sábado, 19 de março de 2011

Pesquisador da Força aérea norte americana investiga novo material produzido a partir do açúcar

Embora reconhecidamente distante no futuro, os resultados recentes de um programa liderado pelo químico e professor, o Dr. James Tour, demonstram ainda um outro exemplo da investigação de ponta financiada pelo laboratório de pesquisa da força aérea norte americana.
O Dr. Tour e seus colegas desenvolveram um método relativamente fácil e controlável para fazer folhas finíssimas de grafeno puro a partir do açúcar e outras fontes de carbono sólido. "O Dr. Tour está explorando uma abordagem química para a produção de carbono de alta qualidade baseado em nanoestruturas como nanotubos e grafeno com propriedades bem definidas”, disse o gestor do programa, o Dr. Charles Lee.
Em seu método, uma pequena quantidade de açúcar é colocada sobre uma folha pequena de cobre. O açúcar é então submetido ao fluxo de hidrogênio e argônio sob calor e pressão baixa. Após 10 minutos, o açúcar é reduzido a um filme de carbono puro, ou uma única camada de grafeno.Ao ajustar o fluxo de gás permite que os pesquisadores controlem a espessura do filme.
A utilização de fontes de carbono sólido como o açúcar permitiu ao Dr. Tour ficar longe dos mais complicados métodos de deposição química a vapor e as altas temperaturas associadas a ele. Em seu único passo, o processo de baixa temperatura faz com que seja consideravelmente mais fácil de fabricar grafeno.
"De um ponto de vista tradicional, foi otimizado a qualidade do grafeno puro, através de ajustes nas condições de crescimento e dos catalisadores de metal com fontes de gás contínuo (CH4 ou C2H2)", explicou o pesquisador. "Com esta técnica, usando diferentes tipos de fontes de carbono sólido, mais benefícios e controle de espessura do grafeno podem ser realizados."
De acordo com o Dr. Tour, o grafeno abre mais possibilidades para força aérea norte americana e termos de aplicações eletrônicas. "Esses materiais podem ser usados em equipamentos eletrônicos avançados, assim como aplicações estruturais para a Força Aérea", explicou o pesquisador.
Embora a Força Aérea esteja focando principalmente em aplicações de potencial eletrônico, muitos outros usos comerciais e médicos poderiam ser possíveis, incluindo dispositivos de toque de tela transparente especial, filmes biocompatíveis para a cirurgia de lesões cerebrais traumáticas, transistores mais rápidos em computadores pessoais ou materiais finos para a obtenção de energia solar.



Fonte: http://www.wpafb.af.mil

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