quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Universidade espanhola está cultivando microalgas para a produção de Bioplástico e Biodiesel

Um grupo de pesquisa de Biotecnologia de algas (Bital) da Universidade de Huelva,da Andaluzia na Espanha, esta envolvido em dois projetos com financiamento europeu, no qual estão juntas vinte empresas e universidades de toda a Europa pesquisando os possíveis usos de microalgas para o desenvolvimento de bioplásticos e biodiesel, eliminando assim a dependência em relação ao petróleo para a produção destes produtos.Para Maria Quaresma,uma das participantes do projeto o papel da Universidade de Huelva, em ambos os projetos tentar gerar grandes quantidades de biomassa de microalgas como um primeiro passo para a obtenção de outros produtos e garantir rentabilidade.
 Quaresma afirmou que o cultivo de microalgas pode ser semelhante a “agricultura", porque "se você quer ter uma cultura sustentável, você tem que expandir a sua produção e com as microalgas é o mesmo". Assim, existem algumas aplicações que foram aprovadas, mas outras ainda são limitadas, porque em última análise, o custo do produto no mercado é menor do que o que você gasta para produzir, então torná-lo rentável pode ser vital para o desenvolvimento futuro do projeto. O primeiro dos dois projetos que a União Européia trabalha é chamado de "Splash" e terminará no mês de fevereiro de 2017. A idéia do projeto, disse Quaresma é "produzir polímeros ou biopolímeros sustentáveis que podem ser usados como bioplásticos ou biofibras e evitar a utilização de moléculas que vêm do petróleo neste projeto é utilizado uma alga chamada 'Botryococcous braunii’, uma espécie que possui diferente extirpes e cada uma tem "um metabolismo muito peculiar" que faz com que se possa produzir uma coisa ou outra. 
Na Universidade de Huelva está se trabalhando em duas linhas em particular, uma produzindo hidratos de carbono (açúcares) e outro produzindo hidrocarbonetos.Como afirmou Quaresma, o seu trabalho na Universidade de Huelva está mudando o meio de cultura em si para garantir maior eficiência e produtividade buscando produzir maiores quantidades de biomassa para tornar o projeto viável.
O outro projeto europeu em que esse grupo de pesquisa na Universidade de Huelva está envolvido está tentando fazer uma biorrefinaria com microalgas, ou seja, "substituir o petróleo comum com recurso biológico tirando proveito dessas microalgas para produzir um combustível mais verde. Neste projeto, a tarefa da Universidade de Huelva é aperfeiçoar a produção de algas conjuntamente com a universidade holandesa de Wageningen, elas estão buscando “um novo conceito no cultivo de microalgas", até agora todas as microalgas estavam sendo cultivadas na agua e com a implantação deste novo projeto elas serão cultivadas na espuma. Neste projeto, que termina em Novembro de 2017, a UHU quer experimentar as vantagens no cultivo em espuma, pois economiza o consumo de água, o investimento em equipamentos é menor, também reduz o consumo de energia e permite o crescimento mais seguro, por isso, a princípio, dá uma vantagem para o desenvolvimento destes produtos contra a indústria do petróleo já estabelecida.


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