terça-feira, 2 de junho de 2009

A biodegradação e compostagem dos biopolimeros


A ASTM (American Standart for Testing and Methods) tem proposto vários métodos de análise e acompanhamento da biodegradação dos polímeros. Entre eles, destacam-se a Determinação da Biodegradação Aeróbia dos Plásticos e Exposição dos Plásticos a um Ambiente Simulado de Solo. Esses métodos de análise da biodegradação aeróbia, propostos pela ASTM, são baseados no Teste de Sturm. Este tipo de ensaio é tido como sendo o mais confiável para a avaliação da biodegradabilidade de um polímero em meio microbiano ativo. A produção de CO2 na biodegradação do polímero é considerada um parâmetro importante do processo. A produção de CO2 em função do tempo constitui uma fase, mas não a única, para obtenção de informações sobre a biodegradação do polímero. Entre os meios propostos como inoculantes para a avaliação da biodegradação de polímeros encontramos: lodo ativado, solo compostado, composto orgânico, etc.
O composto orgânico é o produto final de um processo de compostagem utilizado como forma de reciclagem da matéria orgânica presente em resíduos sólidos urbanos. O processo de decomposição da matéria orgânica, por agentes microbianos naturalmente presentes, ocorre através de fermentação controlada em condições aeróbicas ou anaeróbicas, nas chamadas unidades ou usinas de compostagem. O composto orgânico (húmus) obtido contém macro e micronutrientes essenciais às plantas e, quando utilizado em solos, ajuda a melhorar as propriedades físico-químicas dos mesmos, favorecendo a produtividade vegetal, sendo indicado para aplicações e usos em horticultura, fruticultura, produção de grãos, reflorestamento, controle de erosão, entre outros.


Fonte:Avaliação da Biodegradação de Poli-b-(Hidroxibutirato), Poli-b-(Hidroxibutirato-co-valerato) e Poli-e-(caprolactona) em Solo Compostado

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