Os alquilfenóis como o nonilfenol (4-n-nonil-fenol) e o octilfenol (4-n-octil-fenol) são empregados como agentes plastificantes, antioxidantes e foto-estabilizantes em plásticos e, também, como matérias-primas na síntese de surfactantes não-iônicos do tipo alquilfenol etoxilato (APEs), amplamente utilizados como componentes de detergentes, tintas, herbicidas, agentes umectantes, cosméticos, pesticidas e em muitos outros produtos domésticos, industriais e agrícolas.Nos ecossistemas aquáticos, os APEs são degradados pela ação das bactérias, liberando os alquilfenóis livres,bem como alquilfenol mono- e dietoxilatos. Tanto os alquilfenóis quanto os alquilfenol dietoxilatos são disruptores endócrinos com ação estrogênica.
A atividade estrogênica do nonilfenol foi descoberta acidentalmente, quando uma equipe coordenada por Ana Soto descobriu que o nonilfenol, que havia migrado para os meios de cultura a partir de recipientes plásticos à base de poliestireno, era o responsável pela indução da multiplicação das células de câncer de mama (MCF-7). Posteriormente, em testes realizados com o nonilfenol puro, verificou-se este estimula a multiplicação das células MCF-7 na concentração de 215 ppb.
O nonilfenol foi detectado na água comercializada em garrafas feitas de PVC e de polietileno de alta densidade (PEAD), no leite comercializado em embalagens contendo PEAD, e em amostras de copos descartáveis, pratos e outros materiais plásticos à base de poliestireno ou polipropileno que entram em contato com alimentos. Agentes estrogênicos provenientes da degradação dos APEs também foram detectados na água de consumo e em efluentes de estações de esgoto, em concentrações suficientes para causar a feminização de peixes.
Ao ser administrado por via oral para ratas e seus filhos (do terceiro dia de gravidez ao vigésimo dia de vida do filho), o nonilfenol ocasionou alterações de comportamento com relação a estímulos de dor e medo, e a exposição de células de pâncreas de rato a uma solução contendo nonilfenol (10 ppb), por um período de 24 horas, resultou na secreção de insulina em quantidades acima do normal.
A atividade estrogênica do nonilfenol foi descoberta acidentalmente, quando uma equipe coordenada por Ana Soto descobriu que o nonilfenol, que havia migrado para os meios de cultura a partir de recipientes plásticos à base de poliestireno, era o responsável pela indução da multiplicação das células de câncer de mama (MCF-7). Posteriormente, em testes realizados com o nonilfenol puro, verificou-se este estimula a multiplicação das células MCF-7 na concentração de 215 ppb.
O nonilfenol foi detectado na água comercializada em garrafas feitas de PVC e de polietileno de alta densidade (PEAD), no leite comercializado em embalagens contendo PEAD, e em amostras de copos descartáveis, pratos e outros materiais plásticos à base de poliestireno ou polipropileno que entram em contato com alimentos. Agentes estrogênicos provenientes da degradação dos APEs também foram detectados na água de consumo e em efluentes de estações de esgoto, em concentrações suficientes para causar a feminização de peixes.
Ao ser administrado por via oral para ratas e seus filhos (do terceiro dia de gravidez ao vigésimo dia de vida do filho), o nonilfenol ocasionou alterações de comportamento com relação a estímulos de dor e medo, e a exposição de células de pâncreas de rato a uma solução contendo nonilfenol (10 ppb), por um período de 24 horas, resultou na secreção de insulina em quantidades acima do normal.
Fonte:Sônia Corina Hess - UFMS
Em Disruptores endócrinos ambientais: riscos à saúde pública.
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