domingo, 8 de maio de 2011

Estado de São Paulo quer acabar com as sacolas de plástico petróleo baseadas

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) fechou um acordo com o governo de São Paulo para que até meados de novembro a distribuição de sacolinhas plásticas seja substituída por um modelo biodegradável (feita de milho). Em Mogi das Cruzes, há mais de um ano, vigora a lei municipal 6.106 que determina a troca de sacolas plásticas por biodegradáveis. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública, no ano passado, 34 multas foram aplicadas aos comércios que descumpriram a determinação. Em 2009, foram 19 autuações.A tentativa de minimizar o descarte de material plástico no meio ambiente é um dos motivos que levou a administração pública a adotar a medida.
O secretário de Segurança, Eli Nepomuceno, acredita que os problemas enfrentados pelo município serão os mesmos que o Estado irá ter com os comerciantes que descumprem a determinação. "Vamos ao local mediante denúncia feita pelas pessoas. Esse ano, nenhuma multa foi aplicada até o momento. A multa chega é de 10 UFM (Unidade Fiscal do Município)". Ele explicou que todos os estabelecimentos devem seguir a lei. "Temos 10.500 comércios e prestadores de serviços para participar".Alguns mercados, além de fornecer as sacolas ecologicamente corretas, já começaram a disponibilizar sacos retornáveis, que custam em média R$ 5. Eles são feitos de tecido ou plástico mais resistente.
O encarregado de um mercado de Brás Cubas Ricardo Donizete de Almeida Moura, 25 anos explicou que o público que mais procura as sacolas retornáveis são os idosos. "É um hábito que vem aumentando. Cada dia mais as pessoas vêm com sacolas de casa para o mercado", contou. O gerente de um supermercado da Vila Industrial afirmou que as pessoas estão tendo uma consciência maior com relação à utilização de sacolas plásticas. "A tendência é as sacolas plásticas acabarem. O protocolo de intenções com ações que serão tomadas para conscientizar os clientes deve ser assinado no dia 9 de maio pelo governo paulista e a Apas. O consumidor terá seis meses para se adaptar à nova situação. Mesmo sem força de lei a expectativa é que a adesão seja grande por parte dos clientes.


Fonte: http://www.moginews.com.br

0 comentários:

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More