Cerca de mil produtos, amidos e derivados, provenientes de processamento agroindustrial são demandados por indústrias alimentícias e não alimentícias. Em função do tipo de utilização, o mercado pode ser dividido em: agroalimentar, papeleiro, químico e têxtil, os principais. Mas existem outros, de menor expressão, como as indústrias metalúrgica, petrolífera, de construção, etc.
Europa e Estados Unidos
O milho é a principal fonte de amido da Europa, com 49,3% do total consumido em 1996, seguido pelo de trigo, que nos últimos anos apresentou crescimento expressivo, participando com 26,5%, ultrapassando o da fécula de batata, que participou com 23,5%. O setor é concentrado, com 5 grupos respondendo por mais de 85% da produção total (Cerestar, com sede na Itália; Roquete na França; Amylum Tate and Lyle na Bélgica e no Reino Unido; Cargill nos Estados Unidos e AVEBE na Holanda). O valor das vendas é da ordem de 6 bilhões de dólares.
Na França, entre 1986 e 1993 o consumo de hidrolizados de amido foi multiplicado por 9, atingindo 200 mil toneladas. Na Europa, 20% dos açúcares utilizados como substrato de fermentação são glicose de amido. Da produção européia de amido e derivados, 51% são utilizados na indústria alimentar. A produção européia de amido está distribuída em: amido natural (26%), modificado (19%), açúcares líquidos (44%), açúcares secos (7%) e polióis (4%).
Nos Estados Unidos o mercado também é concentrado. Em 1994/95 a produção foi realizada por 9 empresas: as americanas ADM Corn Processing, Cargill, CPC International, Minnesota Corn Product, National Starch, Penford Products, AE Staley Manufacturing e as de origem européia, Roquette e American Maiz/Cerestar. A produção total foi de 15,75 milhões de toneladas de amido de milho.
Ásia
A Tailândia é o principal produtor de fécula de mandioca na Ásia e a produção é crescente, notadamente depois da formação da União Européia, a partir do que diminuíram as importações européias de pellets de mandioca. Também na China e no Vietnã, a produção é crescente. Há informações de investimentos de grandes empresas estrangeiras no Vietnã, de origem francesa, japonesa e taiwanesa.
As informações disponíveis dão conta de que em 1992 a produção de fécula de mandioca no sul da China foi da ordem de 320 mil toneladas, o que representava 23% do amido produzido no país. A maior parte das empresas são pequenas, com baixa tecnologia, mas calcula-se que cerca de 25% da produção total é feita por empresas que utilizam tecnologia moderna. Há empresas que produzem o sorbitol e a vitamina C a partir de glicose obtida pelo processamento de raspas de mandioca. O Glutamato monosódico é um produto muito utilizado na Ásia para acentuar o sabor. Estima-se que dos 2,0 milhões de toneladas produzidas na China, 12% foram obtidos a partir do processamento de 240 mil toneladas de fécula de mandioca. Estima-se, também, que anualmente são obtidas 15 mil toneladas de glicose sólida e 100 mil toneladas de xarope de glicose, a partir de fécula de mandioca, utilizados, respectivamente, pela indústria da medicina e de doces (CERAT, 1998).
Exportações e importações brasileiras de amido
Os dados de comércio exterior mostram que a participação do Brasil nesse mercado é inexpressiva. Para uma produção estimada em torno de 1,0 milhão de toneladas em 1997, foram exportadas 21,6 mil toneladas, mas o saldo é positivo quando comparado ao volume de importações de apenas 3,8 mil toneladas. No período de 1996 a 1998, verifica-se que o volume das exportações é crescente e que mais de 50% referem-se à fécula de mandioca, sendo que 42% e 54%, respectivamente, das exportações de 1996 e 1997 tiveram como destino a Argentina. A Venezuela também ocupa lugar destacado, posicionando-se em segundo lugar como destino da fécula. No caso das exportações de amido de milho, o destino principal também é o MERCOSUL, destacando-se a Argentina em 1997 e o Paraguai em todos os anos. A Bolívia também tem participação expressiva (Tabelas 1 a 4).
Os preços médios FOB de exportação, respectivamente, para os anos de 1996, 1997 e 1998, foram de US$0,46/kg, US$0,34/kg e US$0,46/kg para o amido de milho e de US$0,35/kg, US$0,35/kg e US$0,31 para a fécula de mandioca.
O milho é a principal fonte de amido da Europa, com 49,3% do total consumido em 1996, seguido pelo de trigo, que nos últimos anos apresentou crescimento expressivo, participando com 26,5%, ultrapassando o da fécula de batata, que participou com 23,5%. O setor é concentrado, com 5 grupos respondendo por mais de 85% da produção total (Cerestar, com sede na Itália; Roquete na França; Amylum Tate and Lyle na Bélgica e no Reino Unido; Cargill nos Estados Unidos e AVEBE na Holanda). O valor das vendas é da ordem de 6 bilhões de dólares.
Na França, entre 1986 e 1993 o consumo de hidrolizados de amido foi multiplicado por 9, atingindo 200 mil toneladas. Na Europa, 20% dos açúcares utilizados como substrato de fermentação são glicose de amido. Da produção européia de amido e derivados, 51% são utilizados na indústria alimentar. A produção européia de amido está distribuída em: amido natural (26%), modificado (19%), açúcares líquidos (44%), açúcares secos (7%) e polióis (4%).
Nos Estados Unidos o mercado também é concentrado. Em 1994/95 a produção foi realizada por 9 empresas: as americanas ADM Corn Processing, Cargill, CPC International, Minnesota Corn Product, National Starch, Penford Products, AE Staley Manufacturing e as de origem européia, Roquette e American Maiz/Cerestar. A produção total foi de 15,75 milhões de toneladas de amido de milho.
Ásia
A Tailândia é o principal produtor de fécula de mandioca na Ásia e a produção é crescente, notadamente depois da formação da União Européia, a partir do que diminuíram as importações européias de pellets de mandioca. Também na China e no Vietnã, a produção é crescente. Há informações de investimentos de grandes empresas estrangeiras no Vietnã, de origem francesa, japonesa e taiwanesa.
As informações disponíveis dão conta de que em 1992 a produção de fécula de mandioca no sul da China foi da ordem de 320 mil toneladas, o que representava 23% do amido produzido no país. A maior parte das empresas são pequenas, com baixa tecnologia, mas calcula-se que cerca de 25% da produção total é feita por empresas que utilizam tecnologia moderna. Há empresas que produzem o sorbitol e a vitamina C a partir de glicose obtida pelo processamento de raspas de mandioca. O Glutamato monosódico é um produto muito utilizado na Ásia para acentuar o sabor. Estima-se que dos 2,0 milhões de toneladas produzidas na China, 12% foram obtidos a partir do processamento de 240 mil toneladas de fécula de mandioca. Estima-se, também, que anualmente são obtidas 15 mil toneladas de glicose sólida e 100 mil toneladas de xarope de glicose, a partir de fécula de mandioca, utilizados, respectivamente, pela indústria da medicina e de doces (CERAT, 1998).
Exportações e importações brasileiras de amido
Os dados de comércio exterior mostram que a participação do Brasil nesse mercado é inexpressiva. Para uma produção estimada em torno de 1,0 milhão de toneladas em 1997, foram exportadas 21,6 mil toneladas, mas o saldo é positivo quando comparado ao volume de importações de apenas 3,8 mil toneladas. No período de 1996 a 1998, verifica-se que o volume das exportações é crescente e que mais de 50% referem-se à fécula de mandioca, sendo que 42% e 54%, respectivamente, das exportações de 1996 e 1997 tiveram como destino a Argentina. A Venezuela também ocupa lugar destacado, posicionando-se em segundo lugar como destino da fécula. No caso das exportações de amido de milho, o destino principal também é o MERCOSUL, destacando-se a Argentina em 1997 e o Paraguai em todos os anos. A Bolívia também tem participação expressiva (Tabelas 1 a 4).
Os preços médios FOB de exportação, respectivamente, para os anos de 1996, 1997 e 1998, foram de US$0,46/kg, US$0,34/kg e US$0,46/kg para o amido de milho e de US$0,35/kg, US$0,35/kg e US$0,31 para a fécula de mandioca.
Fonte:http://www.iea.sp.gov.br
artigo-A INSERÇÃO DA FÉCULA DE MANDIOCA NO MERCADO DE AMIDO
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