domingo, 20 de março de 2011

Projetos podem ser mais do que trabalhos de escola

"Mais importante do que a informação é a prática. As feiras permitem isso", afirma o professor Ildeu Moreira, do Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto avança, segundo ele, conforme vão sendo consertados os erros que aparecem. "É o momento do aluno descobrir o que gosta de fazer, botando a mão na massa", enfatiza. "Assim, tem a oportunidade de criar algo para ajudar a sociedade e a natureza." Foi pensando nisso que Thaís Silva, 18 anos, e Nayara Fonseca, 19, de Santo André, criaram o bioplástico a partir da planta lírio do brejo, para o TCC do técnico de química da Etec Júlio de Mesquita.
"O material se degrada em seis meses; o plástico comum, em 100 anos", explica Thaís. As noites mal dormidas e as dificuldades enfrentadas durante a elaboração do projeto valeram à pena, na opinião de Nayara. "É muito bom ver a pesquisa concluída.” O bioplástico é um dos sete projetos do Grande ABC escolhidos para participar da Febrace 2011 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), evento que acontece de terça a quinta (22 a 24), na USP, e reúne mais de 300 trabalhos. O objetivo é estimular a investigação, criatividade, inovação e empreendedorismo."As feiras e a divulgação dos trabalhos incentivam os alunos, que ficam mais empenhados e dedicados em pensar em soluções. Mas não basta uma grande idéia, é preciso investigar se é viável", diz Jhonny Sousa, coordenador do curso de química da Etec. Além disso, é geralmente após a observação atenta que se tem a idéia de um grande projeto.


Fonte: http://www.dgabc.com.br

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