quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Moldagem de Produtos Plásticos


Os produtos plásticos podem ser moldados em vários processos fabris, sendo:Processos mecânicos de moldagem, onde as diversas resinas poliméricas em formato de grânulos, matéria-prima, depois de aquecidas podem ser processadas pelos métodos de :

Extrusão

A matéria-prima amolecida é expulsa através de uma matriz instalada no equipamento denominada extrusora, produzindo um produto que conserva a sua forma ao longo de sua extensão. Os produtos flexíveis, como embalagens, sacolas, sacos e bobinas também conhecidos como filme, após o processo de extrusão, podem ser gravados sendo modelados o produto final com soldas e cortes. Os produtos rígidos ou semi-rígidos, como tubos, perfis, mangueiras e chapas, tem o mesmo processo, havendo mudança da matéria-prima e matriz.

Injeção

A matéria-prima amolecida pelo calor e sob pressão é injetada através de pequenos orifícios do molde, modelo do produto a ser fabricado, instalado num equipamento denominado injetora. O produto, depois de resfriado suficiente para manter a forma e medidas necessárias, é extraído do molde.

Sopro

A matéria-prima amolecida pelo calor é expulsa através de uma matriz e ou fieira, formando uma mangueira quando o molde fecha sobre esta mangueira é introduzido uma agulha onde o ar é soprado, que força o material a ocupar as paredes ocas do molde, sendo moldada então a peça e após resfriamento extraída.

Injeção / Sopro

Pré-forma

é um processo conjugado de injeção e sopro. Desenvolvido para moldar a matéria-prima PET. A resina Pet tem características muito peculiares, onde o produto pode ser moldado em dois processos distintos, sem comprometer suas características de resistência e transparência. A matéria-prima Pet é injetada mantendo o formato de uma embalagem, sem nenhum ar internamente, denominada preforma. Quando aquecida no segundo processo, dentro do equipamento próprio e especial, o ar é soprado internamente tomando o formato do produto final. Este processo é para produtos de frascaria, usados em refrigerantes, água mineral. Possui alto índice de transparência e bom desempenho no envase de gaseificados.

Rotomolagem

A matéria-prima fluída e sob rotação modela os produtos. Este processo é muito utilizado nas resinas elastoméricas (emborrachado) para produzir cabeças de bonecas, peças ocas, câmeras de bola, grandes contenair, peças rígidas de alta complexidade na extração do molde.

Fundição

é um processo para baixa produção, quase sempre utilizado protótipos. Consiste em despejar a resina líquida adicionada a outras substâncias enrijecedotas dentro de um molde. Na fundição podem ser utilizadas tanto resinas termoplásticas como resinas termorrígidas, mesmo que termofixas, não é empregado aquecimento ou pressão. Este método é usado para a produção de brindes, pequenos adornos, dentre outros.

Termoformagem

Moldagem de produtos a partir do aquecimento de uma chapa de resina termoplástica, que introduzida no molde fixado em uma prensa e acionado molda o produto. A moldagem pode ser feita com a utilização de ar quente, o qual suga a chapa dentro da cavidade ou aquecimento do molde, moldando a chapa sem utilização de ar. Este processo é utilizado na maioria dos produtos de vasilhames descartáveis, como copos, pratos, etc...
Existem ainda os processos complementares tipo caladragem com ou sem laminação, onde são agregados outros materiais não plásticos como tecidos, metais para produção de mancais, isolantes, toalhas de mesa, bem como embalagens de várias camadas com papel, metal e outros.

Laminação

Este processo com superposição de materiais como papel, papelão, metais, previamente tratados com resina termoplástica, forma um “sanduíche” que é prensado com aquecimento, proporcionando a aderência total das camadas, resultando em produtos altamente resistentes. Havendo indicação técnica em ter as espessuras uniformes e ou dimensionalmente controladas utiliza-se o sistema de caladragem, ou seja o estiramento por dois ou mais cilindros.

Fonte: www.simpep.com.br

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O saco plástico petróleo baseado e os problemas ambientais


O saco de plástico (ou mais conhecido como saco plástico ou popularmente sacolinha no Brasil) é um objeto utilizado no quotidiano para transportar pequenas quantidades de mercadorias. Introduzidos nos anos 70, os sacos de plásticos depressa se tornaram muito populares, especialmente através da sua distribuição gratuita nos supermercados e outras lojas. São também uma das formas mais comuns de acondicionamento do lixo doméstico e, através da sua decoração com os símbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade para as lojas que os distribuem. Os sacos de plástico podem ser feitos de polietileno de baixa densidade, polietileno linear, polietileno de alta densidade ou de polipropileno, polímeros de plástico não biodegradável, com espessura variável entre 18 e 30 micrometros. Anualmente, circulam em todo o mundo entre 500 bilhões a 1 trilhão destes objetos.
Os sacos de plástico não são formas de transporte inócuas para o ambiente por dois motivos essenciais: o elevado número de sacos produzidos por ano (cerca de 150 por pessoa por ano) e a natureza não biodegradável do plástico com que são produzidos. Além disso, a manufatura do polietileno faz-se a partir de combustíveis fósseis e acarreta a emissão de gases poluentes.
Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras, ou como lixo ou como contentores de desperdícios. Este número pode parecer assustador mas na verdade estes objetos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode provocar outros tipos de poluição, que por exemplo na China ganhou o nome de poluição branca.
Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de recolha e acondicionamento de lixo, os sacos de plástico são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água. Em Bangladesh, por exemplo, a questão atingiu proporções alarmantes que exigiram a tomada de medidas drásticas para evitar que os cerca de 10 milhões de sacos de plástico usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacos de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registadas em 1988 e 1998.
Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800 kg de sacos de plástico encravados no estômago.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A tecnologia patenteada verde LOOPLA®


A tecnologia patenteada verde LOOPLA® é um processo de reciclagem química que transforma o PLA (ácido polilactic) em novamente ácido láctico pela depolimerização e hidrólise. O ácido láctico obtido será um ingrediente para produzir um novo PLA com as mesmas propriedades. O processo de LOOPLA® não precisa produtos químicos prejudiciais e é aperfeiçoado para baixar a pegada de CO2.
Ao contrário de outros tratamentos (incineração, digestão anaeróbica, compostagem),o LOOPLA® oferece a possibilidade de diretamente se transformar em ácido láctico, pela reciclagem química. Os resíduos do PLA são divididos em 3 categorias diferentes. Dependendo de suas origens, a gerência da classificação e de recuperação será diferente. O residuo do PLA é tratado então.
Na extremidade do ciclo, o ácido láctico é obtido pela depolimerização purificada de acordo com as aplicações desejadas. De acordo com a origem do PLA, o processo é ajustado: o tratamento não é o mesmo se o material é limpo ou sujo, puro ou contaminado. A contaminação pode tornar-se um problema na classificação ou quando o produto for feito por materiais diferentes. Em caso de contaminação, o processo pode facilmente ser ajustado a fim de remover os contaminadores sem conseqüências na qualidade do ácido láctico final.

domingo, 27 de setembro de 2009

Bioplástico uma alternativa ao plástico petróleo baseado


Bioplástico é um material feito de matérias-primas renováveis, entre eles o milho, a mandioca, a cana-de-açúcar, a batata e outras plantas. Podemos enumerar diversos benefícios em relação ao bioplásticos, dentre eles;
- Para produzir bioplástico são usados somente 65% da energia consumida para produzir plástico petróleo baseado, assim significa que produzindo somente Bioplástico nós conservaremos 35% da energia que nós desperdiçamos agora fazendo plásticos tradicionais. Se levarmos em consideração que somente na Europa são utilizados anualmente 50 milhões de toneladas de plásticos nós compreenderemos porque os Bioplásticos são tão necessários.
- O Bioplástico gera somente 68% do gás de estufa causados por produtos petróleo baseados que os tornam favoráveis ao meio ambiente e deve ser a primeira escolha das pessoas que se importam com o nosso planeta.
-O Bioplástico é produzido somente de materiais naturais não tóxicos o que garante que quando ele se decompor não lixiviará nenhum produto químico no solo ou na água. Isto mostra mais uma vez que Bioplástico está concebido de modo a não prejudicar, mas para proteger a natureza.
-A outra boa notícia sobre Bioplástico é o fato de que pode ser reciclado, de modo que nada deva ser perdido. Isto significa menos poluição e ar mais fresco para a toda a população. Contudo, as características ecológicas não são as únicas razões em favor do Bioplástico. A sua produção é uma outra vantagem, ser independente dos países que exportam o petróleo e não ser afetado pelas flutuações do preço do petróleo do mercado nacional e internacional é uma grande vantagem, Isto faz o negócio de produzir Bioplástico mais seguro.


sábado, 26 de setembro de 2009

Pratos e talheres de bioplástico à base de milho.

Produzidos pela TerraWare, uma linha de talheres e pratos feitos de bioplástico à base de milho, eles tem ótima durabilidade, podem ir ao microondas ou lava louça, e quando descartados se degradam rápido (cerca de quatro a seis meses) ou podem ir para compostagem. O design gráfico explora muito bem a tipografia e as cores complementam o conjunto “eco-friendly”. Este produto pode ser encontrado no supermercado Whole Foods dos Canadá e Grã Bretanha

Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O bioplástico e o meio ambiente


Só 5% do plástico produzido pela indústria petroquímica mundial desde os anos 1930 foi incinerado. O restante continua em algum lugar do planeta. São dezenas de bilhões de toneladas de lixo, que levarão séculos para se decompor. Grande parte desse plástico se acumula em aterros sanitários e lixões. Outra parte cai nos bueiros, é arrastada pelos rios até os oceanos, onde se acumula em bizarras ilhas flutuantes. Espécies ameaçadas como as tartarugas marinhas confundem o plástico com algas e, ao comê-lo, morrem asfixiadas. Uma das maiores iniciativas para lidar com essa tragédia ambiental é a adoção dos plásticos biodegradáveis. Eles foram desenvolvidos a partir dos anos 1990 por gigantes da indústria petroquímica, como a Dow Chemical.
Os plásticos biodegradáveis representam uma área do conhecimento com grandes oportunidades de inovação que são intensamente dependentes de informação e tecnologia. As exigências crescentes para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente tornam os materiais biodegradáveis um fator competitivo para muitos setores ligados ou dependentes desses materiais. Essa configuração amplia a importância do domínio dos conhecimentos sobre a aplicação e oportunidades desses materiais na indústria de um modo geral, sob o ponto de vista de novos materiais e processamentos disponíveis ou em fase de desenvolvimento. Além disso, o uso de plásticos biodegradáveis no desenvolvimento de novos produtos pode se tornar uma estratégia da empresa, já que estes podem propiciar inovações tecnológicas de grande repercussão para a mesma.
No Brasil, encontram-se diversos grupos de pesquisa que vem desenvolvendo há vários anos pesquisas voltadas para a produção de plásticos biodegradáveis assim como para sua aplicação, dentre os quais podemos citar: Sistemas Encapsulados, Produção e Avaliação de Alimentos e Filmes Protéicos Comestíveis da UNICAMP/SP, Físico-Química Orgânica e de Biomateriais da USP-São Carlos/SP, CERAT (Centro de Raízes Tropicais da UNESP-Botucatu/SP), Biomateriais: Materiais de Reconstrução da FRMSJRP de S. J. Rio Preto/SP, NRPP da UFSCar, São Carlos/SP, Grupo de plásticos biodegradáveis e soluções ambientais da USF-Itatiba/SP, com sólido trabalho na área e do Agrupamento de Biotecnologia do IPT, SP/SP em parceria com a Copersúcar.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carro conceito que utiliza peças de bioplástico


Que tal um carro com pouco peso, que utiliza bioplástico nas suas peças e que funciona eficientemente com eletricidade?O projetista Harsha Ravi acredita que este será o futuro dos automóveis sustentáveis. Ele prevê uma liberação da dependência dos combustíveis fósseis com ênfase em tecnologias ecológicas cortando dos veículos o volume de gás carbônicos produzidos hoje. O carro conceito de Ravi usa um corpo de bioplástico carbono neutro, com 88% de bioplástico proveniente do milho e 12% de plástico petróleo baseado que reduz a energia da fabricação em 30%. E há muito mais - uma célula combustível de zinco-ar, uma bateria de nano-papel, pneus airless, nano pontos para absorver a energia solar quando estacionado para carregar suas baterias, e bancos produzidos de tecido de fibra natural.
Este carro é de pouco peso, funcional, frugal e uma festa automotriz para o consumidor esclarecido ambientemente. Suas baterias são carregadas com bio electricidade – a mais eficiente e o melhor custo benefício em termos de energia renovável.Os componentes de bioplástico se enquadram ao conceito ecológico, porque são biodegradados nos solos, transformando-se em nutrientes para as plantas em um ciclo perfeitamente fechado que difere significativamente da simples reciclagem.
Harsha Ravi projetou seu primeiro carro com 13 anos de idade. Sua propensão da infância para esboços de pessoas e paisagens ganhou-lhe finalmente elogios quando foi concedido o título de novo projetista australiano do ano de 2007, ao projetar um carro futurista para 2017. A concessão foi instituída pelo magazine Wheels conjuntamente com a Australian Design Awards que reconhece e recompensa novos projetistas automotrizes proeminentes da Austrália.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Produção de Amido de Mandioca

A mandioca é um dos principais produtos, em área plantada, da Região Amazônica seja para fins comerciais seja para subsistência. Produto consumido em forma de farinha e produzida, via de regra, de forma artesanal, a mandioca é subutilizada em seu potencial produtivo, verificando-se um desperdício considerável nessa forma de produção primária.
A industrialização aparece como uma das formas com maior possibilidade de aproveitamento do produto que pode ser direcionada para o consumo humano, na forma de farinhas cruas ou torrada e polvilhos (doce e azedo), e para consumo animal, na forma de raspas e resíduos da própria indústria ou, simplesmente, transformada em fécula ou amido para fins industriais.
A produção mundial de amidos é de 34 milhões de toneladas atualmente, com valor estimado em 14 bilhões de dólares. Estima-se que esta produção deve ultrapassar 40 milhões de toneladas no ano 2000. O maior produtor é os Estados Unidos, com 14 milhões de toneladas, seguidos dos países asiáticos com 11 milhões, a União Européia com 6 milhões, a América Latina com 1,3 milhão e o Brasil com 1 milhão de toneladas.A diversidade de aplicação do amido de mandioca como matéria-prima na indústria oferece-lhe uma ampla oportunidade de mercado interno brasileiro, mas também há grandes possibilidades de chegar a ser fornecedor do mercado externo. Estima-se que a nível mundial, 95% do amido é destinado a usos industriais diferentes daqueles utilizados como ingredientes em alimentos e, somente 5% é destinado à alimentação humana.
Em nível nacional, o maior consumidor de fécula de mandioca é o Estado de São Paulo. Aproximadamente, 80% desse consumo cabe aos frigoríficos e panificadoras e o restante, dividido entre as indústrias químicas, farmacêuticas, têxteis e outras. Os outros grandes consumidores são os Estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro.Na safra de 1996, o Brasil produziu aproximadamente 190.000 toneladas de amido, sendo que 70.000 toneladas correspondem a amidos modificados. O consumo interno chega a 200.000 toneladas.
A conquista, portanto, de mercados internos e externo dependerá de um bom padrão de qualidade e de uma racionalização dos custos com conseqüente reflexo sobre os preços, tornando-os mais competitivos, principalmente, no mercado internacional.

Fonte:SEPLAN / DAI – POTENCIALIDADES DO ESTADO DE RORAIMA

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Video sobre produção de bioplástico proveniente do milho

Video sobre a produção de bioplástico proveniente de fonte renovável (milho) video em inglês:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Processo de produção e biodegradação do bioplástico

Processo de Produção do Bioplástico:
Clique nas figuras para ampliá-las

Processo de Biodegradação

Ciclo de vida do Bioplástico

domingo, 20 de setembro de 2009

Plantic:mudando a natureza do plástico


Os materiais biodegradáveis são hoje de interesse da indústria porque são geralmente originários de recursos renováveis. Plantic é um novo tipo de material biodegradável baseado no amido. A primeira aplicação comercial da tecnologia Plantic está nas bandejas para empacotamento e exposição. As bandejas de Plantic possuem as mesmas características das bandejas plásticas tradicionais salvo que as bandejas de Plantic são feitas de recursos renováveis, são compostaveis e, o mais interessante, dissolvem-se quando descartada na água. A produção se concentra em Melbourne, na Austrália, produz a folha lisa em uma escala de cores e calibres padrão a ser utilizado pela indústria.
A escala padrão da cor é natural, branco, marrom, preto e ouro e podem ser produzidos conforme as exigências individuais. Os produtos acabados Plantic possuem preço competitivo em relação as bandejas feitas dos plásticos petroquímicos. As bandejas de Plantic não são sujeitas às variações dramáticas de preço que os produtos petroquímicas estão expostos. Plantic é apropriado para o empacotamento de alimentos seco tal como bandejas de biscoito e de confeitos, bem como bandejas para componentes eletrônicos.

sábado, 19 de setembro de 2009

Bioplástico inteligente


Ao contrário dos plásticos convencionais que são produzidos a partir do petróleo, o plástico (PLA) ácido poliláctico é produzido pela síntese química usando matérias-primas derivadas do milho. A produção de PLA contribui com menos CO2 na atmosfera do que aquele emitido pelos plásticos convencionais e oferece biodegradabilidade superior após o seu descarte.
Como os plásticos PLA ainda são frequentemente mais caros do que os convencionais, os pesquisadores estão desenvolvendo maneiras de agregar valor aos plásticos PLA. O Dr. Masatoshi Iji da NEC Corporações desenvolveu um bioplástico PLA-baseado com memória e possibilidade de reciclagem. O polímero deforma-se com calor e pressão externa e modifica a sua forma original quando da refrigeração. Uma vez que reaquecido, o plástico retorna a sua forma original. A memória da forma exige convencionalmente plásticos com uma estrutura ligada, que proíba derreter e assim reciclar.
Entretanto, o polímero forma-memória da NEC utiliza ainda uma característica chamada cross-linking thermo-reversible. O material pode ser deformado e restaurado a sua forma original aquecendo na temperatura de aproximadamente 140°F (60°C), mas se aquecido a uma temperatura típica 320°F (160°C) a estrutura ligada se separa, fazendo com que o material derreta e permitindo a reciclagem facilmente. Esta forma-memória deste novo bioplástico permite que as empresas recicladoras possam trabalhar com material de todas as formas, fazendo novos tipos de produtos e de aplicações.

Fonte:http://transmaterial.net

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Bioplástico Cânhamo Reforçado


A prostração rápida dos recursos do petróleo conduziu à busca para alternativas renováveis. Uma resposta é o desenvolvimento do bioplastico, feito de materiais planta derivados (biomassa). Um substituto para materiais petróleo baseados,os materiais biomassa baseados tem vantagens distintas, tais como a habilidade de reduzir o gás CO2 que causa o aquecimento global e a degradabilidade superior (biodegradabilidade) no solo após a eliminação. O Dr. Masatoshi Iji e o laboratório da NEC Corporações desenvolveu um novo material composto produzido a partir do ácido polilático fibra reforçado do cânhamo.Com um índice da biomassa de 90 por cento, possui um índice de biomassa baseado mais elevado de todo o material bioplastico atualmente usado para equipamento eletrônico.
O cânhamo é uma planta originária da África, com uma das taxas mais elevadas de absorção do CO2 (Sua taxa da fotossíntese é de 3 a 9 vezes mais alta do que aquelas de resinas de plantas comuns, e é capaz de absorver aproximadamente 1.4 toneladas de CO2 por tonelada.) É muito eficaz em abrandar os efeitos do aquecimento global e está sendo utilizada atualmente em outros continentes pelas suas propriedades benéficas.
O Bioplástico de cânhamo reforçado foi usado recentemente para a cofecção da embalagem de um telefone móvel japonês, que foi o primeiro telefone no mundo com uma embalagem feita na maior parte de bioplástico. A embalagem foi produzida sem pigmentos ou revestimentos adicionais, somente as fibras do cânhamo.

Fonte:
http://transmaterial.net

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dificuldades da reciclagem mecânica de plásticos petróleo baseados


1-A maior parte dos plásticos pós-consumo é comprada suja (contaminada por resíduos orgânicos), pois poucos municípios possuem coleta seletiva, o que onera custos e, muitas vezes, até torna inviável essa forma de reciclagem.

2-Há variação considerável no preço de compra dos materiais a depender, entre outros fatores, da disponibilidade e origem do material.

3-Falta de fornecimento contínuo e homogêneo de matéria-prima, outro reflexo da inexistência de sistemas de coleta seletiva.

4-A grande maioria dos catadores nunca foi treinada e seus conhecimentos sobre o assunto são adquiridos na prática do dia a dia.

5-Existência de intermediários, o que eleva consideravelmente o preço do plástico a ser reciclado.

6-Ausência de linhas de financiamento direcionadas às recicladoras.

7-Ausência do código de identificação das resinas em muitos produtos plásticos de acordo com a norma ABNT NBR 13.230. Este item dificulta a separação dos diferentes tipos de plásticos, recorrendo-se, dessa forma, às diferenças das características físicas e de degradação térmica, tais como: densidade, comportamento ao calor e/ou teste da chama. Existe tecnologia para separação dos plásticos, porém, com custo muito elevado. É importante salientar que o PET e o PVC não aceitam misturas. Portanto, aqueles que desejam se dedicar à revalorização destas resinas devem ter unidades para uso específico das mesmas.

8-Tão importantes e decisivos quanto à coleta seletiva para a tornar viável a reciclagem de quantidades significativas de plásticos são: a criação de mercado consumidor para os produtos reciclados, e o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados – que acaba “bi-tributando” os reciclados, sendo atualmente de 12%, valor superior ao da própria resina virgem que paga 10% de IPI, resultando praticamente num desestímulo à reciclagem.

9-Embora as pessoas estejam predispostas a serem consumidores conscientes e a colaborar com o meio ambiente, as mesmas rejeitam de forma geral produtos reciclados, associando-os a má qualidade. São poucos os produtos fabricados com plásticos reciclados cujo marketing se basea nessa característica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Anunciada a 4ª conferência européia sobre bioplástico


Depois do grande sucesso da 3ªconferência européia de Bioplasticos ocorrida em Berlim o Instituto de Bioplástico Europeu anuncia a 4ª conferência européia . Uma vez mais, ocorrerá em Berlim, dias 10 e 11 de novembro de 2009 no hotel Ritz Carlton. O foco da conferência deste ano será técnico,exposições sobre o mercado,amostra dos trabalhos realizados e amostras de produtos. Como usual, todos terão a possibilidade para apresentar sua companhia, seus produtos e trocar impressões e experiências com os principais conhecedores de bioplásticos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pesquisa mostra a preferência dos consumidores por embalagens biodegradáveis

De acordo com a LOHAS, revista com matérias sobre estilo de vida, saúde e sustentabilidade, uma pesquisa realizada pelo NM - Natural Marketing Institute , 88% dos consumidores entrevistados gostam da idéia do empacotamento biodegradável e afirmam ser importante que as embalagens sejam biodegradáveis, preferindo a embalagem biodegradável ao invés de embalagens elaboradas com material reciclado. Algumas companhias já passam a capitalizar esta tendência, tal como a fabrica de salgadinhos Sun Chips, que terão sacos inteiramente compostaveis em 2010. Este resultado incomoda a indústria de reciclagem?O instituto acredita que não, pois alegam que somente 27% dos consumidores fazem a compostagem regularmente, e poucas comunidades oferecem atualmente composteiras, porém, a utilização de materiais alternativos, a favor do meio ambiente chamam a atenção dos consumidores e fornece novas maneiras de fazê-las sentir que estão fazendo uma redução real em seu impacto ambiental.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Agricultores familiares aprendem sobre a cultura da araruta


A Araruta (Maranta arundinacea L.) é uma planta originária da América Tropical com folhas que podem atingir até 30 centímetros e possui uma raiz de fécula branca. Dos rizomas, um tipo de caule, é extraído um amido de característica peculiar que se destina à elaboração de produtos para alimentação que pode ser um fonte de matéria-prima para a produção de bioplásticos. Fonte de fécula facilmente absorvível pelo organismo, a araruta foi inicialmente utilizada pelos indígenas, o que foi copiado pelos colonizadores. No entanto, o cultivo perdeu espaço nos últimos 50 anos, devido à concorrência de outras féculas como mandioca, milho e trigo.
O Dia de Campo Araruta teve uma programação intensa de palestras sobre A História da Planta e do Cultivo, O Cultivo da Araruta, O Processamento Agroindustrial e Caseiro, A Comercialização, O Uso da Araruta na Saúde Infantil e O Uso da Araruta na Culinária, abordadas por profissionais da área de saúde, engenheiros agrônomos e produtores rurais. Os participantes ainda visitaram na fazenda uma área cultivada com a cultura.
“Este dia é importante para conhecermos uma nova cultura, o seu plantio e beneficiamento. Vou levar este aprendizado para a minha comunidade”, disse o técnico agrícola Antonio Carlos Santos do Movimento dos Trabalhadores Rurais, Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) durante o Dia de Campo Araruta, promovido pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA) na Fazenda Gurgel no município de Conceição do Almeida. Antonio Carlos é um dos 400 agricultores familiares dos municípios do recôncavo baiano que participou das palestras sobre a cultura da araruta e a melhor forma de aproveitamento.
Para o gerente regional da EBDA de Cruz das Almas, Jorge Silveira, existe uma real necessidade de resgatar a cultura da araruta no recôncavo baiano. “Cada agricultor familiar tem o compromisso de iniciar no fundo do seu quintal a plantação deste rizoma maravilhoso para alimentação e como medicamento”, explica Silveira. Além disso, a EBDA está empenhada neste processo, juntamente com a Embrapa Mandioca Fruticultura de Cruz das Almas e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba).
Seguindo a orientação dos técnicos, a agricultora familiar, Isabel Silva, comemora os resultados. “Em dois meses de plantação, eu já vendi 5 kg de goma e recebi um cheque no valor de R$ 75. Se tivesse mais espaço, plantaria mais araruta na minha roça”, afirma.

Fonte:Seagri/BA

domingo, 13 de setembro de 2009

O que é biodegradabilidade?

A reivindicação de biodegradável é associada frequentemente a produtos que são a favor do meio ambiente.O que faz exatamente o produto ser biodegradável? Pode-se definir como produto biodegradável aqueles que são divididos por processos naturais, em uns componentes mais básicos. Eles são divididos geralmente pelas bactérias, pelos fungos ou por outros organismos simples. Por esta definição, a maioria de produtos químicos são biodegradáveis; a única coisa que difere seria a quantidade de tempo que leva para se dividir. Um pedaço de pão dividirá rapidamente, um pedaço de plástico petróleo baseado levará décadas.Os produtos finais de todo o produto biodegradável são dióxido de carbono (CO2) e água (H2O).
A maioria dos produtos é feita na maior parte destes três elementos(carbono, hidrogênio, e oxigênio). O pedaço de pão anteriormente mencionado é feita na maior parte destes, e após a decomposição dos açúcares complexos a uns açúcares mais simples, degradará eventualmente em CO2 e H2O. Este processo seria acelerado se nós comermos o pão, porque nosso corpo quebraria as moléculas para usar como a energia, até o CO2 e H2O serem consumidos. praticamente todos os produtos se dividem em CO2 e H2O.
É mais complicado com produtos químicos diferentes. O inseticida DDT, é perigoso e tóxico,biodegrada, lentamente. O problema é que seus produtos de decomposição DDD e DDE são ainda mais tóxicos e perigosos do que o DDT original. Observamos outro exemplo de um produto de limpeza popular que reivindicasse orgulhosamente ser " biodegradavel".O produto químico (ativo) principal da limpeza é um nonelfenoletoxilato (NPE), feito unicamente do carbono,hidrogênio, e do oxigênio. Esta classe de produtos químicos é considerada suspeita porque são disruptores da glândula endócrina . Isto significa que podem imitar as hormonas da glândula endócrina e podem causar problemas no sistema reprodutivo feminino, ele biodegrada em um tipo de estrutura e outras estruturas mais simples do anel de benzeno. Isto significa que biodegradar pode conduzir um produto químico menos perigoso, para mais perigoso. Embora seja biodegradável, este produto é de nenhuma maneira a favor do meio ambiente.
A biodegradabilidade é definitivamente um traço positivo, contudo poderia ser aplicada a virtualmente qualquer coisa. O que é que um "green" consumer" (consumidor de produtos ecológicos) pode fazer ou procurar? Procure pesquisar sobre os produtos que você compra. Leia a etiqueta e recompense as companhias que divulgam inteiramente os ingredientes em seus produtos. Igualmente os produtos baseados em ingredientes naturais são mais seguros, mas nem sempre ser mais seguros é degradar provavelmente mais fácil. Mesmo que um produto possa dizer que é biodegradável, ele pode não ser a favor do meio ambiente.

sábado, 12 de setembro de 2009

O uso do bioplástico aumenta a vida útil dos produtos perecíveis


A companhia Flevostar de Dronten, na Holanda, anunciou que a vida útil das batatas pode ser estendida por pelo menos 50% usando empacotamento com bioplástico.De acordo com Jaap Kodde diretor da empresa a vida útil da batata dura por muito mais tempo ao usar o bioplástico porque o empacotamento filtra comprimentos de onda específicos da luz.
"Nós somos uma companhia interessada na aplicação dos bioplasticos porque queremos estar melhorando a qualidade dos nossos produtos conservando o meio ambiente. Depois que nós resolvemos os problemas iniciais, foi uma surpresa verificar que as batatas tiveram uma vida útil muito mais longa sem o efeito adverso na qualidade,"disse Jaap Kodde, diretor e proprietário da Flevostar. " Nós igualmente percebemos que usando bioplástico nenhuma condensação se deu no interior do pacote.As gotas de água que entram em contato com um produto fresco tal como batatas conduzem mais rapidamente ao apodrecimento e a redução da qualidade."

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Plano de ação do governo promoverá os bioplásticos na Alemanha


Um novo plano de ação pretende incentivar o uso de matérias-primas renováveis em aplicações industriais na Alemanha pode ajudar a impulsionar o negócio do bioplástico no país, de acordo com o representante em Berlin da Associação de Bioplástico Européia. O secretário geral europeu dos Bioplásticos, Harald Kaeb, disse que embora o governo alemão não anunciou ainda detalhes do plano de ação, as companhias de bioplásticos no país podem tirar proveito de um nível maior de investimentos do governo e pode haver incentivos para aqueles que querem investir nesta área.
“O valor agregado do bioplástico é importante para a concorrência do país,” disse o noticiário europeu dos plásticos. “Nós devemos igualmente recordar que mesmo que outros países tais como o Reino Unido e a França falem sobre esta área,a Alemanha é um dos primeiros países para elaborar um plano de ação desta natureza.”


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Plastificante Bio basedo para termoplásticos


O POLYSORB ID® da Roquette, empresa francesa, é uma composição de diesters isosorbida produzidos a partir de ácidos graxos de origem vegetal e da isosorbida obtidas pela modificação simples (desidratação) de um derivado da glicose,o sorbitol. O POLYSORB® é produzido de produtos naturais bio-baseados renováveis. É a-toxic e biodegradável. Suas propriedades plásticas o tornam uma alternativa aos fthalatos usados convencionalmente para a manufatura de PVC flexível (cloreto de polivinil).
Com relação aos outros plastificantes com fthalatos livres (ádipes, monoglicerideos acetificados, citratos) é particularmente versátil e tem a compatibilidade excelente com PVC e uma volatilidade muito baixa. A primeira etapa para a industrialização do diesters de isosorbida foi possivel apenas com o acesso recente da autorização européia de produzir volumes significativos. Para suportar o desenvolvimento deste produto, a Roquette lançou em junho 2008 em Lestrem (França), uma unidade de demonstração para produção, com uma capacidade de 100 toneladas por ano. Este investimento é uma continuação daquele feito em 2007 para construir uma unidade industrial do isosorbida com uma capacidade de 1000 toneladas por ano. O POLYSORB ID® foi registada na agência européia de produtos químicos para permitir sua produção industrial.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ajude a reduzir o seu impacto ambiental utilizando bioplásticos


Você pode ajudar a reduzir o seu impacto ambiental escolhendo uma alternativa para o empacotamento baseado em fontes renováveis em vez dos materiais de empacotamento tradicionais feitos de combustíveis fósseis tais como o petróleo.
Os materiais de empacotamento Compostaveis são derivados da natureza e retornam à natureza após a sua utilização. São referidos conseqüentemente como matérias-primas renováveis. Um ciclo natural fechado é envolvido no uso de tais materiais, minimizando desse modo o uso de combustíveis fósseis assim como emissões de CO2.

Fonte:http://www.moonenpackaging.com

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Biopackaging 2009


Respondendo às necessidades da indústria de empacotamento biodegradável, acontecerá de 08 a 10 de setembro de 2009 em kensington, Londres no Copthorne Tara Hotel, o "Biopackaging from Feedstock to Waste Stream 2009" ,Congresso Internacional Anual que fornecerá um fórum original para mostrar os exemplos da melhor prática para aperfeiçoar a sustentabilidade, avaliando o negócio e as considerações técnicas. Apresentará ainda a introspecção do ganho em escolher a estratégia ecológica certa e o desenvolvimento de novos bioplásticos.
Incorporará um foco na gestão de resíduos que endereçará as questões básicas em relação à operação de descarga, ao utilizador final, à legislação e às diretrizes orientadoras européias. A preservação do meio ambiente e o sucesso comercial dos produtos para empacotamento biodegradáveis implementam ainda mais um planejamento especifico para segurar a produção destes materiais compostaveis. Serão ouvidos os peritos que discutirão as maneiras para se adotar as estratégias ecológicas que satisfazem todas as ligações na cadeia de produção e que cumprem com os regulamentos estabelecidos. Neste evento igualmente serão apresentados os desenvolvimentos e os usos mais avançados da tecnologia para os bioplásticos no empacotamento assim como a perspectiva das organizações de comércio no uso destes materiais como uma ferramenta da sustentabilidade.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O que são biopolimeros? - video em português

Veja um video mostrando o que são biopolimeros, sempre é bom relembrar:

Fonte:O autor

domingo, 6 de setembro de 2009

Óculos produzidos com bioplástico


A empresa Teijin do Japão anunciou o desenvolvimento da primeira armação de óculos elaborada com bioplástico planta baseado chamado BIOFRONT, resistente ao calor,é o primeiro bioplástico no mundo para ser usado em todas as partes plásticas das armações de óculos, incluindo as hastes. As armações foram desenvolvidas em colaboração com a empresa Tanaka Foresight Inc, que manufatura e vende aproximadamente 60% de todas as peças plásticas das armações no Japão.
O BIOFRONT é um plástico poliláctico avançado que ofereça a resistência térmica comparável àquela do plástico petróleo baseado. Seu ponto de derretimento é de 210°C, 40°C a mais do que os plásticos polilácticos convencionais, está em pé de igualdade com o PBT, um plástico utilizado principalmente na engenharia. O BIOFRONT é altamente resistente ao descoramento, fazendo-lhe o bioplástico ideal para as peças plásticas dos óculos.
A empresa Teijin vem desenvolvendo muitos pedidos para a elaboração de novos produtos a base de BIOFRONT, tais como fibras para roupas, artigos interiores, equipamento de escritório, veículos, aparelhos eletrodomésticos e recipientes, além de outros tipos de resinas A planta da companhia pretende produzir 5.000 toneladas de BIOFRONT em 2010 e cerca de 5.000 a 10.000 armações de óculos por ano.

Fonte: http://www.teijin.co.jp/english/news/2009/ebd090903.html

sábado, 5 de setembro de 2009

Laboratório pesquisa plástico biodegradável


O Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA), inaugurado no mês de maio, na Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos (SP) já iniciou pesquisa com plásticos biodegradáveis. Os polímeros, como são chamados, serão produzidos a partir de fontes renováveis e aplicados no agronegócio, uma área que apresenta enorme potencial de uso de filmes comestíveis para consumo final e para recobrimento de alimentos, tubetes biodegradáveis na formação de mudas, em filmes biodegradáveis para aplicação em campo aditivados com insumos agrícolas, entra outros.
O pesquisador José Manoel Marconcini informou que já estão sendo realizados os testes de resistência mecânica com amostras de plásticos biodegradáveis contendo nanoestruturas de origem natural em sua formulação. "A pesquisa tem como proposta encontrar um plástico para ser usado em embalagens de todos os tipos, do pote de margarina à garrafa de refrigerante".
Em países desenvolvidos, o consumo per capita anual de plásticos em geral é da ordem de 60 kg ao ano. Nos Estados Unidos, 30% do volume total de lixo produzido diariamente é constituído de plásticos. Já na cidade de São Paulo, são produzidas 12 mil toneladas por dia de lixo, dos quais cerca de 10% constituem-se de material plástico.
De acordo com Marconcini, o plástico biodegradável é alternativa aos não-biodegradáveis principalmente em casos onde não há reciclagem. Segundo ele, esses plásticos se degradam sob a ação de organismos vivos e por meio de reações abióticas tais como fotodegradação, oxidação e hidrólise, que podem alterar o polímero devido a fatores ambientais. Os microorganismos se alimentam do plástico, liberando gás carbônico CO2 e água, como produtos finais.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Faça uma transformação verde na sua vida, use bioplástico

Se você vai a um churrasco com a família, uma festa de aniversário, batizado, ou mesmo a uma lanchonete, ou fast food, o que mais você encontra nestes locais são pratos, copos, talheres, canudos de refrigerante etc... Ditos “descartáveis” não é mesmo?Atualmente grande parte das pessoas utiliza estes materiais ditos“descartáveis” à base de plástico petróleo baseado, que como todo mundo sabe leva anos, décadas e até mesmo séculos para se degradaram, no entanto, se você procura uma forma fácil de começar a transformação verde na sua vida, consumindo produtos que não agridam o nosso meio ambiente, você já encontra todos estes produtos, elaborados com bioplástico. Existem hoje diversas alternativas de produtos elaborados com bioplástico, dentre elas o Trellis Earth™, que é elaborado a partir de uma fonte renovável o amido de milho, juntamente com ingredientes complementares para criar uma mistura que seja biodegradável e tão eficaz quanto os artigos plásticos convencionais. Seus produtos são baseados na tecnologia do PLA, mas contêm ingredientes relativos ao PLA adicionados, tendo como resultado um produto mais resistente ao esforço físico e mais resistente ao calor. Estes artigos podem ser utilizados em microondas sem a lixiviação de material tóxico.

Fonte: http://dgs.greenhome.com

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A Câmara Municipal de Pindamonhangaba/SP aprova projeto de lei que proibe o uso de sacolas plásticas petróleo baseadas

Foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba/SP, nesta segunda-feira (31) , um pacote de leis para o meio ambiente do município.Entre as leis aprovadas por unanimidade, está o Projeto de Lei n°93/2009 de autoria do vereador do PSDB Abdala Salomão , que dispõe sobre a proibição do uso de sacolas plásticas comuns no municipio de Pindamonhangaba para o acondicionamento de produtos e mercadorias, devendo as mesmas serem substituidas por embalagens confeccionadas com material biodegradável.
As empresas terão prazo de 12 meses a contar da data da publicação da lei pelo chefe do executivo para que as embalagens comuns sejam substituidas pelas sacolas com materiais biodegradáveis ou reutilizáveis.E o não cumprimento da lei,estará sujeito a multa que será regulamentada pelo executivo.Desta forma Pindamonhangaba dá sua parcela de contribuição para o futuro de novas geração com aprovação desta lei.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Plásticos biodegradáveis da BASF mostram versatilidade


A linha de biodegradáveis da BASF é formada por três plásticos: Ecoflex®, Ecovio® e EcobrasT, todos apresentam biodegradabilidade e compostabilidade quando dispostos em ambientes próprios para a compostagem. O Ecoflex®, plástico desenvolvido na Alemanha, não deixa nenhuma substância tóxica no solo ao se decompor, o que torna o produto biocompatível e completamente compostável. Já o EcobrasT, desenvolvido no Brasil em parceria com a Corn Products International, além das características acima destacadas, traz em sua composição matéria-prima de fonte renovável. O plástico é uma blenda de Ecoflex® com amido de milho e durante a decomposição comporta-se como um composto orgânico normal.
O produto foi eleito uma das dez maiores inovações brasileiras da última década, de acordo com a pesquisa "O Brasil que inova", realizada pela Revista Exame e pela consultoria Monitor, publicada no mês de março. O Ecovio® é uma resina com base renovável, o PLA (Ácido Polilático), que é derivado do milho. "O Ecovio® contribui para o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia de plásticos ao balancear o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição", afirma Letícia Mendonça, gerente de especialidades plásticas da BASF. ´
Os plásticos biodegradáveis e compostáveis da BASF podem ser processados da mesma maneira que os plásticos convencionais e, dentre suas possíveis aplicações, pode-se citar a extrusão de filmes, chapas, monofilamentos e a sopro, termoformação a vácuo, injeção e colaminação com papel. Versáteis, podem ser aplicados em embalagens injetadas, filmes para a produção de tubetes, sacolas plásticas, embalagens para cosméticos, embalagens alimentícias, além de outras alternativas. Uma inovação no mercado acaba de ser promovida pela Honda para seus automóveis produzidos no Brasil.
A empresa será a primeira montadora no mundo a ter todos os bancos dos novos automóveis Honda Civic e Honda Fit embalados em plástico biodegradável e compostável, o Ecoflex®. Os três plásticos são certificados por uma importante entidade mundial com o selo "Compostable Logo" (selo de compostabilidade), conferido aos produtos que atendem aos requisitos da norma norte-americana ASTM D6400 e do BPI (Instituto de Produtos Biodegradáveis dos Estados Unidos). O Ecoflex®, por sua vez, além do selo de compostabilidade, atende aos requisitos das normas EN 13432, ASTM D6400 e é certificado como produto totalmente compostável pelo GreenPla (do Japão) e European BioPlastics.
A BASF tem um compromisso claro com os preceitos do Programa Atuação Responsável® aplicado à gestão de seus processos e do ciclo de vida dos produtos, desde a fabricação ao seu descarte. Esse compromisso estende-se à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos sustentáveis. Além do vasto portfólio de plásticos para as mais distintas necessidades, a BASF está sempre pesquisando alternativas que atendam às demandas do mercado. Pautada por este princípio, a empresa atua mundialmente determinada a identificar claramente as oportunidades de negócios sustentáveis e têm a nítida consciência da importância dessa competência para a organização e sociedade.
Especificamente no tocante à produção de plásticos, além do seu atual portfólio, a BASF tem investido intensamente em pesquisa e desenvolvimento de materiais biodegradáveis desde o início da década de 90. Como resultado desse esforço, desde 1998, o Ecoflex® é a alternativa que atende as exigências específicas oferecida do mercado. Com a aliança da tradição e experiência na produção de plásticos ao comprometimento em promover o uso de matéria-prima de fonte renovável, a BASF tem aumentado seu portfólio de produtos que colaboram para o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva do plástico.
Biodegradável, de acordo com a norma ASTM D6400 de biodegradabilidade, é todo material cujo conteúdo orgânico se transforma em húmus, água e gás carbônico em até 180 dias (tempo padrão para filmes de 120 micras de espessura em ambiente compostável. Quantidade de húmus máxima deve ser de 10% do conteúdo orgânico). Compostável é o material que se biodegradou e gerou húmus com ausência de metais pesados e substâncias nocivas ao meio ambiente. Os Institutos certificadores fazem testes no húmus gerado e também ensaios de crescimento de plantas.A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos o/ferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural.
Como uma parceira confiável, a BASF ajuda seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF conta com aproximadamente 97.000 colaboradores e contabilizou suas vendas em mais de 62 bilhões de euros em 2008.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Solanyl®:bioresina produzida a partir do amido da batata


A Solanyl Biopolymers Inc. foi criada em 2005, quando os fundadores da companhia, Derek e o Earl McLaren, tiveram a visão e o desejo de projetar processadores de alimentos em Manitoba. Na Europa a tecnologia do bioplástico que tinha esta finalidade já estava em estágio comercial. Em conseqüência, uma parceria internacional foi dando forma com a Biopolymers B.V. de Rodenburg nos Países Baixos com o objetivo de trazer plásticos biodegradáveis para a America do Norte.
O método de processamento disponível pela Solanyl Biopolymers Inc. permite a recuperação e o melhoramento dos resíduos do amido de batata da indústria de processamento local. O amido de batata recuperado pode ser processado em resina de plásticos biodegradável. A tecnologia patenteada Rodenburg provou ser bem sucedido e será duplicada no Canadá.
Diversas classes do Biopolimero Solanyl podem ser fornecidas para a modelação por injeção na escala industrial. O suporte laboral está disponível para responder a todas as perguntas e amostras do cliente podem ser fornecidas para períodos de experiência e desenvolvimento de produtos. Solanyl Biopolymers Inc. é dedicado a oferecer uma alternativa(resina inteiramente biodegradável) para o material de empacotamento rígido em aplicações de modelação por injeção para substituir plásticos petróleo baseados. Esta fonte renovável de empacotamento contribuirá para uma qualidade de vida saudável.
Solanyl® BPs bio é uma resina plástica biodegradáveL usada como uma alternativa para as resinas plásticas petróleo baseadas, utilizadas em objetos rígidos de modelação por injeção. Solanyl® BP é feita do amido de batata recuperado da indústria de transformação alimentar. O amido de batata lixivia para fora na água de processamento e é perdido geralmente a uma transformação mais ulterior. Recuperando este amido, os Biopolimeros Solanyl resolvem não somente o problema dos efluentes, mas igualmente ganham um recurso renovável a ser processado em um plástico bio baseado.

Solanyl BP inclui muitos benefícios entre eles:
-Menor consumo de energia para produzir os biopolimeros - 65% a menos energia comparado à produção do polietileno.
- Menor consumo de energia para manufaturar os produtos bioplástico feitos de Solanyl BP quando comparadas ao plástico petróleo baseado.
-Biodegradável e compostavel de acordo com padrões do EN 13432.
-A matéria-prima usada para produzir o bioplastics é um recurso renovável.
A palavra Solanyl é do Solanum Tuberosum , que é o nome científico para a batata comum.

Fonte:http://solanyl.ca/solanyl-company.asp

 

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