Diversas pesquisas estão sendo realizadas atualmente para a produção de bioplásticos, o que a maioria tem em comum é o uso do amido como um componente principal de sua fórmula, mas afinal o que é o amido?
O amido é produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenar temporariamente os produtos da fotossíntese. Como reserva permanente de alimento para a planta, o amido ocorre nas sementes, bem como na medula, nos raios medulares e no córtex de caules e raizes de plantas perenes e outras. Constitui de 50% a 65% do peso das sementes de cereais secos, e até 80% da substância seca dos tubérculos.Nos Estados Unidos mais de 95% do amido comercializado vem do milho; embora sua distribuição seja ampla no reino vegetal, poucas plantas o produzem em grande escala. É grande a contribuição do milho e de outros cereais, como o arroz, o sorgo e o trigo, para o suprimento mundial de amido. Este também é extraído da batata, dos rizomas da araruta e das raizes da mandioca.
O amido ocorre em grânulos (ou grãos) que têm estrias típicas. Estas, aliadas ao tamanho e à forma dos grânulos, são mais ou menos específicas de cada espécie de planta, e podem servir de meio de identificação microscópica da origem botânica do amido.O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes. Um dos componentes, chamado amilose, é uma molécula linear composta por 250 a 300 unidades de D-glicopiranose ligadas uniformemente por pontes glicosídicas a-1,4, que conferem forma helicoidal à molécula. O segundo componente, a amilopectina, é constituído por mil unidades de glicose ou mais, também unidas por ligações a-1,4. No entanto, há pontos de ramificação, onde existem ligações a -1,6. Esse tipo de ponte constitui cerca de 4% das ligações totais, ou seja, uma a cada vinte e cinco unidades de glicose, aproximadamente, no amido. No glicogênio, essas ligações correspondem a 10%, ou seja, o glicogênio é muito mais ramificado que o amido.
Devido a essas diferenças estruturais, a amilose é mais hidrossolúvel que a amilopectina, e essa característica pode ser usada para separar esses dois componentes. A amilose reage com o iodo e forma um complexo azul-escuro; a amilopectina produz cor azul-violácea ou púrpura.A maioria dos amidos tem proporções semelhantes de amilose e amilopectina: em média 25% da primeira e 75% da segunda. Em certos amidos céreos ou glutinosos a proporção de amilose pode ser pequena (menos de 6%) ou nula.A a- amilase (a- 1,4-glicano hidrolase), enzima presente no suco pancreático e na saliva, hidrolisa o amido rompendo aleatoriamente as ligações glicosídicas a-1,4. Assim, a amilose dá origem a urna mistura de glicose, maltose e arnilopectina, ou seja, de oligossacarídeos ramificados e não ramificados que contêm pontes a-1,6.
A ação hidrolítica da a-amilase sobre as ligações a-1,4 da amilopectina continua até que se aproxime um ponto de ramificação. Como essa enzima não tem capacidade de hidrolisar ligações a-1,6, a reação termina, deixando fragmentos de polissacarídeos conhecidos como dextrinas, produto da hidrólise incompleta.A b-amilase (b -1,4-glicano-maltoidrolase) produz seus efeitos retirando unidades de maltose das extremidades não redutoras das moléculas dos polissacarídeos. O produto final, no caso da b-amilase, é a maltose quase pura. A b -amilase digere as ligações 1,4 das extremidades para o centro.
A hidrólise do amido pode ser facilmente acompanhado pela reação com iodo, que muda sucessivamente do azul-escuro para o púrpura, para o venrielho e para a ausência de reação.Os amidos formam dispersões coloidais, e não soluções verdadeiras. Se uma suspensão de amido em água fria for acrescentada à água fervente e mexida, os grânulos opacos se dilatarão e finalmente se romperão, produzindo-se uma mistura translúcida. Se essa dispersão coloidal for razoavelmente concentrada, formará uma geléia dura quando esfriar.
O amido é produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenar temporariamente os produtos da fotossíntese. Como reserva permanente de alimento para a planta, o amido ocorre nas sementes, bem como na medula, nos raios medulares e no córtex de caules e raizes de plantas perenes e outras. Constitui de 50% a 65% do peso das sementes de cereais secos, e até 80% da substância seca dos tubérculos.Nos Estados Unidos mais de 95% do amido comercializado vem do milho; embora sua distribuição seja ampla no reino vegetal, poucas plantas o produzem em grande escala. É grande a contribuição do milho e de outros cereais, como o arroz, o sorgo e o trigo, para o suprimento mundial de amido. Este também é extraído da batata, dos rizomas da araruta e das raizes da mandioca.
O amido ocorre em grânulos (ou grãos) que têm estrias típicas. Estas, aliadas ao tamanho e à forma dos grânulos, são mais ou menos específicas de cada espécie de planta, e podem servir de meio de identificação microscópica da origem botânica do amido.O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes. Um dos componentes, chamado amilose, é uma molécula linear composta por 250 a 300 unidades de D-glicopiranose ligadas uniformemente por pontes glicosídicas a-1,4, que conferem forma helicoidal à molécula. O segundo componente, a amilopectina, é constituído por mil unidades de glicose ou mais, também unidas por ligações a-1,4. No entanto, há pontos de ramificação, onde existem ligações a -1,6. Esse tipo de ponte constitui cerca de 4% das ligações totais, ou seja, uma a cada vinte e cinco unidades de glicose, aproximadamente, no amido. No glicogênio, essas ligações correspondem a 10%, ou seja, o glicogênio é muito mais ramificado que o amido.
Devido a essas diferenças estruturais, a amilose é mais hidrossolúvel que a amilopectina, e essa característica pode ser usada para separar esses dois componentes. A amilose reage com o iodo e forma um complexo azul-escuro; a amilopectina produz cor azul-violácea ou púrpura.A maioria dos amidos tem proporções semelhantes de amilose e amilopectina: em média 25% da primeira e 75% da segunda. Em certos amidos céreos ou glutinosos a proporção de amilose pode ser pequena (menos de 6%) ou nula.A a- amilase (a- 1,4-glicano hidrolase), enzima presente no suco pancreático e na saliva, hidrolisa o amido rompendo aleatoriamente as ligações glicosídicas a-1,4. Assim, a amilose dá origem a urna mistura de glicose, maltose e arnilopectina, ou seja, de oligossacarídeos ramificados e não ramificados que contêm pontes a-1,6.
A ação hidrolítica da a-amilase sobre as ligações a-1,4 da amilopectina continua até que se aproxime um ponto de ramificação. Como essa enzima não tem capacidade de hidrolisar ligações a-1,6, a reação termina, deixando fragmentos de polissacarídeos conhecidos como dextrinas, produto da hidrólise incompleta.A b-amilase (b -1,4-glicano-maltoidrolase) produz seus efeitos retirando unidades de maltose das extremidades não redutoras das moléculas dos polissacarídeos. O produto final, no caso da b-amilase, é a maltose quase pura. A b -amilase digere as ligações 1,4 das extremidades para o centro.
A hidrólise do amido pode ser facilmente acompanhado pela reação com iodo, que muda sucessivamente do azul-escuro para o púrpura, para o venrielho e para a ausência de reação.Os amidos formam dispersões coloidais, e não soluções verdadeiras. Se uma suspensão de amido em água fria for acrescentada à água fervente e mexida, os grânulos opacos se dilatarão e finalmente se romperão, produzindo-se uma mistura translúcida. Se essa dispersão coloidal for razoavelmente concentrada, formará uma geléia dura quando esfriar.
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