domingo, 31 de julho de 2011

Nestlé lança tampas de bioplástico para as suas marcas de leite no Brasil

A Nestlé Brasil lançará tampas de bioplástico para suas populares marcas de leite Ninho e Molico objetivando tornar a empresa líder na sustentabilidade ambiental. A partir de agosto, as novas tampas de plásticos feitas a partir de cana-de-açúcar será usado pela Nestlé em produtos lácteos pronto para beber no país.
O lançamento mais recente destaca o sucesso da Companhia em promover a utilização de materiais provenientes de fontes renováveis em sua carteira de embalagem de produtos. Atualmente, a Nestlé está envolvido em mais de 30 projetos destinados a introduzir os bioplásticos em suas embalagens em todo o mundo. Ivan Zurita, presidente da Nestlé Brasil, enfatizou que o uso de plásticos feitos de recursos renováveis para seus produtos é um marco histórico significativo, não só para a companhia, mas a indústria de alimentos e embalagens de bebidas como um todo.
Ele disse: "Esta é uma iniciativa inovadora que agrega mais valor aos nossos produtos. Nossa participação neste projeto está totalmente alinhada com a nossa plataforma global de responsabilidade social chamada - Criação de Valor Compartilhado -, onde criamos valor tanto para a sociedade e acionistas, e as comunidades onde atuamos.” Em parceria com a Tetra Pak e a Braskem, os produtos da Nestlé que irão utilizar as novas tampas de bioplástico e estão contidos em Tetra Brik asséptico incluem Ninho, Ninho Levinho, Ninho e Molico Baixa Lactose.
Carlos Fadigas, Presidente da Braskem, a maior petroquímica do Brasil, apoiou a colaboração conjunta com a Nestlé para promover o uso de embalagens a partir de recursos renováveis, e disse: "Estamos muito orgulhosos de participar em iniciativas junto com empresas que são líderes mundiais em seus segmentos. Como o maior produtor mundial de biopolimeros, está plenamente envolvida no compromisso de promover a sustentabilidade. "Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak no Brasil, uma das maiores empresas produtoras de embalagens de alimentos internacionais, acrescentou: "O uso do polietileno feito de matéria-prima renovável é outro passo importante rumo à nossa meta de alcançar 100% de embalagens renováveis."Para ilustrar ainda mais o empenho da Nestlé em sustentabilidade ambiental, o papel utilizado para a produção de suas embalagens no Brasil vem de florestas manejadas em alinhamento com os princípios de gestão florestal responsável, certificada pelo Forest Stewardship Council.


Fonte: http://finchannel.com

sábado, 30 de julho de 2011

Rolamento deslizante composto de 54% de óleo vegetal

O bioplástico utilizado em itens mecânicos e tribológicos fabricados pela empresa Igus (10.200 itens com base em mancais deslizantes e 35 diferentes materiais standard) pode ser usado universalmente no campo de cargas leves. De acordo com a gerente de produtos, René Achnitz, "dentro do amplo portfólio de materiais de alto desempenho oferecidos pela Igus, o novo N54 auto-lubrificante pertence à categoria de materiais esporádicos para baixa carga e é um primeiro passo para os rolamentos"verdes".O mercado aberto para esse novo produto são o setor de engenharia mecânica em geral, a área de bens de consumo, com aplicações em móveis e outros objetos do cotidiano.
O novo bio rolamento é perfeitamente integrado no modelo de negócio consistente para desenvolver cada vez mais alternativas amigáveis ao meio ambiente para todas as aplicações que trabalham com mancais e rolamentos de metal lubrificado.Por um lado,os rolamentos Igus ajudam a reduzir o consumo de recursos naturais e protegem o meio ambiente pois são constituídos de lubrificantes sólidos.Os rolamentos de bioplásticos Igus não necessitam de óleo ou graxa, são livres de manutenção e auto-lubrificantes, por isso não emitem poluentes no meio ambiente. Esta situação é melhorada pelo seu baixo peso, ao contrário das opções de metal, resultando em massas menores e, portanto, uma redução do consumo de energia.


Fonte: http://www.interempresas.net

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tênis pode ser plantado

A marca holandesa OAT Shoes criou um tênis ecológico, que pode ser transformado em um recipiente para plantas e cuja sola contém sementes que, cultivadas, se transformam em árvores. O calçado é feito com materiais biodegradáveis, como bio-algodão e bio-plástico. O tênis que seria colocado no lixo agora pode ser plantado. É só esperar as mudinhas crescerem. "Isso mesmo, você pode enterrar nossos tênis depois de desgastados de tanto usar. Regue regularmente e observe florescerer”, diz o site oficial do calçado.
Os designers da marca, Christiaan Maats e Dirk-Jan, pesquisaram por 2 anos o impacto ambiental dos materiais. A invenção ficou em 2º lugar no concurso Green Fashion Awards, que acontece durante a Semana de Moda de Amsterdã. O tênis pode ser encontrado em 4 cores e com cano alto e baixo. O calçado está à venda pela loja virtual da OAT Shoes e custa em média 150 euros (aproximadamente R$ 310). O produto não é enviado para o Brasil.


Fonte: http://www.usefashion.com

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A empresa Cortec Seleciona a bioresina Mirel para seus novos filmes biodegradáveis

O uso combinado de extrusão e de uma nova técnica de processamento da resina Mirel oferece vários benefícios para os consumidores, que incluem múltiplas oportunidades de descartes. O Eco Works AD e o EcoOcean são dois novos produtos baseados no filme Mirel lançado pela Cortec.O Eco AD Works é ideal para sistemas de digestão anaeróbia e o EcoOcean é projetado para ser biodegradável no mar. O Eco AD Works é resultado de mais de 13 anos de esforço da empresa. Estes filmes biodegradáveis são oferecidos em mais de 70 países.
O U.S. Army Natick Soldier Research e o Development and Engineering Center (NSRDEC) testaram o bioplástico P5001 da Mirel para a biodegradação em locais marinhos e de acordo com a norma ASTM D7081 e, finalmente, reconheceram-no como um material totalmente biodegradável em local marinho. Da mesma forma, o Organics Waste Systems testou e concluiu que o P5001 Mirel alcançou 100% de biodegradação anaeróbica em 15 dias. A resina também recebeu a certificação Vinçotte para Água e o OK biodegradável em água doce e solo, bem como o OK biodegradável no solo natural; a Vinçotte certificou-os ainda com a norma EN 13432 padrão para plásticos compostaveis e com a certificação BPI a ASTM D6400.


Fonte: http://www.azom.com/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Supermercados e padarias do Espirito Santo querem abolir sacolas

A partir desta segunda-feira (25) os supermercados do município de Vitória deixarão de oferecer sacolas plásticas tradicionais aos seus clientes. Cedida pela Justiça do Espírito Santo, os supermercados poderão optar pela cobrança ou não das novas sacolas. A juíza Lúcia da Matta, da 1ª Vara Cível de Vitória acatou os argumentos do promotor Sant'Clair do Nascimento Junior. "A decião é extremamente equilibrada e prudente", disse o promotor.
A medida resulta da assinatura de um Termo de Compromisso (TC) firmado, no fim do ano passado, entre o Ministério Público Estadual (MPES), a Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) a Associação Comunitária do Espírito Santo (Aces) e as associações de moradores da Enseada do Suá, Ilha do Boi e Mata da Praia. O TC requer a substituição de sacolas plásticas tradicionais por biodegradáveis e retornáveis.
Com a nova prática, os estabelecimentos trabalharão com as biodegradáveis e retornáveis. As embalagens terão um formato padrão. As biodegradáveis (que se deterioram em três meses) serão vendidas a um preço entre R$ 0,10 e R$ 0,20. "Queremos que a sacola biodegradável seja a última opção feita pelo consumidor. Vamos disponibilizá-las para aqueles que chegarem aos supermercados sem qualquer opção para transportar suas compras. Mas o ideal é que seja dada preferência às sacolas retornáveis", disse Schneider.
Em resumo, o consumidor será responsável pela forma como vai levar as compras do estabelecimento comercial até sua residência. "Este é um projeto piloto. Vamos estudar os resultados para expandir a todo o Estado. A idéia é que o consumidor mude o hábito de consumo", explicou o superintendente da Acaps, Hélio Hoffman Schneider. Os supermercados que não aderirem ao TC no prazo estabelecido serão notificados pelo MPES.
De acordo com a promotora de justiça Nicia Regina Sampaio, a iniciativa gera benefícios ao meio ambiente a ao consumidor de forma associada. "Apesar da resistência inicial, essa campanha trará um benefício enorme ao consumidor, pois vai refletir na qualidade de vida deles. Hoje, o número de sacolas colocadas no meio ambiente todo dia é alarmante. Com essa campanha, pretendemos diminuir consideravelmente este número", diz a promotora em nota divulgada pelo MPES na internet.
"Acho a medida interessante. Talvez seja uma questão de costume mesmo. Tenho uma filha que mora em São Paulo e lá já existe essa norma. Acho que demorou um pouco para chegar ao Estado, mas fico feliz por isso", diz a dona de casa Mercedes Gaiba, moradora do centro de Vitória.

Padarias podem aderir ao projeto

Com base na proposta do MPES, as padarias capixabas também já pensam em deixar de oferecer as embalagens aos consumidores. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo, mais de 1,100 milhão de pessoas freqüentam as padarias capixabas diariamente, o que corresponde a elevado consumo de sacolas.
"Os benefícios dessas medidas são, não apenas para as padarias, mas para toda a sociedade. Como representante dos empreendimentos do setor, o Sindipães está avaliando o projeto e analisando os seus impactos para a realidade do segmento", explica o presidente da entidade, Flávio Bertollo.
De acordo com Bertollo, desde 2008 o Sindipães orienta as empresas filiadas a disponibilizarem as sacolas retornáveis, que hoje já estão à venda em boa parte das associadas.
Segundo o presidente, ainda é cedo para definir a data de implantação do projeto e o número de estabelecimentos participantes. No entanto, o presidente afirmou que o assunto está entre as pautas prioritárias do setor. Uma nova reunião com o MPES está agendada para o dia 10 de agosto.

Sindiplast-ES é contrário às mudanças

O Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticos do Estado do Espírito Santo (Sindiplast-ES) tem se mostrado contrário ao TC assinado entre MPES e supermercados. Para o presidente do Sindiplast-ES, Leonardo de Castro, a população não pode ser penalizada, seja com cobranças extras, com a geração de novas despesas com sacos de lixo, ou mesmo com a perda e empregos na cadeia produtiva das sacolas plásticas.
Para Castro, a saída para este impasse depende da educação e da responsabilidade compartilhada, com indústria, varejo, população e governo fazendo sua parte para adequar a questão do consumo e do descarte. "O problema não reside nas sacolas plásticas e sim no desperdício, no descarte incorreto e na falta de uma política adequada de reciclagem de resíduos pós-consumo", expõe Leonardo.

Promotor considera cobrança abusiva

Na última quinta-feira (14), o promotor de justiça Saint´Clair do Nascimento Júnior protocolou uma ação na 1º Vara Cível de Vitória contra a cobrança pelas uso das sacolas plásticas em supermercados. De acordo com o promotor, a cobrança pode ser considerada ilegal, pois o custo das embalagens já é repassado ao cliente.
"O consumidor já paga pelas sacolas e a Acaps não sabe quanto tempo será necessário para que essa medida gere, de fato, ganhos ambientais. Empresários querem lucrar com atividade econômica. É uma cobrança abusiva. A minha expectativa é que acatam meu pedido", declarou o promotor.
Segundo a superintendência da Acaps, a cobrança pelas sacolas biodegradáveis será necessária já que se trata de um produto importado, produzido à base de amido de milho. "As embalagens serão cobradas devido aos custos da importação, superiores ao valor das sacolas oferecidas atualmente", informou Schneider.


Fonte: http://www.eshoje.com.br

sábado, 23 de julho de 2011

Moda verde: relógios biodegradáveis

Relógios são acessórios que compõe nosso look diariamente, sendo bonitos e úteis. Mas basta um esbarrão acidental para que eles estraguem e tenham um triste fim na lixeira. Por isso, a marca Sprout desenvolveu uma linha de relógios que podem ser jogados fora sem remorsos. Além de bonitos e coloridos, os acessórios são de 80% a 93% biodegradáveis. Eles são feitos com materiais como bambu, algodão orgânico, lentes de cristal mineral e as baterias são livres de mercúrio.
E a melhor parte: os relógios biodegradáveis são vendidos por um preço razoável. O modelo mais simples é vendido por cerca de 45 reais. O top de linha é um pouco mais caro, mas nada exorbitante, e fica na faixa dos 120 reais. Uma boa opção para saber as horas de maneira verde.


Fonte:http://hypescience.com

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Prefeitura Municipal de Uberada promete jogar duro contra sacolas plásticas

Prefeitura de Uberaba atuará com rigor na fiscalização do uso de sacolas plásticas, que estará proibido a partir de hoje. Agentes de fiscalização da PMU vão percorrer os estabelecimentos comerciais da cidade para checar a adequação à nova lei.A intenção é proibir a distribuição das sacolas de plástico comum, aquelas biodegradáveis, retornáveis e oxibiodegradáveis poderão ser utilizadas. A ideia é incentivar principalmente a utilização das sacolas retornáveis, já que em futuro próximo as plásticas como um todo serão exterminadas do comércio local, revela assessor jurídico da secretaria de Meio Ambiente, Bernardo Cecílio.
Durante a fiscalização, que começa a partir de amanhã, os agentes irão verificar os documentos do empreendimento, como alvará, e, dependendo do local, licenciamento ambiental, e, ainda, vão averiguar as sacolas utilizadas. Se aquelas encontradas não estiverem de acordo com a legislação, o empresário será notificado para se adequar num prazo de 15 dias e ainda será multado no valor de R$150, explica Cecílio.
Caso o estabelecimento ainda tenha grande quantidade de sacolas plásticas no estoque, compradas antes do dia 30 de março, deve procurar a Secretaria de Meio Ambiente até hoje para realização de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que concede prazo maior para que se adapte à nova lei, completa. Até o dia 30 de março os estabelecimentos comerciais tiveram que reduzir em pelo menos 50% o uso de sacolas plásticas. A alternativa aprovada para substituição são sacolas biodegradáveis, retornáveis e oxibiodegradáveis.


Fonte: http://www.jmonline.com.br/

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prefeitura de Sinop cobrará lei que obriga comércio a usar sacolas biodegradáveis

A Secretaria de Meio Ambiente de Sinop quer regulamentar e executar a lei, aprovada em 2009, pelo legislativo sinopense, que obriga a utilização de sacolas biodegradáveis no comércio, e não mais as de plástico. O secretário Rogério Rodrigues disse, ao Só Notícias, que uma reunião será realizada com representantes da Associação Comercial e Empresarial (Aces) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) a fim de encontrar uma solução para que os empresários busquem se readequar. A data da reunião ainda não foi definida.
Quando a lei foi aprovada, o objetivo era que o comércio deixasse de repassar aos clientes as sacolas de plásticos, porque demoram mais tempo para se degradar. Entre as punições pelo não cumprimento, a lei prevê aplicação de multa de até 500 Unidades de Referência (que vale atualmente R$ 1,72) e até suspensão do alvará de funcionamento. Contudo, Rogério admitiu que isso não vem sendo cumprido.Ele explicou, que a utilização das sacolas biodegradáveis, também trata-se de uma ação prevista o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos que está sendo elaborado por uma comissão da pasta.
As sacolas que seriam distribuídas pelo comércio, seriam feitas em "dois modelos", e em cada um, identificado para serem colocados lixos recicláveis e orgânicos, o que facilitaria na coleta do lixo seletivo. A pasta já está cadastrando vários catadores, inclusive os que atuam no lixão, para que seja formada uma cooperativa, que cuidaria do lixo reciclável, colhido nas sacolas identificadas. Segundo Rogério, a associação decidiria como proceder com ele, se o prensaria e venderia, por exemplo. A prefeitura ajudaria na estrutura. A comissão responsável pelo plano de gerenciamento tem 180 dias para concluí-lo.


Fonte http://www.sonoticias.com.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dow e Mitsui se unem no bioplástico

A Dow Chemical e a Mitsui formaram uma joint venture para competir com a Brasken na produção de bioplástico e etanol a partir da cana-de-açúcar, informa a agência Reuters.Os termos financeiros do acordo entre a Dow e a Mitsui não foram revelados, informa a Reuters.Foi informado, no entanto, que a Mitsui comprará 50% das operações com cana da Dow no Brasil e, segundo o jornal japonês Nikkei, vai investir US$ 1,5 bilhão na construção de um complexo produtivo em Santa Vitória (MG).
No periódico nipônico, o projeto é chamado de “o maior complexo do mundo”, na produção de bioplástico a partir da cana.A capacidade de produção da nova fábrica seria de 240 mil metros cúbicos por ano. As obras se iniciariam no quarto trimestre desse ano, e se estendendo até o segundo trimestre de 2013.Hoje, a Dow produz cana numa área de quase 170 mil metros quadrados no Brasil.Segundo a Reuters, a Dow afasta qualquer possibilidade de conflito no mercado, declarando que há espaço no setor de químicos renováveis para acomodar muitas empresas – o segmento é considerado o futuro da química industrial.
“Nós não vemos essa parceria como uma tomada do espaço de qualquer outra empresa”, declarou James Fitterling, presidente do desenvolvimento corporativo de hidrocarbono da Dow.De acordo com Fitterling, os químicos verdes são uma demanda dos atuais clientes da Dow.A receita da Dow Chemical no ano fiscal 2010 foi de US$ 53,6 bilhões. Já a Mitsui teve faturamento de US$ 52 bilhões no mesmo período.
A Braskem, que possui centro de tecnologia e inovação no município gaúcho de Triunfo – a 75 quilômetros de Porto Alegre – fechou o ano de 2010 com faturamento de US$ 16,3 bilhões.


Fonte:http://www.baguete.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pioneira planta piloto de bioplásticos da Malásia está operacional

A pioneira planta piloto da Malásia que permite a produção de bioplásticos de óleo de palma está agora operacional. Totalmente automatizada para a produção de Polyhydroxylalkanoate (PHA) ela foi projetada e construída através da parceria entre a SIRIM Bhd, Universidade Sains Malaysia (USM), Universidade Putra Malaysia (UPM), e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Estados Unidos.
As instalações do biorreator e o processo de fabricação integrada da planta é capaz de produzir várias opções de PHA do óleo cru de palma kernel e de efluentes de óleo de palma. A planta, localizada em Shah Alam, Selangor, traçará um novo marco nos esforços do país para fornecer uma alternativa ao plástico não-biodegradável à base de petróleo. Em um comunicado, a SIRIM disse que a fábrica foi lançada em 12 de julho pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Maximus Johnity Ongkili.
Também presente no evento estava o vice-presidente da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da SIRIM, Dr. Zainal Abidin Mohd Yusof, bem como os líderes de projeto do MIT, USM, e UPM."Com uma capacidade de 2.000 litros, a planta está ligada ao sistema de resíduos e especialmente concebida para remediar os efluentes da planta-piloto", disse Maximus durante o lançamento.Ele também expressou confiança de que o estabelecimento da planta reforçará ainda mais a produção de óleo de palma da Malásia, uma vez que vai se tornar uma matéria-prima importante para o plástico biodegradável no futuro.
"O custo de produção de bioplástico no mercado global, por exemplo, no Brasil em que a cana está sendo usada como fonte de carbono, é de pelo menos 28 ringgit (moeda da Malásia) por quilograma em comparação com os 6 ringgit a 7 ringgit usando óleo de palmiste", afirmou Maximus.Ele disse ainda que a grande diferença no preço, vai certamente ajudar as empresas locais que estão atualmente em colaborações e joint ventures com empresas estrangeiras estabelecidas na indústria de bioplástico, para reduzir os custos de produção.Enquanto isso, Zainal Abidin afirmou que a fábrica foi totalmente projetada e construída por engenheiros locais, e a fabricação de reatores atende às exigências das autoridades da Malásia.
"Através da criação da planta-piloto,a SIRIM está pronta para prestar os seus serviços na concepção ou design do biorreator da planta piloto para outros projetos de outras instituições ou empresas comerciais no futuro."O sucesso também é a prova da capacidade de outros países, como a Malásia que são capazes de comercializar tecnologia próprias no mercado global, além do desenvolvimento e aumento de plantas para níveis comerciais", acrescentou.A planta dos bioplásticos é vital, uma vez que vai produzir produtos não-tóxicos que estão em grande demanda na indústria de alimentos e embalagens, agricultura e horticultura, indústrias médica, brinquedos e têxteis.


Fonte: http://biz.thestar.com.my

segunda-feira, 18 de julho de 2011

As sacolas plásticas estão virando assunto nacional

As sacolas plásticas estão virando assunto nacional. Antes um item comum nas casas e no comércio, o impacto ambiental que elas causam já é motivo para proibição. Três municípios brasileiros - Belo Horizonte (MG), Jundiaí (SP) e São Paulo (SP) - proibiram o uso de sacolas plásticas feitas de derivados do petróleo. E, a exemplo de Bangladesh, Tailândia e África do Sul, alguns deputados federais querem banir as sacolas plásticas do território nacional. São 22 projetos na Câmara dos Deputados para proibir, cobrar ou substituir os sacos de derivados de petróleo.

Impacto ambiental

Um desses projetos de lei é do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). A proposta substitui os sacos plásticos de derivados de petróleo, como o polipropileno, poliestireno, propileno, polietileno, por alternativas biodegradáveis. “Depois que eu apresentei o projeto, vários municípios entraram com medidas proibindo sacolas plásticas não biodegradáveis”, observou Vieira. Segundo ele, o projeto de lei se justifica porque os derivados de petróleo têm um impacto ambiental muito grande. “O destino de muitas das sacolas é poluir os cursos d’água e entupir as bocas de lobo.” O projeto, que é de 2009, foi desarquivado pelo deputado e agora faz parte de outro projeto de lei de 2007, do ex-deputado Flávio Bezerra (PMDB-CE).

Proibição é radical

Outra proposta é do deputado Giovani Chenrini, do PDT, que proíbe a distribuição de sacolas que estejam fora das especificações da Associação Brasileira de Normas e Técnicas, ABNT. No caso, os comerciantes teriam que imprimir nas sacolas mensagens sobre destinação correta, capacidade de carga, tempo de decomposição e eventuais danos ao meio ambiente. “Já aprovei esse projeto na Assembleia Legislativa, agora quero torná-lo nacional”, disse Cherini. Segundo ele, o caminho não é proibir as sacolas plásticas. “Acho que proibir é complicado, muito radical. O melhor é regulamentar e reciclar.”

Maioria contrária

De qualquer forma, a proibição das sacolas plásticas não tem encontrado muito apoio. Uma pesquisa feita pela Associação Gaúcha dos Supermercados com 400 consumidores de todas as faixas de renda e de idade aponta que 42,8% são contra a proibição, mas 38,3% são a favor da substituição por uma alternativa melhor. Dos que são contrários à proibição, a maioria, ou 22,5%, não tem alternativas para carregar mercadorias. Entre os favoráveis à proibição, 54,4% o são por causa do meio ambiente.


Fonte:http://jcrs.uol.com.br

domingo, 17 de julho de 2011

Dente-de-leão pode dar origem a “pneus verdes”

Investigadores da Universidade de Müster, na Alemanha, desenvolvem um látex extraído da planta dente-de-leão que poderá ser uma alternativa “verde” para a produção de pneus.Os bioquímicos da universidade alemã descobriram uma nova propriedade da planta. Através dela, identificaram a enzima responsável pela rápida coagulação do látex e, inibindo sua ação, foram capazes de fazer com que a seiva escorra livremente para ser extraída do dente-de-leão.De acordo com os investigadores, o látex produzido a partir do dente-de-leão tem a mesma qualidade oferecida pela seiva da Hevea brasiliensis, uma planta conhecida como seringueira e que já é utilizada na fabricação de pneus “ecológicos”.
Entre as vantagens da planta dente-de-leão está o cultivo sustentável. A seiva da seringueira, extraída principalmente no sudeste da Ásia, tem uma procura maior do que a sua oferta, sendo que está ainda ameaçada pela contaminação de fungos. Outra vantagem consiste no fato de o cultivo do dente-de-leão ser muito mais rápido. A colheita do látex pode ser feita de ano a ano, enquanto a seringueira demora de cinco a sete anos para fornecer esta matéria-prima.A nova alternativa já começou a ser testada em pneus da empresa Continental e, embora o pneu continue preto, os fabricantes começaram a designá-lo por “verde”, dada a redução dos impactos ambientais do seu fabrico e utilização. Desta forma, os pneus ecológicos deixam de ser apenas aqueles que ajudam a reduzir o consumo de combustível do carro, mas também os que recorrem a matérias-primas alternativas à borracha.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt

sábado, 16 de julho de 2011

Fiscais ainda não estão multando quem ainda usa sacolas plásticas em Uberaba

Há uma semana, fiscais da prefeitura têm percorrido os estabelecimentos comerciais para a fiscalização do uso de sacolas plásticas. Desde o fim de junho, Lei Municipal 11.089, de 31 de dezembro de 2010, proíbe este tipo de material, sendo permitidas somente sacolas biodegradáveis, retornáveis e oxibiodegradáveis.De acordo com Bernardo Cecílio, assessor jurídico da secretaria de Meio Ambiente, a maioria dos comerciantes visitados pelos fiscais já se adequou em relação ao cumprimento da lei. Até o momento não foi feita nenhuma autuação, já que aqueles que ainda estão com sacolas plásticas, firmaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
“Mas, caso sejam encontradas irregularidades, nós iremos multar”, declara Cecílio.Os fiscais também passaram por outro curso de capacitação esta semana e questões relacionadas à lei municipal foram discutidas. “A teoria é diferente do que acontece quando eles estão na rua, onde aparecem diversos problemas que não foram discutidos na lei. Neste caso, eles foram orientados em como agir e as ações que devem ser evitadas e mantidas.”Desde o fim de junho, 100% das sacolas plásticas deveriam estar fora de circulação. Além disto, acordo com empresa especializada na fabricação e comercialização de sacolas oxibiodegradáveis foi firmado pela prefeitura para evitar falsificações.


Fonte: http://jmonline.com.br

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Contrariando a lei, 50% do comércio de Balneário Camboriú usa sacolas plásticas

Entre os meses de maio e junho, a Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú (Santa Catarina), por meio do Departamento de Fiscalização Ambiental (DEFA), realizou uma pesquisa no estabelecimentos da cidade catarinense para verificar o cumprimento da Lei Municipal n°2761/2007.
A lei está em vigor desde 2007 e proíbe o uso de sacolas plásticas ao incentivar a substituição por sacolas retornáveis, de papel ou material biodegradável. A conclusão foi que cerca de 55% dos estabelecimento ainda empregam as sacolas plásticas comuns, de um total de 961 estabelecimentos vistoriados.
Rogério Kunzle, coordenador de Projetos Especiais da Secretaria de Meio Ambiente do Município, diz que muitos comerciantes ainda não sabiam da lei, apesar da divulgação e campanhas na mídia. “Os comerciantes foram avisados e, dessa vez, não foi cobrada a multa no valor de 10 UFM (Unidade Fiscal do Município). Futuramente esses locais serão novamente visitados e, se for o caso, multados”, explica Rogério.
Alguns dados da pesquisa demonstram que certos setores se adequam a tipos de materiais específicos. Os estabelecimentos relacionados a vestuário e calçados utilizam, em sua maioria, sacolas de papel. Já os farmacêuticos são os líderes nas sacolas plásticas biodegradáveis e grandes empresas ou franquias possuem a tendência de adotar as ambientalmente corretas. Observou-se que a maioria dos comerciantes reconhece e se preocupa com os impactos ambientais das sacolas comuns, mas desconheciam a Lei Municipal n° 2761/2007.


Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A economia verde gera mais emprego que os combustíveis fósseis

Este estudo foi realizado pela instituição Brookings, organização política pública sem fins lucrativos, sediada em Washington, que tem como missão a realização de investigações independentes para fornecer recomendações práticas aos decisores políticos.O relatório, intitulado Sizing the Clean Economy: A National and Regional Green Jobs Assessment, revela alguns dados surpreendentes sobre a economia verde, setor da economia que produz bens e serviços que geram benefícios ambientais.
Embora a economia limpa cresça mais lentamente do que a economia global, no período 2003-2010 empregou cerca de 2.7 milhões de trabalhadores, o que é mais do que toda a indústria dos combustíveis fósseis.Cerca de 36% dos empregos verdes estão localizados na produção de bens, em oposição aos 9% estimados nos outros setores econômicos. Por outro lado, o valor de bens exportados por trabalhador é mais do dobro do que acontece nos outros empregos típicos dos Estados Unidos.
Outro dado importante é a criação de mais oportunidades com melhores salários para os trabalhadores com baixas e médias qualificações. Os salários médios da economia limpa são cerca de 13% mais altos que a média dos salários americanos com um número desproporcional destes postos de trabalho ocupados por trabalhadores com “educação relativamente pouco formal em ocupações moderadamente bem remuneradas.”



Fonte: www.treehugger.com, www.brookings.edu

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mudança de petróleo para biomassa impulsiona a química verde

O termo “química verde” existe desde 1991 e foi cunhado por Paul Anastas, um químico da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, para designar a terceira onda da química, a qual a humanidade e indústria começariam a vivenciar. As outras duas primeiras ondas ocorreram nos séculos 19 e 20, respectivamente, quando a indústria se movia, primeiro pelo carvão, e depois pelo petróleo. Sem dúvida, um dos principais pontos positivos da química verde – que surgiu para amenizar os impactos ambientais que a própria química causava, além de melhorar a imagem de poluidora que essa ciência apresentava na sociedade – está na busca pela substituição do petróleo e derivados nos mais distintos processos químicos, e também na intensificação do uso de combustíveis renováveis, extraídos da biomassa, que são menos prejudiciais ao meio ambiente.
O principal representante de combustível renovável, no Brasil, é o etanol obtido a partir da cana-de-açúcar, que garante um lugar de destaque do país na área de química verde. Mas há outro uso relevante das matérias-primas renováveis, na produção de polímeros, principalmente o plástico. A Braskem, empresa que tem a Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) como detentora de 49% das ações, começou a comercializar o primeiro “plástico verde”, em 2009, a partir de uma tecnologia que a Petrobras dispõe desde o final da década de 1970, e que passou a ser utilizada mais por questões econômicas do que ambientais.
Isto porque o barril de petróleo estava custando cerca de 90 dólares, quando esse novo processo começou a ser implementado. A inovação desse produto está em conseguir eteno a partir do etanol da cana. Em termos químicos, o polietileno verde e o feito com nafta são idênticos. Entretanto, seus impactos são distintos. Enquanto o segundo emite gases poluidores e causadores do efeito estufa, o primeiro retira o gás carbônico da atmosfera. Quando se usa combustíveis fósseis, um insumo é retirado para a superfície da terra, utilizado e descartado na atmosfera. No caso da queima do etanol, parte do gás carbônico é reabsorvido no crescimento da cana. Ao utilizar o petróleo, cria-se um desequilíbrio ambiental, pois só há inserção de CO2 e não há processos equivalentes para retirá-lo da atmosfera.
Jairton Dupont, professor do Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), um dos 100 químicos mais influentes do mundo na última década, de acordo com a agência internacional Thomson Reuters, e vendedor do Prêmio Conrado Wessel 2010 na categoria Ciência, acredita que o Brasil não leva vantagem em termos de química verde, pois falta pessoal qualificado para trabalhar com ela, não somente em pesquisas, mas nas mais diversas áreas, que vão desde a agricultura até a engenharia e a química propriamente dita.
“O Brasil tem algumas linhas de excelência em alguns institutos como a Embrapa e o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), por exemplo. Porém o número é muito reduzido de pessoas trabalhando e pesquisando isso”, afirma. A opinião de Dupont não é compartilhada por Jailson Bittencourt de Andrade, professor do Departamento de Química Geral e Inorgânica do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA), para quem o Brasil apresenta vantagens sim, está na dianteira e em destaque nesse setor. “O setor químico no mundo inteiro vive uma transição para a sustentabilidade, econômica e ambientalmente, e de saúde.
Embora a matriz energética mundial ainda seja muito baseada no petróleo e seus derivados, ela mostra uma tendência e um mercado crescente para bioenergia, energia obtida a partir de biomassa. De acordo com dados divulgados pelo Ministério das Minas e Energia (MME), em 2006, 87,1% da participação no consumo total de energia no mundo era oriunda dos combustíveis não renováveis, enquanto 12,9% correspondia aos combustíveis renováveis. Em 2008, no Brasil, 45,4% do consumo total de energia era renovável e 54,6% não renovável. “O etanol brasileiro feito da cana é a melhor bioenergia que existe, pois é bastante competitiva em escala mundial, custando somente 50 centavos por galão, e apresenta um rendimento energético muito bom”, explica Andrade.
Outro defensor do incentivo à química verde é Vicente Mazzarella, diretor técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), mas admite que haja gargalos importantes a serem superados. “A biomassa cria empregos, fixa o homem no campo e agrega valor ao produto final”, lembra. Mazzarela é um dos responsáveis pela pesquisa sobre o potencial energético do capim elefante, uma espécie de gramínea original da África, que tem como principais pontos positivos a alta produtividade e os ciclos curtos, apresentando tantas vantagens competitivas para gerar etanol quanto a cana-de-açúcar.
Para ele, “a expectativa (em termos de bioenergia) é boa porque se apoia em sustentabilidade, mas o Brasil está atrasado porque os recursos são menores, estão dispersos e não obedecem a uma política ordenada. A União Europeia e os Estados Unidos estão na dianteira, pois têm mais recursos e os recursos são mais ordenados”. As universidades e os institutos de pesquisa têm procurado melhorar o rendimento dos processos de obtenção de álcool e do plantio de cana-de-açúcar, buscando variedades mais produtivas. Em termos de energia proveniente da cana, atualmente, aproveita-se cerca de 1/3 de toda a planta. Essa parcela é processada para obter açúcar ou álcool, e o bagaço da cana está começando a ser mais aproveitado.


Fonte: http://www.comciencia.br/
Carolina Octaviano

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quanto plástico é ingerido pelos peixes?

Atualmente, quase todos os produtos que consumimos ou têm peças de plástico ou são embalados neste material. São colocadas no mercado, todos os anos, 250 milhões de toneladas de plástico, das quais apenas uma pequena percentagem é encaminhada para a reciclagem. A grande maioria está contaminando o nosso planeta.Os oceanos têm-se tornado ao longo dos anos uma grande lixeira dos nossos resíduos. Cerca de 7 milhões de toneladas de plástico têm como fim as grandes massas de água do planeta.
Um estudo, publicado na revista científica Marine Ecology Progress Series, estimou a quantidade de plástico que acaba por ser ingerida pelos peixes. A equipe de investigação, da universidade da Califórnia, viajou centenas de milhas numa volta pelo Pacífico Norte, na qual foram colhidas espécimes de peixes, amostras de água e detritos marinhos a diferentes profundidades. Cerca de 9% dos peixes colhidos durante a expedição tinham pequenos pedaços de plástico nos seus estômagos. A equipe estimou que só no norte do oceano Pacífico cerca de 12 mil a 24 mil toneladas de plástico são ingeridas pelos peixes.
Contudo, apesar destes valores serem altos não inclui os peixes que morrem da ingestão de plástico e os que tiveram plástico passando pelos seus sistemas digestivos. Pelo que os números ainda devem ser mais altos do que os estimados pelo estudo. Por outro lado, estes grandes números apenas contam a história do Pacífico Norte mas os outros oceanos também apresentam problemas de poluição semelhantes. Alguns especialistas apontam como principais responsáveis a própria infra-estrutura da gestão de resíduos e reciclagem e o crescimento exponencial do plástico no nosso quotidiano.

Fonte: www.treehugger.com

domingo, 10 de julho de 2011

O mercado para os bioplásticos nos próximos anos

A recessão tem sido um grito de alerta para os produtores de produtos químicos para empurrar o desenvolvimento de bioplásticos, resultando em uma visão mais positiva.Com o preço do petróleo e petroquímica em alta, os bioplásticos se tornaram uma proposição cada vez mais viável. Como resultado, a próxima década verá uma mudança fundamental na produção global de polímeros.
As novas previsões da indústria de bioplásticos realizadas pela associação européia sugerem que a produção de bioplásticos global vai romper a marca de 1 milhão tonelada / ano este ano, com a produção mais que dobrando de 2010 à 2015. O estudo mostra que os bioplásticos terão um total de 1.7m de toneladas / ano nos próximos quatro anos, a partir de cerca de 700.000 toneladas / ano em 2010.


Fonte: http://www.icis.com

sábado, 9 de julho de 2011

A empresa espanhola Biopolis apresenta a Pseudomonas putida, uma bactéria que produz bioplástico

Problemas de poluição ambiental causada pelo uso de plásticos convencionais não provocou apenas uma nova linha de negócio para muitas redes de supermercados. Eles também têm estimulado o interesse no estudo de processos sustentáveis que lhes permitam produzir novos materiais plásticos a partir de resíduos gerados da agricultura, industrial ou urbana. Nesta linha, a biotecnologia Valenciana catapultou para o primeiro plano os bioplásticos gerado pelo trabalho da Biopolis.
Um dos mais recentes desenvolvimentos da companhia de Valência foi o uso de uma cepa recombinante da bactéria Pseudomonas putida criada por cientistas do CSIC, capaz de auto destruir-se e liberar bioplástico. Algumas das vantagens do novo sistema incluem o custo reduzido de energia do processo, resultando em menor impacto ambiental, além de reduzir o uso de solventes contaminantes durante o processo de purificação do produto. Em um segundo desenvolvimento com o Centro de Pesquisas Biológicas, CSIC, foram obtidos novas composições de bioplásticos que podem ser modificados em sua estrutura química tendo sido produzidas pelas bactérias.
"A tecnologia de produção de biopolímeros com base na utilização de resíduos do setor de alimentos e energia dará um valor agregado para a indústria em si ou em outros setores, reduzindo custos e facilitando a obtenção de novas linhas de produtos", afirmou Iryna Sukhotska, Diretora negócios da Biopolis.
Biopolis é uma das maiores empresas de biotecnologia de Valência na Espanha. Nascida em 2003 e têm o crédito de ser propriedade de grandes instituições como o National Research Council.Este é o primeiro spin-off patrocinado pelo CSIC no campo da biotecnologia, e até à data o único em que a organização participa no seu capital.
A empresa é o resultado da integração do esforço de pesquisa desenvolvido por um grupo de pesquisa da IATA (Instituto de Agroquímica e Tecnologia de Alimentos) de Valência, com parceiros industriais, que trazem a experiência anterior em gestão de negócios e comercialização de produtos.


Fonte: http://www.valenciaplaza.com

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Bioplástico elaborado a partir de resíduos vegetais

Keelnatham Shanmugam

O professor Keelnatham Shanmugam e sua equipe trabalham com uma nova maneira de produzir plástico que não necessita de matérias-primas como o petróleo ou matérias vegetais comestíveis. O novo método usa um tipo de bactéria para criar bioplásticos a partir de resíduos vegetais. O bioplástico é formado quando certas bactérias produzem ácido láctico pela fermentação de carboidratos. O ácido láctico pode ser convertido em longas cadeias de moléculas de plástico.
Para a produção atual de bioplásticos usa-se carboidratos como cana-de-açúcar ou amido de milho. A produção tradicional de plástico requer petróleo. É óbvio que o petróleo acabará em breve. Também é óbvio que o desafio de alimentar uma população mundial crescente, entre os quais populações atingidas pela fome, torna-se impróprio e antiético a produção plástico a partir de alimentos. Então os bioplásticos devem ser fabricados por outros meios.
O uso de resíduos vegetais para a produção de plástico ajuda a reduzir os preços dos produtos alimentares. O plástico feito a partir do novo processo é biodegradável e reciclável, e não envolve o uso de alimentos como matéria-prima.
Em seu estudo, a equipe do microbiologistas Keelnatham Shanmugam, Lonnie Ingram e Mark da Universidade da Flórida, testaram as habilidade das bactérias Bacillus coagulans 36D1 na produção de ácido láctico sob uma variedade de condições típicas para a produção de bioplásticos. As bactérias foram coletadas de um gêiser em Calistoga, Califórnia, um dos muitos lugares que os pesquisadores procuraram bactérias úteis para seus experimentos.
Experiências anteriores de produção de ácido láctico a partir de resíduos utilizando plantas e microorganismos foram infrutíferas, pois não produziram quantidade suficiente de ácido láctico ou tecnologia economicamente viável para uso em larga escala comercial. No entanto, os pesquisadores descobriram que a adição de carbonato de cálcio no processo, alcança uma produção de ácido láctico tão elevada como os realizados pelos organismos que fermentam os carboidratos alimentares.


Fonte: http://noticiasdelaciencia.com

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Puma lança sacola que Dissolve em 3 minutos

A empresa de calçados e de vestuário esportivo alemã Puma, está em uma missão para reduzir sua pegada de carbono começando por fazer a sua embalagem ambientalmente mais responsável,veja neste video como ela se dissolve em pouco tempo:



Fonte:http://www.puma.com

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vereador de Maringá propõe proibir uso de copos plásticos

Um projeto de lei do vereador Aparecido Domingues Regini, o Zebrão (PP), pretende proibir o fornecimento de copos plásticos em todos os estabelecimentos comerciais de Maringá, como bares e restaurantes. O objetivo, segundo ele, é colaborar com o meio ambiente, diminuindo o consumo dos copinhos descartáveis que podem demorar décadas para se decompor. A proposta, que já foi enviada às comissões permanentes da Câmara para análise, dá prazo de 180 dias, após a aprovação da lei, para que os estabelecimentos comerciais de Maringá deixem de usar os copos plásticos.
Quem for flagrado após esse prazo, será multado em R$ 500 da primeira vez e R$ 1 mil, em caso de reincidência. Na terceira vez, terá o alvará de funcionamento cassado. O vereador não sabe se vai encontrar apoio para o projeto, que já lhe rendeu críticas de comerciantes antes mesmo de ir para votação. Ele já recebeu ligações de empresários irritados com a proposta, que consta do projeto de lei 12.011/2011."É um projeto elaborado pela minha assessoria, pela causa ambiental. Mas já teve vários comerciantes ligando, perguntando se eu estava louco. Muitos restaurantes e empresas que servem marmita fornecem os copinhos", diz Zebrão.
Diante da pressão, ele não descarta abandonar a ideia. "Era para ser uma discussão semelhante a das sacolinhas plásticas. Mas acho que vou acabar arquivando. A gente não está aqui para atrapalhar a vida de ninguém”. O projeto conseguiu desagradar até a Fundação Verde de Maringá (Funverde), organização não governamental de defesa do meio ambiente. O presidente da ONG, Cláudio José Jorge, diz que manter os copinhos é uma questão de higiene. "É uma proposta estranha. Você vai ter que voltar a beber naqueles copos sujos? Só acho incorreto o uso desses copinhos entre os funcionários de empresas, que poderiam ter seus próprios copos para tomar água ou café", diz.
O dono de um restaurante do Centro, que serve bebidas em copinhos de plástico, diz que não se opõe à lei. "A gente usa o copinho porque é mais higiênico. Se vier a lei, a gente obedece. Diferença de preço não dá, porque o vidro também gera gastos, porque consome muita água para lavar, a gente enxagua três vezes", diz o empresário, que pediu anonimato. O vendedor de lanches Márcio Terto é um dos que desaprovam a lei e não vê como oferecer outro tipo de copo aos clientes. "Essa lei não tem cabimento, sou totalmente contrário", diz o vendedor, que gasta 100 copos por dia.


Fonte: http://maringa.odiario.com

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mercado mundial de biopolímeros deve atingir 2,4 bilhões de libras até 2016

O mercado global de polímeros biodegradáveis que tem um número estimado de 932 milhões de libra em 2011 sofrerá um aumento para mais de 2,5 bilhões de libras em 2016, com uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de cinco anos de 22%. Isso de acordo com um relatório de pesquisa técnico da BCC Research.
Segundo o relatório, o maior segmento do mercado, embalagem, deverá atingir cerca de 1,7 bilhões de libras em 2016. O mercado em 2011 é estimado em 656 milhões de libras, com um CAGR de cinco anos de 20,5%. No segmento constituído de fibras / tecidos, se espera um aumento no volume de uma estimativa de £ 134 milhões em 2011 para £ 435 milhões em 2016,com um CAGR de cinco anos de 26,6%. O segmento de food service que está estimado ser de 25 milhões de libras em 2011 aumentará para 40 milhões de libras em 2016 com um CAGR de 9,9%. Outros mercados deverão experimentar um crescimento incluem a agricultura, automotivo, médico e eletrônica / elétrica.


Fonte: http://www.packworld.com/

domingo, 3 de julho de 2011

Comemora-se hoje, o dia Internacional sem sacos de plástico

No sentido de alertar a sociedade para a necessidade de reduzir o consumo e utilização excessiva de sacos de plástico descartáveis, comemora-se neste domingo, pela segunda vez, o Dia Internacional sem Sacos de Plástico, promovido pela Fundação Privada Catalã para a Prevenção de Resíduos e Consumo Sustentável.
Em comunicado de imprensa, a Quercus aproveita a efeméride para reforçar a importância de se definir uma estratégia para reduzir a distribuição gratuita de sacos e promover a sua reutilização, argumentando que é isto que se tem feito em outros países. A organização ambiental apela ao novo Governo português para legislar sobre esta matéria, depois de já terem sido apresentadas várias propostas de lei na Assembléia da República com este mesmo propósito, sendo que a Agência Portuguesa do Ambiente tem mostrado sensibilidade para esta temática.
Cada cidadão europeu consome cerca de 500 sacos plástico por ano, que acabam, na maioria das vezes, no lixo, após uma única utilização, ou, pior ainda, são jogados no meio ambiente, causando, entre outros graves problemas, 80% da poluição marinha, onde são confundidos com alimento e ingeridos por tartarugas e aves, entrando diretamente na cadeia alimentar. Pelo fato dos sacos serem oferecidos, os consumidores têm tendência a não lhe atribuir qualquer valor, pelo que não os reutilizam ou reciclam.
Numa tentativa de encontrar solução para este problema, a Comissão Européia está realizando uma consulta pública online, que vai até o próximo dia 9 de Agosto, onde coloca várias questões aos cidadãos, nomeadamente se o pagamento e a tributação dos sacos de plástico seriam opções eficazes ou se seriam preferíveis alternativas mais drásticas, como, por exemplo, a sua total proibição na União Européia. A Quercus apela à ampla participação nesta consulta.
Compostos por resinas tóxicas derivadas do petróleo, os sacos de plástico levam, em média, 500 anos para decompor-se. Embora possam ser separados para reciclagem, apenas uma ínfima parte chega a este fim – estima-se que menos de 2%. Outro “problema” é a reutilização dos sacos para acondicionar o lixo orgânico. É uma nova função quase inevitável para os sacos que trazemos do supermercado ou até mesmo para os que compramos especificamente com esse fim e, por esse motivo, falam-se já nos sacos biodegradáveis.


Fonte: http://www.greensavers.pt

sábado, 2 de julho de 2011

Audiência pública discute proibição de uso de sacolas plásticas no comércio da cidade de Itapeva

Um projeto de lei do legislativo prevê a substituição de sacolas plásticas, por sacolinhas biodegradáveis em Itapeva. O projeto ainda está em discussão e foi discutido nesta quinta-feira (30) em uma audiência pública na Câmara Municipal para tirar dúvidas dos comerciantes. O projeto em discussão determina que ainda este ano seja proibida a distribuição de sacolas convencionais por instituições públicas, comércio e empresas prestadoras de serviços e que sejam trocadas pelas biodegradáveis, que não são prejudiciais à natureza. A decomposição da sacola plástica no meio ambiente pode chegar a 400 anos, enquanto a biodegradável leva em torno de 18 meses. Por causa disso, no comércio da cidade, já há estabelecimentos que oferecem as duas opções de sacolinha aos clientes.


Fonte: http://www.cgn.inf.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

IPT terá laboratório de bionanotecnologia até o final do ano

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) receberá um laboratório de bionanotecnologia até o final do ano. A bionanotecnologia é uma área de pesquisa capaz de manipular materiais milhares de vezes menores que a espessura de um fio de cabelo.Tradicionalmente, uma partícula recebe o prefixo “nano” caso tenha entre um e 100 nanômetros, aproximadamente 0,01% do diâmetro de um fio de cabelo. Hoje, estima-se em 600 o número de produtos que contêm nanomateriais disponíveis no mercado mundial.
O Laboratório de Bionanotecnologia do IPT estudará o desenvolvimento de organismos vivos, tecnologia de partículas (microencapsulação de componentes químicos e terapia medicinal, como em cosméticos), micromanufatura de equipamentos e metrologia.Uma das propostas do instituto é privilegiar a busca de soluções sustentáveis. Para isso, uma de suas inovações recentes foi o bioplástico degradável. Diferente do produto à base de petróleo, que demora séculos para se decompor no meio ambiente, o bioplástico vira “comida” de bactéria em seis meses, sem poluir. E pode ser produzido a partir de restos de frutas das fábricas de suco ou bagaço de cana das usinas de álcool.
Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, o IPT atua como elo multidisciplinar entre universidades e centros de pesquisas com diversos setores produtivos brasileiros. O serviço inclui desenvolver soluções tecnológicas e melhorar processos para pequenos e médios empresários, de modo a fortalecer o empreendedorismo no Estado e no País.


Fonte: http://www.redenoticia.com.br

 

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