O líder do PT no Legislativo, deputado Fábio Novo, defendeu da tribuna o projeto de lei que obriga a utilização de embalagens plásticas biodegradáveis no Piauí. Segundo o deputado, 10% do lixo que é produzido no país é plástico, que demora 300 anos para se decompor, além de resultar em gás metano, que atinge o meio ambiente."É possível a produção da embalagem biodegradável, custo é quase igual ao do plástico comum”, explica Fábio Novo, ao defender a substituição do polietileno por outros materiais que levam apenas 60 dias para se decompor.
Em São Francisco, nos EUA, é proibido uso de sacolas de plásticos. “Usa-se sacolas de papelão, goma de milho ou da batata, com R$ 21 de multa para que for flagrado com sacola. A reincidência pode levar à prisão em Bangladesh. Lá se verificou que o excesso de sacolas plásticas provocava os entupimentos das redes de esgotos e galerias, provocando enchentes em várias parte daquele país”.
Na Irlanda, destacou, há mais de uma década está proibido o uso de sacolas plásticas, tirando do ambiente 1 bilhão de unidades por ano. “Idéia não é punir o consumidor, mas de despertar a consciência dos piauienses com a questão ambiental. O Piauí saiu na frente na questão da reversa ambiental que obrigou a elevar de 20% para 30% das terras destinadas à produção de soja nos cerrados piauienses”.O deputado Dr. Pinto (PDT) destacou a importância do assunto, ressaltando que já utiliza sacolas de pano para transportar as mercadorias do supermercado para casa.
O deputado João de Deus (PT) lembrou que antes a pessoas levavam as cestas de taboca (bambu) para o mercado para trazer as compras. “O cafona deve voltar, ao invés do descartável. O Uso do descartável, como as sacolas, as fraudas, as pets, devem ser revistas”, propôs.
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