O Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA), da unidade Instrumentação Agrícola da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em São Carlos (SP), inaugurado no final de maio último, no qual o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) aplicou R$ 4 milhões na compra dos equipamentos, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), já pesquisa polímeros ou plásticos biodegradáveis, área de grande potencial para produção dos chamados filmes comestíveis, usados em recobrimento de alimentos, entre outras aplicações.
“O laboratório vai explorar um campo bastante amplo para a Embrapa e para a agricultura tropical”, destaca Tatiane Deane de Abreu Sá, que ocupa a presidência da Embrapa de forma interina.Segundo ela, o LNNA será um “foco de convergência” das diversas iniciativas dentro e fora da Embrapa de aplicação da nanotecnologia ao agronegócio, como a pesquisa na área de fibras – em que a nanotecnologia poderá ser usada para produção de fibras mais resistentes; ou o uso de plásticos biodegradáveis muito finos, com propriedades como o aumento da durabilidade dos produtos quando aplicados em embalagens.
A nanotecnologia trabalha na escala nanométrica: um fio de cabelo, por exemplo, tem 30 mil nanômetros de diâmetro; um átomo, em média, 0,2 nanômetro.Entre as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas no LNNA, o incremento dos chamados filmes comestíveis, feitos de plástico biodegradável, é uma das que estão mais avançadas. Os pesquisadores já fazem testes de resistência mecânica com amostras de plásticos biodegradáveis contendo nanoestruturas de origem natural em sua formulação. A pesquisa pode resultar em embalagens para produtos como margarina ou refrigerante.
Segundo a Embrapa, o consumo per capita de plásticos nos países desenvolvidos é da ordem de 60 quilos por ano. Nos Estados Unidos, o plástico corresponde a 30% do volume total de lixo produzido diariamente. Na cidade de São Paulo, das 12 mil toneladas de lixo produzidas por dia, 10% são materiais plásticos.
Outras áreas de pesquisa que poderão se beneficiar da infraestrutura do LNNA são a aplicação de novas ferramentas para biotecnologia e nanomanipulação de genes e materiais biológicos; o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes para produção de biodiesel; a utilização de óleos vegetais e outras matérias-primas de origem agrícola para produção de plásticos, tintas e novos produtos; produção de nanopartículas para liberação controlada de nutrientes, pesticidas e drogas; e nanopartículas e nanodeposição de filmes bioativos para biofiltros, membranas e embalagens biodegradáveis e/ou comestíveis para alimentos.
A parte do LNNA já inaugurada tem 700 m². O laboratório deve ser ampliado no futuro. No planejamento da construção, optou-se por usar um padrão modular, de forma a poder expandir a área construída sem precisar de grandes intervenções. “À medida que formos identificando oportunidades de novas parcerias e linhas de pesquisa, podemos aproveitar o pouco que resta do nível horizontal para ampliação, e os alicerces são bons o suficiente para suportar mais três andares”, afirma Tatiane.
O LNNA trabalhará com prestação de serviços, em um modelo que a Embrapa ainda está definindo. Um dos modelos considerados pela Embrapa na operação do LNNA é o usado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLus), que administra o complexo do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/MCT), em Campinas (SP). A instituição seleciona propostas apresentadas por pesquisadores dos setores público e privado e destina horas de uso das instalações do LNLS para esses estudos.
“O laboratório vai explorar um campo bastante amplo para a Embrapa e para a agricultura tropical”, destaca Tatiane Deane de Abreu Sá, que ocupa a presidência da Embrapa de forma interina.Segundo ela, o LNNA será um “foco de convergência” das diversas iniciativas dentro e fora da Embrapa de aplicação da nanotecnologia ao agronegócio, como a pesquisa na área de fibras – em que a nanotecnologia poderá ser usada para produção de fibras mais resistentes; ou o uso de plásticos biodegradáveis muito finos, com propriedades como o aumento da durabilidade dos produtos quando aplicados em embalagens.
A nanotecnologia trabalha na escala nanométrica: um fio de cabelo, por exemplo, tem 30 mil nanômetros de diâmetro; um átomo, em média, 0,2 nanômetro.Entre as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas no LNNA, o incremento dos chamados filmes comestíveis, feitos de plástico biodegradável, é uma das que estão mais avançadas. Os pesquisadores já fazem testes de resistência mecânica com amostras de plásticos biodegradáveis contendo nanoestruturas de origem natural em sua formulação. A pesquisa pode resultar em embalagens para produtos como margarina ou refrigerante.
Segundo a Embrapa, o consumo per capita de plásticos nos países desenvolvidos é da ordem de 60 quilos por ano. Nos Estados Unidos, o plástico corresponde a 30% do volume total de lixo produzido diariamente. Na cidade de São Paulo, das 12 mil toneladas de lixo produzidas por dia, 10% são materiais plásticos.
Outras áreas de pesquisa que poderão se beneficiar da infraestrutura do LNNA são a aplicação de novas ferramentas para biotecnologia e nanomanipulação de genes e materiais biológicos; o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes para produção de biodiesel; a utilização de óleos vegetais e outras matérias-primas de origem agrícola para produção de plásticos, tintas e novos produtos; produção de nanopartículas para liberação controlada de nutrientes, pesticidas e drogas; e nanopartículas e nanodeposição de filmes bioativos para biofiltros, membranas e embalagens biodegradáveis e/ou comestíveis para alimentos.
A parte do LNNA já inaugurada tem 700 m². O laboratório deve ser ampliado no futuro. No planejamento da construção, optou-se por usar um padrão modular, de forma a poder expandir a área construída sem precisar de grandes intervenções. “À medida que formos identificando oportunidades de novas parcerias e linhas de pesquisa, podemos aproveitar o pouco que resta do nível horizontal para ampliação, e os alicerces são bons o suficiente para suportar mais três andares”, afirma Tatiane.
O LNNA trabalhará com prestação de serviços, em um modelo que a Embrapa ainda está definindo. Um dos modelos considerados pela Embrapa na operação do LNNA é o usado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLus), que administra o complexo do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/MCT), em Campinas (SP). A instituição seleciona propostas apresentadas por pesquisadores dos setores público e privado e destina horas de uso das instalações do LNLS para esses estudos.
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