Uma pesquisa do Instituto AGP Pesquisas Estatísticas, de São Paulo, apontou uma aprovação de 70% dos jundiaienses em relação às sacolas biodegradáveis vendidas em supermercados da cidade, que substituíram as antigas sacolas plásticas. Foram ouvidas 200 pessoas e o pré-requisito para participar era ser maior de 16 anos e morar em Jundiaí. À frente do trabalho está o estatístico Gustavo Kazuo Okuyama.A pesquisa foi realizada nos dias 22, 25 e 27 de janeiro em pontos diferentes da cidade, entre o Centro, a região da avenida Jundiaí, a Agapeama e a avenida dos Ferroviários, próximo ao Extra.“Priorizamos a região central e locais de grande passagem de pessoas, pois é nesses locais onde se encontram todos os tipos de pessoas, de idades, sexos e condições sociais diferentes”, diz o empresário Aécio Larrubia Junior, 28 anos, um dos proprietários do instituto AGP e morador de Jundiaí.Além de apontar a aprovação, a pesquisa demonstrou a alternativa que as pessoas estão utilizando e se voltariam a utilizar as antigas sacolas plásticas. De acordo com dados da pesquisa, homens e mulheres tem o mesmo índice de aprovação para a abolição das sacolas e, quanto maior a renda do entrevistado, maior o índice de aprovação. Em pessoas que ganham de dez a 20 salários mínimos, a aprovação passa de 90%.Entre os jovens a aprovação é menor e, entre os adultos, ela oscila entre 60% a 80%. “Muitas pessoas entrevistadas alegavam que são suas mulheres ou pais que fazem compras nos supermercados e, por isso, sempre levamos em conta o comportamento familiar”, explica Aécio.
Valor cobrado é ponto negativo aos descontentes
Se, de uma lado, há 70% de satisfeitos, do outro há 30% que não podem ser ignorados.De acordo com Aécio Larrubia Junior, do Instituto AGP, a maior parte dos descontentes apontou a venda das sacolas como um ponto negativo da mudança. “Eles não compreendem porque devem pagar por algo que antes não pagava”, afirma Aécio.Por consequência, 11% das pessoas ouvidas disseram que estão indo fazer compras em outra cidade. Algumas pessoas ouvidas defendem a preservação do verde, mas desde que isso não afete o bolso so consumidor."Eu defendo o meio ambiente, mas acho que as sacolas tem que ser distribuídas ", diz a dona de casa Selma Souza, uma das pessoas descontentes."É um absurdo ter que pagar", declara a dona de casa Maria Cristina. "Mudou a minha rotina e, acredito, a de todo mundo. Tenho que carregar as minhas sacolas até o supermercado."
Fonte: http://www.redebomdia.com.br
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