terça-feira, 31 de março de 2009

A Robbie Manufacturing é uma das empresas vencedoras do 2009 Flexible Packaging Achievement Awards

A associação de empacotamento flexível anunciou recentemente os vencedores de 2009 do prêmio de mérito do empacotamento flexível. Os ganhadores incluem a Robbie Manufacturing e a Kansas-based packaging solutions provider, que produziram uma inovação ambiental, uma embalagem que utiliza a NatureFlex™ NVS. A NatureFlex™ NVS é uma película transparente, sustentável e biodegradável, manufaturada pela Innovia Películas, sediada no Reino Unido. A embalagem, chamada “Hot N Handy® Bio-Pouch” é um envoltório especialmente projetado para serviços de fast food adotado nos E.U.A. A estrutura sustentável é usada para sanduíches recentemente preparados e substitui os recipientes rígidos de poliestireno tipicamente disponíveis em lojas e em outros locais.
O Bio-Malote é impresso flexograficamente com um gráfico aleatório de repetição com quatro cores que destaca suas credenciais biodegradáveis. O Diretor de produtos da Robbie Manufacturing Tara Downing disse, “o Bio-Malote é a melhor solução sustentável no mercado para sanduíches recentemente preparados. Não somente fornece a conveniência para consumidores tais como o frescor melhorado do sanduíche e o fechamento hermético, mas igualmente representa uma inovação verdadeira nas embalagens em favor do meio ambiente. Comparado aos recipientes rígidos de poliestireno, o uso do produto representa 92 por cento a menos de consumo de petróleo, reduz emissões de CO2 em 56 por cento e reduz o desperdício do material de empacotamento por peso em 75 por cento.”
Aproximadamente 4 milhões de libras de lixo são produzidas na preparação e entrega de 163 milhões de sanduíches. O Bio-Malote tem um reforço interno que permita colocar vários tamanhos de sanduíches em um malote, assim elimina a necessidade de estocar o produto para cada sanduíche. A NatureFlex™ é produzida da polpa de madeira renovável originária das plantações controladas que tenha ou estão trabalhando ativamente para a certificação do Conselho de supervisão da floresta (FSC). O produto é igualmente compostável e certificado com a ASTM D6400 para se decompor e compostar dentro de seis semanas. O diretor de marketing, Roslyn Smith da Innovia Películas, disse “as películas Innovia felicitam a fabricação da Robbie por estas conquistas. São verdadeiramente uma companhia inovativa cujo compromisso com o meio ambiente e à aproximação criativa os permita fornecer uma solução de empacotamento que ofereça vantagens competitivas distintas a seus clientes.”


segunda-feira, 30 de março de 2009

Fontes renováveis de matérias-primas para o bioplástico:Extração do amido de jacatupé


O jacatupé, Pachyrhizus ahipa é um dos poucos gêneros de Fabaceae com raízes comestíveis. O P. erosus é a única espécie cultivada em larga escala para o consumo doméstico e exportação, e vem sendo introduzida em várias regiões, inclusive no Brasil. Entretanto, das cinco espécies identificadas do gênero, duas outras são cultivadas: P. ahipa e o P. tuberosus, ambas originárias da América do Sul, onde são conhecidas como jacatupé .
O jacatupé apresenta algumas particularidades bastante interessantes: do ponto de vista da sistemática, devido à ausência de material ancestral primitivo conhecido; do ponto de vista morfológico, devido à presença de genótipos com hábito de crescimento ereto e curto; e, do ponto de vista agronômico, devido à neutralidade de fotoperíodo, curto ciclo de desenvolvimento (5 meses aproximadamente) e sua considerável adaptabilidade climática. Sua distribuição está limitada entre os vales andinos, na Bolívia, até possivelmente o Peru.
Os resultados das análises do amido do último estudo realizado mostram que o produto está de acordo com os limites estabelecidos pela Legislação Brasileira para amidos comerciais que são: 14% de umidade, mínimo de 80% de amido, máximo de 0,5% de cinzas e acidez máxima (%p/p) de 1,00mL de NaOH N/100g . Entretanto, o teor de fibras foi elevado indicando a necessidade de melhor purificação do leite de amido. São aceitáveis teores abaixo de 0,59%, já que altos teores de fibras podem restringir usos.
A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que P. ahipa apresenta potencial de uso como matéria-prima para as indústrias de amido, principalmente pelas características apresentadas em sua composição química (considerável teor de amido com baixo teor de amilose), tamanho mediano de grânulos e prorpiedades viscográficas com baixa temperatura de pasta, instabilidade da pasta sob agitação em temperatura elevada e tendência à retrogradação, características estas de interesse para diferentes aplicações. Contudo, fazem-se necessários ajustes no processamento para obtenção de melhores rendimentos em amido.



Fonte:Extraction and characterization of Pachyrhyzus ahipa starch
Magali LeonelI,
*; Silene B. S. SarmentoII; Marney P. CeredaIII; Francisco L.A. CãmaraIV
Centro de Raízes e Amidos Tropicais/UNESP
Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição- ESALQ/USP
Departamento de Produção Vegetal/Horticultura — FCA/UNESP

domingo, 29 de março de 2009

Lírio-do-Brejo: Fonte de matéria-prima para a produção de bioplástico


O lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) é uma macrófita aquática da família Zingiberaceae que tem sua origem na região do Himalaia. Foi introduzido no Brasil desde 1987, disseminando-se pelo país e, hoje em dia, considera-se uma espécie exótica invasora causando a redução da população de espécies nativas e perda efetiva da biodiversidade. Atualmente vem se estudando o manejo e o controle desta praga, no entanto, há a necessidade de estudar a utilidade desta espécie quanto à fécula, um dos seus componentes majoritários, que pode ser aproveitamento na indústria, como fonte renovável para a produção de bioplástico, significando uma alternativa para aumentar a renda familiar das áreas pobres do estado de Goiás, por esse motivo, estuda-se um método de extração e caracterização do amido dos rizomas do lírio-do-brejo do cerrado goiano.Segundo estudos realizados a determinação de umidade dos rizomas de lírio-do-brejo mostrou teor de matéria seca de 10%, com elevado teor de fécula (53,30% em base seca), resultados estes promissores considerando-se o objetivo de processamento deste rizoma para extração de fécula.
No processamento dos rizomas, observou-se a necessidade de uso do antioxidante bissulfito de sódio em toda a água utilizada no processo de extração, devido ao rápido escurecimento da massa desintegrada, fato que pode ser um fator limitante na extração de féculas comerciais. O balanço de massa do processo de extração da fécula de lírio-do-brejo mostrou rendimento de 5,34% em relação ao peso fresco dos rizomas. Análises realizadas na fécula de lírio-do-brejo mostraram que o amido preenche os requisitos mínimos estabelecidos pela legislação brasileira. O processo de extração pode ser considerado eficiente, uma vez que os teores de substâncias acompanhantes foram baixos. A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que os rizomas de lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) apresentam composição potencialmente adequada para uso como matéria-prima amilácea. Em face do rápido escurecimento durante o processamento, faz-se necessário o uso de inibidores de oxidação para obtenção de amido de coloração clara.

Fonte:
http://www.abq.org.br

AUTORES: ALEXANDRIA, L.S. DE - UEG/UNUCETMELO,
K.R.D. - UEG/UNUCETSANTOS, M.P. DOS - UEG/UNUCETASCHERI,
D.P.R. - UEG/UNUCET

sábado, 28 de março de 2009

Semente de jaca:Fonte de matéria-prima para o Bioplástico.

A jaqueira (Artocarpus heterophilus), da família Moraceae, Dicotyledoneae, originária da Ásia, foi trazida para o Brasil pelos portugueses, sendo bem adaptada devido ao clima tropical. Da planta atualmente são utilizados a madeira, folhas, frutos e sementes para diversos fins. O uso das sementes como fonte de amido, no entanto, pode ser uma opção já que os mesmos normalmente são descartados. O amido é carboidrato de reserva de várias plantas, ocorrendo nos cloroplastos das folhas e nos amiloplastos dos órgãos de reserva. Ocorre sob forma de grânulos apresentando forma, dimensão que variam com sua origem. O amido, de modo geral, é utilizado em todos os países e seu consumo aumenta com o grau de desenvolvimento, inclusive neste caso seria mais uma fonte de matéria-prima para a fabricação de bioplástico. A situação do setor de amido no mundo pode ser resumida em dois pontos principais: dificilmente novos reagentes químicos ou derivados serão aprovados para uso alimentar, e nos amidos existentes, os níveis permitidos de tratamentos químicos para a modificação permanecerão estacionados. As necessidades das indústrias que utilizam amido estão cada vez mais complexas, fazendo com que o setor produtivo esteja em busca de novas tecnologias, bem como de amidos naturais com características físico-químicas diferenciados. Esses amidos poderiam substituir amidos quimicamente modificados ou abrir novos mercados para amidos. As fontes de amido devem ser adaptáveis a determinadas regiões e ter bom rendimento agrícola. A semente de jaca apresenta grande potencial para uso como matéria-prima amilácea, tendo em vista uma grande quantidade de amido. As sementes da jaca apresentam uma necessidade de tratamento térmico em baixas temperaturas antes da extração, apresentando resultados satisfatórios em relação ao rendimento e baixa concentração de material secundário.


Autores:SILVA, W. R. (UEG) ; SERRANO,M. T. R. (UEG) ;
MOURA, W. S. (UEG) ; ASCHERI,D. P. R. (UEG)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Potencial brasileiro para a produção de Fécula de madioca para a produção de bioplástico


Apesar da grande diversidade, o sistema produtivo da cadeia da mandioca apresenta três tipologias básicas: a unidade doméstica, a unidade familiar e a unidade empresarial. Essa tipologia leva em consideração a origem da mão-de-obra, o nível tecnológico, a participação no mercado e o grau de intensidade do uso de capital na exploração.
A unidade doméstica é caracterizada por usar mão-de-obra familiar, não utilizar tecnologias modernas, pouco participar do mercado e dispor de capital de exploração de baixa intensidade. A unidade familiar já adota algumas tecnologias modernas, tem uma participação significativa no mercado e dispõe de capital de exploração em nível mais elevado. A contratação de mão-de-obra de terceiros é a característica marcante da unidade empresarial que, juntamente com as unidades do tipo familiar, responde pela maior parte da produção de raízes no Brasil.
O segmento de processamento da cadeia da mandioca está intimamente relacionado com o uso das raízes: farinha ou fécula. A escala de operação das indústrias de processamento de farinha vai desde as pequenas unidades artesanais de processamento (comunitárias ou privadas) existentes no Brasil como um todo, até as unidades de grande porte que processam, em média, 300 sacas de farinha por dia, passando pelas unidades de médio porte (100 sacas por dia). Estima-se que existam mais de 200 farinheiras de médio ou grande porte concentradas na região de Paranavaí (PR). A maioria das fecularias possui capacidade operacional para moer, no mínimo, 150 toneladas de mandioca por dia. Na cadeia da mandioca existem ainda outros produtos de importância econômica regional e que são comercializados de forma informal, como é o caso da raspa de mandioca e da parte aérea.
As etapas de processamento e distribuição às vezes são realizadas por um mesmo ator. Essa situação pode acontecer no mercado de farinha, de raízes frescas e de fécula, ou seja, um mesmo produtor/empresa processa e distribui os produtos. Neste caso, a farinha e as raízes frescas (no caso dos aipins) são comercializadas diretamente nas feiras livres ou são repassadas para os supermercados. Já no caso da fécula, ocorre a comercialização diretamente com as empresas que irão usá-la como insumo em diversos processos industriais, entre o potencial da fabricação de bioplástico.Apesar do crescimento da comercialização via associações e cooperativas, ainda prevalece a figura do intermediário como principal agente de comercialização na cadeia. Essa função é exercida por agentes esporádicos (caminhoneiros) e por comerciantes regularmente estabelecidos nos centros urbanos.
Com relação aos consumidores de fécula, todos podem ser classificados como consumidores intermediários, isto é, adquirem o produto para ser utilizado como insumo nos diversos processos industriais. Enquadram-se nessa categoria os consumidores que compram pequenas quantidades que podem ser encontradas no comércio varejista e no mercado atacadista, como é o caso das padarias, confeitarias e pequenas indústrias de processamento de carne. Além disso, incluem-se também os consumidores que transacionam grandes volumes, diretamente negociados com as fecularias visando obter melhores preços e condições de pagamento. Nesse segmento da cadeia inserem-se, também, os importadores.
Percebe-se então, que como desenvolvimento do mercado de bioplástico no Brasil, haveria um crescimento na demanda de fécula, que beneficiaria os pequenos produtores, que por sua vez poderiam se reunir em cooperativas, gerando renda para muitas famílias e ao mesmo tempo, colaboraria com o meio ambiente e tornaria o país com menor dependência do petróleo. Para finalizar, fica mais do que claro que o uso do bioplástico irá beneficiar não só o meio ambiente, mas a economia de nosso pais e proporcionará condições para um desenvolvimento sustentável.


quinta-feira, 26 de março de 2009

Carros fabricados de algas?

Os carros construídos de bioplástico produzidos com algas são uma variação de uma idéia que esta ocupando o imaginário das pessoas a muito tempo. A Toyota começou colocar o bioplástico feito de Cana de açúcar e do milho em seus carros conceito a partir de 2001. Igualmente investigaram usar batatas doces como matéria-prima, e em 2020, a companhia aponta produzir 20 milhões de toneladas de bioplástico.Veja um vídeo de um carro conceito idealizado pela Toyota que utilizará bioplástico produzido a partir da alga.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Batata, fonte renovavel para a produção de bioplástico

A batata ( Solanum tuberosum L. ) é originária dos Andes peruanos e bolivianos onde é cultivada há mais de 7.000 anos. Recebe diferentes nomes conforme o local: araucano ou Poni ( Chile ), Iomy ( Colômbia ), Papa ( Império Inca e Espanha ), Patata ( Itália ), Irish Potato ou White Potato ( Irlanda ).A batata foi introduzida na Europa antes de 1520 sendo responsável pela primeira revolução verde no velho continente: os ingleses incendiavam os trigais e matavam os porcos criados pelos irlandeses, levando o povo à miséria, entretanto a batata resistia ao pisoteamento das tropas, às geadas e ficavam armazenadas no solo.
Alguns governantes impuseram medidas para a difusão da batata na Europa: Frederico Guilherme , da Prússia, ordenou a amputação do nariz de todos os camponeses que não plantassem batatas; Luis XVI, da França, ordenou a instalação de canteiros em locais públicos com a presença da guarda armada somente durante o dia - o que vale ser guardado vale ser roubado.A difusão da batata em outros continentes ocorreu através da colonização realizada pelos países europeus, inclusive no Brasil. Inicialmente era cultivada em pequena escala em hortas familiares, sendo chamada de batatatinha, assim como na construção de ferrovias ganhou o nome de batata inglesa, por ser uma exigência nas refeições dos técnicos vindos da Inglaterra.Variedades de batata:

Variedades de casca vermelha
Asterix,Bartina,Désirée,Kondor,Raja,Romano.

Variedades de casca amarela:
Alaska,Aminca,Baraka,Bintje,Escort,Frieslander,Hermes,Jaerla,Kennebec,Monalisa,Picasso,Sinora,Spunta.
Da batata é extraida fécula, fonte de amido, matéria-prima do bioplástico.O processo de produção de amido de batata, qualquer que seja o grau de tecnologia empregada, compreende as etapas de lavagem e de descascamento das raízes, desintegração das células e liberação dos grânulos de amido, separação das fibras e do material solúvel e finalmente, a secagem. Durante o processamento é gerado o bagaço, massa ou farelo, resíduo fibroso que contém parte da fécula que não foi extraída no processamento




Fonte:http://www.abbabatatabrasileira.com.br

terça-feira, 24 de março de 2009

Arroz,mais uma fonte renovavel para a produção de bioplástico


Seguindo na linha de postagem de fontes renováveis de materias-primas para a produção de bioplástico, chegamos ao Arroz.Arroz é uma planta herbácea pertencente à família das gramíneas. Essa planta necessita do calor e da umidade para crescer, mede de 30cm a 1,80m de altura, é liso e tem pontos de flores e hastes arredondadas e produzem os grãos de arroz. Na Ásia as pessoas são completamente dependentes do arroz como alimento. Duas formas silvestres são apontadas como precursoras do arroz cultivado: A espécie Oryza rufipogon, procedente da Ásia, assim originando o Oryza Sativa, e a Oryza barthii (= Oryza breviligulata), derivada da África Ocidental, dando origem a Oryza glaberrima. O gênero Oryza é o mais rico e importante da tribo Oryzeae e engloba cerca de 23 espécies, das regiões tropicais da Ásia, África e Américas. A espécie Oryza sativa é considerada polifilética, resultante do cruzamento de formas espontâneas variadas. Atualmente o arroz é a principal fonte de energia da metade da população mundial, é o segundo alimento mais consumido no mundo.

Introdução na Europa e nas Américas

O arroz foi trazido pelos mouros no século VIII, inicialmente na Peninsula Ibérica e após sete séculos já é a cultura mais difundida no norte da Itália. Nas Américas não há documentação segura sobre o início da cultura, porém há registros de culturas em 1694 nos Estados Unidos, no entanto, outros alegam que, antes de conhecerem os portugueses, portanto antes de 1500, os tupis já o colhiam em solo brasileiro, onde este vegetal havia vegetado espontaneamente. Na campanha de Canudos, o regente D. João introduziu o arroz na alimentação do exército.

Introdução no Brasil

O arroz foi introduzido no Brasil pela frota de Pedro Alvares Cabral, o arroz e presunto foram os últimos presentes deixados aos índios. Porém o cultivo do arroz para uso próprio só é relatado após 1530 na capitânia de São Vicente e lavouras comerciais surgem em Pelotas, RS, no ano de 1904.Atualmente, o Rio Grande do Sul é responsável por 50% do arroz produzido no país, outros produtores são Mato Grosso segundo maior produtor, Santa Catarina, Tocantins e Goias.Brasil é o grande produtor mundial de arroz (11 milhões de toneladas) e o seu consumo é o terceiro mais elevado da América Latina ( entre 40 a 45 quilos por habitante). Já na era primitiva os japoneses trançavam a palha de arroz na confecção de tatamis. Existem diversas variedades de arroz entre elas:
Vermelho: É uma variedade mais primitiva, que sempre se expressa no cultivo de qualquer tipo de arroz, principalmente em cultura irrigada. O arroz vermelho, se beneficiado, também fica branco e, se for mantido integral, permanece vermelho.

Negro: Ainda não é muito popular por aqui, embora seja conhecido na China há milhares de anos. Era chamado de arroz proibido por ser um alimento exclusivo do imperador.

Arabóreo: Ele concentra bastante amido, o que confere aquela consistência cremosa. Bastante indicado para a produção de bioplástico em decorrência da quantidade de amido encontrada.

Selvagem: Que não é propriamente um arroz e sim uma planta aquática.

Americano longo: tipo de arroz mais vendido. A maior parte do arroz de grão longo vem da América (o arroz cultivado na China e no Extremo Oriente é para consumo caseiro). O grão é 3 a 4 vezes mais longo do que largo.

Basmati: Arroz de grão longo da região de Punjab, no norte da índia Considerado o príncipe do arroz.

Tailandês: Arroz perfumado de grão longo. Mais pegajoso do que o basmati.

Pudding: Arroz de grão curto, em que o grão é quase tão largo quanto comprido.

Japonês: Arroz branco de grão curto.

Fone:www.arroz.agr.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

Milho outra fonte renovavel de matéria-prima para o bioplástico


Outra fonte renovavel de matéria-prima para a produção de bioplástico é o milho.Em relação a história e origem do milho, dois pontos se envolvem num mistério, que até hoje tem sido objeto de muita especulação por parte dos pesquisadores. Pode-se afirmar que o milho é uma das plantas cultivadas mais antigas. Estudos arqueológicos fornecem elementos que permitem afirmar que o milho já existia como cultura, ou seja, em estado de domesticação, há cerca de 4.000 anos e já apresentando as principais características morfológicas que o definem, botanicamente na atualidade.

Quando Cristóvão Colombo descobriu a América, o milho constituiu-se, dentre os vegetais, a base alimentícia dos indígenas que aqui viviam e era cultivado desde a Argentina até o Canadá. Arqueologistas pesquisando na cidade do México descobriram grãos de pólen com cerca de 60.000 anos. Em escavações levadas a efeito na região sudeste do México, encontrou-se espigas de milho primitivo, com cerca de 5.000 a 6.000 anos de idade. Na América do Sul, no Peru, os fósseis mais antigos encontrados possuíam idade de 2.700 anos antes de nossa época.
Esses estudos permitem afirmar que o milho, provavelmente, teve origem no hemisfério americano do norte.

Existe outra corrente que sugere a região de origem do milho como sendo a Ásia, mas os argumentos apresentados são menos convincentes.Logo após a descoberta da América, o milho foi levado para Espanha, Portugal, França e Itália, onde era a princípio cultivado em jardins mais como planta exótica e ornamental. Uma vez reconhecido seu valor alimentar, passou a ser cultivado como planta econômica e difundiu-se para o resto da Europa, para Ásia e Norte da África e hoje praticamente é cultivado no mundo todo, exceto em regiões que apresentam limitações climáticas.
Muitas teorias existem procurando explicar a origem do milho e esse assunto tem empolgado muitos pesquisadores que se dedicam profundamente nesse estudo. Alguns sugerem que o milho originou-se do teosinto, ou mesmo dos ancestrais dessa planta que é um parente próximo do milho. Outros sugerem que se originou de um milho primitivo tunicado, mas, por outro lado, ignora-se a origem desse milho primitivo.O milho pertence ao grupo das angiospermas, ou seja produz as sem
entes no fruto. A planta do milho chega a uma altura de 2,5 metros, embora haja variedades bem mais baixas. O caule tem aparência de bambu, e as juntas estão geralmente a 50 centímetros de distância umas das outras.A fixação da raiz é relativamente fraca. A espiga é cilíndrica, e costuma nascer na metade da altura da planta.Os grãos são do tamanho de ervilhas, e estão dispostos em fileiras regulares presas no sabugo, que formam a espiga. Eles têm dimensões, peso e textura variáveis. Cada espiga contém de duzentos a quatrocentos grãos.Dependendo da espécie, os grãos têm cores variadas, podendo ser amarelos, brancos, vermelhos, azuis ou marrons. O núcleo da semente tem um pericarpo que é utilizado como revestimento.O uso primário do milho nos Estados Unidos e no Canadá é na alimentação para animais. O Brasil tem situação parecida: 65% do milho é utilizado na alimentação animal, e 11% é consumido pela indústria, para diversos fins.Seu uso industrial não se restringe à indústria alimentícia. É largamente utilizado na produção de elementos espessantes e colantes (para diversos fins) e na produção de óleos, além disso, atualmente é utilizado pela indústria de bioplástico, sendo uma importante fonte renovavel de matéria-prima.

domingo, 22 de março de 2009

Mandioca, fonte renovavel para a produção de bioplástico

Uma das fontes renovaveis de matérias-primas para a produção de bioplástico é a mandioca.A mandioca é uma planta de origem sul-americana, da parte oriental tropical, de onde foi levada para a Ásia e África. No Brasil existe cultivo da mandioca em quase todas as unidades da federação.Produz-se no país acima de 24 milhões de toneladas de raízes/ano, principalmente nos estados do Nordeste - que contribui com 49% para a produção nacional;
- a Bahia contribui com cerca de 17% da produção do Brasil e situa-se entre os principais produtores. O Brasil contribui com 15% para a produção mundial.A mandioca é conhecida cientificamente, como Manihot esculenta, Crantz, Enphorbiaceae, Dicotyledonae.A palavra mandioca parece derivar da língua dos índios tupis - Mani (nome da filha de um chefe) e oca = casa. Na língua inglesa é manioc e em língua espanhola manioca.
A planta é um arbusto perene, resistente à seca, com raízes tuberosas (que acumulam amido) de formato variado e em número de 5 a 20. O caule (sem ramificação no período vegetativo) pé ereto, de cor cinza ou prateada ou pardo-amarelada; as folhas são simples, com 5-7 e lóbulos, as flores unisexuadas masculinas ou femininas e o fruto é uma cápsula (tricoca) com 3 sementes e que se abre quando seco. A semente, parecida com a da mamona, contém óleo.
Há 2 tipos de mandioca: mandioca brava ou amarga e a mandioca doce ou mansa (aipim, macaxeira).

Mandioca brava: contém a substância linamarina (no látex, notadamente na casca da raiz e nas folhas) em teor elevado; essa substância transforma-se em ácido cianídrico (altamente tóxico) no estômago do homem e dos animais. É de uso industrial.

Mandioca mansa: contém baixíssimo teor de linamarina podendo ser consumida ao natural (uso culinário).

Há variedades de mandioca mansa cujas flores tem teor de linamarina mais alto que nas raízes de mandiocas bravas. Cuidados devem ser tomados na utilização de folhas de variedades mansas na alimentação animal.Conforme uso há variedades de mandioca para indústria, para a mesa, para forragem, mistas , há vários usos entre eles o uso para a produção de bioplásticos.

Separa-se mandiocas segundo finalidades de uso:
indústria (farinha, amido, raspas, álcool,bioplástico), consumo humano(mesa) para forragem (raízes frescas e desidratadas, parte aérea fresca e fenada), mistas (para farinha e forragem);

Segundo o ciclo de colheita: precoces (10 a 12 meses), semi-precoces (14 a 16 meses) e tardias (18 a 20 meses).

As variedade (cultivares) para indústria devem ser precoces e de grande produtividade, com elevado teor de amido (30%), com raízes cilíndricas, com película fina facilmente destacável.As variedades para mesa devem ter baixo teor de ácido cianídrico (50 mg/kg de polpa fresca), raízes curtas, grossas, com casca facilmente removível, polpa branca ou amarelada de odor agradável, de cozimento rápido.As variedades para forragem devem produzir grande quantidade massa verde (ramas tenras e folhas), e raízes, devem ter teor baixo de ácido cianídrico, folhas persistentes, alta capacidade de brotação pós corte, bom teor de proteínas.

Variedades indicadas para o Nordeste trópico sub-úmido: Mmex e Fio de Ouro (indústria), Saracura e Abacate (para mesa) Maragogipe, Casca Roxa e Paraguai (mesa e forragem).

Variedades para o semi-árido: Platina (mesa, indústria e forragem fenada) para região de Itaberaba; Branquinha (mesa) região de Irecê; Alagoana (mesa) para região de Ribeira do Pombal e Caetité (mesa) para a região de Caetité.Aipins Maragogipe, Paraguai, Casca Roxa, Manteiga são indicados para consumo humano e para forragem (raízes frescas e parte aérea fresca).A composição química de 100g. de raízes de mandioca é: umidade (65g.), glucídios (30g.), lipídios (0,8g.), protídios (1,5g.), celulose (1,6), cálcio (0,2g.) fósforo (0,1g.).

sábado, 21 de março de 2009

Biocycle empresa produtora de PHB Polihidroxibutirato

A PHB Industrial S.A., proprietária da marca BIOCYCLE®, é controlada pelas empresas Pedra Agroindustrial S/A e Grupo Balbo, que têm mais de 70 anos de tradição no setor sucroalcooleiro. No total são sete usinas que produzem cerca de 500.000 toneladas de açúcar e 800 milhões de litros de álcool por ano, além de comercializarem energia elétrica, proveniente da queima do bagaço da cana de açúcar, créditos de carbono e empregam mais de 8.000 trabalhadores. Produzem também o açúcar orgânico comercializado tanto no Brasil quanto no exterior. A planta piloto de produção do BIOCYCLE® fixa anexa à Usina da Pedra, no município de Serrana, na região de Ribeirão Preto.

História

O desenvolvimento do BIOCYCLE® teve início em 1992, com estudos de fermentação objetivando a produção de um polímero biodegradável e depois foi desenvolvida uma tecnologia de extração e purificação do plástico com a utilização de um álcool superior que é empregado como solvente. Em 1994, foram concluídos os estudos laboratoriais para as fases de produção, desde a pré-fermentação, a fermentação, a extração e sua purificação, que em seguida levaram a uma análise preliminar positiva da economia de mercado e a avaliação do potencial do produto, considerando a rota de produção até então desenvolvida.
Foram então requeridas cinco patentes para esse processo de produção de biopolímeros. A tecnologia preliminar e a avaliação da economia indicaram um excelente potencial para a exploração do comércio do produto no mercado internacional, fazendo uso de matérias-primas e tecnologia compatível com o agribusiness da cana- de-açúcar.Ainda em 1994, foram iniciados os estudos de engenharia para a implantação de uma planta piloto, de forma a que essa tecnologia desenvolvida em laboratório pudesse ser testada em equipamentos de escala industrial. Em 1995 a instalação dessa planta piloto na Usina da Pedra, em Serrana, no Estado de São Paulo, foi completada. Nessa fase foram feitos os primeiros testes para a produção do plástico biodegradável polihidroxibutirato (PHB) e o seu copolímero polihidroxibutirato/valerato (PHB-HV).
A capacidade nominal da planta era da ordem de 5,0 ton./ano, sendo que o importante era testar, com equipamentos industriais, a rota de produção desenvolvida laboratorialmente.Os objetivos da planta piloto estavam inicialmente concentrados em uma melhor avaliação das tecnologias propostas, e na determinação mais apurada dos coeficientes de produção, na determinação de protocolos de produção e enfim na comprovação da viabilidade técnica de produção do biopolímero e de seu copolímero.Em 1996 os lotes obtidos começaram a ser enviados a vários Institutos de Pesquisa e empresas, tanto no Brasil como em vários países desenvolvidos. Esse trabalho permitiu uma avaliação inicial das propriedades físico-químicas do biopolímero produzido na planta piloto e a realização dos primeiros testes de exploração para transformação em máquinas injetoras convencionais.
A partir desse ponto do desenvolvimento e em função dos resultados obtidos vários ajustes foram feitos na planta piloto, para que então o produto pudesse refletir as condições requeridas para os testes.Baseados nos dados obtidos na planta piloto, em 1997 houve uma nova avaliação econômico-tecnológica para a produção do biopolímero, mais consistente do que a primeira. Os resultados confirmaram a atratividade do processo de produção do produto que permitiu uma outra visão da magnitude do investimento requerido e da escala mínima de produção necessária para sua viabilidade. Entretanto com as alterações introduzidas e os dimensionamentos dos equipamentos das diferentes seções da produção em 2.000 a planta foi remodelada e adequada, voltando a operar no final do ano com capacidade de 50 ton./ano.
A partir de 2.001 tiveram início os estudos para desenvolvimento de blendas e compósitos a partir do PHB e seu copolímero PHB-HV.Com a conclusão da rota de produção através da planta piloto e a obtenção de um produto economicamente viável, a próxima etapa será o desenvolvimento e a implantação de uma planta comercial de produção com capacidade de 30.000 ton/ano, que deverá entrar em produção em breve.


sexta-feira, 20 de março de 2009

O amido e o bioplástico

Diversas pesquisas estão sendo realizadas atualmente para a produção de bioplásticos, o que a maioria tem em comum é o uso do amido como um componente principal de sua fórmula, mas afinal o que é o amido?
O amido é produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenar temporariamente os produtos da fotossíntese. Como reserva permanente de alimento para a planta, o amido ocorre nas sementes, bem como na medula, nos raios medulares e no córtex de caules e raizes de plantas perenes e outras. Constitui de 50% a 65% do peso das sementes de cereais secos, e até 80% da substância seca dos tubérculos.Nos Estados Unidos mais de 95% do amido comercializado vem do milho; embora sua distribuição seja ampla no reino vegetal, poucas plantas o produzem em grande escala. É grande a contribuição do milho e de outros cereais, como o arroz, o sorgo e o trigo, para o suprimento mundial de amido. Este também é extraído da batata, dos rizomas da araruta e das raizes da mandioca.
O amido ocorre em grânulos (ou grãos) que têm estrias típicas. Estas, aliadas ao tamanho e à forma dos grânulos, são mais ou menos específicas de cada espécie de planta, e podem servir de meio de identificação microscópica da origem botânica do amido.O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes. Um dos componentes, chamado amilose, é uma molécula linear composta por 250 a 300 unidades de D-glicopiranose ligadas uniformemente por pontes glicosídicas a-1,4, que conferem forma helicoidal à molécula. O segundo componente, a amilopectina, é constituído por mil unidades de glicose ou mais, também unidas por ligações a-1,4. No entanto, há pontos de ramificação, onde existem ligações a -1,6. Esse tipo de ponte constitui cerca de 4% das ligações totais, ou seja, uma a cada vinte e cinco unidades de glicose, aproximadamente, no amido. No glicogênio, essas ligações correspondem a 10%, ou seja, o glicogênio é muito mais ramificado que o amido.
Devido a essas diferenças estruturais, a amilose é mais hidrossolúvel que a amilopectina, e essa característica pode ser usada para separar esses dois componentes. A amilose reage com o iodo e forma um complexo azul-escuro; a amilopectina produz cor azul-violácea ou púrpura.A maioria dos amidos tem proporções semelhantes de amilose e amilopectina: em média 25% da primeira e 75% da segunda. Em certos amidos céreos ou glutinosos a proporção de amilose pode ser pequena (menos de 6%) ou nula.A a- amilase (a- 1,4-glicano hidrolase), enzima presente no suco pancreático e na saliva, hidrolisa o amido rompendo aleatoriamente as ligações glicosídicas a-1,4. Assim, a amilose dá origem a urna mistura de glicose, maltose e arnilopectina, ou seja, de oligossacarídeos ramificados e não ramificados que contêm pontes a-1,6.
A ação hidrolítica da a-amilase sobre as ligações a-1,4 da amilopectina continua até que se aproxime um ponto de ramificação. Como essa enzima não tem capacidade de hidrolisar ligações a-1,6, a reação termina, deixando fragmentos de polissacarídeos conhecidos como dextrinas, produto da hidrólise incompleta.A b-amilase (b -1,4-glicano-maltoidrolase) produz seus efeitos retirando unidades de maltose das extremidades não redutoras das moléculas dos polissacarídeos. O produto final, no caso da b-amilase, é a maltose quase pura. A b -amilase digere as ligações 1,4 das extremidades para o centro.
A hidrólise do amido pode ser facilmente acompanhado pela reação com iodo, que muda sucessivamente do azul-escuro para o púrpura, para o venrielho e para a ausência de reação.Os amidos formam dispersões coloidais, e não soluções verdadeiras. Se uma suspensão de amido em água fria for acrescentada à água fervente e mexida, os grânulos opacos se dilatarão e finalmente se romperão, produzindo-se uma mistura translúcida. Se essa dispersão coloidal for razoavelmente concentrada, formará uma geléia dura quando esfriar.


quarta-feira, 18 de março de 2009

Bioplástico pode ser fonte de riqueza do agronegócio

Os bioplásticos, feitos a partir de mandioca, cana-de-açúcar, milho e batata, podem substituir os plásticos à base de petróleo nos próximos 20 anos. A produção desses materiais também deve fortalecer a atividade de agricultores do país com a criação de mais um nicho de mercado. "Da mesma forma que hoje temos usinas de biodiesel, teríamos agroindústrias de bioplástico. É importante destacar que não se trata de uma indústria que irá competir com os alimentos. Por exemplo, a mandioca usada para novos materiais é a brava, que não serve para o consumo. Além disso, haveria aumento de produtividade e ganhos para o agricultor", explica o empresário João Carlos de Godoy Moreira, da Biomater Eco-materiais, empresa incubada no Centro de Desenvolvimento de Indústria Nascentes (Cedin) em São Carlos (SP), que já produz bioplástico. A substituição do plástico sintético por biodegradáveis é lucrativa também para o meio ambiente. Para cada quilo de plástico produzido com petróleo, há a emissão de dois a quatro quilos de carbono. Ao contrário, na produção de bioplástico, cada quilo do produto seqüestra de quatro a seis quilos de carbono da atmosfera. As vantagens continuam: enquanto o plástico sintético demora de 200 a 400 anos para se degradar, os materiais e embalagens biodegradáveis e compostáveis se decompõem em até 18 semanas. Os biodegradáveis também se transformam em adubo juntamente com o lixo orgânico.

Mercado

Com os biomateriais, é possível confeccionar embalagens e artigos para diversos segmentos da economia, como alimentos, cosméticos, médico-farmacêutico, automobilístico, eletroeletrônicos, agricultura, têxtil. "Um uso interessante é como embalagem de produtos orgânicos. Uma forma de completar o conceito de produto benéfico ao meio ambiente", diz.
Segundo João Carlos, esse é um mercado que deve ser considerado por agricultores e indústrias. Trata-se de uma indústria que ainda está na fase da infância. Há 300 empresas no mundo, e a produção chega a 500 mil toneladas ao ano. "É um mercado ainda pequeno quando comparado com as 200 milhões de toneladas ao ano de plástico sintético produzidos no mundo por ano", destaca. Só o Brasil produz oito milhões de toneladas de plástico derivados do petróleo no ano. No Brasil há cinco empresas que já produzem biodegradáveis, e está em processo de formação a Associação Brasileira da Indústria de Polímeros Biodegradáveis Compostáveis (Abicom). "A idéia da associação é trabalhar em políticas públicas para que sejam criadas legislação, políticas governamentais para apoio à pesquisa e o desenvolvimento desse mercado", completa. O assunto será tema de palestra durante um evento interno do Sebrae: o 2º Seminário Inovação no Agronegócio, que será realizado em Brasília nos dias 18 a 20 de março.


terça-feira, 17 de março de 2009

Pesquisa de conversão do glicerol em acroleína e ácido acrílico

A empresa High Throughput Experimentation Company (HTE) e a Arkema, um dos principais produtores de produtos químicos da França, recentemente anunciaram a conclusão bem sucedida de uma colaboração de pesquisa no campo da conversão do glicerol em acroleína e ácido acrílico. O objetivo deste projeto consiste em fornecer a seleção de uma variedade de novos catalisadores apropriados para reações de conversão do glicerol, um subproduto do biodiesel derivado da biomassa, à acroleína e ao ácido acrílico. A Arkema, que tem registrado já um grande número de patentes neste campo, contratou os serviços dos laboratórios avançados em Heidelberg (Alemanha) que usam uma tecnologia paralela, proprietários de teste para acelerar este processo de exploração e de avaliação, assim produzindo catalisadores interessantes mais rapidamente da experimentação para a comercialização potencial. A natureza do projeto exige capacidades para o teste rápido paralelo do catalisador com os altos níveis de exatidão dos dados e a reprodutibilidade. Esta colaboração de pesquisa, que começou no ano passado, era o primeiro programa elevado de experimentação da produção deste tipo a ser empreendido pela Arkema. A produção de acroleína e de ácido acrílico da biomassa segue uma linha da estratégia de Arkema para desenvolver os produtos químicos sustentáveis baseados em processos mais eficientes e no uso de matérias - primas renováveis. “A grande vantagem de usar a tecnologia foi à quantidade de tempo economizada durante este projeto. Usando esta aproximação nós pudemos produzir resultados em uns poucos meses. Isto normalmente tomaria dois anos usando o equipamento de teste convencional”, diz Jean-Luc Dubois, diretor científico da Arkema. O teste de catalisador produzido por Arkema em posição a concorrência reduziu significativamente Custos. “Nós estávamos muito excitados sobre participar em um projeto de investigação com a Arkema, um líder global na produção de produtos químicos industriais. Nós estamos confiantes que este programa comum ofereceu a Arkema uma maneira mais produtiva de conduzir sua pesquisa, com custos de desenvolvimento reduzidos consequentemente. Nós estamos satisfeitos que a Arkema escolheu colaborar conosco; nós vemos este projeto como um endosso mais adicional de nossa tecnologia e serviços. Este pesquisa tem também possibilitado alargar a carteira de químicos, ofertas de tecnologia e de perícia, “diz Dirk Demuth, diretor da High Throughput Experimentation company (HTE).


segunda-feira, 16 de março de 2009

Harvest Collection: Produtos 100% Compostaveis e biodegradáveis

A Harvest Collection® da empresa Genpak é uma linha interessante de recipientes de alimentos produzidos de recursos naturais renováveis, tais como o milho, arroz e trigo que irão decompor completamente e biodegradar quando colocados em locais que possam compostar com facilidade. Dentre os materiais produzidos pela empresa estão:
• Pratos Compostaveis;
• Recipientes de alimento Compostaveis;
•Copos Compostaveis.
Os produtos compostaveis da linha Harvest Collection® possuem características que incluem resistência e não se enfraquecerão quando usados em aplicações molhadas. Embora os artigos da Collection® não sejam pretendidos para o uso em microondas, podem ser usados nas aplicações aonde a temperatura do alimento alcance até 130° F. Todos os produtos da Collection® são certificados e se decomporão 100% quando disposto corretamente de acordo com as directrizes da ASTM D6400 e da ASTM D6868, não saindo absolutamente nenhum resíduo químico. Os produtos da Collection® podem ser jogados com restos de alimento sem a necessidade de separação onde existam programas municipais de compostagem.

domingo, 15 de março de 2009

A Metabolix, Inc. anunciou semana passada uma parceria com a Bioverse

A Metabolix, Inc. anunciou semana passada uma parceria com a Bioverse,uma empresa de produtos naturais que fabrica materiais para a bio reparação da água comercial e residencial , foi celebrado um contrato para comprar a resina bioplástica Mirel de moldagem do tipo injeção. Será usado uma versão nova de plástico biodegradável para o seu sistema de tratamento de lagoa e de lago chamada AquaSphere PRO para campos de golfe. Os termos específicos do contrato, do empreendimento entre a Metabolix e a Archer companhia Daniels Midland que produz o bioplástico Mirel, não foram divulgados. Bob Findlen, vice-presidente de Venda e mercado da empresa relata que, "Nós estamos olhando para a frente neste contrato com a Bioverse, cuja aplicação do produto AquaSphere demonstra como o bioplástico Mirel adiciona funcionalidade, benefícios econômicos e o valor ambiental a um produto." Já bem sucedido; o Bioverse é o primeiro cliente a anunciar no mercado da água marinha e fresca o uso do bioplástico Mirel.A aproximação com a Bioverse é um bom exemplo de um cliente para alavancar os benefícios ambientais originais do Mirel sobre as matérias-primas de petróleo tradicional usadas neste mercado. Isto demonstra que injeção grossa de peças moldadas feitas de Mirel, assim como aplicações de película e de folha biodegradarão na água fresca. Esta é uma vantagem de venda original. É indicativa de como é benéfico o uso de Mirel em reduzir restos plásticos persistentes no ambiente marinho. O AquaSphere é um sistema submergível, em tratamento da água. As resinas Mirel são hoje as únicas resinas termoplásticas de elevado desempenho que são certificadas disponíveis para encontrar o padrão biodegradável aprovado para ambientes naturais de água fresca. A Bioverse selecionando resinas Mirel para seu produto AquaSphere ajuda a fornecer a seus clientes um produto ecológico, biodegradável, uma alternativa livre para a manutenção de tratamentos químicos convencionais. O Dr. Conrad Schmidt, Diretor da Bioverse, disse, " O AquaSphere Mirel feito pela Bioverse é uma solução para o tratamento da água estagnante, contaminada. Os clientes querem soluções a favor do meio ambiente para a saúde e a claridade da água, e nós estamos projetando aumento nas vendas para o nosso produto novo." ; O sistema novo patenteado da AquaSphere para o tratamento e manutenção da água é agora biodegradável. Os clientes lançam simplesmente a esfera biodegradável em uma área estagnante de água, ou lagoa. Bioverse é dedicada a produzir programas de tratamento ecológico da água e com a incorporação da Mirel Bioplastics na linha de produtos AquaSphere permite a seus clientes o acesso a um programa de tratamento integrado a soluções ambientais seguras para a água contaminada e estagnante.


sábado, 14 de março de 2009

Farnell Packaging Limited (FPL) empresa produtora de bioplástico


A Farnell Packaging Limited (FPL) manufatura e distribui materiais de empacotamento flexível leading-edge e fornece orientação as soluções relacionadas aos equipamentos. Quase dois terços dos produtos da FPL são usados na indústria alimentar, indústria têxtil, indústria de papel e promoções. Sua missão é ser fornecedor materiais de empacotamento flexível da sua escolha. Estabelecida como uma agência em 1961 evoluiu como um fabricante totalmente integrado de empacotamento flexível. No coração de seus negócios estão os produtos de película do polietileno (PE).Todos nossos sistemas de qualidade são registrados sob ISO9001: 2000.

A empresa Farnell manufatura todas as películas e sacos compostaveis, materiais biodegradáveis que encontram standards industriais para a biodegradação aeróbia. Estes produtos são certificados pelo International Biodegradable Products Institute e o U.S. Composting Council.

Fonte:http://www.farnell.ns.ca/

sexta-feira, 13 de março de 2009

Produção de ácido itacônico da batata

O Plant Research International e o Microbiology group, da Universidade de Wageningen UR,desenvolveram em conjunto pés de batata que são capazes de produzir o ácido itacônico. O ácido Itacônico é uma matéria- prima valiosa para a produção de materiais sintéticos de alta qualidade.As plantas são particularmente apropriadas porque usam a energia solar para seu crescimento. “Nós queremos agora investigar que parte da planta, e em qual compartimento das células, o ácido itacônico pode ser sintetizado e melhor acumulado,” diz Ingrid Van der Meer, uma das cientistas envolvidos. “Nós já sabemos, por exemplo, que os tubérculos são bem mais apropriados para o processo do que as folhas.” As plantas dão forma a um sistema de produção muito atrativo para fornecer produtos químicos para a indústria química. São eminentemente capazes de produzir grandes quantidades de uma substância específica, mesmo centenas de milhares de toneladas, que é uma escala que cumpra as exigências do setor químico. E devido ao uso da energia solar, plantas pode de uma maneira ecológica produzir produtos químicos crus. Uma das substâncias que podem ser usadas desta maneira é o ácido itacônico, um composto natural com uma estrutura que se assemelhe ao ácido cítrico. O ácido Itacônico pode ser usado para produzir muitos produtos diferentes. O ácido Itacônico pode, por exemplo, servir como material para a produção do metacrilato, para plásticos acrílicos do metacrilato de polimetil, com um volume global de produção de 3 milhão toneladas. Na natureza, o ácido itacônico é produzido pelo fungo Aspergillus terreus. Uma tendência comercial deste fungo está sendo usada já para a produção industrial de ácido itacônico, embora este método de produção tenha custos elevados em termos econômicos e de energia, impedindo o uso em grande escala desta molécula, o ácido Itacônico é usado atualmente em quantidades pequenas: aproximadamente 10.000 toneladas por ano. A primeira descoberta para os cientistas de Wageningen era identificar o código genético para a produção de ácido itacônico dentro do fungo. Esta informação genética foi introduzida então em plantas de batata através da modificação genética, expandindo sua composição química já extensiva. Sem duvidas, as plantas demonstraram ser capazes de produzir o ácido itacônico.

Fonte:http://biopol.free.fr/


quinta-feira, 12 de março de 2009

SIDAPLAX EarthFirst produtora mundial de bioplástico


Fundada em 1949 por J.D. Tatem, a empresa SIDAPLAX EarthFirst nasceu com o nome de Plastic Suppliers Inc. um fabricante inovativo de fama internacional, que produz películas plásticas de alta qualidade por quase 60 anos tornando-se um dos maiores fornecedores de plásticos do mundo. Com cinco centros de distribuição e duas usinas ISO certificadas nos Estados Unidos produz películas 100% compostaveis elaboradas de recurso renovável, como o milho, em vez dos petroquímicos.
A película de PLA da EarthFirst® é a alternativa perfeita às películas plásticas que são prejudiciais ao nosso meio ambiente. Sem sacrificar o desempenho e a qualidade, você pode se sentir confiável em escolher a película de PLA da EarthFirst para suas aplicações. Suas propriedades são excelentes e ultrapassam muitas vezes aquelas das películas petróleo baseadas. Para as aplicações que envolvem alimento, a película de PLA da EarthFirst tem uma grande barreira que fornece um selo à entrada de odores não desejados protegendo sabores e aromas inerentes. Quando estiver entre aromas, o produto úmido pode respirar livremente através das paredes da película do PLA da EarthFirst impedindo enevoar-se e promovendo a secagem adesiva rápida. Usar a película do PLA de EarthFirst em aplicações de alimento estende o frescor e resultados dos produtos em uma vida útil mais longa. A película do PLA de EarthFirst verte uma luz fresca no empacotamento de alimento.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sacolas Plásticas Petróleo Baseadas X Meio Ambiente


A maioria das invenções está diretamente relacionada com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas petróleo baseadas ou "saquinhos de supermercado".

Origem

Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Motivos de sobra para abandoná-la

Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso, a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma tonelada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os dejetos resultantes.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir os saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.

O que fazer então?

A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis derivadas de petróleo, por sacolas biodegradáveis (Feitas a partir da cana de açúcar e milho)

terça-feira, 10 de março de 2009

Video em Francês - Fabricação de Bioplástico

segunda-feira, 9 de março de 2009

Certificações para bioplásticos


ASTM D6866

O método de certificação ASTM D6866 foi desenvolvido para certificar o índice de derivado biológico dos bioplásticos. Há uma diferença importante entre a biodegradabilidade e o índice bio baseado. Um bioplástico tal como o polietileno de alta densidade (HDPE) pode ser 100% bio baseado (isto é contenha 100% de carbono renovável ), contudo não seja biodegradável. Este bioplástico toda via tem um papel importante na redução do gás de estufa, particularmente quando forem queimados para a produção energética. O componente bio baseado deste bioplástico é considerado neutro em relação ao carbono desde que sua origem seja da biomassa.

EN 13432

O padrão industrial EN 13432 é indiscutìvelmente o mais internacional dos certificados, em conformidade com o padrão exigido para um produto ser considerado compostavel no mercado europeu. Em resumo, exige uma biodegradação de 90% dos materiais em uma unidade de compostagem comercial em um prazo de 90 dias. O padrão ASTM 6400 é a estrutura reguladora para os Estados Unidos e ajusta um ponto inicial menos restrito de biodegradação de 60% no prazo de 180 dias.

domingo, 8 de março de 2009

A empresa PURAC e a TOYOBO anunciam uma parceria estratégica para a produção de materiais renováveis

A empresa PURAC e a TOYOBO anunciam que deram forma a uma parceria estratégica para a produção de materiais renováveis. Estes serão produzidos a partir dos monômeros lácticos não-GMO da PURAC e introduzidos amplamente no mercado europeu pela TOYOBO em março de 2009 sob a marca VYLOECOL®, que é um ácido láctico poli amorfo e biodegradável patenteado (PLA) e é solúvel em solventes orgânicos padrão. As aplicações pretendidas são como revestimentos ou adesivos para películas e materiais de empacotamento. O interesse em materiais de empacotamento bio baseados e biodegradáveis está aumentando ràpidamente. Usar VYLOECOL® oferece a oportunidade de tornarem-se materiais inteiramente bio baseados e biodegradáveis. VYLOECOL® é feito dos monômeros lácticos fornecidos pela PURAC que introduz no mercado estes monômeros lácticos, sob a marca PURALACT™, a um grupo seleto de sócios que convertem os monômeros em polímeros de valor agregado. A tecnologia original dos monômeros lácticos da PURAC permite a estes sócios desenvolver soluções inovadoras para melhorar a resistência a temperatura, uma das características principais que limitam a aplicação do PLA regular.

PURAC


A empresa PURAC é o lider do mercado mundial de ácido láctico, de derivados de ácidos lácticos e em lactides. A PURAC tem 70 anos de experiência no desenvolvimento, na fabricação e no mercado destes produtos em um grande numero de indústrias.A PURAC opera plantas de produção nos EUA, Países Baixos, Espanha, Brasil e Tailândia e mercados onde seus produtos são comercializados através de uma rede mundial de escritórios e de distribuidores de vendas.


TOYOBO

A TOYOBO foi fundada em 1882 como uma companhia de matéria têxtil e durante seus 125 anos a TOYOBO continuou a adaptar-se às necessidades e mudança dos tempos, extraindo em suas tecnologias núcleos de polimerização, modificações no processamento e na biotecnologia para expandir campos de negócios e desenvolver novos tipos de produtos de valor agregado, como películas e polímeros funcionais, materiais industriais etc...

sábado, 7 de março de 2009

Usos do Bioplásticos


Por causa de sua biodegradabilidade biológica, o uso do bioplástico é especialmente popular para artigos descartáveis, tais como artigos de empacotamento e de abastecimento (louças, cutelaria, potenciômetros, bacias, canudos de bebidas). O uso do bioplástico para sacolas de compra é já muito comum. Após seu uso inicial podem ser reutilizados como sacolas de lixo orgânico e então serem compostados. As bandejas e os recipientes para a fruta, os vegetais, os ovos e a carne, os frascos para refrescos e produtos lácteos e os filmes para a fruta e verdura são igualmente já extensamente manufaturados do bioplástico. Outras aplicações incluem embalagens para telefone móvel, fibras de tapete, e interiores de carro, linha de combustível e aplicações em tubulação de plástico, e o bioplástico eletroativo esta sendo desenvolvido para ser usado para carregar corrente elétrica.Nestas áreas, o objetivo não é biodegradabilidade, mas para criar artigos dos recursos sustentáveis.

sexta-feira, 6 de março de 2009

PSM resina biodegradável termoplástica


O material Plastarch (PSM) é uma resina biodegradável, termoplástica. É composta (Não modificada geneticamente) da fécula de milho não GMO combinada com diversos outros materiais biodegradáveis. A fécula de milho é modificada a fim de obter as propriedades resistentes ao calor, fazendo o PSM um dos poucos bioplásticos capaz de suportar altas temperaturas. O PSM começou a estar disponível no comércio em 2005. O PSM é estável na atmosfera, mas biodegradável no adubo, no solo molhado, na água fresca, na água do mar, e na lama ativada onde os micro-organismos existem. Tem uma temperatura de amaciamento de 257°F (125°C) e uma temperatura de derretimento de 313°F (156°C). É igualmente higroscópico. O material tem que ser secado em um secador de materiais a uma temperatura de 150°F (66°C) por cinco horas ou 180°F (82°C) por três horas. Para a modelação por injecção e a extrusão as temperaturas do tambor devem estar em 340° +/- 10°F (171°C) com o bocal/morra em 360°F (182°C). Como o PSM é similar a outros plásticos (tais como o polipropileno e o CPET), o PSM pode funcionar como muitos termodelos e linhas existentes da modelação por injeção. O PSM é usado atualmente para uma grande variedade de aplicações no mercado plástico, tal como o empacotamento e os utensílios de alimento, os artigos de cuidado pessoal, os sacos de plástico, tubulação provisória para construção, espuma industrial para empacotamento, película industrial e agricultural, isolamento de janela, estacas de construção, e plantadores para a horticultura. Como o PSM é derivado de um recurso renovável (milho), transformou-se em uma alternativa atrativa aos produtos petroquímico-derivados. Ao contrário do plástico, o PSM pode igualmente ser incinerado, tendo por resultado o fumo atóxico e um resíduo branco que podem ser usados como o fertilizante. O PSM cumpre com as exigências dos institutos do meio ambiente internacionais da ISO14851 (relativo à biodegradabilidade e compostabilidade), da EN13432 européia (empacotando - exigências para empacotar ,compostar e biodegradação diretas, recuperável – teste com critérios para avaliação para a aceitação final do empacotamento), da América do Norte ASTM D6400 (especificação padrão para plásticos Compostaveis), do regulamento 176.170 dos E.U.A FDA e da EN 71-3 da UE: 1994/A1: 2000. Igualmente possui os critérios de degradabilidade do GB 18006.1 - 1999 emitidos pela administração do Estado para a supervisão da qualidade , inspeção e a quarentena.

Fonte:http://www.answers.com

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mercado do Bioplástico


Por causa da fragmentação no mercado é difícil estimar o tamanho total do mercado para o bioplástico, mas o consumo global em 2006 girou ao redor de 85.000 toneladas. Ao contrário, o consumo global de empacotamento flexível girou ao redor de 12.3 milhões de toneladas. Segundo o COPA (Comitê da Organização de Agricultura da União Européia) e o COGEGA (Comitê para a Cooperação Agricultural na União Européia)que fizeram uma avaliação do potencial do bioplástico em setores diferentes da economia européia o mercado ficará com estes números nos próximos anos:
Produtos para restauração: 450.000 toneladas por o ano
Sacos descartáveis orgânico: 100.000 toneladas por o ano
Folhas biodegradáveis: 130.000 toneladas por o ano
Folhas biodegradáveis para tecidos 80.000 toneladas por o ano
Tecidos, 100% biodegradável: 240.000 toneladas por o ano.
Embalagens: 400.000 toneladas por o ano
Embalagens vegetais: 400.000 toneladas por o ano
Componentes do pneumático: 200.000 toneladas por o ano
Total 2.000.000 toneladas por o ano
A associação empresarial de Bioplásticos européia previu que a capacidade anual irá triplicar para 1.5 milhões de toneladas em 2011. A pesquisa da BCC prevê o mercado global com os polímeros biodegradáveis crescendo a uma taxa de crescimento média composta de mais de 17 por cento para 2012. Contudo, o bioplástico abrangerá uma pequena parcela do mercado de plástico total, que é previsto para alcançar um valor global de 500 bilhão libras em 2010.

quarta-feira, 4 de março de 2009

PHB - Plástico Biodegradável

Plásticos biodegradáveis são degradados por microorganismos quando descartados no solo, em aterros. A diferença dos plásticos de origem de petróleo está no tempo de degradação. O tempo para degradar vai depender do que foi adicionado à resina considerada biodegradável, mas a ordem de grandeza é de meses (6 a 12 meses) contra 40 a 50 anos ou até 200 anos no caso de PET. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ligado ao governo do Estado de São Paulo, identificou uma nova bactéria, a Burkholderia sacchari, isolada em solo de plantação de cana, que produz esse tipo de plástico. "Agora estamos trabalhando para aumentar a produtividade da bactéria", diz a pesquisadora Luiziana Ferreira da Silva, do IPT, que coordenou as atividades de microbiologia do projeto. "Há nichos importantes que poderão usar o produto a curto prazo, como a área de medicina, por exemplo". Cápsulas que liberam remédio lentamente na corrente sangüínea, próteses ósseas e fios de sutura que podem ser absorvidos pelo organismo serão fabricados em plástico, num futuro bem próximo, pelo novo organismo, que substitui o plástico derivado de petróleo em suas diversas aplicações, como sacos de lixos, embalagens de alimentos, cosméticos, de produtos de limpeza e outros vilões da poluição ambiental. O grupo de cientistas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que iniciou as pesquisas nesta área em 1992, é liderado por Celso Lellis Bueno Netto, inclui José Gregório Gomez, Marilda Keico Taciro, Luiziana Ferreira da Silva e o engenheiro Carlos Rossell da Copersurcar. Eles descobriram em 1994 uma nova espécie bacteriana capaz de transformar açúcar em plástico. Ela alimenta-se diretamente de açúcar, transformando o excedente do seu metabolismo em um plástico biodegradável chamado PHB (polihidroxibutirato). Sua vantagem é levar de um a dez anos para se degradar no ambiente, enquanto que o plástico de origem petroquímica pode levar centenas de anos para se degradar. Esta bactéria, denominada Burkholderia sacchari, está sendo testada na Usina de Pedra, em Serrana (SP).O objetivo é empregar a B. sacchari na produção industrial de PHB. A vantagem seria que ela pode ser integrada totalmente à linha de produção da usina de açúcar. A energia para cultivo da bactéria vem da queima de bagaço de cana. O alimento é o próprio açúcar e o solvente usado para retirar o polímero das bactérias é um derivado da produção de etanol. Até os efluentes da linha de produção têm aplicação dentro da cadeia produtiva: são usados para adubar e irrigar plantações. Segundo pesquisadores do IPT, para cada 3 quilos de açúcar utilizado para alimentar as bactérias é possível obter 1 quilo de plástico.


terça-feira, 3 de março de 2009

Redução do impacto ambiental com uso de bioplástico


A produção e o uso de bioplásticos são considerados geralmente como uma atividade mais sustentável quando comparados com a produção de plástico de petróleo (petroplastic), porque utiliza produtos de fonte renovável e igualmente introduz menos emissões de CO². Reduzem significativamente os resíduos perigosos causados pelos plásticos petróleo baseados, que permanecem contínuos por centenas de anos, e abrem uma nova era na tecnologia da embalagem e na indústria. Entretanto, a fabricação de materiais bioplástico é frequentemente dependente do petróleo como uma energia e uma fonte de materiais. Isto vem sob a forma da energia exigida para pôr a maquinaria de exploração agrícola e irrigar colheitas crescentes, para produzirem fertilizantes e inseticidas, para transportar colheitas e produtos de colheita às fábricas de tratamento, para processar matérias-primas, e para produzir finalmente o bioplástico. Entretanto energias renováveis podem ser usada para obter a independência do petróleo. A empresa Novamont em seu próprio exame ambiental constatou que produz um quilograma de seu produto usando 500g do petróleo e consomem quase 80% da energia exigida para produzir um polímero tradicional de polietileno. Os dados ambientais da NatureWorks, único fabricante comercial de PLA (ácido polilactico), revelam que para fazer seu material plástico faz uma economia de combustível fóssil entre 25 e 68 por cento comparados com o polietileno, em parte devido ao fato de comprar certificados de energia renovável para sua usina. Outros estudos mostraram que o bioplástico representa uma redução de 42% na pegada do carbono.

 

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