Os plásticos se confundem com a nossa forma de vida, inseparável do nosso dia-a-dia, utilizados em diferentes aplicações, tais como embalagens, materiais de construção, automóveis, utensílios domésticos, produtos de consumo e muito mais. São produzidos todos os anos 150 milhões de diferentes plásticos.Parece que o mundo inteiro é “embrulhado” em plásticos. Quase tudo que comemos é embalado em plástico, tanto quanto o que tomamos também. Embalagem é o maior setor que consome plásticos no mundo.Estes plásticos, na grande maioria, são polímeros sintéticos, de origem petroquímica.
Os plásticos convencionais são capazes de permanecer na natureza por 400 anos; portanto, uma presença imprópria e anti-ecológica, tornando-se potenciais agressores à vida e ao meio ambiente.A existência de plástico no solo impede a permeabilização da água e do ar, tornando-os inférteis pela falta de degradação dos componentes e pela redução de vida e substâncias naturais, além de prejudicar os lençóis freáticos. Representa perigos à vida marinha quando se trata de presença desses materiais no mar.Bioplásticos são resinas biodegradáveis, cujos componentes são derivados de matérias-primas de fontes renováveis.
Em geral, os plásticos biodegradáveis são derivados de produtos vegetais e animais, tais como a celulose, amido, chitina, etc., que ocorrem em grande abundância na natureza. O uso em escala destes substituem as resinas de fontes não renováveis, como os de petróleo, de gás natural e do carvão.Os plásticos biodegradáveis decompõem-se em seus componentes mais simples pela atividade dos microorganismos ao entrar em contato com o solo, com a umidade, com o ar e com a luz solar, ao contrário do que ocorre com as resinas petroquímicas, que persistem em permanecer por muito tempo e longo período sem sofrer alteração.Atualmente, os plásticos biodegradáveis têm um custo nominal em média 5 vezes mais caro comparado com aqueles convencionais.
Mas se agregarmos todos os custos, os impactos e danos causados pelos plásticos tradicionais, os biodegradáveis assumem posições economicamente favoráveis.Neste momento, existem diversas versões destes materiais desenvolvidos pelos grandes detentores de resinas, bem como a sua respectiva arte tecnológica. Inúmeras outras alternativas estão em desenvolvimento nos centros de pesquisas acadêmicas e aplicadas no mundo inteiro.A aceitação e a demanda por plásticos biodegradáveis depende mais de fatores como consciência ecológica, legislativos e vontade política do que de fatores de custos, tendo em vista as vantagens/benefícios ecológicos, técnicos e econômicos.
Texto do engenheiro químico insulano Takubunji Nakamura
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