminaram. Os pesquisadores estão testando um maior número de variedades de eucalipto, para verificar com exatidão a composição química das cascas e a quantidade de açúcar disponível. “A ideia do estudo foi achar uma maneira de aproveitar matéria-prima que poderia virar gás carbônico na atmosfera”, afirma Labate.
O trabalho dos pesquisadores da USP teve o apoio de uma indústria de papel e celulose, que forneceu os resíduos de eucalipto. No Brasil, existem mais de 4,5 milhões de hectares deste tipo de árvore. Cada 30 milhões de toneladas de madeira geram sete milhões de toneladas de casca de eucaliptos, o que mostra que há muito potencial para o novo combustível. Resíduos da casca recém-extraída geram combustível de ainda melhor qualidade. Apesar de ser considerado um líder no mundo quando o assunto é a produção de etanol, o Brasil teve que importar mais de 150 milhões de litros do álcool dos EUA, que é feito de milho. Um dos motivos foi a alta nas vendas de carros flex.

Mesma tecnologia para bioplásticos

Já se sabe também que a mesma tecnologia ajudará a aproveitar as cascas de outras maneiras, além da produção de combustível: o açúcar que vira matéria-prima do novo etanol também poderá ser aproveitado na produção de bioplásticos, por exemplo. Segundo a USP, as conclusões do estudo deverão ser publicadas em um artigo científico, em veículo internacional ainda a ser definido.


Fonte: http://odia.terra.com.br/

sábado, 18 de junho de 2011

Jovem mexicana desenvolve bioplástico a partir de mucilagem de cacto

Com apenas 17 anos, a estudante Xhail Pineda González conquistou o terceiro lugar na categoria de Bioengenharia e Materiais na Feira Internacional de Ciência e Engenharia de 2011, realizada em Los Angeles, Califórnia, depois de propor uma tecnologia para desenvolver um bioplástico a partir de material chamado de mucilagem de cactos. A estudante de Teotihuacan, estado do México, apresentou o projeto "O plástico que usaremos no futuro", na maior feira internacional organizada pela Intel em maio.Pineda González competiu com mais de 600 mil estudantes de 65 países. "Ganhar um prêmio, competindo com outros participantes de diferentes nacionalidades é muito gratificante, mas requer uma enorme responsabilidade para que isso aconteça", explicou a jovem vencedora.
A estudante do quarto semestre de bacharelado lembrou que a idéia surgiu em uma aula onde foram explicadas as características dos polímeros, materiais sintéticos utilizados nos diversos ramos da indústria, inclusive na fabricação de plásticos. Quando viu um de seus colegas brincar com cola branca, percebeu que ela era como uma teia de aranha que quando seca mostrou uma consistência de um plástico rígido.
Portanto, para investigar as propriedades do nopal descobriu que a mucilagem, uma substância pegajosa que está no cacto e pertence à categoria de polímeros. "Este é o lugar onde meu entusiasmo começou e comecei a aprender mais e submeter este projeto", disse o estudante Mexicana.O processo empreendido por Xhail consistiu em corte e limpeza do nopal para liquefazer sem água para manter a pureza das propriedades, em seguida, ele é submetido estes extratos a um método de centrifugação, um processo que separa sólidos de líquidos de acordo com a densidade.
"Isto permitiu que a fibra da mucilagem nopal combinado com plastificantes temos o filme plástico, que é deixado para secar por um período de pelo menos 20 horas ", explicou a menina.Este material obtido a partir do cactos resultou em um plástico flexível, com uma pigmentação transparente verde. E em uma segunda etapa, a aluna vai procurar melhorar a película plástica para oferecer maior resistência, elasticidade e produzir em quantidades maiores. Pineda Xhail considerou que este bioplástico pode ser melhor do que muitos plásticos baseados em petróleo, uma vez que sugere uma maior eficiência em aplicações diferentes e funcionar como um material biodegradável. Esta pesquisa também já venceu a Feira de Ciências e Engenharia do México de 2010, organizados pelo setor privado e governo para competir contra 180 projetos nacionais.



Fonte: http://www.vanguardia.com.mx

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nasce a empresa Matríca especialista em bioquímica

A Polimeri Europa(Grupo Eni), e a empresa italiana Novamont anunciaram nesta segunda-feira planos para uma nova join venture (Matríca) que irá construir um complexo bioquímico com sede em Porto Torres, na Sardenha. Com um investimento de 500 milhões de euros o projeto inclui sete novas plantas nos próximos seis anos para a produção em massa de bioplásticos a partir de óleo vegetal. O complexo terá também um centro de pesquisas bioquímicas que estará operando no próximo trimestre.
Analistas afirmam que setor de bioquímico terá um crescimento de 17,7% ao ano com a produção de 8,1 milhões de toneladas em 2015.As novas instalações em Porto Torres terá capacidade anual de 350 mil toneladas de bioprodutos por ano.



Fonte: http://www.mundoplast.com

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Espanha na vanguarda dos bioplásticos

Cientistas espanhóis desenvolveram um novo conjunto de produção de bioplásticos que pode reduzir até 30% o custo de produção em escala industrial. A pesquisa foi conduzida pela Dra. Maria Auxiliadora Brito do Centro de Investigações Biológicas, um organismo do Conselho de Pesquisas Científicas (CSIC).
Os problemas de poluição ambiental que está causando o uso de plásticos convencionais têm levado a um enorme interesse no estudo e implementação de processos sustentáveis, que permitem a produção de novos materiais plásticos a partir de resíduos gerados da agricultura, indústria ou urbanos. A produção biotecnológica de plásticos gerados por bactérias é uma das alternativas a serem consideradas para reduzir a dependência do petróleo pela indústria de plásticos, causando uma redução de resíduos sólidos e uma redução de emissões gases que causam o aquecimento global.
Com este ponto de partida e depois de vários meses de investigação, a equipe do Dr. Prieto em colaboração com a Estação Experimental do CSIC gerou uma cepa recombinante da bactéria Pseudomonas putida capaz da auto-destruição e liberação controlada de acumulado bioplástico, que facilita o processo de purificação do material em escala industrial. Na verdade, com este novo procedimento poderá se diminuir em 30% o custo da produção de plástico e reduzir o uso de grandes quantidades de solventes orgânicos poluentes, coquetéis enzimáticos ou detergentes, uma vez que as bactérias facilitam a remoção de bioplástico.
A pesquisa gerou uma patente que foi licenciada pela empresa espanhola SL Biopolis especializada em biotecnologia microbiana, que desenvolve processos para a produção de compostos produzidos por microrganismos, tais como novas enzimas e compostos bioativos.
Além disso, como parte deste projeto, o grupo do Dr. Prieto está gerando bioplásticos de segunda geração que pode ser modificado em sua estrutura química, tendo sido produzidas por bactérias. Esta particularidade permite que o bioplástico adquira as propriedades necessárias para gerar um produto específico, como a cor, elasticidade e resistência, entre outros. Com esta nova adição, a pesquisa tem aumentado o valor desta tecnologia tornando os biomateriais mais competitivos.


Fonte: http://www.ecoticias.com

domingo, 12 de junho de 2011

A Universidade do Minho integra consórcio europeu que aplica matérias renováveis na indústria automobilística


Aplicar matérias renováveis na indústria automobilística é o objetivo principal do consórcio europeu ECOplast, que conta com a parceria do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Universidade do Minho (UMinho).O consórcio envolve 13 parceiros de cinco países europeus - Espanha, Holanda, Finlândia, Alemanha e Portugal e é coordenado pelo Centro de Tecnologia Automóvel da Galiza.
A principal linha de investigação foca-se na adaptação de bioplásticos disponíveis no mercado e na criação de novos polímeros à base de proteínas, modificados com a ajuda de fibras naturais, cargas minerais, nanopartículas e aditivos para melhorar os seus desempenhos técnicos.
Além disso, o projeto pretende testar novas tecnologias de processamento e adaptar as atuais às características materiais.A crescente consciência ecológica, juntamente com a nova legislação, tem impulsionado a procura de produtos com elevado valor ambiental.
A indústria automobilística estabeleceu como meta melhorar o seu balanço de carbono através do aumento da utilização de materiais renováveis em automóveis.Durante quatro anos, o consórcio ECOplast, em conjunto com as instituições dedicadas à investigação e a indústria, vai desenvolver biocompósitos que satisfaçam as especificações exigidas pelo setor de produção.



Fonte: http://aeiou.expresso.pt

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Empresa paulista inova com embalagens biodegradáveis

A Fulpel Group, empresa especializada no desenvolvimento de soluções em embalagens, está lançando uma linha de embalagens sustentáveis voltada para o mercado de fast food. A linha intitulada Sustenpack propõe integrar o comércio alimentício e a consciência ambiental às marcas, o que vai possibilitar maior identificação entre clientes e empresas.
A linha Sustenpack conta com oito produtos, dentre eles: toalha de papel para fundo de bandeja, copos de papel (biocopo), caixa para hambúrguer, caixa para batata frita, barca para hot-dog, sacolas de papel, maleta para Kit lanche, Copobox (lançamento), tampas e talheres. Todos os produtos da linha apresentam o visual característico de papel de fibras virgens não branqueadas, o que os tornam extremamente atrativos para o consumidor final, e gera uma maior facilidade para a impressão de logo ou outro tipo qualquer de impressão que se faça necessária.
Toda a matéria prima da linha Sustenpack foi escolhida de forma a garantir qualidade e durabilidade, mas também com o intuito de reduzir o tempo de decomposição na natureza. Segundo os fabricantes, a maioria dos produtos da linha Sustenpack leva apenas um mês para desaparecer.



Fonte: http://revistapegn.globo.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A empresa Itene desenvolveu garrafas de bioplástico de alto desempenho

Até agora, os bioplásticos no mercado não possuíam propriedades aceitáveis para o acondicionamento de líquidos e bebidas em garrafas, devido à baixa resistência térmica e alta permeabilidade do material utilizado. A empresa Itene desenvolveu um produto inovador, cuja patente está pendente, que incorpora nanoreforços a matriz do bioplástico, e que fornece propriedades melhoradas. O novo material é um nano compósito (polímero a partir de fontes renováveis com mais nanoreforços),baseado em nanoargila modificada superficialmente. Eles fornecem a resistência mecânica e térmica do material, e uma redução da permeabilidade a gases, enquanto que o frasco mantém a capacidade de biodegradação.
O ácido polilático (PLA) é um dos materiais mais utilizados nos bioplástico. Seu uso em bandejas tem sido bem sucedido, mas os seus benefícios para as garrafas não foram ideais devido à sua alta permeabilidade. Várias multinacionais têm se interessado em produzir uma patente da garrafa feita com o novo material desenvolvido pela Itene. Esta inovação foi feita em Düsseldorf durante a última edição da feira Interpack destinada à indústria de embalagens e equipamentos de fabricação. O projeto é financiado pela IMPIVA (Instituto de pequenas e médias indústrias Valenciana) da Generalitat Valenciana e do Fundo Feder da União Européia.



Fonte: http://www.interempresas.net

domingo, 5 de junho de 2011

Supermercados de Fortaleza trocam sacolas plásticas por biodegradáveis

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) começou uma campanha nacional para substituir as sacolas de plástico tradicionais pelas biodegradáveis. Em Fortaleza, muitos supermercados já estão conscientizando os clientes.A lei que proíbe o uso das sacolas plásticas já foi aprovada em Belo Horizonte e em São Paulo. Em Fortaleza, a iniciativa ainda está sendo discutida e as sacolinhas continuam sendo as preferidas pelos clientes dos supermercados.As sacolas plásticas demoram de 200 a 500 anos anos para serem decompostas. Para a pesquisadora em meio ambiente Danielly Arruda, a iniciativa dos supermercados de substituir as tradicionais sacolas pelas retornáveis ou caixas de papelão é importante.

Clientes oferecem resistência

O gerente de supermercado José Vidal Gerente diz que para muita gente ainda resiste à iniciativa. Apesar da resistência, alguns clientes estão conscientes da importância de participar da luta pela preservação do meio ambiente.Na próxima terça-feira (7), às15h, uma audiência pública no auditório da Câmara vai discutir o uso das sacolas plásticas.



Fonte: http://g1.globo.com/

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Proibição de sacolas plásticas em SP não terá impacto no bolso de consumidores, avaliam especialistas

A proibição da venda e distribuição de sacolas plásticas em todo comércio, como prevê lei sancionada na cidade de São Paulo, não vai ter impacto no bolso do consumidor, avaliam especialistas ouvidos pela Rede Brasil Atual.Para Estanislau Maria de Freitas Junior, coordenador de conteúdo do Instituto Akatu, organização sem fins lucrativos voltada à educação para o consumo consciente, a medida é bem vinda e não vai impactar o orçamento das famílias, desde que haja mudanças nos hábitos de consumo. “Temos de consumir menos e diferente”, afirma. “Ao comprar menos, tirando os itens desnecessários, sem dúvida haverá economia”.
Ainda que haja algum ônus para o consumidor, Freitas acredita que será mínimo. “No final, o gasto do consumidor ao comprar sacos de lixo para usar em casa e sacolas retornáveis para ir às compras no supermercado ou no shopping vai sair elas por elas diante do ganho financeiro e para o meio ambiente”, compara. No início, as pessoas vão se irritar ao não encontrarem mais sacolas plásticas disponíveis em lojas, supermercados e shoppings, mas faz parte do processo de adaptação.
“A população vai se adaptar, porque vai ver o ganho financeiro e ambiental”, aposta. Ele também acredita que a restrição às sacolinhas vai impulsionar a inovação industrial. “A ameaça pode ser oportunidade”, sugere em alusão à críticas de representantes da indústria plástica. O declínio de produção de sacolas plásticas deve significar aumento da produção de sacos de lixo e sacolas retornáveis, projeta Freitas.

Defesa do consumidor

Para Adriana Charoux, pesquisadora na área de consumo sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), possíveis custos para o consumidor são imprecisos no momento. Mas ela acredita que não haverá ônus para o consumidor. “É improvável que haja cobrança de embalagem alternativa”, diz. A expectativa é que os lojistas ofereçam alternativas sustentáveis e gratuitas ao consumidor.
De acordo com a especialista, o Idec vai lutar para que a medida não onere o consumidor. Adriana também espera que a proibição como houve em São Paulo, ou a restrição que começa a surgir em outras cidades, seja acompanhada de ações de conscientização sobre a necessidade de rever hábitos de consumo. “O Idec reforça que a medida compulsória de proibição tem de ser acompanhada de educação do consumidor, estímulo a adoção de hábitos mais sustentáveis e mudanças na forma de organizar resíduos”.
A regulamentação da lei que começa a vigorar em 1º de janeiro de 2012 em São Paulo deve ser divulgada no fnal do ano, informa Adriana.Pelo texto da lei, os estabelecimentos comerciais podem oferecer sacolas gratuitas para produtos vendidos a granel, como hortifruti vendidos em feiras e para embalagens de produtos que possam verter água, como carnes e laticínios. A legislação não se aplica às embalagens originais das mercadorias.

Adesão

Belo Horizonte (MG) adotou restrições às sacolas plásticas em abril deste ano. Os consumidores só podem comprar as sacolas biodegradáveis, que causam muito menos danos ao meio ambiente, mas são mais caras do que as de plástico. A medida vale para farmácias, supermercados, lojas e padarias. Na capital paulista, a medida é mais rigorosa. Proíbe a distribuição e venda de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais, inclusive as chamadas biodegradáveis. A multa para quem descumprir a lei vai de R$ 50 a R$ 50 milhões.



Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Congo aprova lei que proíbe a produção e uso de sacos plásticos

Na tentativa de combater a poluição ambiental no país, a República do Congo aprovou nesta quarta-feira (1º) um decreto que proíbe a produção, importação, venda e uso de sacolas plásticas para embalar alimentos, mantimentos, água e outras bebidas.Segundo porta-voz do governo, Bienvenu Okiemy, o Congo presenciou a poluição ambiental causada por grandes sacolas de plástico há alguns anos, principalmente nas zonas urbanas.
“Esses sacos bloqueiam os sistemas de drenagem, causando inundações e deslizamentos de terra”, afirmou Okiemy. Ainda não há previsão de quando a proibição começa a vigorar.Assim como outros países em desenvolvimento, o Congo sofre com a falta de gerenciamento adequado dos resíduos sólidos e dos materiais recicláveis.
As sacolas são amplamente utilizadas e causam danos ao ambiente local.A luta contra a utilização destes artefatos é liderada no continente africano por Ruanda, que há cinco anos proibiu sua utilização. Outros países tentam ao menos limitar o seu uso. Em dezembro, a Itália informou que vai restringir os sacos plásticos, enquanto não houver uma definição da Comissão Europeia sobre o assunto.


Fonte: http://g1.globo.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Produto ‘biodegradável’ é vilão se descartado de forma errada

O descarte inadequado de produtos chamados ‘biodegradáveis’ pode ser prejudicial ao meio ambiente. Pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte, dos Estados Unidos, garantem que a decomposição de copos descartáveis e outros utensílios libera gás metano, causador do efeito estufa.Se este tipo de lixo for colocado em aterros sanitários que não capturam ou queimam o gás, o metano será liberado para a atmosfera e poderá contribuir para as emissões de poluentes.
Os cientistas alegam que o metano pode ser uma valiosa fonte de energia quando capturado, mas é um gás de efeito estufa se lançado na atmosfera. Os produtos biodegradáveis podem não respeitar tanto o meio ambiente quando descartado em aterros inadequados.Os produtos ‘biodegradáveis’ sofrem processo rápido de decomposição. De acordo com os pesquisadores, ‘se os materiais degradam e liberam metano rapidamente, significaria menos combustível potencial para uso de energia e mais emissões de gases de efeito estufa’.



Fonte: http://correiodobrasil.com.br

 

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