sexta-feira, 31 de julho de 2009
Produto desenvolvido na FEA pode ser também usado como película para proteção de frutas
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Cientistas criam biofilme comestível de alta qualidade protéica à base de amaranto
Os materiais sintéticos causam sérios danos ao ambiente por não se degradarem. Nem todos podem ser reciclados e alguns perdem parte de suas propriedades nesse processo -- ou são queimados, provocando poluição atmosférica, ou se acumulam em aterros sanitários. Em vista desse problema, uma equipe do Laboratório de Engenharia de Processos da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/SP), começou a estudar a produção de um biofilme a partir do amaranto.
"Percebemos que, principalmente no Terceiro Mundo, o uso de filmes sintéticos pode provocar uma situação ainda pior, mesmo que o consumo possa ser menor, já que esses países não possuem meios eficientes de remoção de resíduos da natureza", alerta a química argentina Florencia Cecilia Menegalli, orientadora da pesquisa das pós-graduandas Delia Rita Tapia Blácido e Eliane Colla. "Como não são biodegradáveis, a vida média dos materiais sintéticos na natureza pode ser de até 500 anos", completa.
Considerado um pseudocereal (pois possui características diferentes dos cereais, como o grão muito pequeno) de rico valor nutritivo, o amaranto foi bastante cultivado por povos andinos (ele era sagrado para os maias, astecas e incas), sendo abandonado com a chegada dos espanhóis à América e substituído por outras culturas de origem européia. O cultivo voltou somente nos anos 90, quando os Estados Unidos criaram um instituto voltado exclusivamente para estudar o alimento.
"É uma necessidade mundial buscar alimentos como novas fontes nutricionais", diz a peruana Delia Rita Tapia Blácido. Ela trouxe da cidade de Huaraz, no Peru, a espécie Amaranthus caudatus para realizar a pesquisa, que consistiu em determinar a metodologia de extração da farinha, de obtenção do filme e por meio de planejamentos estatísticos foi obtido a formulação ideal do filme.
A primeira etapa da pesquisa, que permitiu a descoberta do biofilme, terminou em março de 2003. "Foram doze meses de pesquisa", explica Delia Tapia. Assim, pesquisadores da Embrapa-Planaltina, em Brasília, iniciaram um grande esforço técnico e científico com o fim de adaptar espécies andinas aos solos dos cerrados brasileiros, e uma destas foi a espécie Amaranthus caudatus, transformada em Amaranthus cruentus. Hoje, a equipe trabalha com essa espécie.
Os biofilmes podem ser produzidos a partir de polissacarídeos (celulose, carboidrato, gomas etc.) e proteínas (gelatina, glúten etc.), cujas cadeias longas são capazes de produzir matrizes contínuas que darão estrutura ao filme. No caso do amaranto, os grãos são triturados em solução alcalina e depois peneirados para se extrair a fibra (por não ser um polímero solúvel, é incapaz de formar estrutura).
Após a filtragem, neutraliza-se a solução para se obter a farinha do amaranto, composta basicamente de amido, proteína e lipídios. Para formar os filmes, essa solução é submetida a um processo térmico para sua gelatinização, adicionando-se agentes reguladores de pH e plasticizantes para aumentar a flexibilidade do filme. Finalmente, as misturas são colocadas em suportes e secas.
Vantagens e desvantagens
"O grão do amaranto apresenta-se como uma matéria prima interessante para a elaboração de biofilmes, pelo seu conteúdo em amido, proteína e lipídios", explica Menegalli. "O amido do amaranto tem algumas características especiais, como o grânulo de pequeno diâmetro -- 1 a 3 micrômetros, enquanto o da batata é de 100 --, conferindo alta transparência ao filme", completa.
A proteína do amaranto tem quase todos os aminoácidos essenciais para a alimentação humana, como a lisina (fator primordial para o desenvolvimento orgânico mental do homem) e a metionina. Já o lipídio, apesar de não apresentar propriedade de formar rede, é apolar (hidrofóbico), isto é, não se mistura com a água (ao contrário do amido e da proteína), o que permite reduzir a permeabilidade do filme.
"Assim, o filme pode ser usado para embalar alimentos frescos. Em frutas, por exemplo, ele funciona como uma barreira que não deixa a umidade dela passar para o ambiente. Já se ela for seca, evita a reidratação do alimento", diz Delia Tapia. "Com isso, conseguimos aumentar a vida útil do alimento".
Porém, como os biopolímeros (amido e proteína) usados são hidrofílicos (misturam-se com a água), os filmes se tornam materiais parcialmente solúveis. "Agora, o desafio é aumentar a resistência mecânica do filme sem alterar suas boas propriedades de barreira ao vapor d’água e ao oxigênio", diz Menegalli. "Por enquanto, ele é adequado para ser aplicado como cobertura, diretamente sobre a superfície de alimentos." Assim, a segunda fase da pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e em parceria com a Universidade de São Paulo (USP/Pirassununga) por intermédio do professor Paulo do Amaral Sobral, co-orientador da pesquisa, será adicionar biopolímeros à farinha de amaranto para aumentar a resistência. Delia Tapia explica que, nesse produto, há 15% de proteínas, e é este percentual que ela buscará aumentar. Já Eliane Colla deverá adicionar outros lipídios para melhorar ainda mais as propriedades de barreira, diminuindo a permeabilidade.
Fonte: http://www.netmarkt.com.br
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Incorporação de cacau e café como aditivos antioxidantes em biofilmes de amido de mandioca
terça-feira, 28 de julho de 2009
biofilmes de diferentes fontes de amido
Os biofilmes podem ser produzidos a partir de polissacarídeos e proteínas cujas cadeias são longas e capazes de produzir matrizes contínuas que dão estrutura ao filme.O uso do amido na produção de plásticos iniciou-se nos anos 70 e os primeiros estudos sobre o uso do amido em embalagens biodegradáveis foram baseados na substituição parcial da matriz polimérica sintética pelo amido. A fécula de mandioca tem sido empregada na elaboração e obtenção de biofilmes, mas pouco se sabe das propriedades físicas desses. Já os amidos de batata e de milho são fontes outras que também têm sido pesquisadas na obtenção de filmes biodegradáveis.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Plásticos causam entupimento de galerias
Alguns desses problemas estão refletidos no próprio cotidiano urbano. De acordo com o gerente da coleta seletiva da Empresa de Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), André Pena, os sacos plásticos, atualmente, são uma das principais causas de entupimento do sistema de captação de águas pluviais. “Essas sacolas plásticas entopem galerias, bueiros e canais, que acabam causando enchentes e alagamentos, principalmente nos períodos de chuva”, explicou Pena. Segundo ele, alguns canais da Cidade ficam completamente entupidos com sacolas plásticas e garrafas PET. Segundo o coordenador técnico de esgoto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Fred Barbosa, é muito comum que as pessoas tirem as tampas do esgoto para que a água escorra para dentro do local, quando as galerias e bueiros estão entupidos. “Nós temos diversos problemas de obstrução de esgoto. E, metade desse lixo é plástico”, garantiu o especialista, que garante que 60% do custo de manutenção é causada pela poluição.
No entanto, a maior parte das sacolas acaba nos oceanos, sendo responsáveis por um terço da poluição dos ambientes marinhos e uma das principais causas, na atualidade, de extinção de diversos animais. “Muitos animais confundem sacolas plásticas com alimentos, o que causa a obstrução do trato gastrointestinal, impedindo a passagem de outros alimentos”, explicou a professora de morfologia e fisiologia animal da UFRPE, Rosilda Barreto. Ela alerta que, além dos animais como as tartarugas marinhas, tubarões, baleias e golfinhos, os sacos plásticos também causam a morte de vários animais bovinos que andam em áreas de lixo.
domingo, 26 de julho de 2009
O Instituto de Bioplástico Europeu afasta-se da "Indústria Oxi-Biodegradável"
Fragmentação não é o mesmo que a biodegradação
A Fragmentação do plástico "oxi-biodegradavel" não é o resultado de um processo da biodegradação, mas o resultado de uma reação química. Os fragmentos resultantes permanecerão no ambiente. A fragmentação não é uma solução ao problema ambiental, mas uma conversão de contaminadores visíveis (o desperdício do plástico) em contaminadores invisíveis (os fragmentos). Isto não é considerado como uma maneira praticável de resolver o problema do desperdício do plástico, porque o problema da poluição rejeitando o desperdício no ambiente poderia mesmo ser estimulado por estes tipos de produtos.
Uma resposta à desordem ou a promoção da desordem?
Os produtos plásticos oxi-fragmentáveis foram descritos como uma solução aos problemas de desordem ambiental, por meio de que supostamente fragmentam no ambiente natural. De fato, tal conceito arrisca aumentar a desordem em vez de reduzi-la. O Programa Ambiental das Nações Unidas (PNUA) reforça que desarrumar é um problema comportamental que deve ser resolvido aumentando a consciência ambiental pelo estabelecimento de sistemas apropriados da gestão de resíduos. Os plásticos “Oxi-biodegradáveis” não são considerados especificamente como uma solução pelo PNUA. Os esforços de longa data para a prevenção da desordem poderiam realmente ser danificados dando aos usuários de artigos plásticos a impressão de que aqueles artigos podem desaparecer inofensivamente sendo rejeitado no ambiente.
sábado, 25 de julho de 2009
Plásticos biodegradáveis
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Milho é matéria-prima na produção de plástico biodegradável
Estas alternativas já estão sendo aplicadas na agricultura. Duas empresas que produzem tubetes para reflorestamento em escala industrial já viraram clientes da multinacional alemã. Conforme Letícia, a diferença entre o uso de um tubete convencional e o tubete produzido pelo plástico de milho está no ganho de tempo e na praticidade:
"No método convencional a empresa planta um galhinho num tubete de plástico. Depois que a planta adquirir um determinado tamanho tem que ficar num viveiro por um período de 90 a 120 dias. Depois a muda tem que ser retirada do tubete para ser plantada no solo. O tubete até pode ser reaproveitado no fluxo convencional, mas ele tem que ser esterelizado e tem um logística reversa para pegar esses tubetes que foram para as fazendas".
Com os tubetes de amido de milho o processo é diferente: Utilizando o material biodegradável a muda vai direto para um viveiro, e ela não precisa de 90 a 120 dias, porque não precisa atingir um tamanho tão grande para poder ser transferida. Isso porque a idéia não é tirar a planta do tubete, e sim plantar o tubete diretamente na terra, com a muda dentro. Vantagens para o cliente: você elimina as mudas perdidas na transferência, elimina a necessidade de logística do tubete, tem economia de água e energia da esterelização e também de mão-de-obra.Em São Paulo uma empresa de embalagens também já aderiu ao produto da multinacional alemã, e está transformando o plástico de milho em sacolas de presente.
Segundo o diretor da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), a tendência é de que as empresas busquem se adequar a modelos de produção sustentável e ecologicamente correto. – A empresa que não tiver isso dentro da sua política, dentro dos seus investimentos, vai estar fora do contexto mundial. E já existem as certificações, as legislações. Então isso é uma onda muito favorável para todo mundo – destaca Maurício Montoro Groke.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Jogar as garrafas de plástico ao mar poderá ser uma opção para os navios no futuro.
Atualmente, seguindo a legislação marítima, os navios são forçados a armazenar todos os resíduos plásticos a bordo até que possam ser dispostos junto ao porto. Infelizmente, nem todos os resíduos são devidamente dispostos e muitos acabam sendo lançados no oceano. Através da criação de diferentes tipos de plásticos biodegradáveis, os cientistas esperam que todos os tipos de plásticos utilizados em embarcações sejam substituídos e que o problema de resíduos no oceano seja eliminado.
Ironicamente, o lançamento de plásticos no oceano deverá ser legalizado antes que esse produto possa ser legalmente utilizado. Entretando, ainda resta algum tempo considerando-se que os plásticos biodegradáveis ainda estão em fase de desenvolvimento, uma vez que há a necessidade de diversos testes para confirmar que esses plásticos podem ser degradados em diferentes ambientes marítimos.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Laboratório de nanotecnologia da Embrapa pesquisa plásticos biodegradáveis
“O laboratório vai explorar um campo bastante amplo para a Embrapa e para a agricultura tropical”, destaca Tatiane Deane de Abreu Sá, que ocupa a presidência da Embrapa de forma interina.Segundo ela, o LNNA será um “foco de convergência” das diversas iniciativas dentro e fora da Embrapa de aplicação da nanotecnologia ao agronegócio, como a pesquisa na área de fibras – em que a nanotecnologia poderá ser usada para produção de fibras mais resistentes; ou o uso de plásticos biodegradáveis muito finos, com propriedades como o aumento da durabilidade dos produtos quando aplicados em embalagens.
A nanotecnologia trabalha na escala nanométrica: um fio de cabelo, por exemplo, tem 30 mil nanômetros de diâmetro; um átomo, em média, 0,2 nanômetro.Entre as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas no LNNA, o incremento dos chamados filmes comestíveis, feitos de plástico biodegradável, é uma das que estão mais avançadas. Os pesquisadores já fazem testes de resistência mecânica com amostras de plásticos biodegradáveis contendo nanoestruturas de origem natural em sua formulação. A pesquisa pode resultar em embalagens para produtos como margarina ou refrigerante.
Segundo a Embrapa, o consumo per capita de plásticos nos países desenvolvidos é da ordem de 60 quilos por ano. Nos Estados Unidos, o plástico corresponde a 30% do volume total de lixo produzido diariamente. Na cidade de São Paulo, das 12 mil toneladas de lixo produzidas por dia, 10% são materiais plásticos.
Outras áreas de pesquisa que poderão se beneficiar da infraestrutura do LNNA são a aplicação de novas ferramentas para biotecnologia e nanomanipulação de genes e materiais biológicos; o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes para produção de biodiesel; a utilização de óleos vegetais e outras matérias-primas de origem agrícola para produção de plásticos, tintas e novos produtos; produção de nanopartículas para liberação controlada de nutrientes, pesticidas e drogas; e nanopartículas e nanodeposição de filmes bioativos para biofiltros, membranas e embalagens biodegradáveis e/ou comestíveis para alimentos.
A parte do LNNA já inaugurada tem 700 m². O laboratório deve ser ampliado no futuro. No planejamento da construção, optou-se por usar um padrão modular, de forma a poder expandir a área construída sem precisar de grandes intervenções. “À medida que formos identificando oportunidades de novas parcerias e linhas de pesquisa, podemos aproveitar o pouco que resta do nível horizontal para ampliação, e os alicerces são bons o suficiente para suportar mais três andares”, afirma Tatiane.
O LNNA trabalhará com prestação de serviços, em um modelo que a Embrapa ainda está definindo. Um dos modelos considerados pela Embrapa na operação do LNNA é o usado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLus), que administra o complexo do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/MCT), em Campinas (SP). A instituição seleciona propostas apresentadas por pesquisadores dos setores público e privado e destina horas de uso das instalações do LNLS para esses estudos.
terça-feira, 21 de julho de 2009
O consumo de produtos compostáveis esta aumentando no mercado mundial
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Bioplástico - Certificação de compostagem
Após a conclusão dos programas de teste relacionados, os produtores podem requer a "certificação do material" dos órgãos oficiais. Da mesma forma, os clientes que usam esses materiais podem solicitar a "certificação do produto", para que os produtos embalados com o material certificado possam levar o logotipo de compostagem relacionado. Esse logotipo não só confirma que o material é realmente compostavel como também permite ao consumidor final e/ou às autoridades locais reconhecerem as embalagens compostaveis e descarta-las adequadamente.
Fonte: http://www.micrafilm.com/
domingo, 19 de julho de 2009
BASF fornece plástico biodegradável e compostável para a Honda Automóveis
“A sugestão de utilizarmos o plástico biodegradável como proteção dos bancos dos modelos New Fit e New Civic reforça a ideia de uma logística ecologicamente correta, já que as embalagens que utilizávamos já eram retornáveis”, comenta Fernando Lima, da área de desenvolvimento de embalagem da Honda Automóveis do Brasil. “A parceria reflete uma tendência de mercado e uma filosofia interna da Honda que é a de buscar soluções de impacto ambiental positivo. O projeto nasceu do contato direto da Honda com a BASF, e ao contrário do que acontece usualmente, o transformador foi envolvido apenas em um segundo momento”, afirma Letícia Mendonça, gerente do departamento de especialidades plásticas para a América do Sul da BASF.
sábado, 18 de julho de 2009
EcobrasTM: plástico compostável e de fonte renovável
Por ter em sua composição mais de 50% de matéria-prima de fonte renovável, o EcobrasTM ajuda a balancear o ciclo de carbono ao equilibrar o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição. O Ecoflex®, produzido pela BASF, se decompõe em poucas semanas em ambientes propícios como centrais de compostagem. Durante o processo de decomposição, o EcobrasTM comporta-se como um composto orgânico normal. Versátil, o plástico pode ser aplicado em embalagens injetadas, filmes para a produção de tubetes para reflorestamento, sacolas plásticas, embalagens para cosméticos, entre outras alternativas.
Além de incorporar recursos renováveis, o EcobrasTM oferece vantagens adicionais. Ele pode ser processado em equipamentos tradicionais de transformação e aditivado com pigmentos, anti-derrapante, anti-fog e anti-blocking. A BASF tem um porfólio de pigmentos orgânicos e conta com parceiros para a produção de MasterBatches. A combinação da tradição da BASF com a especilidade da Corn Products International Inc. em processar matérias-primas vegetais fazem do EcobrasTM uma solução diferenciada e inovadora para o mercado.
Especificamente no tocante à produção de plásticos, além do seu atual portfólio, a BASF tem investido intensamente em pesquisa e desenvolvimento de materiais biodegradáveis desde o início da década de 90. Como resultado desse esforço, desde 1998, o Ecoflex® é a alternativa que atende as exigências específicas oferecida do mercado. Com a aliança da tradição e experiência na produção de plásticos ao comprometimento em promover o uso de matéria-prima de fonte renovável, a BASF tem aumentado seu portfólio de produtos que colaboram para o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva do plástico.
- As vendas na América do Sul totalizaram aproximadamente 2,7 bilhões de euros em 2007 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás).
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Plástico obtido a partir do amido da mandioca
quinta-feira, 16 de julho de 2009
PHB Industrial - Crise adia meta de produção
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Plástico biodegradável pode ser convertido em biodiesel
terça-feira, 14 de julho de 2009
Bioplásticos a base de soro de leite
Agora, o tecnólogo alimentario Charles I. Onwulata está usando um processo chamado a extrusión reativa para complementar polietileno--um plástico comum e não biodegradável--com proteínas de soro.1 mil milhão de libras de soro cada ano em produtos tais como doces, massa, penso e ainda plásticos amigáveis com o meio ambiente. A extrusão reativa envolve forçando uma matéria plástica por uma câmara de calefação, onde a matéria se funde e se mistura com um agente químico que a fortalece. Então a matéria se molda numa forma nova.Onwulata demonstrou que combinar as proteínas lácteas com goma durante este processo faz possível a criação de um produto plástico biodegradável que pode ser misturado com polietileno e moldado em utensílios plásticos.
Trabalhando com Seiichiro Isobe, um chefe de laboratório no Instituto Nacional Japonês de Investigação de Alimento, Onwulata criou uma mistura bioplástica. Ele e Isobe combinaram a proteína de soro, a farinha de milho, glicerol, a fibra de celulose, o ácido acético e a proteína láctea caseina, e depois moldaram a matéria para produzir xícaras. Os bioplásticos a base de substâncias lácteas resultaram ser mais flexíveis do que outros bioplásticos, e também mais fáceis de moldar.
As misturas de bioplástico podem substituir somente como 20 por cento do polietileno num produto, assim que os materiais resultantes sejam só parcialmente biodegradáveis. No entanto, Onwulata e seus colegas atualmente estão aplicando este processo ao acido poliláctico (PLA por suas siglas em inglês), um polímero biodegradável.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
A empresa Japonesa Teijin e o Biofront
No passado, os têxteis e o vestuário fabricados a partir de fibras e fios à base de PLA sofreram do pobre desempenho a altas temperaturas, especialmente durante a fase de processamento a húmida. No entanto, a Teijin alega que o seu novo polímero tem um ponto de fusão de 210° C, uma melhoria significativa comparando com os 170°C dos PLA’s convencionais.“A 210 °C, o Biofront rivaliza com o polibutileno tereftalato (PBT), um plástico resistente ao calor, comummente utilizado, feito a partir do petróleo", afirma a empresa, que menciona que o polímero pode ser utilizado em tecidos e com misturas de outras fibras sintéticas que requerem tingimento a alta temperatura e pressão.
domingo, 12 de julho de 2009
Video - Biota: garrafa de água mineral, compostável e biodegradável
Fonte:http://www.youtube.com
sábado, 11 de julho de 2009
A empresa NatureWorks aumenta a produção de PLA em 140 toneladas métricas por ano
Em finais de 2008, a planta inaugurou um novo processo de fabricação que diminuiu as emissões de CO2 adicionais e reduziu a energia exigida para produzir a bioresina Ingeo. O objetivo da NatureWorks é aumentar a capacidade de processamento da unidade de Blair através do aumento da demanda da bioresina Ingeo, provindo da ascensão do preço do petróleo no mundo, da tendência ao maior uso de materiais fabricados de produtos de fontes renováveis e da sustentação de projetos inovadores para sacolas inteiramente compostáveis.
A NatureWorks igualmente está avaliando posições para uma segunda fábrica, que possa estar situada na Ásia perto das fontes fidedignas de matérias-primas renováveis. Com a introdução da Ingeo, a NatureWorks torna-se a primeira companhia a fazer uso de biopolimeros 100 % produzidos de fontes renováveis disponíveis no comércio diminuindo a sua pegada de carbono.A bioresina Ingeo está sendo adotado com crescimento constante no mercado, que incluem o setor de empacotamento, produtos eletrônicos,produtos de consumo, roupas, materiais têxteis, e nos produtos de cuidado pessoal.
Fonte: http://biopol.free.fr/
sexta-feira, 10 de julho de 2009
A Cargill irá introduzir seu bioplástico Ingeo no Brasil
Em 1 julho a Cargill anunciou a aquisição de 100 por cento do negócio da NatureWorks. Agora a nova companhia transforma-se em um distribuidor exclusivo dos plásticos no Brasil, vendendo o material através da unidade de negócios dos edulcorantes. Marcelo de Andrade, diretor da unidade, disse que a Argentina e o Chile poderiam estar entre outros clientes latino-americanos potenciais.
O bioplástico, feito em Nebraska, EUA, deve ser importado através do porto de Santos e será armazenado no centro da Cargill em São Paulo. “As vendas do produto começaram localmente,” disse Andrade, e os esforços são correntes “encontrar a demanda dos clientes que procuram produto sustentável ou embalagens extremamente a favor do meio ambiente”. Andrade indicou os benefícios do material: reivindica-se ter a mais baixa pegada do carbono de todos os plásticos disponíveis no mercado, com seu processo de produção que gera 60 % menos gás e que exige 50 % menos combustível fóssil do que o PET.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Bioplástico pode ser a nova fonte de riqueza do agronegócio
"Da mesma forma que hoje temos usinas de biodiesel, teríamos agroindústrias de bioplástico. É importante destacar que não se trata de uma indústria que irá competir com os alimentos. Por exemplo, a mandioca usada para novos materiais é a brava, que não serve para o consumo. Além disso, haveria aumento de produtividade e ganhos para o agricultor", explica o empresário João Carlos de Godoy Moreira, da Biomater Eco-materiais, empresa incubada no Centro de Desenvolvimento de Indústria Nascentes (Cedin) em São Carlos (SP), que já produz bioplástico.
A substituição do plástico sintético por biodegradáveis é lucrativa também para o meio ambiente. Para cada quilo de plástico produzido com petróleo, há a emissão de dois a quatro quilos de carbono. Ao contrário, na produção de bioplástico, cada quilo do produto seqüestra de quatro a seis quilos de carbono da atmosfera.
As vantangens continuam: enquanto o plástico sintético demora de 200 a 400 anos para se degradar, os materiais e embalagens biodegradáveis e compostáveis se decompõem em até 18 semanas. Os biodegradáveis também se transformam em adubo juntamente com o lixo orgânico.
Segundo João Carlos, esse é um mercado que deve ser considerado por agricultores e indústrias. Trata-se de uma indústria que ainda está na fase da infância. Há 300 empresas no mundo, e a produção chega a 500 mil toneladas ao ano. "É um mercado ainda pequeno quando comparado com as 200 milhões de toneladas ao ano de plástico sintético produzidos no mundo por ano", destaca. Só o Brasil produz 8 milhões de toneladas de plástico derivados do petróleo no ano.
"O mercado dos biodegradáveis é um negócio que vai crescer muito e a transição deve ocorrer nos próximos 20 anos. É uma indústria que já cresce, no mundo, à taxa de 20% ao ano", diz o empresário João Carlos.
No Brasil há cinco empresas que já produzem biodegradáveis, e está em processo de formação a Associação Brasileira da Indústria de Polímeros Biodegradáveis Compostáveis (Abicom). "A idéia da associação é trabalhar em políticas públicas para que sejam criadas legislação, políticas governamentais para apoio à pesquisa e o desenvolvimento desse mercado", completa.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Treeplast:Biopolimero elaborado a partir da madeira
-Tem uma aparência, um toque e sensação natural.
-Não tem nenhuma limitação da forma, porque é feito da madeira que é um material inteiramente renovável. Pode ser processado em máquinas de processamento tradicionais.
A versão padrão é renovável absolutamente natural e biodegradável, é elaborado com 50% de micro plaquetas de madeira, amido de milho e resinas naturais, não contem o plástico petróleo baseado! Vem em versões diferentes; uma versão inteiramente biodegradável e uma versão resistente a água. Novas versões estão sendo diariamente desenvolvidas. Os produtos são antialérgicos e não são eletrostáticos.
Ele pode ser usado em novos produtos por diferentes razões, entre elas: A aparência, o toque e a sensação natural combinados com a liberdade na forma a biodegradabilidade e a renovabilidade, a alta densidade, e muito mais… O produto final pode ser terminado como a madeira e tem possibilidades comparáveis com o MDF. A maior vantagem sobre outros biopolimeros é a aparência natural que é uma boa ferramenta para comunicar as propriedades (naturais) do material.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Pesquisas referentes à produção de bioplásticos
domingo, 5 de julho de 2009
Tênis fabricado com bioplásticos
sábado, 4 de julho de 2009
A empresa de bioresina FKuR espera expandir suas vendas nos E.U.A
Uma previsão otimista da FKuR sugere que se poderia alcançar esse objetivo em 2012. A FKuR faz seus compostos baseados em combinações do ácido polilactico (PLA) e do polihidroxialkanoato (PHA) e de materiais similares. Os fornecedores da empresa incluem o material biológico da BASF, NatureWorks e Tianan. Os compostos Bioplásticos feitos pela FKuR incluem misturas compostaveis de PLA e misturas biodegradáveis de celulose. Os mercados para estas misturas incluem recipientes para fruta e verdura, assim como sacolas,cutelaria, frascos e peças técnicas.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
A L'Oreal junta-se a um grupo de empresas para patrocinar pesquisas com bioplásticos
De acordo com a escola de engenharia parisiense, desenvolver tais materiais é necessário para a indústria à luz do inevitável esgotamento da matéria-prima petroquímica, fixa o preço da variabilidade das questões ambientais que cercam um recurso não renovável.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Mercado mundial do amido,uma das matérias-primas para o bioplástico
A produção de amido, a partir de trigo, encontra-se em forte crescimento na Europa, onde a produtividade alta e o elevado valor agregado dos co-produtos permitem a produção com preços muito competitivos.A produção de fécula de batata-doce concentra-se em 95% na China, sendo o restante localizado, principalmente, no Japão. Alguns dados chineses indicam uma produção da ordem de quatro milhões de toneladas de fécula de batata-doce, informações essas difíceis de verificar.As previsões de evolução de consumo mundial são de forte crescimento nos próximos anos, com a passagem da produção atual de 60 milhões de toneladas para 70 milhões em 2010.
Nem todas as regiões se beneficiarão do mesmo modo desta evolução, com o Japão e a Europa tendo as menores taxas de crescimento anual (0,18% e 0,2%), seguidos dos Estados Unidos (0,65%).As maiores taxas de crescimento anual são previstas na China, Índia e América Latina, com média de 2,25% nesses países.Durante 24 anos, até o ano 2002, a produção de amido na China cresceu numa média anual de 13,8%, o que fez deste país o principal foco de investimento no setor mundial de amido.
A média anual de consumo de amidos (nativos e modificados) por habitante é da ordem de 10 quilos nos principais países industrializados, contra cerca de um quilo nos países em desenvolvimento.Essa grande diferença acentua o potencial de crescimento para o setor de amido. Além do alto potencial de crescimento dos países asiáticos e da América Latina, a participação da fécula de mandioca no mercado internacional deverá aumentar, em razão de previsões de baixos estoques de milho e trigo em nível internacional nos próximos anos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Bioplástico: Investimentos e expansão
Quando iniciou suas instalações fabris experimentais, o NatureWorks tornou-se comercial em seis anos e está aumentando a disponibilidade da produção do Ingeo™ em sua primeira fase, com possibilidade de exploração de uma segunda planta. As fibras e os plásticos Ingeo™ são usados principalmente em 100 tipos de produtos diferentes, vendidos em varejistas nos Estados Unidos, Europa, e na Ásia. As inovações do produto são utilizados em diversas aplicações incluindo artigos para empacotando de alimentos, embalagens para bebida, e em fibras de matéria têxtil, cuidado pessoal e aplicações na higiene.
Fonte: http://pakbec.blogspot.com/