O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, grão que é o principal ingrediente das rações para suínos e aves. A novidade é que a principal fonte de energia do cereal, o amido, está sendo usado na produção de plásticos, numa mistura composta por 51% de amido de milho e 49% de resina plástica.
A idéia de misturar as fontes renováveis do composto foi colocada em prática no ano passado por uma das maiores empresas químicas do mundo. "É uma solução mais sustentável, a gente sabe que as reservas de petróleo estão se esgotando. A gente vê que as próximas gerações podem ter problema com isso. Então a idéia é você desenvolver tecnologias que possam ajudar mais pra frente com alternativas " explica Letícia Mendonça, gerente de especialidades plásticas.
Estas alternativas já estão sendo aplicadas na agricultura. Duas empresas que produzem tubetes para reflorestamento em escala industrial já viraram clientes da multinacional alemã. Conforme Letícia, a diferença entre o uso de um tubete convencional e o tubete produzido pelo plástico de milho está no ganho de tempo e na praticidade:
"No método convencional a empresa planta um galhinho num tubete de plástico. Depois que a planta adquirir um determinado tamanho tem que ficar num viveiro por um período de 90 a 120 dias. Depois a muda tem que ser retirada do tubete para ser plantada no solo. O tubete até pode ser reaproveitado no fluxo convencional, mas ele tem que ser esterelizado e tem um logística reversa para pegar esses tubetes que foram para as fazendas".
Com os tubetes de amido de milho o processo é diferente: Utilizando o material biodegradável a muda vai direto para um viveiro, e ela não precisa de 90 a 120 dias, porque não precisa atingir um tamanho tão grande para poder ser transferida. Isso porque a idéia não é tirar a planta do tubete, e sim plantar o tubete diretamente na terra, com a muda dentro. Vantagens para o cliente: você elimina as mudas perdidas na transferência, elimina a necessidade de logística do tubete, tem economia de água e energia da esterelização e também de mão-de-obra.Em São Paulo uma empresa de embalagens também já aderiu ao produto da multinacional alemã, e está transformando o plástico de milho em sacolas de presente.
Segundo o diretor da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), a tendência é de que as empresas busquem se adequar a modelos de produção sustentável e ecologicamente correto. – A empresa que não tiver isso dentro da sua política, dentro dos seus investimentos, vai estar fora do contexto mundial. E já existem as certificações, as legislações. Então isso é uma onda muito favorável para todo mundo – destaca Maurício Montoro Groke.
Estas alternativas já estão sendo aplicadas na agricultura. Duas empresas que produzem tubetes para reflorestamento em escala industrial já viraram clientes da multinacional alemã. Conforme Letícia, a diferença entre o uso de um tubete convencional e o tubete produzido pelo plástico de milho está no ganho de tempo e na praticidade:
"No método convencional a empresa planta um galhinho num tubete de plástico. Depois que a planta adquirir um determinado tamanho tem que ficar num viveiro por um período de 90 a 120 dias. Depois a muda tem que ser retirada do tubete para ser plantada no solo. O tubete até pode ser reaproveitado no fluxo convencional, mas ele tem que ser esterelizado e tem um logística reversa para pegar esses tubetes que foram para as fazendas".
Com os tubetes de amido de milho o processo é diferente: Utilizando o material biodegradável a muda vai direto para um viveiro, e ela não precisa de 90 a 120 dias, porque não precisa atingir um tamanho tão grande para poder ser transferida. Isso porque a idéia não é tirar a planta do tubete, e sim plantar o tubete diretamente na terra, com a muda dentro. Vantagens para o cliente: você elimina as mudas perdidas na transferência, elimina a necessidade de logística do tubete, tem economia de água e energia da esterelização e também de mão-de-obra.Em São Paulo uma empresa de embalagens também já aderiu ao produto da multinacional alemã, e está transformando o plástico de milho em sacolas de presente.
Segundo o diretor da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), a tendência é de que as empresas busquem se adequar a modelos de produção sustentável e ecologicamente correto. – A empresa que não tiver isso dentro da sua política, dentro dos seus investimentos, vai estar fora do contexto mundial. E já existem as certificações, as legislações. Então isso é uma onda muito favorável para todo mundo – destaca Maurício Montoro Groke.
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