O aumento da produção mundial e do consumo de plásticos resulta no aumento dos riscos de saúde pública, a emissão de centenas de milhões de toneladas de CO2 e o consumo de petróleo. Plásticos petróleos baseados geralmente são feitos para uso em longo prazo e não são biodegradados por microorganismos. Portanto, os plásticos que não são biodegradáveis são um encargo ambiental e até mesmo por vezes prejudicial para os animais terrestres e marítimos, bem como os pássaros que tendem a comer os resíduos de plástico.Materiais de origem biológica completa, incluindo amido, celulose e proteínas podem ser consumidas por microorganismos. Eles podem ser transformados em materiais ecologicamente corretos para diversas aplicações, apesar das várias propriedades pobres. Muitos compostos biológicos e seus derivados têm sido usados para produzir vários bioplásticos incluindo polihidroxialcanoatos (PHA), ácido poliláctico (PLA), (succinato de butileno) etc...Como eles são de base biológica e biodegradáveis, têm sido propostos como sustentável, tornam a economia menos dependente do petróleo e reduzem a produção de CO2. Nos últimos 20 anos, os esforços de comercialização que foram alcançados com os bioplásticos inclusive o PHA, PLA, PBS possibilitaram que agora eles estejam disponíveis em grandes quantidades para o desenvolvimento de novos aplicativos.
Estes polímeros plásticos são normalmente produzidos pela combinação de transformação biológica e síntese química, com a única exceção do PHA que é completamente sintetizado por microorganismos em um meio aquoso. Esses plásticos bio-baseados têm sido estudados por químicos orgânicos, cientistas de polímeros e engenheiros para que os seus métodos de polimerização, suas propriedades e aplicações possibilitem o desenvolvimento de novos materiais. Existem muitas possibilidades para copolimerizar esses bio-monômeros com os já existentes petro-monômeros para a formação de novos bioplásticos com novas propriedades e aplicações diferentes.
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