quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Headphone ecológico é feito de material reciclado e amido de milho

O designer Michael Young criou o primeiro headphone do mundo que é feito de materiais recicláveis. Mas não são apenas materiais comuns. O Noisezero O+ Eco é feito de aço e ferro reciclado e também utiliza bioplásticos feitos de amido de milho. “Ao utilizar bioplásticos para construir os gomos da câmara acústica, os tons naturais podem ser alcançados. Durante o uso, as almofadas genuínas de couro de ovelha cobrem toda a orelha para proporcionar conforto extremo e o isolamento de ruído para obter melhores resultados de áudio”, diz a EOps – empresa de música e tecnologia que trabalha em conjunto com Young.
Este produto é uma criação de Michael Young também em conjunto com uma loja de design que fica em Paris, a Colette. Ele oferece uma qualidade de som muito boa, já que conta com Drivers HD e 50 milímetros de titânio revestido com um ímã de neodímio nas suas caixas de som. Há também um revestimento de titânio para evitar vibrações indesejadas e tornar o som mais limpo. O Noisezero O+ Eco conta também com um microfone e vem pronto para ser utilizado em dispositivos iOS, como um iPod ou iPhone. O headphone está a venda na Colette por cerca de 140 Euros, o equivalente a R$ 348.


Fonte: http://www.techtudo.com.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Designer cria embalagens biodegradáveis com caroço de ameixa

A designer chilena Genoveva Cifuentes pesquisava materiais que poderia usar para elaboração de um produto sustentável quando descobriu que seu país era o segundo maior exportador de ameixas desidratadas do mundo e que os caroços, retirados no processo de seleção, eram descartados sem serem usados de nenhuma maneira.
Cerca de 47 mil toneladas desse material são produzidos no Chile anualmente. Com esses dados, Gonoveva achou o material que queria e criou uma linha de acessórios “descartáveis” desenvolvidos para uso principalmente da jardinagem, já que o material pode ser plantado junto com as sementes e mudas e ainda pode ajudar o bom desenvolvimento da planta fornecendo nutrientes.Biodegradáveis e resistentes para o transporte, o material foi usado em diferentes modelos de vasos e plaquetas de nomes.

Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sacolas biodegradáveis serão obrigatórias a partir de 2013 na Paraíba

Os estabelecimentos comerciais em todo o território paraibano terão o prazo de um ano para substituir as sacolas plásticas por embalagens biodegradáveis. O Poder Executivo Estadual vai regulamentar em até 90 dias a Lei nº 9.505, publicada no Diário Oficial dessa última terça-feira (15/11).O Governo do Estado vai promover uma campanha de conscientização acerca dos danos causados pelas sacolas plásticas, bem como os ganhos ambientais da utilização do plástico oxi-biodegradável ou biodegradável. A campanha será feita em parcerias com organizações não governamentais (ONG) e congêneres sem fins econômicos.
A lei se restringe às embalagens fornecidas pelos estabelecimentos comerciais, excetuando-se aquelas originais das mercadorias. As empresas que produzem as embalagens plásticas oxibiodegradáveis deverão estampar as informações necessárias sobre qual aditivo estão utilizando na embalagem, com a logomarca do referido aditivo e informando que a mesma é oxibiodegradável, para a correta visualização do consumidor.A lei deverá ser cumprida por supermercados e empórios, lojas de hortifrutigranjeiros, comerciantes que operam em feiras livres, lojas de alimentos 'in natura' e industrializados em geral, lojas de produtos de limpeza doméstica, farmácias e drogarias, livrarias e todos os demais estabelecimentos comerciais que distribuem aos clientes sacolas plásticas para acondicionamento de suas compras.
As embalagens devem atender os seguintes requisitos: degradarem-se ou desintegrarem-se por oxidação em fragmentos em um período de tempo de 18 meses; apresentar como únicos resultados de biodegradação CO2, água e biomassa; os produtos resultantes da biodegradação não devem ser ecotóxicos ou danosos ao meio ambiente.A lei será regulamentada até fevereiro de 2012 (90 dias após sua publicação), e os estabelecimentos comerciais terão até fevereiro de 2013 para se adequar. O descumprimento das disposições contidas na referida lei acarretará nas seguintes penalidades: advertência, multa, suspensão temporária das atividades, cassação da licença do estabelecimento ou de sua atividade.
O secretário executivo do Meio Ambiente, Fábio Agra, ressalta a importância da lei, que é de autoria do deputado estadual Domiciano Cabral. Agra revela que a sacola plástica é a grande vilã nos resíduos sólidos urbanos porque sua degradação leva até 100 anos, enquanto a sacola biodegradável se degenera num período de dois a seis meses. "Essa lei vem favorecer o meio ambiente e está dentro do contexto da Política Ambiental Estadual. Em 2012, o Governo implementará o Plano Estadual de Resíduos Sólidos", disse o secretário. Segundo ele, serão realizadas dez oficinas para que governo e sociedade discutam e elaborem o plano.


Fonte: http://www.clickpb.com.br

sábado, 26 de novembro de 2011

Capa de chuva compostável com sementes: use, plante e coma

Capas de chuva fininhas, usadas em festivais de música e caminhadas, resistem a poucos dias chuvosos. Logo são descartadas e acumulam lixo. A Spud Raincoat – capa de chuva de batata, em inglês – pretende acabar com o problema dos resíduos.A novidade, que é produzida na Espanha, a partir de um bioplástico de tecnologia alemã feito de amido de batata e outros recursos naturais, é biodegradável e compostavel. Ou seja, volta a ser matéria orgânica no final de seu ciclo de vida. Se passar por compostagem – processo controlado de decomposição – ainda retorna à terra como fertilizante.
E mais: a capa de chuva de amido de batata tem uma bolinha de argila que abriga sementes (foto). Assim, outra alternativa é plantá-la depois que não tiver mais utilidade. Ela dará origem a plantas de tomates ou pepinos! O que acha dessa ideia?Produzida pela inglesa Comp Bio Products, a Spud Raincoat é vendida na Europa, pela internet*. Há duas opções de espessuras e três tamanhos. Você compraria essa capa e a plantaria no jardim de casa?


Fonte: http://primeiraedicao.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Deputado quer reduzir preços de sacolas ecológicas

O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse nesta quarta-feira, em audiência pública na Comissão de Segurança Pública, que apresentará um projeto de lei para baixar o preço das sacolas biodegradáveis. O objetivo é estimular a redução no Brasil do uso das sacolas plásticas, que são nocivas ao meio ambiente.
"O caminho é o incentivo fiscal para as empresas e instituições que estiverem agindo socioambientalmente de uma maneira positiva”, explicou o deputado. “Geralmente, tecnologias como essa [as sacolas ecológicas] são mais caras e, com redução de impostos, podemos tornar os produtos iguais perante o mercado e incentivar que não tenhamos uma poluição tão grande como temos pelo plástico hoje", completou.
A Associação Brasileira de Supermercados firmou um pacto com o governo federal para reduzir em 40%, até 2015, o número de sacolas plásticas usadas no País. O setor apostou no uso das bolsas reutilizáveis, também conhecidas como ecobags, que são vendidas nos próprios supermercados. Porém, a associação avalia que os custos devem ser considerados.
Francischini propôs a realização da audiência sobre o tema e, antes de apresentar o projeto, vai sugerir mais um debate, desta vez com a participação de representantes da indústria de sacolas plásticas. O deputado está preocupado com o impacto na natureza do descarte indevido das sacolas plásticas, caracterizando crime ambiental.

Alternativa ecológica

As sacolas biodegradáveis produzidas a partir do milho poderão ser uma solução tanto para o meio ambiente como para o agronegócio, segundo defenderam participantes da audiência desta quarta-feira. A tecnologia francesa do bioplástico, que já é usada na Europa, na China e na Índia, foi apresentada durante o debate.
Enquanto o plástico tradicional pode demorar até 500 anos para desaparecer na natureza, o bioplástico leva apenas 120 dias. Segundo os fabricantes, o milho representa de 30% a 50% da composição das sacolas biodegradáveis. De acordo com Ricardo Guerra, diretor da empresa Limagrain do Brasil, que estuda implantar uma fábrica do produto no País, a nova tecnologia é uma grande oportunidade para o agronegócio brasileiro.
"Nós temos a possibilidade de agregar valor às matérias-primas no Brasil, que é um grande produtor de milho. Na região de Matopiba — que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia —, nós podemos expandir nossa produção e aumentar a renda no campo", disse Guerra.A preocupação com a adoção no Brasil da tecnologia, no entanto, ainda é o custo, que pode ser até três vezes maior do que o do plástico tradicional


Fonte: http://www2.camara.gov.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sacola ecológica feita de cana-de-açúcar: nova opção de embalagem verde

O Grupo espanhol SPhere acaba de lançar a primeira sacola feito de cana-de-açúcar. Isto reduz todas as emissões de dióxido de carbono CO2, devido à contabilização absorvida pela planta durante seu crescimento no seu ciclo de produção.
Segundo o estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers Ecobilan, podemos dizer que utilizando a sacola de cana-de-açúcar a redução das emissões de CO2 é de 100%. A pesquisa ainda revela que quase três quartos das pessoas analisadas está disposta a pagar um pouco mais por um saco de lixo ecologicamente correto que não seja prejudicial ao meio ambiente.
Isso não significa que essas fábricas de sacos não emitem dióxido de carbono, mas considerando todo o ciclo de fabricação, do crescimento da cana-de-açúcar até a fabricação do saco, a planta absorve pelo menos a mesma quantidade de dióxido de carbono que é gerada durante a sua produção.
É no centro da cana-de-açúcar que acontece a produção de polietileno, o primeiro bioplástico não poluente reciclável. Além disso, este composto mantém as propriedades típicas de plásticos derivados do petróleo.


Fonte: http://noticias.universia.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Plástico verde da Braskem será usado na produção de cadeiras para estádio de Amsterdã

A Braskem, o maior produtor de resinas termoplásticas na América e o maior produtor mundial de biopolímeros, estabeleceu uma parceria com o Amsterdam ArenA para fornecer plástico verde para ser usado na produção de cadeiras para o estádio holandês multifuncional. Além dos 52.000 bancos existentes, serão instalados dois mil novos assentos fabricados com plástico da Braskem feito de etanol nos próximos meses. Até o final dos próximos dois anos, todos os 54.000 lugares serão feitos de plástico 100% renovável, usando tecnologia brasileira.
A instalação de "lugares de açúcar" - como são chamados esses lugares - é parte da estratégia para transformar o Amsterdam ArenA em um marco mais sustentável do mundo. O estádio foi inaugurado em 1996, e sua remodelação não afetará negativamente os eventos, como os jogos de futebol entre a Holanda e a Suíça. O projeto de remodelação todo segue as diretrizes de sustentabilidade. Em 2015, o estádio será ecologicamente neutro, não produzindo nenhuma pegada de carbono.
A Braskem produz plástico verde desde setembro de 2010, quando a empresa inaugurou a maior usina do mundo de etileno feito de etanol na cidade de Triunfo (Rio Grande do Sul estado), com capacidade de produção anual de 200 tons de polietileno. Ao contrário do combustível fóssil, o plástico verde apresenta um resultado positivo ambiental: cada tonelada de plástico produzida evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono (CO2).
"O uso de plástico verde no Amsterdam ArenA está totalmente em consonância com a estratégia da Braskem de se tornar o líder mundial em produtos químicos sustentáveis", disse Marcelo Nunes, diretor de produtos químicos renováveis da Braskem. O projeto do plástico verde, que foi desenvolvido com tecnologia própria da Braskem, recebeu investimentos de R$ 500 milhões. O produto é fornecido a clientes importantes no Brasil e no exterior, como Procter & Gamble, Nestlé, Toyota Tsusho, Natura, Tetra Pak, Danone e Chanel, entre outros.


Fonte:http:// www.braskem.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Comissão da Câmara Federal vai avaliar novas tecnologias para fabricação de sacolas plásticas

Após São Paulo e Minas Gerais terem proibido neste ano o uso de sacolas plásticas nos supermercados das duas capitais, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara vai realizar audiência pública na quarta-feira (23) para debater com especialistas o uso de novas tecnologias para a fabricação de sacolas biodegradáveis, que podem ser decompostas pelo meio ambiente a curto prazo.
A comissão quer debater ainda o controle e a utilização de embalagens plásticas, e o lixo derivado dessas embalagens que não possuem tecnologia de biodegradação, podendo caracterizar crime ambiental.A preocupação com o impacto na natureza pelo descarte indevido das sacolas plásticas, caracterizando crime ambiental, foi o que levou o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) a propor a audiência sobre a mudança no uso de embalagens não recicláveis no País.
"Queremos chegar ao final de um debate como esse conhecendo novas tecnologias para poder propor um projeto de lei que seja realmente efetivo e, com certeza, ao final, nós queremos chegar a uma proposta que possa ser útil à sociedade no sentido de diminuir na natureza o plástico e o crime ambiental por conseguinte."
Francischini acrescentou que o governo federal ainda não adotou medidas para amenizar o impacto ambiental causado pelo uso descontrolado desse produto. De acordo com o parlamentar, a questão do uso do plástico no Brasil é complexa e abrangente, devido aos altos custos para implementar novas tecnologias de origem vegetal e biodegradáveis a fim de se substituir os danosos polímeros ofertados no País.Francischini explicou que as sacolas plásticas convencionais são compostas por materiais orgânicos que não produzem oxigênio e sim bactérias anaeróbias que formam o gás metano, que é 21 vezes mais prejudicial ao meio ambiente que o gás CO2, desprendido pelas sacolas oxi-biodegradáveis e biodegradáveis.

Tecnologia do bioplástico

Um dos convidados da audiência pública é o diretor da empresa Limagrain do Brasil, Ricardo Guerra, que vai apresentar a tecnologia francesa de fabricação do bioplástico a partir do milho.
Segundo Guerra, a empresa já tem estudos avançados para implantação de uma fábrica no Brasil. "É algo moderno, totalmente diferente de muitas outras tecnologias que são oferecidas no segmento biodegradável no Brasil, porque essa tecnologia a base de milho não deixa nenhum resíduo danoso ao meio ambiente."Já tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 612/07, que obriga o uso de sacolas plásticas oxi-biodegradáveis (OBPs) para acondicionamento de produtos e mercadorias em todos os estabelecimentos comerciais do País.
No Brasil, cada pessoa produz cerca de um quilo de lixo por dia, acondicionado em sacos plásticos que acabam nos aterros, nos rios, nas ruas das cidades. Das 17 bilhões de sacolas plásticas usadas por ano no País, apenas 20% são recicladas.


Fonte: http://www2.camara.gov.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Rússia começou a produção de pele biotecnológica

A pele biotecnológica é um material bioplástico nanoestruturado, destinado a proteger e recuperar eficientemente os defeitos de pele e de mucosa, em particular, no caso de queimaduras, traumatismos e úlceras tróficas. Isto foi relatado hoje pelo serviço de imprensa do projeto Zvorikinski – do sistema nacional de inovação da juventude.
A produção de pele biotecnologica foi lançada em uma pequena empresa inovadora, a Biomateria, anexa à Universidade Estatal de Orenburgo. O material, conhecido como Giamatriks, foi criado por cientistas da Universidade em conjunto com especialistas da companhia Nanosintez. O autor da invenção é um dos cientistas da Universidade, Ramil Rakhmatullin.


Fonte: http://portuguese.ruvr.ru

sábado, 19 de novembro de 2011

Novo bioplástico formado por nanoargilas modificadas

Quem nunca viu uma garrafa de plástico flutuando sem rumo no mar? Plásticos costumam permanecer no ambiente durante centenas de anos, o que levou vários grupos de pesquisa a procurar uma solução para o problema.Os plásticos biodegradáveis (especialmente o ácido poliláctico, PLA) criados até agora não eram fortes o suficiente para funcionar como recipientes de líquidos - como leite, suco ou água - porque sua resistência térmica era muito baixa e tinha alto nível de permeabilidade.
O novo tipo de plástico supera esses dois problemas por meio de uma série de nanoreforços incluídos na matriz de plástico e melhora suas propriedades contra líquidos. O desenvolvimento de bioplástico foi realizado pelo Instituto Tecnológico de Transporte, Embalagem e Logística (ITENE) dentro Biopack II, financiado pelo Instituto de Pequenas e Médias Empresas da Indústria Valencia.
Este novo biomaterial é formado por nanoargilas modificadas que tornam o material mais forte e mais resistente à temperatura, reduzindo também a sua permeabilidade a gases. E tudo isso sem perder sua propriedade fundamental: ser biodegradável, evitando possíveis danos ao meio ambiente após o uso.


Fonte: http://noticias.universia.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Livro - Modern Biopolymer Science: Bridging the Divide between Fundamental Treatise and Industrial Application

As Industriais vem desenvolvendo novos alimentos e produtos farmacêuticos face ao desafio da inovação em um mercado cada vez mais competitivo que deve considerar o custo das matérias-primas, as expectativas de um estilo de vida saudável, maior impacto sensorial, controle dos compostos ativos e por último, a estabilidade do produto. Embora muito trabalho esteja sendo feito para explorar, compreender e lidar com esses problemas, uma lacuna surgiu entre os avanços recentes dos conhecimentos fundamentais e sua aplicação direta para situações de uma crescente necessidade de entrada científica, Este livro busca justamente tentar encontrar formas de acabar com esta lacuna.Clique aqui para baixá-lo.


sábado, 12 de novembro de 2011

A Toyota irá utilizar bioplásticos em diversos modelos de carros

Por mais de uma década, o cuidado do meio ambiente e o uso responsável dos recursos naturais são parte da filosofia da empresa Toyota. Agora, o seu vanguardista Prius e outros veículos híbridos comercializados globalmente, irão também utilizar bioplásticos.

Embora neste momento esteja disponível apenas no mercado japonês, este é o primeiro passo para a criação de carros com carroçaria sustentável: o novo sedan é construído com 80 por cento de 'plástico ecológico' – com estofos de assentos, tapetes e outras superfícies interiores elaborados com bio-PET2.

De acordo com os primeiros relatórios, este bioplástico apresenta um desempenho muito superior a outros bioplásticos no que diz respeito a durabilidade e resistência, que o coloca acima dos plásticos petróleo baseados.O plástico ecológico será decisivo no futuro para reduzir as emissões de CO2 e a troca dos recursos de hidrocarbonetos por outros sustentáveis, tanto durante o processo de fabricação como subseqüentes à demolição de veículos, processo que é amplificado quando usado em série.
Desde o ano 2000, a Toyota investiga a produção de bioplásticos para evitar o uso de elementos que são prejudiciais ao meio ambiente. Na verdade, em 2003 foi à primeira empresa a introduzir bioplástico nos seus veículos, o Raum, um carro feito para o mercado japonês possui a capa do estepe e tapetes feitos com este material.No início deste ano, a Toyota usou o bio-pet para o interior do Lexus CT 200 h. No entanto, a empresa atua ativamente em novas tecnologias para substituir gradualmente por bioplástico um maior número de componentes em futuros veículos.


Fonte: http://www.diarioc.com.ar

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Livro - Biopolymers: Utilizing Nature's Advanced Materials


Este livro examina aspectos biotecnológicos, químicos e de engenharia de biopolimeros e suas misturas. Concentra-se no processamento e caracterização, na síntese dos biopolimeros, degradação e novas aplicações. O livro também inclui tópicos sobre limpeza ambiental, matrizes nanocomposite, enzimologia saliente, técnicas de monitoramento de bioplásticos em células vivas e biopolimeros para embalagens de alimentos. Incluem ainda matérias sobre amido e celulose (incluindo xylans), quitina, proteínas, ácidos graxos de cadeia longa, gomas de algaroba e lignina.Clique aqui para baixar o livro em Inglês.

domingo, 6 de novembro de 2011

Plástico ecológico e bem mais barato

Phaeodactylum tricornutum

Buscando diminuir o impacto dos plásticos no meio ambiente, cientistas têm buscado produzir alternativas biodegradáveis, sendo uma das principais o polihidroxibutirato (PHB), gerado no organismo de bactérias e que leva muito menos tempo para ser absorvido pela natureza —entre seis meses e um ano. Esse polímero, no entanto, tem alto custo de fabricação, já que as bactérias precisam se alimentar de açúcar ou óleos vegetais para desenvolvê-lo. Uma pesquisa publicada recentemente na revista on-line Microbial Cell Factories mostrou que é possível fabricar o PHB no organismo de microalgas, com custos bem menores.
A líder do estudo, Franziska Hempel, especialista em biologia celular do Centro Loewe de Microbiologia Sintética em Marburg, na Alemanha, afirma que essa é a primeira análise do tipo que apresenta resultados concretos. “Introduzimos os genes de três enzimas da bactéria Ralstonia eutropha nas algas Phaeodactylum tricornutum. Após uma semana, observamos que o bioplástico acumulado na microalga representava pouco mais de 10% de seu peso celular”.
A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Universidade Westfalische Wilhelms, também alemã. “Ficamos muito surpresos pelo fato de a produção de PHB ter sido tão eficiente logo na primeira tentativa, sem nenhum tipo especial de engenharia genética”, admite a pesquisadora. Ela acredita que uma explicação para esse sucesso é que essas algas naturalmente acumulam grandes quantidades de lipídio como um composto de armazenamento e, portanto, o material básico para a produção de PHB já estaria presente em seu sistema.
O especialista em microbiologia José Gregório Cabrera Gómez, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), detalha que o PHB, assim como outros poliésteres da família de polihidroxialcanoatos (PHAs), é produzido no organismo de bactérias e, agora, no de microalgas, como material de reserva. Isso significa que o PHB no corpo desses seres vivos seria equivalente à gordura acumulada nos seres humanos. “O processo industrial tradicional de produção desses polímeros consiste em cultivar bactérias e em seguida impor uma limitação nutricional, como restringir nitrogênio e fósforo, e lhes fornecer grandes quantidades de carbono. Nessas condições, a bactéria se multiplicará e, com a restrição de nutrientes, acumulará grande quantidade do polímero como material de reserva”.

Vantagens

Segundo Franziska, as vantagens das diatomáceas em relação às bactérias é que as microalgas precisam apenas de sol e água para serem cultivadas, “o que pode representar um novo sistema de produção envolvendo baixos custos e pouca emissão de dióxido de carbono”. Segundo a cientista, milhões de toneladas de plásticos à base de petróleo são consumidos todos os anos, causando a queima de combustíveis fósseis e grandes quantidades de resíduos que demoram dezenas ou centenas de anos para se degradar.
“Por isso, é necessário encontrar alternativas biodegradáveis. Mas a produção bacterial ainda é muito cara, já que as bactérias precisam ser alimentadas com açúcares. A nossa alternativa com microalgas apresenta gastos muito menores”, explica.A pesquisadora comenta que o plástico feito em microalgas pode ser útil à área médica na fabricação de dispositivos implantáveis e cápsulas de remédios.


Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Universidade do Minho otimiza o desempenho de plástico biodegradável

O Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveu um polímero biodegradável para a produção de embalagens plásticas mais ecológicas. A pesquisadora responsável, Ana Vera Machado, afirma que “os plásticos são materiais de vida útil curta, e não havendo respostas suficientes para estes resíduos, era determinante desenvolver embalagens num polímero com um desempenho melhorado para este fim de utilização”.Para concretizar o projeto BIOPACK – a partir de materiais biodegradáveis já existentes, noutro tipo de utilizações – foram produzidos biopolímeros de elevada performance, contornando problemas de incompatibilidade que se relacionavam com propriedades mecânicas desajustadas e um ponto de fusão difícil de trabalhar na extrusão de plástico.
Pelo menos 40 por cento dos resíduos de embalagem são constituídos por plásticos e, por isso mesmo, têm um elevado impacto visual e longos tempos de degradação. A importância deste trabalho é relevada pela investigadora: “As respostas criadas para este tipo de resíduos, como os aterros, a incineração e a reciclagem, têm-se demonstrado insuficientes para fazer face ao volume de resíduos plásticos gerados com o conseqüente impacto ambiental criado”.Ana Machado explicou que o objetivo é "utilizar um polímero que já era biodegradável, mas tem uma temperatura de fusão relativamente baixa e para a extrusão tubular de filme precisávamos de temperaturas mais elevadas, mas não resistia e esse era um aspecto que necessitava de ser melhorado".
O desafio é substituir as embalagens convencionais por equivalentes em plásticos biodegradáveis, que tenham estabilidade estrutural, que permitam o seu uso funcional e a armazenagem dos produtos. Apesar de o custo associado poder ser um pouco mais elevado do que nos plásticos convencionais, Fernando Moura Duarte, diretor de mestrado de Engenharia de Polímeros, diz que “os custos inerentes à reciclagem e tratamento de resíduos também recaem sobre os cidadãos, pelo que a utilização deste tipo de materiais poderá beneficiar destas contribuições e incentivos, beneficiando claramente o ambiente”.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Natura incorporou embalagens de plástico verde à sua linha de óleo trifásico Natura Eko

A Natura incorporou à sua linha de óleo trifásico Natura Eko, embalagens de plástico verde. Estas peças são produzidas com plástico 100% verde, elaboradas a partir da cana-de-açúcar e 100% reciclável. Um material inovador que reduz o impacto ambiental e 71% da emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global. O Plástico convencional é geralmente produzido a partir de petróleo. Cerca de 4% das reservas mundiais de petróleo bruto destinam-se a ele. Para cada quilograma de plástico que é fabricado, seis quilos de CO2 são liberados na atmosfera. Por outro lado o plástico verde - ou bioplástico - utiliza, na maioria dos casos, plantas como a cana de açúcar, trigo, ou milho e também o óleo vegetal. O plástico ecológico supera o plástico convencional porque requer menos energia para fabricar e não contém substâncias tóxicas.


Fonte: http://comunicarseweb.com.ar

 

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