
A cana-de-açúcar é a segunda fonte de energia mais utilizada no País, ficando atrás apenas do petróleo. “Os pernambucanos foram pioneiros na geração de energia a partir do bagaço da cana. Hoje, das 22 usinas do Estado, 14 já conseguem produzir, juntas, um material extra de 50 megawatts para abastecer a rede elétrica local”, lembrou o presidente do Sindaçúcar/PE, Renato Cunha, que também participou do encontro. Mas o aproveitamento na região não segue uma tradição nacional.
Apenas 20% das indústrias do ramo no Brasil geram excedente energético. São acumulados 1.000 megawatts por ano, enquanto a capacidade é de 13.000 megawatts/ano.
Entre as soluções para adesão às energias renováveis defendidas no fórum estão o estímulo ao desenvolvimento tecnológico, a descentralização dos pontos de geração de energia e a eliminação gradual do emprego das fontes não renováveis.
O encontro reuniu cerca de 400 pessoas (entre especialistas e representantes de entidades do segmento) e levantou questões sobre ações do Ministério de Ciência e Tecnologia, via PAC da Ciência, em prol de biocombustíveis, o potencial de crescimento da bioeletricidade no setor sucroenergético e a revisão do novo Código Florestal Brasileiro.
Fonte: Jornal do Commercio - PE
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