Tente imaginar uma fábrica de plásticos. Provavelmente verá a instalação industrial com uma grande chaminé arrotando fumaça e fogo no céu na borda de uma cidade. Mas a Dow Chemical e outros grandes fabricantes de plásticos têm uma visão mais bucólica do que esta visão do futuro, e estão se dirigindo ao Brasil para construí-las. As “fábricas” que têm na mente são mais como explorações agrícolas: Uma plantação de açúcar, com as hastes de 11 pés ao redor, emitindo uma fração do gás de estufa vomitado por plantas convencionais, e, gerando bastante eletricidade extra para iluminar uma cidade de 500.000 habitantes. A Dow planeja abrir sua primeira planta industrial brasileira em 2011, e diz que seu produto baseado na cana-de-açúcar competirá com os plásticos convencionais, se o óleo permanecer acima de $45 o barril, apenas um terço de seu preço atual. A Braskem está construindo sua própria planta para 2010 e espera produzir seus “plásticos verdes” com uma maior variedade do que os convencionais, algo em torno de 30%. Aproximadamente 9% da produção de petróleo do mundo são utilizados para produzir plásticos, é um negócio de $350 bilhão/ano. Mas como os preços do petróleo sobem, O Brasil, um país onde o álcool etílico de açúcar já abastece a maioria de carros, está sendo apontado com um grande produtor de plásticos orgânicos. Os plásticos orgânicos do Brasil são etiquetados frequentemente como “bioplástico” desde que sejam feitos de plantas, e será logo o maior produtor dos orgânicos, de acordo com a Dow e a Braskem. Ambas as companhias dizem que dominaram tecnologias para transformar o açúcar em polietileno, o plástico mais popular. Em 2012, aproximadamente 10% do plástico de Brasil virá da cana-de-açúcar em vez do petróleo. No entanto, o negócio do bioplástico não substituirá imediatamente os plásticos tradicionais. As 1.2 bilhão de libras de plástico orgânico que a planta da Dow e da Braskem pretende produzir no Brasil em 2012 encontrará menos de 1% da demanda plástica do mundo, este volume está crescendo em torno de 5% ao ano. Mas ambas as companhias, juntamente com a Solvay da Bélgica, produtores químicos do Canadá, e a Petrobras do Brasil, esperam construir mais plantas com esta no país.
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