sexta-feira, 31 de julho de 2009

Produto desenvolvido na FEA pode ser também usado como película para proteção de frutas


No lugar da sacola plástica produzida a partir de matérias-primas derivadas de petróleo, um produto feito somente com polímeros naturais. Em vez do material que leva até um século para se degradar na natureza, um substituto totalmente biodegradável, que se decompõe em contato com o ambiente em questão de dias. A alternativa, ansiada há tempos pela sociedade, acaba de ser viabilizada pela engenheira de alimentos Farayde Matta Fakhouri. Ela desenvolveu para a sua tese de doutorado, defendida recentemente na Unicamp, um filme flexível que pode ser empregado tanto na fabricação de sacolas plásticas, daquelas fornecidas pelos supermercados, quanto de películas para proteção de frutas. Detalhe: por ser composto basicamente por amido (milho e mandioca), gelatina e um ácido graxo, o biofilme pode ser comestível.
O trabalho foi orientado pelas professoras Fernanda Paula Collares e Lucia Mei. Uvas in naturaA pesquisa de Farayde deu continuidade ao trabalho realizado por ela no mestrado, cuja orientação coube ao professor Carlos Grosso. A busca da pesquisadora era pelo desenvolvimento de uma embalagem que fosse biodegradável e usasse apenas polímeros naturais. "Atualmente, o mercado até oferece materiais biodegradáveis, mas que utilizam matérias-primas derivadas do petróleo, que é uma fonte não-renovável", explica. De acordo com ela, o estudo foi muito trabalhoso. Antes de chegar à formulação ideal, ela testou oito tipos de amido, em duas concentrações diferentes.
Em seguida, avaliou três concentrações distintas de gelatina e dois tipos de plastificante, elemento responsável pela maleabilidade do biofilme, além de seis diferentes ácidos graxos. As sacolas plásticas biodegradáveis, conforme Farayde, foram produzidas pelo método de extrusão seguida de sopro. Em comparação com os produtos encontrados no mercado, elas são um pouco menos resistentes. Entretanto, a engenheira de alimentos acredita que bastará promover pequenas alterações na formulação para corrigir essa deficiência. "Atualmente, graças às possibilidades oferecidas pela nanotecnologia, já temos como lançar mão de nanosílicas ou nanocompósitos que podem conferir maior resistência ao filme", infere.
As embalagens feitas apenas com polímeros naturais, assinala a autora do estudo, tendem a se decompor na natureza muito rapidamente. "Neste caso, tudo leva a crer que é um processo que deve levar dias", prevê. Uvas protegidas com o bioplástico: composto por amido, gelatina e um ácido graxo, o biofilme pode ser comestívelPelos cálculos da pesquisadora, que continuará aperfeiçoando a inovação no seu pós-doutorado, resolvidos os pequenos problemas tecnológicos, as sacolas biodegradáveis poderão estar no mercado num prazo de dois anos. "Como a etapa mais difícil foi superada, creio que a transferência dessa tecnologia para o setor produtivo poderá ser feita sem grandes entraves".
Farayde destaca, ainda, que além de servir a esse tipo de embalagem, o filme biodegradável também pode ser utilizado para proteger frutas. Desde que seja adicionada água à formulação, ela assume a consistência de uma "calda". Após ser banhada nessa fórmula, a fruta ganha uma película ao seu redor, que funciona como uma espécie de casca muito fina e transparente. "Nos testes que fizemos, a uva protegida por essa película teve a sua vida de prateleira ampliada em 20 dias", revela a engenheira de alimentos. Caso seja de fato transformado em um produto comercial, o filme plástico biodegradável desenvolvido por Farayde deverá contribuir para a redução da agressão ao meio ambiente.
Além de fartamente usada pelos brasileiros, as sacolas plásticas convencionais também servem para o descarte do lixo doméstico de um sem-número de lares do país. Como esse material é pouco reciclado no Brasil, ao contrário do que ocorre com as latas de alumínio, a maior parte das embalagens acaba sendo descartada na natureza, o que provoca um enorme problema ambiental. Atualmente, do total de lixo produzido em escala nacional, entre 5% e 10%, variando conforme a região, são constituídos por plásticos. Destes, somente 20% passam por processos de reciclagem.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cientistas criam biofilme comestível de alta qualidade protéica à base de amaranto

Para as pessoas que não têm tempo nem de desembrulhar uma fruta daquele papel filme grudento para comê-la durante o trabalho, eis uma solução: por que não comer junto com o papel? Mas não se trata do tradicional papel filme sintético que estamos acostumados a usar na cozinha, e sim de um biofilme à base de farinha de amaranto. Além de o novo produto ser biodegradável e não agredir o meio ambiente, ele é barato, tem elevada qualidade protéica e pode ser ingerido pelo consumidor sem lhe fazer mal.
Os materiais sintéticos causam sérios danos ao ambiente por não se degradarem. Nem todos podem ser reciclados e alguns perdem parte de suas propriedades nesse processo -- ou são queimados, provocando poluição atmosférica, ou se acumulam em aterros sanitários. Em vista desse problema, uma equipe do Laboratório de Engenharia de Processos da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/SP), começou a estudar a produção de um biofilme a partir do amaranto.
"Percebemos que, principalmente no Terceiro Mundo, o uso de filmes sintéticos pode provocar uma situação ainda pior, mesmo que o consumo possa ser menor, já que esses países não possuem meios eficientes de remoção de resíduos da natureza", alerta a química argentina Florencia Cecilia Menegalli, orientadora da pesquisa das pós-graduandas Delia Rita Tapia Blácido e Eliane Colla. "Como não são biodegradáveis, a vida média dos materiais sintéticos na natureza pode ser de até 500 anos", completa.
Considerado um pseudocereal (pois possui características diferentes dos cereais, como o grão muito pequeno) de rico valor nutritivo, o amaranto foi bastante cultivado por povos andinos (ele era sagrado para os maias, astecas e incas), sendo abandonado com a chegada dos espanhóis à América e substituído por outras culturas de origem européia. O cultivo voltou somente nos anos 90, quando os Estados Unidos criaram um instituto voltado exclusivamente para estudar o alimento.
"É uma necessidade mundial buscar alimentos como novas fontes nutricionais", diz a peruana Delia Rita Tapia Blácido. Ela trouxe da cidade de Huaraz, no Peru, a espécie Amaranthus caudatus para realizar a pesquisa, que consistiu em determinar a metodologia de extração da farinha, de obtenção do filme e por meio de planejamentos estatísticos foi obtido a formulação ideal do filme.
A primeira etapa da pesquisa, que permitiu a descoberta do biofilme, terminou em março de 2003. "Foram doze meses de pesquisa", explica Delia Tapia. Assim, pesquisadores da Embrapa-Planaltina, em Brasília, iniciaram um grande esforço técnico e científico com o fim de adaptar espécies andinas aos solos dos cerrados brasileiros, e uma destas foi a espécie Amaranthus caudatus, transformada em Amaranthus cruentus. Hoje, a equipe trabalha com essa espécie.
Os biofilmes podem ser produzidos a partir de polissacarídeos (celulose, carboidrato, gomas etc.) e proteínas (gelatina, glúten etc.), cujas cadeias longas são capazes de produzir matrizes contínuas que darão estrutura ao filme. No caso do amaranto, os grãos são triturados em solução alcalina e depois peneirados para se extrair a fibra (por não ser um polímero solúvel, é incapaz de formar estrutura).
Após a filtragem, neutraliza-se a solução para se obter a farinha do amaranto, composta basicamente de amido, proteína e lipídios. Para formar os filmes, essa solução é submetida a um processo térmico para sua gelatinização, adicionando-se agentes reguladores de pH e plasticizantes para aumentar a flexibilidade do filme. Finalmente, as misturas são colocadas em suportes e secas.


Vantagens e desvantagens


"O grão do amaranto apresenta-se como uma matéria prima interessante para a elaboração de biofilmes, pelo seu conteúdo em amido, proteína e lipídios", explica Menegalli. "O amido do amaranto tem algumas características especiais, como o grânulo de pequeno diâmetro -- 1 a 3 micrômetros, enquanto o da batata é de 100 --, conferindo alta transparência ao filme", completa.
A proteína do amaranto tem quase todos os aminoácidos essenciais para a alimentação humana, como a lisina (fator primordial para o desenvolvimento orgânico mental do homem) e a metionina. Já o lipídio, apesar de não apresentar propriedade de formar rede, é apolar (hidrofóbico), isto é, não se mistura com a água (ao contrário do amido e da proteína), o que permite reduzir a permeabilidade do filme.
"Assim, o filme pode ser usado para embalar alimentos frescos. Em frutas, por exemplo, ele funciona como uma barreira que não deixa a umidade dela passar para o ambiente. Já se ela for seca, evita a reidratação do alimento", diz Delia Tapia. "Com isso, conseguimos aumentar a vida útil do alimento".
Porém, como os biopolímeros (amido e proteína) usados são hidrofílicos (misturam-se com a água), os filmes se tornam materiais parcialmente solúveis. "Agora, o desafio é aumentar a resistência mecânica do filme sem alterar suas boas propriedades de barreira ao vapor d’água e ao oxigênio", diz Menegalli. "Por enquanto, ele é adequado para ser aplicado como cobertura, diretamente sobre a superfície de alimentos." Assim, a segunda fase da pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e em parceria com a Universidade de São Paulo (USP/Pirassununga) por intermédio do professor Paulo do Amaral Sobral, co-orientador da pesquisa, será adicionar biopolímeros à farinha de amaranto para aumentar a resistência. Delia Tapia explica que, nesse produto, há 15% de proteínas, e é este percentual que ela buscará aumentar. Já Eliane Colla deverá adicionar outros lipídios para melhorar ainda mais as propriedades de barreira, diminuindo a permeabilidade.


Fonte: http://www.netmarkt.com.br

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Incorporação de cacau e café como aditivos antioxidantes em biofilmes de amido de mandioca


Atualmente vem crescendo o interesse no desenvolvimento de embalagens ativas, que além de proteger, interagem com o produto, prolongando sua vida de prateleira, especialmente as que possuem ação antioxidante.Usualmente essas embalagens utilizam material polimérico convencional, gerando uma série de problemas ambientais. Como uma alternativa à utilização de antioxidantes sintéticos, devido ao seu potencial toxicológico, tem-se buscado utilizar fontes naturais de compostos antioxidantes, como por exemplo, o cacau e o café que são produtos ricos em compostos fenólicos com ação antioxidante comprovada juntamente com biofilmes de amidos de mandioca.
Estudos recentes mostram que formulações com extrato de café em água destilada ao qual foram adicionados: pó do cacau, amido de mandioca (4%, m/m) além de sacarose (0,7%, m/m) e açúcar invertido (1,4%, m/m), que agem como agentes plastificantes,apresentaram menores aumentos nos índices de peróxidos do produto embalado, quando comparados com os três controles (p<0,05),>O resultado desta pesquisa demonstrou que o desenvolvimento de um biofilme ativo comestível a base de amido de mandioca e derivados de cacau e café é eficaz para a proteção antioxidante de produtos oleosos.

Fonte:Universidade Federal da Bahia - UFBA

terça-feira, 28 de julho de 2009

biofilmes de diferentes fontes de amido


As preocupações ambientais associadas à grande disposição de materiais plásticos têm proporcionado a investigação de alternativas solucionadoras em substituição ao plástico comum, principalmente no tocante à biodegradabilidade destes materiais. No Brasil, cerca de 240 mil toneladas de lixo são produzidas por dia, e a maior parte do lixo tem como destino os lixões a céu aberto, constituindo um sério problema sanitário.A adoção de programas de coleta seletiva e reciclagem é uma das alternativas e a produção de materiais biodegradáveis a partir de fontes renováveis é considerada uma forma de reciclagem.
Dessa forma, várias pesquisas com diferentes materiais (amido, celulose e lipídios) têm sido desenvolvidas na tentativa de minimizar, diminuir ou solucionar o problema da poluição através da obtenção de plásticos biodegradáveis, ou seja, os biofilmes. O amido tem recebido especial atenção e as pesquisas com este polímero se intensificaram nos últimos anos, pois o amido possui baixo custo, abundância e alta aplicabilidade.
Os biofilmes podem ser produzidos a partir de polissacarídeos e proteínas cujas cadeias são longas e capazes de produzir matrizes contínuas que dão estrutura ao filme.O uso do amido na produção de plásticos iniciou-se nos anos 70 e os primeiros estudos sobre o uso do amido em embalagens biodegradáveis foram baseados na substituição parcial da matriz polimérica sintética pelo amido. A fécula de mandioca tem sido empregada na elaboração e obtenção de biofilmes, mas pouco se sabe das propriedades físicas desses. Já os amidos de batata e de milho são fontes outras que também têm sido pesquisadas na obtenção de filmes biodegradáveis.
O amido quando geleificado possui a propriedade de formar géis, e esses quando desidratados originam películas rígidas e transparentes, brilhantes, resistentes semelhantes às películas de celulose. A obtenção dos biofilmes de amido baseia-se na gelatinização com posterior retrogradação. A temperatura de gelatinização varia de acordo com a fonte de amido. A fécula de batata: 56 a 66ºC, fécula de mandioca: 62 a 66ºC e amido de milho de 56 a 72ºC.Os filmes de amido puro apresentam diferentes propriedades quando elaborados com diferentes tipos de amido. As propriedades dos biofilmes dependem do biopolímero usado, das condições de fabricação e das condições ambientais que são importantes fatores por causa da natureza higroscópica dos biopolímeros.

Fonte:Ciênc. agrotec. v.31 n.1 Lavras jan./fev. 2007

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Plásticos causam entupimento de galerias


Apesar de muitas pessoas ignorarem a importância de reduzir o uso de sacolas plásticas e continuarem a utilizá-las em grande quantidade e, várias vezes, até de forma irresponsável, muitos são os danos que a poluição provocada pelo plástico, causam ao ecossistema. Algumas dessas consequências podem ser vistas a olho nu, enquanto outras atuam de maneira mais discreta. Ao serem descartados no meio ambiente, os sacos plásticos podem ir parar nos mares, prejudicando a vida dos animais marinhos; em bueiros, causando inundações; ou até ficar por muitos anos poluindo lençóis freáticos.
Alguns desses problemas estão refletidos no próprio cotidiano urbano. De acordo com o gerente da coleta seletiva da Empresa de Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), André Pena, os sacos plásticos, atualmente, são uma das principais causas de entupimento do sistema de captação de águas pluviais. “Essas sacolas plásticas entopem galerias, bueiros e canais, que acabam causando enchentes e alagamentos, principalmente nos períodos de chuva”, explicou Pena. Segundo ele, alguns canais da Cidade ficam completamente entupidos com sacolas plásticas e garrafas PET. Segundo o coordenador técnico de esgoto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Fred Barbosa, é muito comum que as pessoas tirem as tampas do esgoto para que a água escorra para dentro do local, quando as galerias e bueiros estão entupidos. “Nós temos diversos problemas de obstrução de esgoto. E, metade desse lixo é plástico”, garantiu o especialista, que garante que 60% do custo de manutenção é causada pela poluição.
No entanto, a maior parte das sacolas acaba nos oceanos, sendo responsáveis por um terço da poluição dos ambientes marinhos e uma das principais causas, na atualidade, de extinção de diversos animais. “Muitos animais confundem sacolas plásticas com alimentos, o que causa a obstrução do trato gastrointestinal, impedindo a passagem de outros alimentos”, explicou a professora de morfologia e fisiologia animal da UFRPE, Rosilda Barreto. Ela alerta que, além dos animais como as tartarugas marinhas, tubarões, baleias e golfinhos, os sacos plásticos também causam a morte de vários animais bovinos que andam em áreas de lixo.


Fonte: Folha de Pernambuco

domingo, 26 de julho de 2009

O Instituto de Bioplástico Europeu afasta-se da "Indústria Oxi-Biodegradável"


O Instituto de Bioplásticos Europeu publicou no dia 22 de julho de 2009 um parecer a cerca dos plásticos oxi-biodegradaveis. Posição que verte alguma luz na tecnologia assim chamada “Indústria oxi-biodegradavel", busca-se estabelecer e reconhecer de forma internacional os padrões que substanciam eficazmente as reivindicações de biodegradação e compostabilidade e as implicações resultantes das aproximações diferentes.

Fragmentação não é o mesmo que a biodegradação

A Fragmentação do plástico "oxi-biodegradavel" não é o resultado de um processo da biodegradação, mas o resultado de uma reação química. Os fragmentos resultantes permanecerão no ambiente. A fragmentação não é uma solução ao problema ambiental, mas uma conversão de contaminadores visíveis (o desperdício do plástico) em contaminadores invisíveis (os fragmentos). Isto não é considerado como uma maneira praticável de resolver o problema do desperdício do plástico, porque o problema da poluição rejeitando o desperdício no ambiente poderia mesmo ser estimulado por estes tipos de produtos.

Uma resposta à desordem ou a promoção da desordem?

Os produtos plásticos oxi-fragmentáveis foram descritos como uma solução aos problemas de desordem ambiental, por meio de que supostamente fragmentam no ambiente natural. De fato, tal conceito arrisca aumentar a desordem em vez de reduzi-la. O Programa Ambiental das Nações Unidas (PNUA) reforça que desarrumar é um problema comportamental que deve ser resolvido aumentando a consciência ambiental pelo estabelecimento de sistemas apropriados da gestão de resíduos. Os plásticos “Oxi-biodegradáveis” não são considerados especificamente como uma solução pelo PNUA. Os esforços de longa data para a prevenção da desordem poderiam realmente ser danificados dando aos usuários de artigos plásticos a impressão de que aqueles artigos podem desaparecer inofensivamente sendo rejeitado no ambiente.


O paper que coloca a posição do Instituto de Bioplástico Europeu pode ser lido na integra em Inglês clicando aqui

sábado, 25 de julho de 2009

Plásticos biodegradáveis


Os plásticos se confundem com a nossa forma de vida, inseparável do nosso dia-a-dia, utilizados em diferentes aplicações, tais como embalagens, materiais de construção, automóveis, utensílios domésticos, produtos de consumo e muito mais. São produzidos todos os anos 150 milhões de diferentes plásticos.Parece que o mundo inteiro é “embrulhado” em plásticos. Quase tudo que comemos é embalado em plástico, tanto quanto o que tomamos também. Embalagem é o maior setor que consome plásticos no mundo.Estes plásticos, na grande maioria, são polímeros sintéticos, de origem petroquímica.
Os plásticos convencionais são capazes de permanecer na natureza por 400 anos; portanto, uma presença imprópria e anti-ecológica, tornando-se potenciais agressores à vida e ao meio ambiente.A existência de plástico no solo impede a permeabilização da água e do ar, tornando-os inférteis pela falta de degradação dos componentes e pela redução de vida e substâncias naturais, além de prejudicar os lençóis freáticos. Representa perigos à vida marinha quando se trata de presença desses materiais no mar.Bioplásticos são resinas biodegradáveis, cujos componentes são derivados de matérias-primas de fontes renováveis.
Em geral, os plásticos biodegradáveis são derivados de produtos vegetais e animais, tais como a celulose, amido, chitina, etc., que ocorrem em grande abundância na natureza. O uso em escala destes substituem as resinas de fontes não renováveis, como os de petróleo, de gás natural e do carvão.Os plásticos biodegradáveis decompõem-se em seus componentes mais simples pela atividade dos microorganismos ao entrar em contato com o solo, com a umidade, com o ar e com a luz solar, ao contrário do que ocorre com as resinas petroquímicas, que persistem em permanecer por muito tempo e longo período sem sofrer alteração.Atualmente, os plásticos biodegradáveis têm um custo nominal em média 5 vezes mais caro comparado com aqueles convencionais.
Mas se agregarmos todos os custos, os impactos e danos causados pelos plásticos tradicionais, os biodegradáveis assumem posições economicamente favoráveis.Neste momento, existem diversas versões destes materiais desenvolvidos pelos grandes detentores de resinas, bem como a sua respectiva arte tecnológica. Inúmeras outras alternativas estão em desenvolvimento nos centros de pesquisas acadêmicas e aplicadas no mundo inteiro.A aceitação e a demanda por plásticos biodegradáveis depende mais de fatores como consciência ecológica, legislativos e vontade política do que de fatores de custos, tendo em vista as vantagens/benefícios ecológicos, técnicos e econômicos.

Texto do engenheiro químico insulano Takubunji Nakamura

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Milho é matéria-prima na produção de plástico biodegradável


O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, grão que é o principal ingrediente das rações para suínos e aves. A novidade é que a principal fonte de energia do cereal, o amido, está sendo usado na produção de plásticos, numa mistura composta por 51% de amido de milho e 49% de resina plástica.
A idéia de misturar as fontes renováveis do composto foi colocada em prática no ano passado por uma das maiores empresas químicas do mundo. "É uma solução mais sustentável, a gente sabe que as reservas de petróleo estão se esgotando. A gente vê que as próximas gerações podem ter problema com isso. Então a idéia é você desenvolver tecnologias que possam ajudar mais pra frente com alternativas " explica Letícia Mendonça, gerente de especialidades plásticas.
Estas alternativas já estão sendo aplicadas na agricultura. Duas empresas que produzem tubetes para reflorestamento em escala industrial já viraram clientes da multinacional alemã. Conforme Letícia, a diferença entre o uso de um tubete convencional e o tubete produzido pelo plástico de milho está no ganho de tempo e na praticidade:
"No método convencional a empresa planta um galhinho num tubete de plástico. Depois que a planta adquirir um determinado tamanho tem que ficar num viveiro por um período de 90 a 120 dias. Depois a muda tem que ser retirada do tubete para ser plantada no solo. O tubete até pode ser reaproveitado no fluxo convencional, mas ele tem que ser esterelizado e tem um logística reversa para pegar esses tubetes que foram para as fazendas".
Com os tubetes de amido de milho o processo é diferente: Utilizando o material biodegradável a muda vai direto para um viveiro, e ela não precisa de 90 a 120 dias, porque não precisa atingir um tamanho tão grande para poder ser transferida. Isso porque a idéia não é tirar a planta do tubete, e sim plantar o tubete diretamente na terra, com a muda dentro. Vantagens para o cliente: você elimina as mudas perdidas na transferência, elimina a necessidade de logística do tubete, tem economia de água e energia da esterelização e também de mão-de-obra.Em São Paulo uma empresa de embalagens também já aderiu ao produto da multinacional alemã, e está transformando o plástico de milho em sacolas de presente.
Segundo o diretor da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), a tendência é de que as empresas busquem se adequar a modelos de produção sustentável e ecologicamente correto. – A empresa que não tiver isso dentro da sua política, dentro dos seus investimentos, vai estar fora do contexto mundial. E já existem as certificações, as legislações. Então isso é uma onda muito favorável para todo mundo – destaca Maurício Montoro Groke.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Jogar as garrafas de plástico ao mar poderá ser uma opção para os navios no futuro.


Jogar as garrafas de plástico ao mar poderá ser uma opção para os navios no futuro. Cientistas da University of Southern Mississippi criaram plásticos que se degradam em água salgada conventendo-se em produtos não-tóxicos e naturais em menos de 20 dias.
Atualmente, seguindo a legislação marítima, os navios são forçados a armazenar todos os resíduos plásticos a bordo até que possam ser dispostos junto ao porto. Infelizmente, nem todos os resíduos são devidamente dispostos e muitos acabam sendo lançados no oceano. Através da criação de diferentes tipos de plásticos biodegradáveis, os cientistas esperam que todos os tipos de plásticos utilizados em embarcações sejam substituídos e que o problema de resíduos no oceano seja eliminado.
Ironicamente, o lançamento de plásticos no oceano deverá ser legalizado antes que esse produto possa ser legalmente utilizado. Entretando, ainda resta algum tempo considerando-se que os plásticos biodegradáveis ainda estão em fase de desenvolvimento, uma vez que há a necessidade de diversos testes para confirmar que esses plásticos podem ser degradados em diferentes ambientes marítimos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Laboratório de nanotecnologia da Embrapa pesquisa plásticos biodegradáveis


O Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA), da unidade Instrumentação Agrícola da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em São Carlos (SP), inaugurado no final de maio último, no qual o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) aplicou R$ 4 milhões na compra dos equipamentos, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), já pesquisa polímeros ou plásticos biodegradáveis, área de grande potencial para produção dos chamados filmes comestíveis, usados em recobrimento de alimentos, entre outras aplicações.
“O laboratório vai explorar um campo bastante amplo para a Embrapa e para a agricultura tropical”, destaca Tatiane Deane de Abreu Sá, que ocupa a presidência da Embrapa de forma interina.Segundo ela, o LNNA será um “foco de convergência” das diversas iniciativas dentro e fora da Embrapa de aplicação da nanotecnologia ao agronegócio, como a pesquisa na área de fibras – em que a nanotecnologia poderá ser usada para produção de fibras mais resistentes; ou o uso de plásticos biodegradáveis muito finos, com propriedades como o aumento da durabilidade dos produtos quando aplicados em embalagens.
A nanotecnologia trabalha na escala nanométrica: um fio de cabelo, por exemplo, tem 30 mil nanômetros de diâmetro; um átomo, em média, 0,2 nanômetro.Entre as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas no LNNA, o incremento dos chamados filmes comestíveis, feitos de plástico biodegradável, é uma das que estão mais avançadas. Os pesquisadores já fazem testes de resistência mecânica com amostras de plásticos biodegradáveis contendo nanoestruturas de origem natural em sua formulação. A pesquisa pode resultar em embalagens para produtos como margarina ou refrigerante.
Segundo a Embrapa, o consumo per capita de plásticos nos países desenvolvidos é da ordem de 60 quilos por ano. Nos Estados Unidos, o plástico corresponde a 30% do volume total de lixo produzido diariamente. Na cidade de São Paulo, das 12 mil toneladas de lixo produzidas por dia, 10% são materiais plásticos.
Outras áreas de pesquisa que poderão se beneficiar da infraestrutura do LNNA são a aplicação de novas ferramentas para biotecnologia e nanomanipulação de genes e materiais biológicos; o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes para produção de biodiesel; a utilização de óleos vegetais e outras matérias-primas de origem agrícola para produção de plásticos, tintas e novos produtos; produção de nanopartículas para liberação controlada de nutrientes, pesticidas e drogas; e nanopartículas e nanodeposição de filmes bioativos para biofiltros, membranas e embalagens biodegradáveis e/ou comestíveis para alimentos.
A parte do LNNA já inaugurada tem 700 m². O laboratório deve ser ampliado no futuro. No planejamento da construção, optou-se por usar um padrão modular, de forma a poder expandir a área construída sem precisar de grandes intervenções. “À medida que formos identificando oportunidades de novas parcerias e linhas de pesquisa, podemos aproveitar o pouco que resta do nível horizontal para ampliação, e os alicerces são bons o suficiente para suportar mais três andares”, afirma Tatiane.
O LNNA trabalhará com prestação de serviços, em um modelo que a Embrapa ainda está definindo. Um dos modelos considerados pela Embrapa na operação do LNNA é o usado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLus), que administra o complexo do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/MCT), em Campinas (SP). A instituição seleciona propostas apresentadas por pesquisadores dos setores público e privado e destina horas de uso das instalações do LNLS para esses estudos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O consumo de produtos compostáveis esta aumentando no mercado mundial


O mercado para produtos compostavel está expandindo, devido em grande parte a uma infra-estrutura crescente para compostagem. Com companhias internacionais como a Solo Cup, Coca-Cola, Wal-Mart (no Canada), Whole Foods, International Paper, Glad e Dixie Cup que oferecem produtos compostaveis, fica evidente que este mercado tem ainda muito para se expandir. Os fabricantes, os consumidores e os composters igualmente estão prestando mais atenção se os produtos são realmente compostaveis, procurando o logotipo do BPI.
A indústria compreende cada vez mais que os produtos aprovados pelo BPI compostarão apropriadamente, e que os produtos com reivindicações falsas estão fora do mercado de ponta. Isto combina por exemplo com a legislação da Califórnia e de Minnesota permitindo sacolas compostaveis certificadas ASTM D6400 em programas municipais em vez dos sacos de plástico tradicionais. Um número grande de varejistas mundiais como o Wal-Mart e de clientes no Canadá estão utilizando os produtos compostaveis aprovados pelo BPI para seu tipo de loja, mostrando que uma escala maior dos clientes está atenta ao mercado.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bioplástico - Certificação de compostagem

Para comprovar que um material para embalagem é compostavel, ele deve ser submetido a um rigoroso programa de testes feitos por laboratórios independentes autorizados. Esse programa mede a capacidade de biodegradação do material e garante que, em uma escala industrial prática, a qualidade do composto resultante não seja prejudicada ou dificultada de maneira alguma pela inclusão do material. Os elementos - chave do programa de testes - incluem:
• Biodegradação - Mínimo de 90% versus a amostra de controle em, no máximo, 6 meses.
• Desintegração - Teste de compostagem piloto para garantir a decomposição física do material.
• Teste para metais pesados.
• Verificações do crescimento de plantas e da qualidade dos compostos.
Após a conclusão dos programas de teste relacionados, os produtores podem requer a "certificação do material" dos órgãos oficiais. Da mesma forma, os clientes que usam esses materiais podem solicitar a "certificação do produto", para que os produtos embalados com o material certificado possam levar o logotipo de compostagem relacionado. Esse logotipo não só confirma que o material é realmente compostavel como também permite ao consumidor final e/ou às autoridades locais reconhecerem as embalagens compostaveis e descarta-las adequadamente.

Fonte: http://www.micrafilm.com/

domingo, 19 de julho de 2009

BASF fornece plástico biodegradável e compostável para a Honda Automóveis


A idéia dos colaboradores da própria fábrica da Honda em Sumaré, SP, no interior de São Paulo, surgiu como um trabalho do programa global da Honda que estimula a criatividade dos colaboradores para o desenvolvimento de projetos de melhoria, o NHC (New Honda Circle).Os modelos do New Fit e New Civic trazem nos assentos embalagens produzidas em Ecoflex®, plástico biodegradável e compostável da BASF. A Honda foi pioneira na introdução deste tipo de filme plástico para proteção dos bancos dos automóveis.
“A sugestão de utilizarmos o plástico biodegradável como proteção dos bancos dos modelos New Fit e New Civic reforça a ideia de uma logística ecologicamente correta, já que as embalagens que utilizávamos já eram retornáveis”, comenta Fernando Lima, da área de desenvolvimento de embalagem da Honda Automóveis do Brasil. “A parceria reflete uma tendência de mercado e uma filosofia interna da Honda que é a de buscar soluções de impacto ambiental positivo. O projeto nasceu do contato direto da Honda com a BASF, e ao contrário do que acontece usualmente, o transformador foi envolvido apenas em um segundo momento”, afirma Letícia Mendonça, gerente do departamento de especialidades plásticas para a América do Sul da BASF.

Certificações

O Ecoflex® é certificado por uma importante entidade mundial com o selo “Compostable Logo” (selo de compostabilidade), conferido aos produtos que atendem aos requisitos da norma norte-americana ASTM D6400 e do BPI (Instituto de Produtos Biodegradáveis dos Estados Unidos). O Ecoflex®, além do selo de compostabilidade, atende aos requisitos das normas EN 13432, ASTM D6400 e é certificado como produto totalmente compostável pelo GreenPla (do Japão) e European BioPlastics.

Sustentabilidade como princípio

A BASF tem um compromisso claro com os preceitos do Programa Atuação Responsável® aplicado à gestão de seus processos e do ciclo de vida dos produtos, desde a fabricação ao seu descarte. Esse compromisso estende-se à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos sustentáveis. Além do vasto portfólio de plásticos para as mais distintas necessidades, a BASF está sempre pesquisando alternativas que atendam às demandas do mercado. Pautada por este princípio, a empresa atua mundialmente determinada a identificar claramente as oportunidades de negócios sustentáveis e têm a nítida consciência da importância dessa competência para a organização e sociedade.Especificamente no tocante à produção de plásticos, além do seu atual portfólio, a BASF tem investido intensamente em pesquisa e desenvolvimento de materiais biodegradáveis desde o início da década de 90. Como resultado desse esforço, desde 1998, o Ecoflex® é a alternativa que atende as exigências específicas oferecida do mercado.

Importante:

Biodegradável, de acordo com a norma ASTM D6400 de biodegradabilidade, é todo material cujo conteúdo orgânico se transforma em húmus, água e gás carbônico em até 180 dias (tempo padrão para filmes de 120 micras de espessura em ambiente compostável. Quantidade de húmus máxima deve ser de 10% do conteúdo orgânico). Compostável é o material que se biodegradou e gerou húmus com ausência de metais pesados e substâncias nocivas ao meio ambiente. Os Institutos certificadores fazem testes no húmus gerado e também ensaios de crescimento de plantas.


sábado, 18 de julho de 2009

EcobrasTM: plástico compostável e de fonte renovável


O EcobrasTM é a combinação de Ecoflex® (plástico totalmente biodegradável e compostável da BASF) com um polímero vegetal a base de milho. O produto alia a tradição da BASF na indústria de plásticos e a competência da filial brasileira da Corn Products International Inc. no processamento de matérias-primas vegetais.
Por ter em sua composição mais de 50% de matéria-prima de fonte renovável, o EcobrasTM ajuda a balancear o ciclo de carbono ao equilibrar o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição. O Ecoflex®, produzido pela BASF, se decompõe em poucas semanas em ambientes propícios como centrais de compostagem. Durante o processo de decomposição, o EcobrasTM comporta-se como um composto orgânico normal. Versátil, o plástico pode ser aplicado em embalagens injetadas, filmes para a produção de tubetes para reflorestamento, sacolas plásticas, embalagens para cosméticos, entre outras alternativas.
Além de incorporar recursos renováveis, o EcobrasTM oferece vantagens adicionais. Ele pode ser processado em equipamentos tradicionais de transformação e aditivado com pigmentos, anti-derrapante, anti-fog e anti-blocking. A BASF tem um porfólio de pigmentos orgânicos e conta com parceiros para a produção de MasterBatches. A combinação da tradição da BASF com a especilidade da Corn Products International Inc. em processar matérias-primas vegetais fazem do EcobrasTM uma solução diferenciada e inovadora para o mercado.
Certificações do EcobrasTM
Para ressaltar suas características sustentáveis, esta solução inovadora é certificada por uma importante entidade mundial com o selo “Compostable Logo” (selo de compostabilidade), conferido aos produtos que atendem aos requisitos da norma norte-americana ASTM D6400 e do BPI (Instituto de Produtos Biodegradáveis dos Estados Unidos). O Ecoflex®, por sua vez, além do selo de compostabilidade, atende aos requisitos das normas EN 13432 AASTM 6400 e é certificado como produto totalmente compostável pelo GreenPla (do Japão) e European BioPlastics.
Sustentabilidade como princípio
A BASF tem um compromisso claro com os preceitos do Programa Atuação Responsável® aplicado à gestão de seus processos e do ciclo de vida dos produtos, desde a fabricação ao seu descarte. Esse compromisso estende-se à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos sustentáveis. Além do vasto portfólio de plásticos para as mais distintas necessidades, a BASF está sempre pesquisando alternativas que atendam às demandas do mercado. Pautada por este princípio, a empresa atua mundialmente determinada a identificar claramente as oportunidades de negócios sustentáveis e têm a nítida consciência da importância dessa competência para a organização e sociedade.
Especificamente no tocante à produção de plásticos, além do seu atual portfólio, a BASF tem investido intensamente em pesquisa e desenvolvimento de materiais biodegradáveis desde o início da década de 90. Como resultado desse esforço, desde 1998, o Ecoflex® é a alternativa que atende as exigências específicas oferecida do mercado. Com a aliança da tradição e experiência na produção de plásticos ao comprometimento em promover o uso de matéria-prima de fonte renovável, a BASF tem aumentado seu portfólio de produtos que colaboram para o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva do plástico.
Parceria
A Corn Products, por sua vez, trabalha com a filosofia “Qualidade em Ação”, e busca sempre o aprimoramento de seus produtos e serviços de maneira criativa e dinâmica. Como empresa que de fato se preocupa com a comunidade em que atua e a preservação do meio ambiente, faz o máximo para manter o equilíbrio ambiental e o bem-estar de todos os que fazem parte do seu dia-a-dia. Nesse aspecto, a empresa investe continuamente em projetos de controle dos efluentes de suas fábricas e em projetos de desenvolvimento social. Sua cultura de qualidade e responsabilidade com o meio ambiente resultaram na certificação ISO 9001:2000 e 14001 de todas as unidades da Corn Products Brasil. Além disso, a empresa é pioneira na certificação ISO 22000, que trata da segurança dos alimentos, em sua unidade de Balsa Nova (PR).
Sobre a BASF
A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Como uma parceira confiável para toda a indústria, a BASF, com soluções inteligentes e produtos de alto valor ajuda seus clientes a atingir ainda mais o sucesso. A BASF desenvolve novas tecnologias e as utiliza para superar os desafios do futuro e abrir novas oportunidades de mercado, combinando o sucesso econômico à proteção ambiental e à responsabilidade social e contribuindo, assim, para um futuro melhor. A BASF conta com aproximadamente 95.000 colaboradores e contabilizou suas vendas em mais de 58 bilhões de euros em 2007. As ações da BASF são atualmente negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). Mais informações sobre a BASF estão disponíveis no endereço
www.basf.com.
- As vendas na América do Sul totalizaram aproximadamente 2,7 bilhões de euros em 2007 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás).
- Na América do Sul, a BASF contava com 4.898 colaboradores em 31 de dezembro de 2007
Corn Products International Inc.
A Corn Products Brasil é uma empresa do grupo Corn Products International, uma das maiores companhias de processamento de milho do mundo, com sede em Westchester, Illinois (EUA) e presente em 19 países nos 5 continentes. No Brasil, a Corn Products está presente há mais de 75 anos, caracterizando-se como uma tradicional fornecedora de ingredientes industriais de origem agrícola, atendendo aos mais variados segmentos da indústria. E, para atender as necessidades geradas pelos clientes que estão distribuídos por todo o Brasil, a Corn Products possui 5 fábricas localizadas estrategicamente
– Mogi Guaçu (SP), Balsa Nova (PR), Cabo (PE), Jundiaí (SP), Conchal (SP). Orientada pelos valores Integridade • Excelência • Respeito e Sucesso Financeiro, a Corn Products investe constantemente em tecnologia, recursos humanos e meio ambiente para manter seu histórico de liderança obtido através da confiança do mercado na qualidade de seus produtos, nos serviços oferecidos e no alto nível de seus profissionais.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Plástico obtido a partir do amido da mandioca


Uma pesquisa do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP produziu plástico biodegradável a partir do amido de mandioca, obtendo os chamados amidos termoplásticos (TPS). O estudo, realizado pela química Eliangela Teixeira, também mostrou a viabilidade do uso de resíduos da industrialização do amido para produzir termoplástico reforçado com fibras celulósicas. Os plásticos com amido poderão ser aplicados principalmente na indústria de embalagens."As fibras fazem parte naturalmente da constituição dos resíduos, compostos por cerca de 82,5% de amido residual e 17,5% de fibras celulósicas", aponta a pesquisadora.
"Desta forma, pode-se ter um aproveitamento tanto do amido para a formação da fase matriz (termoplástica) e ainda, das fibras celulósicas que são capazes de promover reforço mecânico aos TPS."Os amidos termoplásticos podem ser obtidos via estado fundido (temperaturas de 120oC a 160oC) na presença de plasticizante e cisalhamento. "Essa metodologia é bastante utilizada no processamento de plásticos de origem petroquímica", explica Eliangela. "Os grânulos de amido são rompidos, há perda da cristalinidade granular e uma fase contínua é então obtida, com o material podendo ser moldado à quente".
De acordo com a química, os amidos termoplásticos apresentam um grande potencial de aplicações, especialmente no setor de embalagens. "Como essa área emprega um grande volume de plásticos de origem petroquímica, os TPS podem contribuir para melhorar o gerenciamento do lixo e reduzir o impacto ambiental dos plásticos não-biodegradáveis." O material também pode ser adotado na confecção de tubetes de plantio para o setor agrícola.NanofibrasOs resultados dos testes com o amido estão na tese de doutorado de Eliangela, que foi orientada pelo professor Antonio Aprígio da Silva Curvelo, do IQSC. Outra linha de pesquisa do estudo foi direcionada à obtenção de nanofibras de celulose a partir das microfibras contidas no resíduo, para aumentar a resistência dos amidos termoplásticos."As nanofibras, por apresentarem dimensões extremamente pequenas, também podem gerar efeitos significativos de reforço mecânico ao TPS", conta Eliangela.
"Entretanto, este efeito é fortemente dependente do plasticizante que é empregado para a obtenção do TPS".A pesquisadora testou também o uso direto da raiz de mandioca para a obtenção de termoplásticos. "Foi possível a obtenção de um filme plástico diretamente da mandioca", destaca. "Entretanto a particularidade deste tipo de material, é que os açúcares naturalmente presentes na raiz (principalmente glicose e sacarose) também atuaram como plasticizante para o amido".Segundo a química, os açúcares da raiz devem ser computados na formulação, pois influenciaram consideravelmente no desempenho mecânico do TPS final. "Ao final do processo de produção, foram obtidos materiais de maior flexibilidade e no entanto, de menor resistência à ação mecânica", ressalta.


Fonte:http://www.usp.br/agen/

quinta-feira, 16 de julho de 2009

PHB Industrial - Crise adia meta de produção


A Usina da Pedra, em Serrana, região de Ribeirão Preto (SP), é o principal pólo de produção de plástico derivado de açúcar de cana do País. Em meio à vasta área de plantações de cana funciona, desde 2002, uma fábrica-piloto de PHB. PHB abrevia polihidroxibutirato, nome de um composto orgânico, sintetizado por bactérias que se alimentam de açúcar, com propriedades similares aos plásticos — que também são compostos orgânicos, mas derivados do petróleo. A empresa que construiu a planta-piloto, e é responsável por sua operação, leva o mesmo nome: PHB Industrial S/A. Não por acaso a planta-piloto está na Usina da Pedra: a empresa resulta da associação do Grupo Irmãos Biagi, proprietário da usina, com o Grupo Balbo, também do setor sucroalcooleiro.
Além da planta-piloto, a PHB é proprietária de uma marca registrada: Biocycle. Esse é o nome do PHB fabricado em Serrana.Os sócios investiram R$ 30 milhões na planta-piloto, que trabalha 24 horas por dia e produz 60 toneladas de Biocycle por ano. Praticamente toda a produção da PHB, que tem 20 funcionários, é exportada para empresas nos Estados Unidos, Japão e Europa — com as quais possui contratos de sigilo que impedem a identificação, mas absorvem todos os produtos desenvolvidos. Segundo a diretoria da PHB, o momento ainda é de investimentos, mas o volume de vendas e de produção não tem compensado os esforços.
Uma nova planta industrial estava prevista para operar a partir deste ano, colocando 10 mil toneladas anuais de PHB no mercado. Com a crise financeira, contudo, os planos foram postergados. Mesmo assim, a idéia é que se chegue a 2011 com uma produção de 36 mil toneladas por ano. "A partir desta escala de produção será possível começar a ter retorno do investimento e a mudar o perfil do mercado de plástico", afirma Jefter Fernandes do Nascimento, engenheiro de materiais que coordena o projeto de pesquisa e desenvolvimento para melhoria do processo de obtenção do PHB financiado pelo PIPE, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Plástico biodegradável pode ser convertido em biodiesel


Pesquisadores da Universidade Politécnica, Estados Unidos, apresentaram um novo plástico que pode ser convertido em biodiesel. Ao invés de desenvolver técnicas para reciclagem do plástico, a equipe do professor Richard Gross dedicou-se a desenvolver um novo plástico que já seja fabricado tendo em vista seu reaproveitamento como combustível.

Plástico biodegradável

O plástico biodegradável foi fabricado utilizando-se óleos vegetais. Quando totalmente desenvolvido, ele poderá representar uma nova fonte de energia inclusive para ambientes domésticos."[...] nós conseguimos fazer um plástico a partir de óleos vegetais que tem propriedades extraordinárias, que incluem ser mais resistente e mais durável do que os polietilenos tradicionais. Além disso, o bioplástico pode ser colocado em um recipiente simples, onde ele é transformado com segurança em combustível líquido," explica Gross.

Plástico que vira combustível

Os benefícios de um bioplástico que pode ser transformado em combustível são duplamente importantes: além de diminuir a quantidade de embalagens plásticas que devem ser descartadas e jogadas em aterros sanitários, ele representará uma diminuição na demanda de combustível novo à base de petróleo.A próxima fase da pesquisa envolverá a melhoria do processo de fabricação do novo plástico-combustível, atingindo níveis de custos que possam viabilizar sua produção em escala industrial


terça-feira, 14 de julho de 2009

Bioplásticos a base de soro de leite


O típico estadounidense consome mais de 30 libras de queijo cada ano, e cada libra de queijo produzida cria nove libras estimadas dos subproductos líquidos conhecidos como o soro. A eliminação do soro não é difícil. Em realidade, pode ser rentável, graças em parte aos cientistas do Serviço de Investigação Agrícola (ARS) em Wyndmoor, Pensilvânia. Os cientistas ajudaram a criar usos para mais de 1 mil milhão de libras de soro cada ano em produtos tais como doces, massa, penso e ainda plásticos amigáveis com o médio ambiente. Os cientistas trabalham na Unidade de Investigação de Processamento e Produtos Lácteos, parte do Centro de Investigação da Região Oriental mantido por ARS em Wyndmoor.1 mil milhão de libras de soro cada ano em produtos tais como doces, massa, penso e ainda plásticos amigáveis com o médio ambiente.
Agora, o tecnólogo alimentario Charles I. Onwulata está usando um processo chamado a extrusión reativa para complementar polietileno--um plástico comum e não biodegradável--com proteínas de soro.1 mil milhão de libras de soro cada ano em produtos tais como doces, massa, penso e ainda plásticos amigáveis com o meio ambiente. A extrusão reativa envolve forçando uma matéria plástica por uma câmara de calefação, onde a matéria se funde e se mistura com um agente químico que a fortalece. Então a matéria se molda numa forma nova.Onwulata demonstrou que combinar as proteínas lácteas com goma durante este processo faz possível a criação de um produto plástico biodegradável que pode ser misturado com polietileno e moldado em utensílios plásticos.
Trabalhando com Seiichiro Isobe, um chefe de laboratório no Instituto Nacional Japonês de Investigação de Alimento, Onwulata criou uma mistura bioplástica. Ele e Isobe combinaram a proteína de soro, a farinha de milho, glicerol, a fibra de celulose, o ácido acético e a proteína láctea caseina, e depois moldaram a matéria para produzir xícaras. Os bioplásticos a base de substâncias lácteas resultaram ser mais flexíveis do que outros bioplásticos, e também mais fáceis de moldar.
As misturas de bioplástico podem substituir somente como 20 por cento do polietileno num produto, assim que os materiais resultantes sejam só parcialmente biodegradáveis. No entanto, Onwulata e seus colegas atualmente estão aplicando este processo ao acido poliláctico (PLA por suas siglas em inglês), um polímero biodegradável.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

A empresa Japonesa Teijin e o Biofront


A empresa Teijin tenciona comercializar este ano, o seu novo polímero resistente ao calor, à base de PLA. É esperado que seja usado numa gama de vestuário sustentável, eco-têxteis e acessórios, como por exemplo botões.O gigante japonês afirma que o seu novo polímero “'Biofront” pode mudar a imagem do PLA - um material bioplástico amigo do ambiente fabricado a partir de fontes renováveis de matérias primas agrícolas, como o milho.
No passado, os têxteis e o vestuário fabricados a partir de fibras e fios à base de PLA sofreram do pobre desempenho a altas temperaturas, especialmente durante a fase de processamento a húmida. No entanto, a Teijin alega que o seu novo polímero tem um ponto de fusão de 210° C, uma melhoria significativa comparando com os 170°C dos PLA’s convencionais.“A 210 °C, o Biofront rivaliza com o polibutileno tereftalato (PBT), um plástico resistente ao calor, comummente utilizado, feito a partir do petróleo", afirma a empresa, que menciona que o polímero pode ser utilizado em tecidos e com misturas de outras fibras sintéticas que requerem tingimento a alta temperatura e pressão.
A Teijin desenvolveu recentemente um tecido 100% Biofront para assentos de automóveis, em cooperação com a Mazda Motor Corporation, e agora está a desenvolver uma resina resistente ao calor para o habitáculo do automóvel. O Biofront foi originalmente desenvolvido para dar resposta à legislação do Governo Japonês, que visa reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e conservar os recursos fósseis, sendo que 20% de todos os plásticos utilizados no Japão devem vir de fontes renováveis, e não das tradicionais petroquímicas, o mais tardar até 2010.


Fonte:http://www.citeve.pt

domingo, 12 de julho de 2009

Video - Biota: garrafa de água mineral, compostável e biodegradável

Video em inglês da àgua mineral BIOTA, que utiliza garrafa produzida com bioplástico compostavel e biodegradável.

Fonte:http://www.youtube.com

sábado, 11 de julho de 2009

A empresa NatureWorks aumenta a produção de PLA em 140 toneladas métricas por ano


A NatureWorks LLC, fabricante dos biopolimeros Ingeo™, empresa adquirida recentemente pela Cargill, situado em Blair (Nebraska-EUA), instalou com sucesso equipamento adicional permitindo que aumente a produção de 70 toneladas métricas para 140 toneladas métricas (300 milhões de libras), aumentando a capacidade do projeto da Ingeo. Esta capacidade de projeto em linha da NatureWorks foi conseguida em menos de um ano.
Em finais de 2008, a planta inaugurou um novo processo de fabricação que diminuiu as emissões de CO2 adicionais e reduziu a energia exigida para produzir a bioresina Ingeo. O objetivo da NatureWorks é aumentar a capacidade de processamento da unidade de Blair através do aumento da demanda da bioresina Ingeo, provindo da ascensão do preço do petróleo no mundo, da tendência ao maior uso de materiais fabricados de produtos de fontes renováveis e da sustentação de projetos inovadores para sacolas inteiramente compostáveis.
A NatureWorks igualmente está avaliando posições para uma segunda fábrica, que possa estar situada na Ásia perto das fontes fidedignas de matérias-primas renováveis. Com a introdução da Ingeo, a NatureWorks torna-se a primeira companhia a fazer uso de biopolimeros 100 % produzidos de fontes renováveis disponíveis no comércio diminuindo a sua pegada de carbono.A bioresina Ingeo está sendo adotado com crescimento constante no mercado, que incluem o setor de empacotamento, produtos eletrônicos,produtos de consumo, roupas, materiais têxteis, e nos produtos de cuidado pessoal.

Fonte: http://biopol.free.fr/

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Cargill irá introduzir seu bioplástico Ingeo no Brasil


A Cargill irá introduzir seu bioplástico Ingeo no Brasil, oferecendo para a indústria alimentícia, cosméticos e outras indústrias um material de empacotamento novo derivado da cana-de-açúcar no lugar dos materiais petróleo baseados. Desde a formação da NatureWorks como um empreendimento 50-50 misto entre Cargill e a Teijin, os plásticos estão sendo usados por mais de 100 filiais nos E.U.A, na Europa e na Ásia.
Em 1 julho a Cargill anunciou a aquisição de 100 por cento do negócio da NatureWorks. Agora a nova companhia transforma-se em um distribuidor exclusivo dos plásticos no Brasil, vendendo o material através da unidade de negócios dos edulcorantes. Marcelo de Andrade, diretor da unidade, disse que a Argentina e o Chile poderiam estar entre outros clientes latino-americanos potenciais.
O bioplástico, feito em Nebraska, EUA, deve ser importado através do porto de Santos e será armazenado no centro da Cargill em São Paulo. “As vendas do produto começaram localmente,” disse Andrade, e os esforços são correntes “encontrar a demanda dos clientes que procuram produto sustentável ou embalagens extremamente a favor do meio ambiente”. Andrade indicou os benefícios do material: reivindica-se ter a mais baixa pegada do carbono de todos os plásticos disponíveis no mercado, com seu processo de produção que gera 60 % menos gás e que exige 50 % menos combustível fóssil do que o PET.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bioplástico pode ser a nova fonte de riqueza do agronegócio


Os bioplásticos, feitos a partir de mandioca, cana-de-açúcar, milho e batata, podem substituir os plásticos à base de petróleo nos próximos 20 anos. A produção desses materiais também deve fortalecer a atividade de agricultores do País com a criação de mais um nicho de mercado.
"Da mesma forma que hoje temos usinas de biodiesel, teríamos agroindústrias de bioplástico. É importante destacar que não se trata de uma indústria que irá competir com os alimentos. Por exemplo, a mandioca usada para novos materiais é a brava, que não serve para o consumo. Além disso, haveria aumento de produtividade e ganhos para o agricultor", explica o empresário João Carlos de Godoy Moreira, da Biomater Eco-materiais, empresa incubada no Centro de Desenvolvimento de Indústria Nascentes (Cedin) em São Carlos (SP), que já produz bioplástico.
A substituição do plástico sintético por biodegradáveis é lucrativa também para o meio ambiente. Para cada quilo de plástico produzido com petróleo, há a emissão de dois a quatro quilos de carbono. Ao contrário, na produção de bioplástico, cada quilo do produto seqüestra de quatro a seis quilos de carbono da atmosfera.
As vantangens continuam: enquanto o plástico sintético demora de 200 a 400 anos para se degradar, os materiais e embalagens biodegradáveis e compostáveis se decompõem em até 18 semanas. Os biodegradáveis também se transformam em adubo juntamente com o lixo orgânico.

Mercado

Com os biomateriais, é possível confeccionar embalagens e artigos para diversos segmentos da economia, como alimentos, cosméticos, médico-farmacêutico, automobilístico, eletroeletrônicos, agricultura, têxtil. "Um uso interessante é como embalagem de produtos orgânicos. Uma forma de completar o conceito de produto benéfico ao meio ambiente", diz.
Segundo João Carlos, esse é um mercado que deve ser considerado por agricultores e indústrias. Trata-se de uma indústria que ainda está na fase da infância. Há 300 empresas no mundo, e a produção chega a 500 mil toneladas ao ano. "É um mercado ainda pequeno quando comparado com as 200 milhões de toneladas ao ano de plástico sintético produzidos no mundo por ano", destaca. Só o Brasil produz 8 milhões de toneladas de plástico derivados do petróleo no ano.
"O mercado dos biodegradáveis é um negócio que vai crescer muito e a transição deve ocorrer nos próximos 20 anos. É uma indústria que já cresce, no mundo, à taxa de 20% ao ano", diz o empresário João Carlos.
No Brasil há cinco empresas que já produzem biodegradáveis, e está em processo de formação a Associação Brasileira da Indústria de Polímeros Biodegradáveis Compostáveis (Abicom). "A idéia da associação é trabalhar em políticas públicas para que sejam criadas legislação, políticas governamentais para apoio à pesquisa e o desenvolvimento desse mercado", completa.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Treeplast:Biopolimero elaborado a partir da madeira

Os produtos TREEPLAST® são feitos 100% de compostos naturais, é um material inteiramente renovável e biodegradável que combina duas grandes vantagens:
-Tem uma aparência, um toque e sensação natural.
-Não tem nenhuma limitação da forma, porque é feito da madeira que é um material inteiramente renovável. Pode ser processado em máquinas de processamento tradicionais.
A versão padrão é renovável absolutamente natural e biodegradável, é elaborado com 50% de micro plaquetas de madeira, amido de milho e resinas naturais, não contem o plástico petróleo baseado! Vem em versões diferentes; uma versão inteiramente biodegradável e uma versão resistente a água. Novas versões estão sendo diariamente desenvolvidas. Os produtos são antialérgicos e não são eletrostáticos.
Ele pode ser usado em novos produtos por diferentes razões, entre elas: A aparência, o toque e a sensação natural combinados com a liberdade na forma a biodegradabilidade e a renovabilidade, a alta densidade, e muito mais… O produto final pode ser terminado como a madeira e tem possibilidades comparáveis com o MDF. A maior vantagem sobre outros biopolimeros é a aparência natural que é uma boa ferramenta para comunicar as propriedades (naturais) do material.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pesquisas referentes à produção de bioplásticos

Leveduras

Está sendo desenvolvido há 5 anos no Centro de Biotecnologia da UFRGS,pesquisas referentes à produção de bioplásticos. Neste estudo parte-se do principio de que algumas bactérias possuem a característica de produzirem resinas, acumulando-as como reserva energética, quando alimentadas com açúcar, arroz, ou qualquer resíduo agrícola. Essas resinas podem substituir os polímeros petroquímicos para a produção de plásticos. O plástico obtido a partir das resinas bacterianas é denominado "bioplástico", e apresenta a vantagem de ser facilmente degradável.
O bioplástico, em contato com o solo, se biodegrada em cerca de 100 dias. Os cientistas da UFRGS, além de identificarem bactériasque produzem resinas, deram mais um importante passo em sua pesquisa. Conseguiram isolar o fator genético que confere a essas bactérias esta capacidade. Esta identificação permitiu incorporar esse gen ao genôma de outros seres vivos, como a cana de açúcar, algas verdes e leveduras, através de procedimentos de engenharia genética, dotando esses vegetais da capacidade de formar resinas. A importância dessa conquista biotecnológica é que tanto a cana de açúcar, como as algas verdes, são seres capazes de fazer fotossíntese, podendo formar matéria orgânica a partir do CO2 e da luz solar. Ou seja, estes vegetais passam a ser capazes de produzir polímeros com ar e luz! A imensa capacidade desses biosistemas de sintetizar produtos orgânicos limpos, biodegradáveis, renováveis, sem gerar resíduos nem impactos ao meio ambiente, atesta com eloqüência a enorme transformação que está acontecendo na já iniciada "Era da Biotecnologia".
Esta pesquisa não só atesta, como confere uma importância cada vez maior à agricultura sustentável, que assume uma tripla finalidade: produção de alimentos; de óleos vegetais, álcool e biomassa para geração de energia; e de matérias- primas para a indústria. Essa atividade, a agricultura, também ela deverá atingir a sua sustentabilidade através de conquistas biotecnológicas que mudarão rapidamente a forma de controle de pragas e intensificarão a produção biodinâmica, bem como os manejos culturais e de desfrute que poderão passar a ser feitos perfeitamente de acordo com a mãe natureza.

domingo, 5 de julho de 2009

Tênis fabricado com bioplásticos


Mizuno, um líder na linha de tênis e em tecnologia esportiva, anunciou o uso de uma nova escala de termoplástico de elastómero para a tecnologia Wave® em quatro modelos de tênis de elevado desempenho, ajustadas para estrear em 2009. Esta nova escala de termoplástico de elastómetro nomeada Pebax® Rnew, é feita de recursos renováveis a base de óleo de rícino, e contribui para a redução do aquecimento global. O Pebax® Rnew será utilizado em modelos femininos e masculinos wave Rider® 12, wave Inspire® 5, wave Creation® 10, e wave Nirvana® 5. Para marcar o evento, a Arkema uniu forças com a MIZUNO para lançar uma competição para nova linha, no site www.pebaxpowered.com, um site dedicado às aplicações nos esportes. O internauta é convidado a visitar o site para verificar as propriedades originais do Pebax® Rnew, um plástico de alta tecnologia usado no equipamento de esportes e pode ganhar um dos 60 pares do modelo wave Rider® 12 da Mizuno. No mercado dos tênis, Pebax® combina sua imagem com os principais esportistas no basebol, basquetebol e em sapatilhas de corridas, no futebol, rugby, futebol americano e nos carregadores de esqui. As marcas registradas Pebax® e de Pebax® Rnew pertencem às companhias do grupo Arkema.

Fonte:http://www.bioplastics24.com

sábado, 4 de julho de 2009

A empresa de bioresina FKuR espera expandir suas vendas nos E.U.A

A empresa alemão FKuR Kunstoff GmbH está importando bioplástico dos E.U.A e Canadá e tem esperanças em ter um local norte-americano para produção em 2012. “Nós queremos ter uma equipe de funcionários e um setor de vendas dentro da América do Norte, mas nós precisamos ter aproximadamente 3.000 toneladas de demanda lá antes, para podermos passar para essa etapa,” afirmou um dos seus diretores.
Uma previsão otimista da FKuR sugere que se poderia alcançar esse objetivo em 2012. A FKuR faz seus compostos baseados em combinações do ácido polilactico (PLA) e do polihidroxialkanoato (PHA) e de materiais similares. Os fornecedores da empresa incluem o material biológico da BASF, NatureWorks e Tianan. Os compostos Bioplásticos feitos pela FKuR incluem misturas compostaveis de PLA e misturas biodegradáveis de celulose. Os mercados para estas misturas incluem recipientes para fruta e verdura, assim como sacolas,cutelaria, frascos e peças técnicas.


sexta-feira, 3 de julho de 2009

A L'Oreal junta-se a um grupo de empresas para patrocinar pesquisas com bioplásticos


A L'Oreal uniu-se a vários sócios industriais para desenvolver pesquisas de materiais novos de bioplásticos para o empacotamento de bens de consumo. A Nestlé, Schneider Electric e a PSA Peugeot Citroën são igualmente parte das empresas que estão patrocinando uma cadeira sobre bioplásticos na Ecole des Mines de Paris. O grupo patrocinará a cadeira por cinco anos, para ser conduzido por Tatiana Budtova, com o intuito de criar plásticos de matérias-primas renováveis que podem substituir a matéria-prima petroquímica.
De acordo com a escola de engenharia parisiense, desenvolver tais materiais é necessário para a indústria à luz do inevitável esgotamento da matéria-prima petroquímica, fixa o preço da variabilidade das questões ambientais que cercam um recurso não renovável.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mercado mundial do amido,uma das matérias-primas para o bioplástico


O mercado mundial de amido está dividido em cinco matérias-primas, quatro delas de origem tropical (milho, batata, batata-doce e mandioca). Dessas, o milho é a mais significativa, com 75% da produção mundial de amido. É a principal fonte de amido nos Estados Unidos (99% da produção), na Europa (46%), na Ásia e no Brasil. Apenas a Tailândia e alguns poucos países da Ásia possuem outras matérias-primas como principal fonte de matéria-prima para amido.
A produção de amido, a partir de trigo, encontra-se em forte crescimento na Europa, onde a produtividade alta e o elevado valor agregado dos co-produtos permitem a produção com preços muito competitivos.A produção de fécula de batata-doce concentra-se em 95% na China, sendo o restante localizado, principalmente, no Japão. Alguns dados chineses indicam uma produção da ordem de quatro milhões de toneladas de fécula de batata-doce, informações essas difíceis de verificar.As previsões de evolução de consumo mundial são de forte crescimento nos próximos anos, com a passagem da produção atual de 60 milhões de toneladas para 70 milhões em 2010.
Nem todas as regiões se beneficiarão do mesmo modo desta evolução, com o Japão e a Europa tendo as menores taxas de crescimento anual (0,18% e 0,2%), seguidos dos Estados Unidos (0,65%).As maiores taxas de crescimento anual são previstas na China, Índia e América Latina, com média de 2,25% nesses países.Durante 24 anos, até o ano 2002, a produção de amido na China cresceu numa média anual de 13,8%, o que fez deste país o principal foco de investimento no setor mundial de amido.
A média anual de consumo de amidos (nativos e modificados) por habitante é da ordem de 10 quilos nos principais países industrializados, contra cerca de um quilo nos países em desenvolvimento.Essa grande diferença acentua o potencial de crescimento para o setor de amido. Além do alto potencial de crescimento dos países asiáticos e da América Latina, a participação da fécula de mandioca no mercado internacional deverá aumentar, em razão de previsões de baixos estoques de milho e trigo em nível internacional nos próximos anos.



quarta-feira, 1 de julho de 2009

Bioplástico: Investimentos e expansão


A empresa Cargill anunciou hoje a compra da NatureWorks LLC, como parte da reestruturação do portifólio geral Teijin, em resposta à diminuição econômica global. Anteriormente atuando como um empreendimento misto (50-50), a NatureWorks é agora uma companhia independente de propriedade completa da Cargill. “O espaço no mercado para o produto ecológico está maduro o suficiente para o investimento e expansão como nunca antes,” disse o vice-presidente sênior Paul Conway da Cargill. “Como um pioneiro verde, o produto NatureWorks é bem conhecido com uma base de clientes bastante extensa.
Quando iniciou suas instalações fabris experimentais, o NatureWorks tornou-se comercial em seis anos e está aumentando a disponibilidade da produção do Ingeo™ em sua primeira fase, com possibilidade de exploração de uma segunda planta. As fibras e os plásticos Ingeo™ são usados principalmente em 100 tipos de produtos diferentes, vendidos em varejistas nos Estados Unidos, Europa, e na Ásia. As inovações do produto são utilizados em diversas aplicações incluindo artigos para empacotando de alimentos, embalagens para bebida, e em fibras de matéria têxtil, cuidado pessoal e aplicações na higiene.

Fonte: http://pakbec.blogspot.com/

 

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