A próxima geração de bioplásticos vai ter um foco crescente sobre o uso de fontes renováveis e de não-alimentos para desenvolver materiais convencionais, como o polietileno, de acordo com a Dra. Anne Roulin, Chefe Global de Embalagens da Nestlé.Durante uma entrevista a Dra. Roulin delineou a posição da empresa em relação aos bioplásticos, e descreveu a evolução dos três estágios dos bioplásticos.
A dra. Roulin acredita que o problema com a primeira geração de materiais bioplásticos, que incluiu ácido poliláctico (PLA) e polihidroxialcanoatos (PHA), é que "eles não têm as propriedades necessárias para as aplicações comuns, particularmente a barreira de umidade para proteger os produtos secos".Enquanto a Nestlé usa os materiais de primeira geração, a aplicação é limitada. Uma tendência que está começando a aparecer é a introdução de plásticos convencionais feitos com recursos renováveis, por exemplo, um polietileno derivado da cana de açúcar. "Isso é muito interessante", diz a Dra. Roulin,“porque polietileno é um material que foi otimizado para aplicações em embalagens para cerca de 50 anos."
O PET de origem vegetal, produzido parcialmente a partir de recursos renováveis, está agora também disponível, e pesquisas estão em curso que permite ser produzido com 100 por cento de materiais renováveis. Mas a Nestlé acredita que o futuro para os bioplásticos será com as fontes não-alimentares, utilizando materiais como resíduos orgânicos, algas e celulose. Embora eles estejam ainda muito na fase de pesquisas e não veremos embalagens deste produto, pelo menos até 2015.
Fonte: http://www.foodmag.com.au/
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