quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mandioquinha-salsa: fonte de amido para a produção de bioplásticos


A mandioquinha-salsa é originária da região andina da América do Sul, compreendida por Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e, sobretudo pela Colômbia, local de cultivo intensivo e extensivo, onde se encontra a maior diversidade de plantas da espécie. No Brasil, a mandioquinha-salsa, também conhecida como batata baroa, foi introduzida por volta de 1900, trazida das Antilhas, sendo cultivada e consumida nas regiões Sudeste e Sul. Para fins alimentícios são utilizadas apenas as raízes da planta, desprezando-se as porções aéreas, compostas por ramas e pelo pedúnculo. Caracteriza-se como alimento energético apresentando 25g, em média, de carboidratos totais por 100g de raiz, sendo largamente empregada em formulações de alimentos infantis, em sopas e em purês.
A conservação da mandioquinha-salsa é um ponto crítico na comercialização das raízes. Comparativamente ao ciclo de produção da planta, que varia entre 10 a 11 meses, as raízes possuem curta vida pós-colheita, cuja duração máxima é de 7 dias à temperatura ambiente. Este fato tem implicações diretas no manuseio, na distribuição e na disponibilização do produto, fazendo com que os preços sofram flutuações acentuadas ao longo do ano, apesar disso a mandioquinha-salsa é uma excelente fonte de amido, podendo ser utilizada na fabricação do bioplástico.

1 comentários:

moço esta mandioquinha-salsa é de um outro tipo parecido com a mandioquinha verdadeira não é ? a mandioquinha salsa é mas branca por dentro diferente da mandioquinha que é bem amarela é isso ????

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