A Tetra
Pak anunciou esta semana que irá substituir os plástico derivados de
combustíveis fósseis por 50% de bioplástico em uma nova gama de embalagens
assépticas, um desenvolvimento que poderia ser um grande avanço para a
indústria de bioplásticos nascente. Ela também revelou que estava fazendo pesquisas
para encontrar um substituto verde para o alumínio buscando com isso fazer com
que as embalagens assépticas sejam totalmente renováveis.
A
empresa sueca de embalagem para bebidas produz cerca de 184 mil milhões de
embalagens por ano. Ela utiliza em sua embalagem papelão de fibras de madeira certificada e no
novo produto irá testar se ela pode criar um mercado para fazer o mesmo com o bioplástico. A
nova gama da Tetra Brik em breve irá aparecer nas prateleiras dos supermercados
suecos, e estará disponível para clientes em todo o mundo no próximo ano.
Aos
jornalistas que foram levados para a sede da empresa em Modena, Itália para o
lançamento da pesquisa, foi dito que o bioplástico à base de cana-de-açúcar
serão provenientes da Braskem no Brasil, a maior empresa petroquímica da
América Latina.
Em
2015, a Tetra Pak anunciou que tinha alcançado 100% de conteúdo renovável nos
papelões de suas caixas usando madeira certificada pelo FSC, e tampas feitas de
bioplástico derivado da cana-de-açúcar, ganhando o Ethical Corporation's innovation
do ano ano passado.
As
embalagens da Tetra Pak são assépticas, um produto complexo contendo seis
camadas de alumínio e plástico para permitir que os líquidos tenham um prazo de
validade de 12 meses sem refrigeração. Substituir a metade do plástico é
um marco significativo.
A inovação
é parte do compromisso da estratégia de sustentabilidade da Tetra Pak de
ampliar seus negócios sem aumentar a sua pegada de carbono. Os dados
validados pelo CDP mostram que a emissão de CO² em toda a sua cadeia de valor
tem caído 15% desde 2010, apesar de um aumento de 16% na produção durante o
mesmo período. Se esta a nova embalagem der certo deve ajudar a reduzir
ainda mais. A embalagem de bioplástico tem uma pegada de carbono que é 17%
menor do que embalagens assépticas padrão da Tetra Pak, de acordo com a análise
de ciclo de vida independente conduzido pelo Instituto Sueco de Pesquisa
Ambiental.
Fonte: http://www.ethicalcorp.com/
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