domingo, 26 de julho de 2009

O Instituto de Bioplástico Europeu afasta-se da "Indústria Oxi-Biodegradável"


O Instituto de Bioplásticos Europeu publicou no dia 22 de julho de 2009 um parecer a cerca dos plásticos oxi-biodegradaveis. Posição que verte alguma luz na tecnologia assim chamada “Indústria oxi-biodegradavel", busca-se estabelecer e reconhecer de forma internacional os padrões que substanciam eficazmente as reivindicações de biodegradação e compostabilidade e as implicações resultantes das aproximações diferentes.

Fragmentação não é o mesmo que a biodegradação

A Fragmentação do plástico "oxi-biodegradavel" não é o resultado de um processo da biodegradação, mas o resultado de uma reação química. Os fragmentos resultantes permanecerão no ambiente. A fragmentação não é uma solução ao problema ambiental, mas uma conversão de contaminadores visíveis (o desperdício do plástico) em contaminadores invisíveis (os fragmentos). Isto não é considerado como uma maneira praticável de resolver o problema do desperdício do plástico, porque o problema da poluição rejeitando o desperdício no ambiente poderia mesmo ser estimulado por estes tipos de produtos.

Uma resposta à desordem ou a promoção da desordem?

Os produtos plásticos oxi-fragmentáveis foram descritos como uma solução aos problemas de desordem ambiental, por meio de que supostamente fragmentam no ambiente natural. De fato, tal conceito arrisca aumentar a desordem em vez de reduzi-la. O Programa Ambiental das Nações Unidas (PNUA) reforça que desarrumar é um problema comportamental que deve ser resolvido aumentando a consciência ambiental pelo estabelecimento de sistemas apropriados da gestão de resíduos. Os plásticos “Oxi-biodegradáveis” não são considerados especificamente como uma solução pelo PNUA. Os esforços de longa data para a prevenção da desordem poderiam realmente ser danificados dando aos usuários de artigos plásticos a impressão de que aqueles artigos podem desaparecer inofensivamente sendo rejeitado no ambiente.


O paper que coloca a posição do Instituto de Bioplástico Europeu pode ser lido na integra em Inglês clicando aqui

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