segunda-feira, 13 de julho de 2009

A empresa Japonesa Teijin e o Biofront


A empresa Teijin tenciona comercializar este ano, o seu novo polímero resistente ao calor, à base de PLA. É esperado que seja usado numa gama de vestuário sustentável, eco-têxteis e acessórios, como por exemplo botões.O gigante japonês afirma que o seu novo polímero “'Biofront” pode mudar a imagem do PLA - um material bioplástico amigo do ambiente fabricado a partir de fontes renováveis de matérias primas agrícolas, como o milho.
No passado, os têxteis e o vestuário fabricados a partir de fibras e fios à base de PLA sofreram do pobre desempenho a altas temperaturas, especialmente durante a fase de processamento a húmida. No entanto, a Teijin alega que o seu novo polímero tem um ponto de fusão de 210° C, uma melhoria significativa comparando com os 170°C dos PLA’s convencionais.“A 210 °C, o Biofront rivaliza com o polibutileno tereftalato (PBT), um plástico resistente ao calor, comummente utilizado, feito a partir do petróleo", afirma a empresa, que menciona que o polímero pode ser utilizado em tecidos e com misturas de outras fibras sintéticas que requerem tingimento a alta temperatura e pressão.
A Teijin desenvolveu recentemente um tecido 100% Biofront para assentos de automóveis, em cooperação com a Mazda Motor Corporation, e agora está a desenvolver uma resina resistente ao calor para o habitáculo do automóvel. O Biofront foi originalmente desenvolvido para dar resposta à legislação do Governo Japonês, que visa reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e conservar os recursos fósseis, sendo que 20% de todos os plásticos utilizados no Japão devem vir de fontes renováveis, e não das tradicionais petroquímicas, o mais tardar até 2010.


Fonte:http://www.citeve.pt

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